4.18.2017

Três passos antes de (não) compartilhar uma notícia falsa


"Não sei se é verdade, mas resolvi compartilhar porque achei um absurdo!" A mensagem anterior certamente soa familiar para muitas pessoas. Estão aí Twitter, Facebook e WhatsApp para mostrar que todos os dias nos deparamos com notícias falsas que são passadas adiante sem que a veracidade seja confirmada.

Boatos sempre existiram, mas ganharam maior alcance e se propagam incontrolavelmente com a dinâmica da internet. Acredito que três cuidados básicos e rápidos podem ser tomados antes de espalhar conteúdo mentiroso por aí.

O primeiro caminho e mais natural é fazer uma pesquisa no Google. Alguns sites, como o Boatos.org, são especializados em combater notícias falsas. Muito provavelmente aquela chamada absurda que você recebeu provavelmente já foi desmentida em alguma publicação.

Outra sugestão é procurar explicação direto na fonte. Por exemplo, se os deputados aprovaram recentemente uma lei polêmica, consulte a Agência Câmara. Se o Senado vai votar uma proposta inadmissível nos próximos dias, confira na agenda disponível no próprio site do Senado.

Ainda que não esteja totalmente convencido de que aquela notícia que você recebeu no grupo da família no WhatsApp carece de verdade, busque amparo nos principais veículos de comunicação para ter a certeza absoluta. Pense que uma ideia tão absurda não passaria despercebida por repórteres, colunistas, articulistas, especialistas e outros profissionais da imprensa.


Certamente não vamos conseguir acabar com o esparramamento diário de boatos, mas tendo um pouco de precaução, lendo e confirmando a veracidade dos fatos, podemos contribuir para a construção de uma comunicação confiável.
LUCAS Andrade
Assessor de Imprensa na LB Comunica
Lucas veio de Londrina, tem um blog de viagens e já leu mais de seis vezes
o livro "A Sangue Frio".

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