12.26.2018

Por que ainda precisamos da comunicação corporativa?



Não é de hoje que as assessorias de imprensa vivem um paradoxo: se há muitos anos as grandes coqueluches para os clientes eram as inserções na mídia impressa e eletrônica (rádio ou TV), hoje o esforço é convencer os clientes que os resultados na imprensa “online” e, consequentemente, nas mídias sociais, também podem reverberar de maneira a contemplar o objetivo principal da comunicação: o posicionamento positivo e de forma abrangente.
O consumo de informação mudou com o avanço da tecnologia e da celeridade da produção de conteúdo por parte dos jornalistas. Dados levantados durante o período das eleições mostraram que 48% dos brasileiros procuram se informar por meio das mídias sociais e das notícias compartilhadas pelo WhatsApp, por exemplo. Esse cenário – até então embrionário em termos numéricos, mas com infinitas possibilidades de crescimento – é desafiador para os profissionais de comunicação corporativa.
A disseminação desenfreada das chamadas fake news nas eleições, que ainda tem um resquício no pós-pleito, mostrou como os profissionais de assessoria de imprensa ainda são fundamentais para os clientes de diversas áreas e setores da economia produtiva. Serão eles os responsáveis, a linha de frente, por garantir a qualidade da informação e da veracidade dos dados divulgados.
Assim como no passado, atualmente os conteúdos com propriedade e expertise têm um valor inestimável frente ao público-alvo. Se a qualidade da informação se mostra como requisito indispensável para a efetiva comunicação, hoje mais do que nunca o assessor de imprensa deve estar pronto para estabelecer uma relação intrínseca, profissional e de confiabilidade com o seu receptor, ou seja, o jornalista da mídia.
A confiança é a base para manter a “tríade” assessoria-cliente-jornalista de pé. Se o jornalista espera uma fonte segura para a sua matéria, a assessoria e o cliente esperam o zelo e o comprometimento do jornalista para com as informações divulgadas. Do outro lado desse balcão, está o leitor, parte importante e interessada no produto final, pois ele será impactado a formar sua opinião ao mesmo tempo em que será uma espécie de fiscalizador indireto do trabalho conjunto da tríade.
Do mesmo modo, os profissionais que atuam com comunicação interna e/ou externa para as empresas também vivem esse turbilhão de novos desafios. Tendo sempre como horizonte o receptor/leitor, é fundamental se cercar de todos os pormenores da mensagem que desejam veicular, seja no site, em house organ, jornal ou newsletter interno, nas mídias sociais, etc. Lembre-se que os “detetives” estão sempre de prontidão para a menor “escorregada”.
O ano de 2018, infelizmente, foi dominado em grande parte pelas fake news. Mas, pelo menos, mostrou que ainda há espaço garantido e nobre para uma comunicação de qualidade e que preza pela checagem correta dos fatos e das informações. Se os porta-vozes dos clientes assumem um papel inestimável na nova ordem da comunicação, cabe ao assessor de imprensa e/ou jornalista de comunicação interna tirar o melhor proveito disso!
Até 2019!

MARCOS Vargas
Redação e Assessoria de Imprensa na Lb Comunica,
Rockeiro e palmeirense, fã de livros biográficos e sobre política

12.19.2018

Design Gráfico, segmentos e atuações


Quando pensamos em design gráfico, logo associamos o termo às áreas de publicidade, marketing e propaganda. Imaginamos agências descoladas com suas rotinas agitadas, prazos apertados e uma equipe criativa disposta a dar vida a uma campanha que, com sorte, viralizará e proporcionará grande visibilidade ao cliente e à agência.

Mas será esse o destino reservado a todos profissionais de design?
Neste artigo, apresento alguns segmentos de design gráfico paralelos ao mundo publicitário, em que você, artista, designer e ilustrador, que não se vê fazendo outra coisa que não seja ligado ao mundo criativo, pode trabalhar.

Motion Graphics
O profissional de Motion Graphics é responsável pela elaboração de projetos animados, seja ele em vídeo ou animação 3D (live action). Sua área de atuação é extensa, podendo trabalhar desde agências de publicidade a estúdios de cinema e televisão, canais de produção de mídia e conteúdo e até estúdio de jogos digitais. Esse cenário vem crescendo significativamente no Brasil desde 2015.

Design de Interface
Diferente do design gráfico, que apresenta uma arte final do produto capaz de transmitir uma mensagem por si só, o designer de interface é responsável pela criação de elementos visuais que compõem alguma interface. Sabe os botões do Windows? Os ícones de seu smartphone, ou o layout do aplicativo Uber, onde é possível ver o ícone do carrinho se locomovendo no mapa? Todos esses elementos foram criados e pensados por um designer de interface. Seu propósito, além de tornar mais atrativos e modernos os programas e aplicativos que utilizamos no dia a dia, é deixá-los cada vez mais fáceis e intuitivos.
Designer de Produto
O designer de produto é responsável por administrar diversos aspectos na produção de um item específico. Seja uma mobília, um objeto decorativo, um brinquedo, ou um novo smartphone, o designer de produto levará em conta alguns itens importantes como: material de produção, ergonomia, design estético, impacto no meio ambiente da sua produção e de seu descarte e, é claro, sua funcionalidade.
                                                                                                                                    
Web Designer
Websites, portais de notícias, blogs, redes sociais, dentre outros. O que seriam dessas plataformas se não fossem os web designers darem vida e funcionalidade a elas?  O trabalho do web designer é construir, dar forma e personalidade às plataformas digitais. Tanto na parte visual, como na parte estrutural, o profissional é responsável para que sua interface seja atrativa, funcional e navegável.
Com a evolução da internet e de seus códigos de programações, a profissão também evoluiu abrangendo um grande mercado e trazendo profissionais dispostos a criar soluções a fim de melhorar nossa vida através da internet.

Design Automobilístico
Atuando em todas as etapas na produção e desenvolvimento de novos veículos, o trabalho do designer automobilístico engloba desde o visual estético do carro até sua aerodinâmica, mobilidade e sustentabilidade, além de avaliar funcionalidade e a aparência dos automóveis.

Procurei citar neste artigo apenas segmentos de design gráfico voltados ao mundo artístico e digital, uma vez que designer têxteis e de moda, por exemplo, possuem um senso estético, de cores e visuais muito semelhantes aos designers digitais, porém atuam em segmentos diferentes.
Por mais correlacionadas que estas profissões possam estar, neste artigo você viu que é possível colocar em prática e desenvolver seu lado artístico paralelo ao mundo do marketing e advertising!


DIEGO Perez
Criação na Lb Comunica,
Formado em Design Gráfico, é desenhista e ilustrador desde sempre!
Fã de games, gosta de gatos e seus estilos de músicas
favoritos são heavy metal e hardcore.

12.12.2018

Inteligência artificial no Facebook: o que é?



Que as redes sociais fazem parte do nosso cotidiano, não é segredo. Dos heavy users aos light users, sempre existirá uma boa estratégia de marketing ligada às redes sociais para atingir determinado público, seja no Instagram, Facebook, Twitter, LinkedIn, etc.
As plataformas têm diferentes apelos e atrativos, mas há algo comum em todas: o uso de algoritmos. E do que se trata?
É uma sequência lógica de conjuntos de regras ou procedimentos que podem levar à solução de algum problema, ou determinar de que maneira algumas informações serão expostas, como no caso do feed do Facebook, do qual falaremos aqui.
Criado em 2004, o Facebook foi ganhando cada vez mais força e volume de usuários. Não à toa, hoje ocupa o primeiro lugar no ranking de rede social mais usada no Brasil. É notável seu sucesso e adesão entre diferentes perfis de público, idades, localização e gênero. Mas e quanto ao conteúdo que circula nessa famosa rede social? Bem, ele é estrategicamente lançado aos usuários. Determinados posts, notícias e até mesmo fotos e vídeos não estão “lá” por acaso.
É aí que entra o uso de inteligência artificial, ou de algoritmos! Embora o Facebook tenha muita audiência mesmo após tantos anos desde sua estreia, existe a preocupação da rede social manter e até mesmo aumentar seu número de usuários cada vez mais. Para isso, conta com essa ferramenta que busca, de acordo com as preferências de cada um, trazer informações e principalmente publicidade relevante ao seu público.
Para profissionais da comunicação e do marketing, é fundamental estar sempre ligado às mudanças que a rede social propõe, pois isso impacta diretamente nos números de sua empresa. Sim, nos números! E isso é relevante seja no que diz respeito à audiência de sua página, na interação que ela propõe aos usuários e até mesmo no número de negócios fechados, para quem trabalha com e-commerce, por exemplo.
Um exemplo bacana do uso da inteligência artificial é o recurso que permite às marcas ou empresas “ficarem por dentro” dos memes, que são as imagens compartilhadas de maneira viral pelo grande público em alguns momentos, podendo envolver algum acontecimento específico, como política, notícias e afins.
O sistema, que ganhou o nome de Rosetta, é capaz de interpretar e encontrar certos conteúdos (imagem + texto) que têm determinado significado. Na prática, esse recurso permite que a página esteja atualizada e interprete da maneira correta o que mais está sendo falado no momento e até mesmo crie ações, se necessário e oportuno, para engajar ainda mais o público.
Para os usuários, há também a possibilidade de escolher, nas configurações do Facebook, o que prefere ver primeiro, caso note que determinada página não tem aparecido em seu feed com a mesma frequência de antes.
De maneira geral, a inteligência artificial existe para ajudar tanto o usuário a consumir o que está mais próximo de seus interesses, como os criadores de conteúdo a espalharem suas ideias.

LAÍS Molina
Redação e Assessoria de Imprensa na Lb Comunica,
Ama viajar e conhecer lugares novos, e dar boas risadas
com os memes da internet




12.05.2018

Fake News e sua contaminação em massa




Hoje em dia, todo mundo já falou, ou ouviu falar de fake news – notícias falsas – pela tradução literal. Mesmo não sendo um termo atual, segundo o dicionário Merriam-Webster, há relatos do uso da expressão desde o final do século XIX, que tomou força nesses últimos tempos e se tornou uma das palavras mais ditas em 2018.
Notícias falsas ganham espaço porque, normalmente, trazem assuntos polêmicos e sensacionalistas. A forma de propagar é por meio das redes sociais - presente na vida de muitas pessoas, atualmente -. Por se tratar de mentiras travestidas de notícias, as pessoas acreditam na primeira informação que recebem, sem ao menos checar a fonte da mensagem, tomando para si como verdade absoluta.
O alerta fica para a grande mídia, que tenta diminuir a quantidade de fake news, propagando informações com fontes confiáveis, mas mesmo assim, a mensagem falsa tem uma influência tão grande, que a sociedade começa a duvidar até mesmos dos maiores canais de comunicação.
Junto com essas notícias duvidosas, recentemente, também surgiram os sites que checam a credibilidade de determinadas mensagens, o que é muito importante para ajudar a diminuir a quantidade de informações incorretas que são divulgadas nas redes sociais. As informações com mensagens negativas propagadas podem manchar a imagem de empresas, então é importante também, ao receber um aviso suspeito, antes de repassá-lo, conferir a fonte e a veracidade.


BRENDA Luppi
Atendimento e Planejamento na Lb Comunica,
Escolheu a profissão porque gosta do clima descontraído de agências, da vivência com as pessoas e por ter um desafio novo a cada dia.


11.28.2018

O sucesso do Instagram Stories

Criado há pouco mais de dois anos, o recurso "stories" do Instagram, que atingiu 400 milhões de usuários ativos, possui como principal particularidade a publicação de fotos ou vídeos curtos, que desaparecem após 24 horas.

Com possibilidades infinitas de efeitos e promoções de produtos, no início foi muito utilizado por influencers, porém o canal se popularizou e tem sido mais utilizado do que o próprio Instagram. 

Esse recurso se transformou em uma ferramenta eficaz de vendas e entretenimento, influenciando empresas de grande porte, startups e agências a investirem nela, que atualmente é utilizada por 50% dos perfis de marcas, de acordo com estudo realizado em fevereiro de 2018 pela mLabs.

O estudo também revelou que hoje, cerca de 80% dos usuários do Instagram seguem pelo menos uma marca, o que já se torna motivo suficiente para as empresas investirem no Instagram Stories e, apesar da ferramenta ser autoexplicativa, não podemos esquecer da estratégia na hora de utilizá-la. Pense que seu conteúdo dura 24 horas, e considere quantas pessoas podem vê-lo nesse período, afunile seu público e crie a melhor forma de dar um recado, ou apenas em repassar o conteúdo desejado. Baixe aplicativos, crie stories personalizados e o mais importante: não se reprima!

Hoje o Instagram Stories é uma máquina de fazer dinheiro, tanto para os usuários e empresas, quanto para o criador da ferramenta, que arrecadou mais de US$ 3,64 bilhões em 2017, apenas com anúncios patrocinados.

Provando que não está aí apenas para interação entre amigos e flertes, o recurso stories impulsionou um mercado econômico até então desconhecido, tornando a comunicação intensa e fácil.

GIOVANNA Avanzi
Atendimento e Planejamento na Lb Comunica,
Gosta do contato com o digital e com as redes sociais, aliados ao planejamento estratégico, para fazer as coisas “saírem do papel”



11.21.2018

Gratidão, confiança e comprometimento


Quase na despedida de 2018, ano meio louco em tantos aspectos no Brasil, é hora de balanço.

E a primeira ideia que me vem à cabeça é gratidão. Sentimos a confiança de nossos clientes a cada job finalizado, a cada resultado de imprensa e em cada reunião. Amamos nosso trabalho e comemoramos todas as conquistas. Não vêm de forma fácil — são fruto de batalhas na escolha das palavras, no aperfeiçoamento constante, na “venda” de pautas para os mais renomados veículos de imprensa para mostrar porque vale a pena publicar o que oferecemos. Mas a recompensa é muito boa. Fazer nossos clientes felizes nos enche de orgulho e dá sempre aquela vontade de estourar um champanhe!

Pensando um pouco no Brasil de 2019, como podemos fazer para que o profissional, o empreendedor, o executivo atinja suas metas? O momento parece ser de busca pela qualidade, pela diferenciação diante de tanta informação desencontrada, solta na internet. Tudo está disponível para pesquisa, mas não é tarefa fácil separar o que é confiável do que não é, ainda mais em época da predominância de fake news.

Então a pergunta é como construir uma relação interessante com o seu público-alvo, com seus clientes em potencial, com parceiros, fornecedores? Algumas ideias:

- Ter uma exposição qualitativa – Expressar uma opinião na imprensa de forma a prestar uma informação útil para o leitor, oferecer algo sem esperar nada em troca e buscar espaço em veículos respeitados são formas de demonstrar conhecimento e se destacar por seus méritos;

- Fugir do “mais do mesmo” - Escrever algo inédito, complementar ou contrário ao que foi veiculado anteriormente, mostra atualização, vanguardismo;

- Buscar uma comunicação mais efetiva – Seja pessoa física ou jurídica, sua mensagem tem de chegar a seu público. Se alguém fala e o outro não entende ou não é tocado pela mensagem, é tempo de mudar para se comunicar melhor, de forma mais clara, adequada, significativa.



Se o momento é de reflexão e busca de crescimento, como dar bons exemplos sem se jogar de cabeça no que se faz, com dedicação máxima, comprometimento com valores e pessoas, buscando sempre o gol, a nota 10?

Que em 2019 possamos continuar a construir relações duradouras, manter e conquistar novos corações e entregar mais do que se espera! Boa passagem!


ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
Advogada e mãe em tempo integral


11.14.2018

Black Friday em terras tupiniquins



Nos últimos anos, a Black Friday teve um crescimento exorbitante no Brasil. O evento que é uma das datas mais importantes para o varejo norte-americano, ganhou força nos últimos anos em terras brasileiras, e hoje já é considerado o segundo evento mais lucrativo do ano, ultrapassando o dia das mães e ficando atrás apenas do natal.
Segundo dados do Meio e Mensagem, no ano passado a data movimentou R$ 2,1 bilhões no Brasil. Uma pesquisa realizada com 1.500 consumidores online afirmou que 99,5% dos entrevistados conhecem a data, sendo que em 2014 apenas 27% dos participantes da mesma pesquisa disseram ter conhecimento sobre o evento. Ainda de acordo com a pesquisa, 70% dos entrevistados já fizeram compras na Black Friday do ano passado (2017), movimentando no e-commerce cerca de R$ 2,1 bilhões. De acordo com o e-bit, apenas 2% dos compradores disseram que não voltariam a comprar este ano, e 30% das pessoas que não compraram, afirmaram que estão com o “radar” ligado para aproveitar as promoções em 2018.
Apesar de seu crescimento, o consumidor brasileiro ainda tem hábitos mais tradicionais, e costumam não confiar nas promoções realizadas. O evento já chegou até a ser apelidado de “black fraude”, pois quando ele começou a se expandir, algumas empresas aumentavam o valor dos produtos dias antes do evento – que acontece sempre na última sexta-feira de novembro – para depois retornar ao valor original e divulgar como uma grande promoção. Devido a este problema, órgãos regulamentadores se uniram e criaram o selo “anti-fraude”, que apenas as empresas listadas como confiáveis pelo Procon recebem.
Com isso, os comerciantes começam a se preparar meses antes para o evento para aumentar suas chances de venda, uma vez que ele contempla o período de recebimento do 13° salário, e também o período que antecede o natal.
O consumidor também está criando o hábito de se preparar para comprar nessa data.  A categoria de eletrônicos é a campeã de vendas, e em especial a dos smartphones, que teve um aumento de 300% em vendas nessa data, no período de 2014 a 2017.
O sucesso do evento no meio on-line está levando a expansão para lojas off-line e criando a cultura e aumento de vendas também para estes pontos.
Não dá pra negar que o evento é uma grande oportunidade tanto para quem compra, como para quem vende, então prepare-se! Pesquise e planeje-se para aproveitar as melhores oportunidades.
Boas compras, ou vendas!

NAYARA Queiroz
Atendimento e Planejamento na Lb Comunica,
Entusiasta da cultura pop e fã de gatos, também ama
conhecer hambúrgueres e cervejas artesanais

11.07.2018

Como o design de embalagem pode influenciar o consumo?




Mais do que dar personalidade a produtos e marcas, o design também é responsável, junto com outros fatores, por impulsionar vendas influenciando o comportamento do consumidor. Em um mundo que, independentemente de qual seja o segmento, existe uma vasta quantidade de concorrentes, é necessário se destacar! 

Nas prateleiras, é comum que o cliente fique interessado por produtos com embalagens mais atraentes em um nível subconsciente. Esse comportamento é objeto de pesquisa de diversas áreas como comunicação, marketing, psicologia e design. 
Após pesquisas e uma estratégia bem planejada, com foco na propaganda e relacionamento com consumidor, o papel do Designer é transportar todos os ideais da marca para o ponto de venda. Além das embalagens, a comunicação visual no ambiente pode ser mais trabalhada com o uso de testeiras, gondolas, placas e outros materiais que farão com que o produto em questão ganhe destaque dentre uma infinidade de concorrentes.

Além do design, o que levar em conta na hora da criação de uma embalagem impecável? 

- Praticidade em primeiro lugar: os consumidores prezam pela rapidez, ter que utilizar tesoura, faca ou uso da força para abrir uma embalagem pode se tornar uma experiência frustrante. Há diversos sistemas de abertura que facilitam esse momento, como abas para rasgar, fendas, cortes serrilhados e o adorado sistema “abre e fecha”, que além de prático, permite que o usuário consuma somente o quanto deseja e tenha a possibilidade de fechá-la novamente de forma simples.

- O material que será utilizado: é importante definir a matéria prima não só pelo custo e facilidade de produção, mas também pelo seu impacto no meio ambiente garantindo um descarte sustentável após consumo.

- Opte pelo funcional: além de proteger bem seu conteúdo, a embalagem pode trazer outras experiências para o consumidor. Existem as que facilitam o consumo imediato (como, por exemplo, as de iogurte, quando acompanhados de colheres) ou as que podem ser reutilizadas com outro propósito (como caixas personalizadas que sirvam como itens colecionáveis e decorativos).
O desafio de criar uma embalagem atraente, funcional, prática e resistente é o que pode tornar seu produto único e uma grande referência no mundo das marcas.

KAROLINA Barros

Criação na Lb Comunica,

Curte ouvir variados estilos de música e adora podcasts



10.31.2018

Como funciona uma assessoria de imprensa?



A função de uma assessoria de imprensa é disseminar o nome do seu cliente na mídia. Já sua forma de atuação deve ser explicada ao cliente de forma simples e objetiva. É necessário que o cliente entenda que o trabalho não é como se fosse uma “pastelaria”, onde os resultados saem de forma instantânea. Nesse caso, o entrosamento entre ambos é fundamental para a conquista de boas divulgações.

- Jornalista x Assessor de Imprensa

A relação entre os profissionais de comunicação deve ser a melhor possível. O cliente precisa entender que o caminho para um bom relacionamento não é a insistência, e sim uma convivência harmoniosa. Por inúmeras vezes, o assessor “negocia” por meses com o jornalista do veículo em que almeja ter sua pauta publicada até conseguir emplacar uma única matéria. É natural que aquele que contrata a assessoria de imprensa demonstre ansiedade em ver rapidamente sua empresa na mídia. Mas é primordial esse entendimento por parte do cliente de que o jornalista só irá publicar quando (e se) entender que aquilo é interessante para seu leitor, que tem espaço para o tema e que possui informações e fontes suficientes para a qualidade que quer para a matéria.

- O trabalho a ser feito e como uma matéria pode ser publicada

A trajetória até um release ser divulgado é longa. O assessor necessita conhecer o cliente de forma profunda. Alinhar todos os temas é fundamental, além de ter foco. As formas mais tradicionais para a publicação de uma matéria são os press-releases, press-kits e follow-ups com os jornalistas. É importante que o cliente entenda estes processos, que podem demorar. Na cabeça do cliente o trabalho pode ser fácil, mas é essencial explicar que não funciona de uma forma simples. Também é indispensável destacar que o trabalho da assessoria é conquistar espaço nos veículos como notícia, e não como publicidade. Ainda existe esta confusão e é preciso ficar claro: uma coisa é uma matéria, divulgada por ter sido avaliada e considerada interessante para o leitor daquele veículo; outra é um conteúdo pago, que não depende de avaliação. A primeira diz respeito ao trabalho da assessoria de imprensa e o segundo é um anúncio.

- O release deve ser aprovado de maneira ágil

A agilidade entre a produção do texto que será enviado à imprensa e a aprovação junto ao cliente é fundamental para que a pauta em questão tenha êxito em uma futura publicação. Quanto mais rápido o material for validado (principalmente as chamadas “pautas quentes”, que só interessam se forem publicadas naquele momento, por qualquer motivo, como a conexão com uma data ou um fato que acaba de ocorrer), mais chances de uma repercussão bacana. O cliente também deve estar ciente de que ele é a fonte principal, fornecendo informações relevantes ao assessor.

- O que interessa ao jornalista/redator/repórter/editor de um veículo?

Qualquer tema pode ser trabalhado pelo assessor de imprensa. O segredo principal é que o material chame a atenção do jornalista, ou seja, a pauta deve ser atrativa, com números, estudos, pesquisas, informações relevantes e exclusivas. É importante que o cliente compreenda essa exigência. Por exemplo, caso uma empresa deseje aparecer em um veículo nobre, uma pauta falando de um produto que esteja em funcionamento ou um negócio fechado é mais atrativo do que um tema abordando sobre o que pode acontecer no futuro.
DIOGO Cardoso
Redação e Assessoria de Imprensa na Lb Comunica,
Jornalista pela UNIP, gosta de jogar e assistir futebol, passear com a família,
rir, viajar, e ver filmes. Preza por uma vida tranquila e de fé.
DIOGO Cardoso
Redação e Assessoria de Imprensa na Lb Comunica,
Jornalista pela UNIP, gosta de jogar e assistir futebol, passear com a família,
rir, viajar, e ver filmes. Preza por uma vida tranquila e de fé.

10.24.2018

Os desafios do job pontual




Um evento, uma pauta, um lançamento de produto. Trabalhar em um job pontual, com prazos definidos para início e término do trabalho, traz uma série de desafios ao assessor de imprensa. O primeiro, possivelmente o mais óbvio deles, é o resultado. Sabendo que você terá, na maioria das vezes, poucos dias ou até mesmo meses para atingir o target desejado pelo cliente, o grande insight é acertar no plano de comunicação. Um planejamento de mídia bem feito é meio caminho andado para que as coisas fluam naturalmente.

O segundo ponto que noto como desafiador para este tipo de trabalho é a rotina diária. Se você não pode parar o que faz normalmente com os clientes fixos que atende – sugestões de pautas, relatórios, follow-up, acompanhamento de entrevistas etc. –, tampouco pode somente “encaixar quando dá” o job no seu dia-a-dia. Neste sentido, é recomendável que as duas situações coexistam de maneira harmônica, para que se estabeleça, então, a neo rotina (clientes fixos + job).

Daí você deve estar se perguntando: mas como vou fazer essa nova rotina de cliente fixo mais job? Não querendo parecer escritor que não conta o final da história, mas essa, infelizmente, é uma pergunta que cada assessor de imprensa terá que responder por si mesmo.

Ponto fundamental que jamais poderá ser ignorado para o bom gerenciamento do job pontual, o tempo pode ser o seu maior aliado ou mesmo o grande inimigo. Com o plano de comunicação definido, estabelecendo-se prazos e metas para iniciar e executar o trabalho, será mais tranquilo poder administrar o tempo. 

Como dica é essencial instituir, na estratégia interna da assessoria, os períodos para cada uma das etapas do trabalho de comunicação, por exemplo: quantos dias você terá para conseguir o briefing do cliente, o prazo para a redação das sugestões de pauta e das aprovações de texto junto às fontes, o follow-up com jornalistas, as entrevistas dos porta-vozes com a imprensa, os clippings, os relatórios, etc.

A minha lista pode parecer um tanto curta e entendo que cada job pontual e rotina das assessorias de imprensa têm suas peculiaridades, desafios e especificações, e que cada colega assessor tem a sua maneira única de trabalhar. Mas o que gostaria de deixar registrado aqui é a importância que esses trabalhos, que às vezes surgem de forma espontânea ou “do nada” para nós, têm no decorrer da nossa caminhada profissional. 

Sejam jobs pontuais grandes ou pequenos, de um mês ou seis meses, de uma pauta ou para um evento de dias e pautas diferenciadas para trabalhar antes, durante e depois, todos eles conferem ao assessor de imprensa uma enorme expertise. Na melhor das hipóteses, fazem com que os profissionais saiam da zona de conforto e da rotina diárias das mesmas pautas, fontes, conversas, e-mails e jornalistas.


MARCOS Vargas
Redação e Assessoria de Imprensa na Lb Comunica,
Rockeiro e palmeirense, fã de livros biográficos e sobre política

10.17.2018

5 exercícios para aumentar a criatividade



Os profissionais de criação habituados em sua rotina já passaram pelos famosos momentos de vácuo ou abstenção criativa, onde ideias ou inspirações parecem não vir à mente do criativo. Geralmente, estes momentos ocorrem em situações de cansaço ou pressão, o que torna ainda mais difícil a execução do trabalho.

A questão é que a criatividade não é necessariamente um dom natural e pode, sim, ser estimulada quando praticada com frequência. Albert Einstein dizia que “a criatividade é a inteligência divertindo-se”. Logo, assim como podemos desenvolver nossa inteligência, podemos também desenvolver e alavancar nossos momentos criativos.

Muitas vezes, a natureza criativa é atribuída a profissionais artísticos como músicos, desenhistas e escritores, mas, na realidade, qualquer pessoa que deseja se destacar, precisa utilizar a imaginação e a criatividade em seu dia-a-dia, principalmente no ambiente corporativo.

Abaixo, listei cinco exercícios básicos que farão você aumentar sua criatividade e, consequentemente, sua produtividade.

1- Desenhe, rabisque!
Ao desenhar, as partes do cérebro relacionadas ao processo criativo são estimuladas e sua percepção visual é aguçada. À medida em que você começa a ver os resultados de seus desenhos, sua autoestima aumenta e você fica mais confiante e seguro para todos realizar qualquer outra tarefa ou atividade, mesmo que esta não esteja associada ao desenho.
Mas não é só o desenho que tem esse poder. Atividades artísticas, em geral, possuem esse efeito.

2- Questione sempre
A criatividade nasce do processo de questionamentos e não necessariamente de respostas a eles.
Questionar, refletir e filosofar são tônicos para um cérebro ativo e bem estimulado, a partir do momento que nos adaptamos a questionar e observar as coisas ao nosso redor, acabamos desenvolvendo percepções mais amplas sobre tudo.

3- Divirta-se
Criar de bom humor é muito melhor e mais fácil!
Quando você se diverte, consegue explorar o máximo potencial, já que a sua energia é utilizada com fluidez. Estar descontraído com um espírito leve é fundamental para que sua criatividade seja naturalmente estimulada!

4- Esboço coletivo
Você se depara frente a um projeto que exigirá uma grande carga criativa para o seu desenvolvimento, mas não sabe ainda por onde começar ou qual identidade criativa seguir?
Reúna sua equipe criativa, faça um brainstorming e comece a elaborar um esboço coletivo.
O objetivo é que cada criativo da sua equipe proponha um elemento ou uma ideia e passe o papel à frente, permitindo que mais pessoas acrescentem suas propostas criativas ao futuro projeto.
Quando todos estiverem satisfeitos com os resultados do brainstorming, é a hora de discutir o resultado do esboço e, se necessário, repeti-lo. A cada novo esboço, mais ideias são acrescentadas.

5- Não tenha medo de errar
Erros são comuns e, mesmo que não resultem em falhas catastróficas, certamente farão com que se adquira conhecimento. Mas, às vezes, até mesmo falhas podem resultar em sucesso. Nunca deixe de arriscar e de se superar!

DIEGO Perez
Criação na Lb Comunica,
Formado em Design Gráfico, é desenhista e ilustrador desde sempre!
Fã de games, gosta de gatos e seus estilos de músicas
favoritos são heavy metal e hardcore.

10.10.2018

Movimentos e causas abraçados pela comunicação



Hoje, com a internet presente na vida de mais da metade da população do País – segundo o IBGE –, cerca de 116 milhões de pessoas conectam-se à internet diariamente. As notícias se espalham com facilidade e, além delas, novidades do mercado, tendências a que marcas, personalidades ou empresas estão aderindo.

Em um mundo com tanta influência digital, é necessário que a marca ou empresa se adeque a esse universo e considere a responsabilidade social tão importante quanto o investimento em segurança, pesquisa, publicidade e marketing, porque ações que visam conscientização, envolvimento com causas específicas e posicionamento – em alguns casos, até político -, transmitem os valores institucionais, a visão e missão da marca. Exemplos de causas que a comunicação pode “abraçar” não faltam e são de variados temas, como Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio, Outubro Rosa, de conscientização sobre o câncer de mama, Novembro Azul, de combate o câncer de próstata, proteção aos animais e outras causas mais pontuais.

Algumas ações acabam ficando mais conhecidas e chamam mais a atenção. No Outubro Rosa, um caso positivo é a roda-gigante da Avon, que, em anos anteriores, foi instalada no Parque Ibirapuera durante todo o mês de outubro. Além de propor a brincadeira para as crianças, no local também era possível fazer exames de mamografia, gratuitamente. Esse ano, quem também está empenhada em fazer uma bela campanha é a Pantene, que fará cortes gratuitos de cabelo a todos que estiverem dispostos a doar suas mechas, que serão usadas na confecção de perucas para mulheres que estão em tratamento. O serviço, em parceria com profissionais da beleza, estará disponível em um “beauty truck” que percorrerá as ruas de São Paulo, durante o mês inteiro.

O Setembro Amarelo está geralmente voltado para o segmento de saúde e muito presente nas redes sociais, atrelado ao uso da #setembroamarelo. A IInterativa, uma infobase interativa que entrega soluções para agências digitais, produziu um infográfico com diversas informações importantes, desde a origem do movimento, até insights gerados pelo uso das redes sociais, como Facebook e Instagram, e ainda considerações de especialistas sobre o assunto.

Ações desse tipo mostram que, independentemente da causa a ser abraçada, simples gestos fazem a diferença em uma sociedade e podem ajudar quem está passando por momentos difíceis. Aderir a movimentos demonstra que a empresa realmente se importa com seu público e faz questão que ele se sinta representado, além de promover inclusão, bem-estar, saúde e justiça, aliados a uma boa estratégia de comunicação e ideias criativas!

LAÍS Molina
Redação e Assessoria de Imprensa na Lb Comunica,
Ama viajar e conhecer lugares novos, e dar boas risadas
com os memes da internet


10.03.2018

As redes, a política e a vida do cidadão comum



Se você acha meio estranho uma pessoa qualquer, gente como a gente, postar em que restaurante está, a foto do prato que está comendo, temos algo em comum. Se não entende o motivo de alguém dar parabéns para o marido por uma rede qualquer, e fica imaginando o porquê de não fazer isso pessoalmente, já que moram na mesma casa, então você pode ser tão estranho(a) quanto eu no relacionamento com as redes sociais.

O fato é que, paixões e rejeições à parte, há usos interessantes, como se vê nas atuais eleições. A análise dos especialistas é que os líderes nas pesquisas de opinião são os candidatos que as utilizam muito e bem, distanciando-se dos que focam em modelos tradicionais de campanha, como o corpo-a-corpo e o horário eleitoral.

Claro que não se pode atribuir o sucesso apenas à comunicação via internet, mas se mostra muito eficaz e dribla a pouca exposição de alguns em outros meios.

Na mesma velocidade das declarações dos candidatos em seu próprio benefício, circulam as mensagens de ataque contra os concorrentes, as falsas e as verdadeiras, os desmentidos, os contra-ataques. E o eleitor fica no meio, recebendo a mesma mensagem de vários grupos diferentes, depois as mesmas desculpas quando alguém descobre que aquela notícia não era verdadeira ou que era de anos atrás, relacionada a outro contexto.

Penso que as boas práticas devem ser discutidas e analisadas periodicamente para o melhor uso das redes sociais. E não é uma questão de ser politicamente correto. É mais do que isso.

Na vida do cidadão comum, o que multiplica e o que divide nessa utilização? Ler um texto bem escrito, daqueles que dá uma inveja boa de não ter sido seu? Adoro. Para mim, isso multiplica — comento, compartilho.

Outras posturas dividem, provocam sentimentos que podem não ser positivos. Há postagens que fomentam o conflito, desrespeitam identidades e convicções, podem até desfazer amizades. Mostram um mundo de gente feliz e realizada, 24/7, 365 dias por ano, todos altos executivos, todos lindos como comercial de margarina. Há grandes discussões sobre o que isso tem feito na cabeça dos nossos adolescentes, que ainda estão aprendendo a ser adultos e a lidar com os fatos de não serem perfeitos, de não terem tudo, de não poderem tudo.

O desafio é descobrir como usar as redes sociais da melhor forma possível para aprimorar a comunicação, para aumentar a conexão, para ser útil e construir, e não o contrário. Brevíssima reflexão de quem é quase extraterrestre em (quase) todas elas.

ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
Advogada e mãe em tempo integral

9.26.2018

Comunicação nas eleições



Mais uma vez, estamos vivenciando momentos decisivos para o País. As eleições de 2018 elegerão os novos Deputados Federais e Estaduais, Senadores, Governadores e o Presidente da República. E, como sempre, a comunicação feita neste momento pode influenciar e mudar toda a trajetória.

Um bom exemplo foram as eleições nos Estados Unidos, onde o então presidente Donald Trump foi eleito graças ao trabalho de construção de marca e direcionamento de conteúdo personalizado.

O então chamado Marketing Político pode ser definido em duas categorias:

Marketing político: Construção da marca do candidato ou do partido;
Marketing eleitoral: Ações focadas na conversão de votos, que são realizadas durante o período eleitoral.

O marketing político, antigamente, era realizado com a distribuição de “santinhos”, cartazes e propaganda eleitoral na TV e no rádio. Hoje, podemos ter uma abrangência muito maior com o uso das redes sociais, ganhando assim um formato mais estratégico e direcionado para onde o conteúdo produzido é entregue de forma assertiva.

O desenvolvimento de estratégias de marketing político costuma ser dividido em quatro etapas:

- Construção da marca;
- Construção da comunidade;
- Elaboração de conteúdo;
- Presença nas redes sociais;

Todas essas informações são utilizadas para adequar e se aproximar do público desejado em três momentos diferentes:

- Durante as eleições: Realizado no período de campanha com dia e hora para início e fim. Só pode ser utilizado por quem deseja se eleger ou reeleger;

- Pós-Eleições: Uso permanente das ferramentas de comunicação por quem já possui um mandato, mantendo a imagem da boa administração e ampliando-a para gerar novos leads; e

- Partidário: Não trabalha a imagem do político, e sim a dos partidos.

A internet, neste caso, pode ser negativa. É preciso tomar muito cuidado na construção da comunicação, pois se ocorrerem erros a distribuição da mensagem será instantânea, o que pode destruir completamente a imagem e a credibilidade de uma pessoa, ainda mais quando se trata de cargos públicos.

Nós, eleitores, devemos estar atentos ao posicionamento dos candidatos e à efetividade de suas propostas não somente agora, mas também após as eleições. Com a ajuda da internet, podemos acompanhar o trabalho realizado e cobrar o que foi prometido.

Nestas eleições, vote consciente!

NAYARA Queiroz
Atendimento e Planejamento na Lb Comunica,
Entusiasta da cultura pop e fã de gatos, também ama
conhecer hambúrgueres e cervejas artesanais

9.19.2018

O caminho para conquistar o ROI esperado




Com o desenvolvimento das mídias sociais e a necessidade que não só as grandes empresas, mas qualquer profissional que tem algo a oferecer, vê a obrigação de estar inserido no ambiente digital de alguma forma. Com isso, muitas oportunidades de trabalho estão surgindo.

Mas profissionalmente falando, é muito difícil para quem está começando na área conseguir enxergar todo o ecossistema de Social Media sem ter a base de um curso, pois existem muitos fatores que podem tanto deixar suas campanhas no topo, como fazerem o contrário. Conhecer as principais diretrizes e tudo que envolve o ambiente comunicacional no digital é o começo para um bom desempenho e se destacar entre as demais.

Quando falamos de “Social Média”, o termo está muito associado ao Facebook, Linkedin, Instagram, Google e Blogger, mas para obter resultados relevantes vai muito além disso, e é importante que todas as estratégias estejam “falando” a mesma língua para que não haja falha na comunicação e, consequentemente, no resultado.

Mas, em um universo um pouco mais aprofundado da área, listarei um "caminho" para que sua marca fique com o posicionamento esperado no ambiente digital, como: website, conteúdo, SEO, SEM, Mídias Sociais, E-mail, Blog e Inbound.

O website será a "vitrine" para fazer com que seu cliente em potencial veja que você existe neste ambiente. Uma empresa que não tem website, é como se não existisse autenticamente. 

Já o SEO (Search Engine Optimization), aliado do seu site, nada mais é que um compilado de estratégias para fazer com que ele fique bem ranqueado, por meio de pesquisas de palavras-chaves.

O SEM (Search Engine Marketing) é o compilado de estratégias que visam potencializar e melhorar o posicionamento pago do site nos buscadores e nas redes sociais.

Nas Mídias Sociais, o conteúdo relevante é o que oferece interação com fãs e seguidores. Lembrando que nestes canais, a venda não é o principal foco. Mas, claro que explorar as ferramentas para tentar a conversão é válida. O interessante é trabalhar temas como posicionamento e reconhecimento de marca.

Quando falamos de E-mail, é quase impossível associar ao marketing digital, mas aqui está ele. As famosas newsletters que, diariamente, recebemos no e-mail é uma das formas mais tradicionais de fazer remarketing e manter "contato" com o cliente. Agora, com o desenvolvimento de diversas ferramentas especializadas, o trabalho ficou ainda mais eficaz.

Com o blog, é bacana seguir temas que estão de acordo com os as diretrizes do seu negócio e pertinentes ao mercado em si. Pois o ideal é que você seja procurado como referência naquilo que se propõe a fazer.

Para concluir, o Inbound é basicamente o compilado das estratégias citadas acima, que visam atrair clientes de forma que eles vão até você, por meio da produção de conteúdo relevante.


CAMILA Pereira
Atendimento e Planejamento na Lb Comunica,
Camila é eclética e ama viajar. Não dispensa uma boa série,
programas de culinária e sobre vida animal.

9.12.2018

Sua marca em movimento



O motion design é uma vertente do design gráfico que utiliza os princípios da produção audiovisual, com elementos básicos, ilustrações, infográficos e tipografias. Pode ser acompanhada também de trilhas sonoras ou narração.

Com suas raízes muito atreladas ao nascimento da sétima arte, o motion design teve suas primeiras influências no stopmotion, já utilizado pelo francês Georges Méliès no final do século XIX, cineasta conhecido também por ser pioneiro no uso de storyboards, um importante guia visual que, em poucos esboços, nos ajuda a organizar e pré-visualizar um filme, animação ou gráfico animado.

A relação do motion design e do cinema não param por aí. O método foi ganhando força principalmente na elaboração de abertura e créditos finais de muitos filmes. Difícil não lembrar das marcantes e criativas aberturas da franquia James Bond que, durante décadas, mostrou uma enorme evolução da animação.

007 - Cassino Royale (2006)


No mercado atual, a técnica é muito utilizada também para vídeos explicativos e para fins publicitários por conter uma linguagem lúdica, agradável e fácil de ser compreendida por diversos públicos. Em redes sociais, como o Facebook, agora também é possível utilizar este recurso de vídeo para personalizar a página de sua empresa.

Com seu crescimento, versatilidade e fluidez, o motion design acabou ganhando espaço no desenvolvimento de identidade de marcas e criação de logos. 

Geralmente minimalista e em breves segundos, a animação de logos transmite a personalidade da empresa, traz expressão, atratividade e pode ser utilizado em vinhetas, introduções de vídeos, anúncios e sites institucionais, além de ajudar a explicar conceitos, no caso de apresentações de uma nova identidade visual.

Já presente em marcas consolidadas e considerado um diferencial em startups, trazemos alguns exemplos oficiais e não-oficiais para se inspirar na técnica e assistir em looping: 








KAROLINA Barros
Criação na Lb Comunica,
Curte ouvir variados estilos de música e adora podcasts



9.05.2018

Gerenciamento e administração de pautas




Atualmente, grande parte das agências de comunicação, de publicidade ou de assessoria de imprensa funcionam com base na rotina da “pressão”, ou seja, o trabalho possui um prazo para ser entregue aos clientes, superiores, veículos de imprensa, e assim por diante. O caminho para que a atividade não se perca passa, necessariamente, pela organização e gestão das pautas.

Os responsáveis pelas tarefas a serem executadas devem fechar o sinal para algumas pautas e acelerar em outras, tendo em vista sempre a importância de cada tema. Atualmente, as planilhas de Excel são sempre bem-vindas para a organização das ações, mas nem sempre se mostram suficientes.
Ainda é necessário monitorar continuamente os processos e priorizar as tarefas. Para isso, com a tecnologia avançada, hoje temos as chamadas “ferramentas de automação”, que auxiliam e cuidam automaticamente da organização dos fluxos de procedimentos. 

Essas plataformas digitais indicam quando as entregas devem ser feitas, a duração de cada etapa, os prazos de produção e entrega, além de possibilitar o monitoramento de todos os processos.
Já para os comandantes das empresas, companhias, organizações e instituições, os programas de automação ajudarão a avaliar se os recursos destinados por e para determinados clientes estão em conformidade com a rentabilidade do oferecido por eles.

Procure explorar plataformas que mais se encaixam ao seu negócio. Nem sempre o sistema com mais funcionalidades será a melhor opção. É imprescindível pesquisar, analisar, averiguar e pesquisar cada sistema disponível.

Para entender e saber mais sobre essas funcionalidades, indico “Pauta.ME”. O site explica, de forma bem simples, como usar cada etapa dos processos. Para acessar, clique aqui.

DIOGO Cardoso
Redação e Assessoria de Imprensa na Lb Comunica,
Jornalista pela UNIP, gosta de jogar e assistir futebol, passear com a família,
rir, viajar, e ver filmes. Preza por uma vida tranquila e de fé.

8.29.2018

O release, a adjetivação e a eterna discussão sobre a linguagem



Jornalistas e assessores de imprensa dependem mutuamente um do outro. A lógica da relação entre os principais elos do jornalismo deve ser pautada na confiança e no respeito. É fundamental que ambos os profissionais estejam alinhados e entendam as particularidades da rotina e do trabalho de cada um.

As redes sociais, muito embora ainda incipientes, têm-se mostrado como uma peça fundamental na relação entre jornalistas e assessores. Elas fornecem a via de mão dupla da pauta + fonte em um ambiente de rápida comunicação e pouco desvio de atenção ao trabalho. Fechar uma pauta por meio do Facebook ou WhastApp tem se tornado comum e prático.

Embora traga essa comodidade, a social media também tem a função de levantar questões importantes, outras nem tanto, para a compreensão do dia-a-dia desses dois profissionais. Inúmeros tópicos são criados em grupos que, por vezes, fazem acalorar discussões sobre comunicação, assessoria de imprensa e jornalismo.

Outro dia, em um desses grupos fechados de Facebook, um participante levantou a questão sobre a adjetivação que os assessores de imprensa dão aos releases de seus clientes. “O bar mais descolado da cidade”, “o maior especialista em fibra ótica”, “a celebridade mais influencer do mundo da moda” são alguns exemplos de frases de textos em assessoria de imprensa. As críticas por parte do autor do tópico, no meu entender infundadas, geraram grande debate e refletem ainda, mesmo após anos, uma sensação de ‘rixa’ entre (alguns) jornalistas e (alguns) assessores.

É evidente que o papel do assessor de imprensa é enaltecer todas as qualidades de seu cliente/fonte, usando para isso todos os artifícios da língua portuguesa e das ferramentas de marketing que, não sejamos incoerentes, são embutidas nos releases. Queremos demonstrar que o nosso cliente/fonte é o melhor, o mais diferenciado, que tem expertise fundamental para determinada pauta do jornalista, etc.

Não medimos esforços, e adjetivos, para criar esses materiais de divulgação – release, notas, artigos, etc. – que façam os olhos dos jornalistas brilharem. Como também não esperamos, pela imparcialidade que a imprensa exige, que as mesmas qualidades que atribuímos sejam publicadas e reverberadas na matéria. A adjetivação é apenas um diamante bruto sobre o cliente/fonte. Cabe ao jornalista lapidá-lo da melhor forma.

MARCOS Vargas
Redação e Assessoria de Imprensa na Lb Comunica,
Rockeiro e palmeirense, fã de livros biográficos e sobre política

8.22.2018

IGTV: a novidade do Instagram



Após marca ter alcançado 1 bilhão de usuários ativos e o sucesso da função Stories, o Instagram oferece a nova plataforma para produção de vídeos filmados apenas na vertical e com duração de até uma hora.

Lançado no mês de junho, inicialmente o recurso só estava disponível para usuários com contas verificadas ou com alcances maiores de usuários produtores de conteúdo que já atuavam nesta rede social. Hoje, também está disponível para contas comuns em modos diferentes. Por exemplo, os usuários comuns já podem ter acesso à ferramenta, mas com a limitação de 10 minutos. Para os instgrammers, ainda é possível adicionar o famoso “arraste para cima”, bastante útil para direcionar os usuários para outra plataforma, perfil ou site.

A novidade vem para bater de frente com o YouTube, Snapchat e até com a televisão tradicional, que há alguns anos já vem perdendo adesão.

A Instagram TV pode ser usada dentro do próprio Instagram ou como um aplicativo à parte para download (disponível para Android e IOS). Porém, vale ressaltar que o recurso tem integração total com sua conta no Instagram.

Outra novidade é que as transmissões estão segmentadas e podem ser encontradas entre as categorias “Para você”, “Seguindo”, “Populares” e “Continuar assistindo”. Assim, o usuário pode ficar por dentro do que está em “alta” na plataforma ou escolher o que ele realmente quer assistir apenas pelo público de interesse que ele segue.

O lançamento é recente, mas algumas marcas e figuras públicas usam conteúdos exclusivos para esse tipo de formato.

Ainda é muito cedo para definirmos se essa funcionalidade terá boa aderência do público. De acordo com uma pesquisa da plataforma mLabs, a pedido de Meio & Mensagem, após dois meses desde seu lançamento, o IGTV possui ainda baixa adesão em produção e consumo de conteúdo. Mas quando o assunto é rede social, não há como termos garantia de nada, pelo menos por enquanto. Esse universo de mudanças constante faz parte do nosso dia-a-dia e interfere diretamente no comportamento das pessoas, e mostra que, cada vez mais, estamos ansiosos por novidades e conteúdos relevantes. O mercado também está de olho nisso!

VITÓRIA Sobrado
Atendimento e Planejamento na Lb Comunica,
Antenada nas redes sociais, se interessa pelo universo da fotografia e ama conhecer novos restaurantes pela cidade

8.15.2018

Licenças criativas da Creative Commons e sua usabilidade



Graças às redes sociais, as empresas têm investido cada vez mais em design para suas comunicações. Com o aumento desta demanda, é cada vez mais comum as agencias e os criativos utilizarem-se de banco de imagens, gratuitos ou não, a fim de agilizar seu serviço e assim atender à necessidade diária da criação.

Nestes bancos, além de fotos, o usuário conta com um leque enorme de opções que variam de tipografias, vetores, backgrounds e às vezes até mesmo algumas artes comemorativas prontas (como cartões de natal e dia dos pais, por exemplo).

Com esta onda crescente de usuários não só utilizando bancos de imagens, mas também comercializando suas artes e fotos através deles, surge uma dúvida:
Eu posso comercializar uma arte em que boa parte do seu desenvolvimento foi construída em cima de imagens de banco de imagens?

Para proteger os direitos autorais dos artistas que comercializam (ou não) as suas artes, foi criada em 2011 a Creative Commons.

Trata-se de uma ONG que busca regularizar as cessões que criadores podem utilizar em seus projetos, como os conteúdos disponibilizados na internet.

Cada arte hospedada em um banco de imagens é categorizada por um selo da Creative Commons, a mando do artista criador, com o intuito de proteger seus diretos autorais sobre a arte desenvolvida.

Confira abaixo os selos Creative Commons e como devem ser aplicados:

CC0 (Sem direitos reservados)


Esta sigla refere-se a imagens e artes de domínio público, ou seja, sem restrições comerciais para sua utilização. Arquivos categorizados como CC0 podem ser alterados e utilizados comercialmente, sem creditar seu real autor.

CC BY (Atribuição necessária)
Assim como na primeira categoria, artes e fotos com o selo CC BY podem ser utilizados e modificados para uso comercial, porém é obrigatório o crédito ao criador da arte-base.

CC BY-SA (Atribuição – Compartilhar Igual)
Esta categoria engloba as artes e fotos disponibilizadas na categoria acima, onde sua comercialização é livre, mediante o crédito do autor da arte-base. Porém, na categoria CC BY-SA, a arte desenvolvida em cima de uma arte com licença CC BY não poderá ser vendida por exemplo, deverá ser disposta também na condição CC BY.

CC BY-ND (Atribuição – Sem Derivações)

Imagens e fotos que se enquadram nesta categoria podem ser utilizadas comercialmente, porém não podem ter sua estrutura alterada e suas autorias devem ser devidamente creditadas.

CC BY-NC (Atribuição – Não Comercial)
Nesta categoria a utilização da imagem e sua edição é livre para uso pessoal, porém ainda é necessário o crédito ao autor da arte-base.

CC BY-NC-SA (Atribuição – Não Comercial – Compartilhar Igual)
Ilustrações e artes nesta categoria podem ser utilizadas e alteradas mediante o crédito do autor, porém não podem ser utilizadas de forma alguma para uso comercial.

CC BY-NC-ND (Atribuição – Sem Derivações – Sem Derivados)
Como selo de maior restrição, esta categoria proíbe qualquer tipo de edição e utilização comercial das artes sob sua proteção.
Quando utilizada, mesmo que para uso pessoal, deverá também conter os créditos de seu autor base.

Definitivamente os bancos de imagens tornaram a vida do criativo mais prática e eficiente. Hoje temos dezenas de bancos que podem dar uma força na hora de desenvolver aquele job que surgiu em cima da hora.

Devemos abusar na hora da criatividade, inclusive no momento de escolher um bom banco de imagens para os seus trabalhos. Porém a dica é ficar atento às licenças nas quais as artes são oferecidas, porque assim você garante um trabalho honesto, livre de dores de cabeça para você e para o seu cliente!

DIEGO Perez
Criação na Lb Comunica,
Formado em Design Gráfico, é desenhista e ilustrador desde sempre!
Fã de games, gosta de gatos e seus estilos de músicas
favoritos são heavy metal e hardcore.