6.26.2019

A nova grife da imprensa e o jornalismo partidário!



A imprensa brasileira, assim como em grande parte do mundo, tem sofrido há algum tempo um fenômeno revolucionário desde que a internet abriu novos caminhos e fronteiras para diferentes formas de comunicação e veiculação de notícias. As grandes grifes tradicionais do jornalismo viram desabrochar uma “imprensa” alternativa, atrelada às novas tecnologias, à interação com os usuários e à aproximação entre leitores e jornalistas por meio de redes sociais, como o Twitter.

Os veículos de imprensa que fogem da linha-mestra, como os sites de notícias vinculados a jornais de renome internacional que não possuem no Brasil versão impressa ou os que pertencem a jornalistas de renome, têm dado uma grande contribuição à pluralização do acesso à informação, porém junto deles também têm-se levantado algumas questões importantes para a formação de opinião dos leitores, entre as principais, o “jornalismo partidário”.

Sem entrar no mérito do possível partidarismo da imprensa A ou B, pois de fato não é o objetivo deste texto, não raro vemos que as redes sociais e seu já conhecido exército “policialesco” têm, independente do viés político dos followers, atacado constantemente esta ou aquela mídia para desmerecer o conteúdo ali publicado ou o profissional responsável por determinada matéria.

Mas e para as assessorias de imprensa? Como deve ser pautada a relação entre veículo-assessor-porta-voz, uma vez que o cliente decida por não politizar sua expertise ou seu posicionamento? Uma das primeiras ideias que tomo como base é a de antecipar o viés discursivo do veículo lendo matérias de arquivo, pesquisando a reputação, consultando amigos e colegas que já tenham feito alguma pauta com algum jornalista destes sites, etc.

Do outro lado do balcão, é preciso municiar o porta-voz com o máximo de informações sobre a nova mídia, explicando sua importância para a divulgação da empresa, mas alertando-o quanto a um possível enviesamento da entrevista. A depender da relevância da pauta ou da solicitação, caso seja uma iminente gestão de crise, pode-se optar até pelo media training antes de qualquer conversa, a fim de padronizar a comunicação e evitar as costumeiras pegadinhas dos jornalistas.

O novo paradigma do jornalismo brasileiro traz inúmeros desafios às assessorias de imprensa. Se por um lado a ampliação no número de veículos de comunicação tem participação importante na busca de novos espaços para a expertise dos clientes – ainda mais neste momento delicado pelo qual passa o mercado jornalístico com os “passaralhos” e o fechamento de redações –, por outro implica em grande preocupação e precaução quanto ao jornalismo praticado por determinado veículo e à reputação do cliente.

Isso se deve ao fato de que a grande questão é que estes novos veículos de comunicação têm despertado interesse dos leitores, principalmente quando assuntos bombásticos são publicados, como denúncias, escândalos, informações obtidas com exclusividade, etc. Na imensa maioria das vezes, é percebida uma notória ampliação exponencial na sua base de leitores, fato que pode ser medido sem muita dificuldade pelas redes sociais, como Facebook e/ou Twitter. 

Portanto, ignorar as novas grifes da imprensa na atual conjuntura, para as assessorias, pode ser um erro – salvo em raríssimas exceções. É preciso, entretanto, estar atento ao DNA do veículo de comunicação, tendo sempre à mão argumentos, defesas e subsídios tanto para explicar ao cliente a importância de aparecer em determinada matéria, como também para os possíveis caminhos que a entrevista pode tomar. É dever do assessor tomar todas as precauções!

MARCOS Vargas
Redação e Assessoria de Imprensa na Lb Comunica,
Rockeiro e palmeirense, fã de livros biográficos e sobre política
  


6.19.2019

Uma boa comunicação no ambiente de trabalho é indispensável para o sucesso


Como se ouve por aí: a comunicação é uma arte. E realmente é mesmo. Uma palavra colocada do jeito errado pode trazer muito desconforto. Além disso, o diálogo é uma das necessárias competências para todas as pessoas, principalmente no mundo corporativo.

Com o avanço tecnológico, amplia-se a importância do domínio da comunicação no ambiente profissional, seja na parte escrita ou oral. A exigência atualmente no mercado de trabalho é enorme. Sendo assim, o profissional necessita aperfeiçoar a sua comunicação, sendo claro, conciso e direto. Hoje, os aplicativos de trocas de mensagens estão em alta na comunicação interna das empresas. Mas é preciso tomar alguns cuidados na hora de escrever, pois as interpretações na escrita são diversas. Se tiver alguma dúvida, é melhor mandar a mensagem em áudio, pois o entendimento fica mais evidente.

Quanto mais envolvidos e bem informados os trabalhadores estiverem, mais empenhados e felizes eles estarão para realizar as suas atividades.

Os funcionários não devem ter medo de expor suas ideias, apenas precisam estar vigilantes no momento de se expressar, de maneira que sejam compreendidos.

Uma pesquisa realizada por alguns institutos revela que 76% de 300 grandes empresas, definem a comunicação no ambiente de trabalho como o principal motivo de fracasso de diversas atividades propostas.

Muitas empresas ainda não realizam o processo de comunicação. Alguns estudos apontam que este tipo de problema está em pequenos erros de administração na implantação da comunicação. Por exemplo, no excesso de informação; na falta de envolvimento e participação das pessoas; nas falhas de comunicação; na desmotivação e desânimo dos colaboradores; no pouco trabalho em equipe; na dificuldade de personalizar mensagens para os diferentes níveis de funcionários; etc.

Para encerrar: uma adequada comunicação no local de trabalho contribui para criar um bom clima organizacional e evita que informações sejam disseminadas de forma inapropriada.




DIOGO Cardoso
Redação e Assessoria de Imprensa na Lb Comunica,
Jornalista pela UNIP, gosta de jogar e assistir futebol, passear com a família,
rir, viajar, e ver filmes. Preza por uma vida tranquila e de fé.

6.12.2019

Dia dos namorados x relação com os solteiros




Hoje, dia 12 de junho é comemorado o Dia dos Namorados. No Brasil, a data deve sua origem ao frei Fernando de Bulhões, conhecido como Santo Antônio, que ganhou fama de “Santo Casamenteiro” por sempre destacar a importância do amor e do casamento em suas mensagens. O dia 12 foi escolhido para a comemoração aqui por ser a véspera do dia do Santo, comemorado em 13 de junho.

Para o varejo, essa data também é muito importante. O Dia dos Namorados está em 3° lugar no ranking de datas mais lucrativas, ficando atrás somente do Natal, o campeão de vendas, e do Dia das Mães. De acordo com dados do Compre&Confie, para 2019 a estimativa de vendas terá um acréscimo de 8% em relação ao ano passado, projetando a movimentação de R$ 2,3 bilhões.

Um movimento curioso que surgiu nos últimos anos durante esse período dos namorados é a realização de ações para os solteiros. Isso mesmo, para os solteiros.
Dentre eventos especificamente para os desacompanhados, promoções, e várias outras ações, as marcas estão aproveitando também a comemoração para conversar com esse público, como forma de aumentar suas vendas e estabelecer um melhor relacionamento com todos os consumidores.

Hoje, em uma sorveteria em Fortaleza, a Gelateria Iceland, está oferecendo desconto de 40% nos sorvetes e consultorias amorosas com uma psicoterapeuta transpessoal. No bar Pinella, em Brasília, vai rolar o “Pinella Parquera” , uma festa exclusivamente para solteiros, onde haverá shows ao vivo e entrega de bilhetinhos para os “crushes”.

No ano passado, o Magazine Luiza criou um perfil no TINDER e teve mais de 150 mil matches. As pessoas tinham um bom papo com a Magalu, conseguiam descontos especiais para compras nas lojas da rede, a ação gerou alta de 2000% nas vendas.


E você, o que acha sobre isso? Lembrando que os solteiros também têm um dia só seu, que é comemorado no dia 15 de agosto, quando também costuma haver uma série de ações promovidas pelas marcas, resultando em engajamento do público. 


NAYARA Queiroz
Atendimento e Planejamento na Lb Comunica,
Entusiasta da cultura pop e fã de gatos, também ama
conhecer hambúrgueres e cervejas artesanais

6.06.2019

Um começo inteligente para a sua comunicação

“Eu preciso mostrar meu trabalho, ele deve aparecer para que meus clientes vejam o que estou fazendo e demais públicos me conheçam, como outros players do mercado em que atuo, eventuais parceiros e até potenciais clientes.”

Essas são as demandas de uma enorme parcela de empreendedores, profissionais liberais, prestadores de serviço, entre outros, que estão “escondendo” o que fazem por uma questão simples: não sabem por onde começar a sua comunicação.

Então, como aparecer? E como fazer isso de forma qualificada e passar sua mensagem de uma maneira que seus públicos de interesse recebam e entendam?

A comunicação está intimamente ligada à estratégia. Podemos elaborar alguns passos para essa caminhada:

  1. Vamos pensar juntos em como você/seu negócio quer ser visto no mercado. Como alguém focado em um determinado assunto ou como alguém que faz tudo naquele setor? Uma clínica especializada em odontopediatria ou uma clínica dentária em geral? Quer que sua imagem seja de algo exclusivo, para poucos clientes, ou quer/pode atender o maior número de pessoas? Que valores/princípios norteiam sua atividade?

  1. Feito isso, vamos conhecer as alternativas para começar:
  1. Branding – O nome da minha empresa e/ou meu slogan traduzem bem minha atividade? A minha identidade visual transmite a mensagem que quero passar? Por exemplo, tenho um brasão na minha papelaria, mas não quero mais ser visto como uma empresa tradicional, clássica, mas como alguém inovador... Isso merece uma atualização;
  2. Digital – Estou nas redes sociais certas, com o vocabulário mais adequado para cada uma delas? Outras questões entram aqui: periodicidade de postagens, respostas, conteúdo. Cabe analisar o website para ver como funciona nos dispositivos móveis, como está a linguagem e o layout. Que outros recursos posso usar para me comunicar com meus públicos? Vídeos, e-mail marketing, newsletter?
  3. Eventos – Meu produto ou serviço precisa de algum tipo de evento para ganhar projeção? Como ele pode ser beneficiado com uma iniciativa como essa?
  4. Editorial – É o momento de produzir um folheto, uma apresentação impressa para determinado público? Como um livro comemorativo (exemplo, de dez anos de história da empresa) pode contribuir para a imagem do meu negócio?
  5. Campanhas para público interno e/ou externo – Como uma campanha ou uma ação temática pode contribuir para o bom clima organizacional ou para resolver alguma questão (por exemplo, fomentar o cross selling – para isso, criar uma solução personalizada para aumentar o conhecimento de tudo o que a empresa oferece);
  6. Assessoria de imprensa – Se você vê algo no jornal, na TV, em revistas, ou ouve no rádio e tem uma opinião oposta ou complementar, por que você não está na mídia? O seu trabalho, conhecimento, expertise devem ser mostrados de uma forma qualificada, em bons veículos de comunicação, com uma linguagem clara e objetiva para que sua mensagem seja compreendida por seus públicos. E com destaque sobre seus concorrentes.

  1. Do ponto zero para o ponto 1 – Saiba que não é necessário fazer tudo de uma vez! Converse com a agência para construir uma trajetória de comunicação, um passo após o outro. De novo, pensando em estratégia, é fundamental fazer uma análise cuidadosa de como começar e quais os planos para o futuro. Não é difícil, mas é preciso ter iniciativa e muita vontade, principalmente para sair da inércia, e “aparecer” da melhor forma! É a sua comunicação em questão!

ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
Advogada e mãe em tempo integral