O ano de 2017 terminou como grande “quebrador de tabus” e muitas questões vem sendo discutidas na mídia. Seja na publicidade, na música, na televisão, entre outros.
Em 2018 não poderia ser diferente.
Nomeados como hits do carnaval, “Envolvimento” da MC Loma e “Que Tiro Foi Esse?” da Jojo Toddynho, foram os pontapés para a diversidade no início deste ano.
Apesar de ser nova na publicidade, Jojo Toddynho já participou de comerciais para Havaianas e iFood. Grandes empresas que sabem e usam com propriedade as oportunidades que surgem na internet para conteúdos digitais e a representatividade fortemente presente nas redes como fortalecimento e engajamento de marca.
No carnaval, as escolas de samba do Rio de Janeiro trouxeram para a avenida protestos sobre os problemas recorrentes em que a cidade e o país vem enfrentando. A campeã Beija-Flor contou também com a presença de Pabllo Vittar e Jojo Toddynho em carro alegórico para que representassem a diversidade e o respeito.
Ainda na música, Pabllo Vittar continua motivando diversos debates, principalmente nas redes sociais. Possuindo mais de 6 milhões de seguidores em sua conta no Instagram, é sem dúvidas uma figura influente para questões do movimento LGBT.
No cinema, no mês de fevereiro estreou o filme “Pantera Negra”. Segundo o presidente da Marvel, Kevin Feige, o melhor filme que já fizeram. Dirigido por Ryan Coolger, o elenco conta com mais de 90% de atores afrodescendentes e vem sendo um filme bastante aclamado pelos cinéfilos e pela crítica por abordarem temas importantes na luta contra o racismo. Na novela da Globo “O Outro Lado do Paraíso” apresenta a juíza Raquel, interpretada pela atriz Érika Januza, em uma posição de poder em que a imagem dos negros não era retratada em novelas nos últimos tempos.
Os principais meios de comunicação já entenderam que algo novo vem acontecendo. Será que teremos ainda mais cantores com características únicas que batalham por seus propósitos e ideais? Investimentos em produções lideradas por afro-brasileiros e elencos maiores em que seus papéis não sejam os comuns e estereotipados?