1.27.2015

Lápis, caderno, caneta, letras, números e cabeça cheia



A nostalgia está sempre presente na minha vida, acho que na de todos nós e ela nos leva à evolução, a ter ideias e sensações muito peculiares.

Hoje, estava realizando uma pesquisa para uma atividade do curso de cinema que estou fazendo e fiquei um pouco confusa com as informações, afinal, são tantas as fontes delas, sob pontos de vistas diferentes, que nem sempre são os melhores, os certos, os errados... então resolvi utilizar o método “Adriânico” para dar start à tarefa.

Selecionei aquilo de que mais gostei, para usar como inspiração e fui dando uma cara minha, fazendo as minhas composições e formulações, de acordo com o que acredito que seja mais legal para mim e para os outros apreciarem. E agora que entra a parte “memories”... lembrei da professora na escola solicitando trabalhos, em grupo ou não, das reuniões e das pesquisas.

Bom, sou dos anos 80, então usei Barsa, Conhecer, Universal, Atlas, Britânica, Aurélio (tudo impresso, claro), fora Páginas Amarelas e por aí vai. Chego à seguinte conclusão, que não é novidade para ninguém: naquela época mergulhávamos muito mais profundamente em QUAISQUER assuntos.
Abríamos esses livros mestres e nos deparávamos com informações valiosas, que nos despertavam o interesse para querer saber mais e, mesmo o fato de ter que manuscrever, apagar, reescrever num caderno, grifar... nos permitia prestar mais atenção e assimilar melhor os conteúdos. Éramos movidos a vasculhar as páginas e entender as referências, teorias, histórias, processos, isso estimulava o raciocínio.

No presente, pena que a tecnologia, que tanto facilita nosso cotidiano, também “emburrece”, porque é muito mais fácil “googlar” e nem sequer ler até o fim as informações, para fazer tudo com pressa, sem muita elaboração do que abrir um livro, pesquisar com calma e tal, até porque tempo é artigo de luxo, mas aí entra a fase adulta, os compromissos mudam, então teríamos que pular para os temas maturidade, prioridade, escolhas, que podem caber em outro post.

Atualmente, as informações válidas, úteis, são muito mais efêmeras. Muito mais rapidamente ficam defasadas, superadas, inúteis mesmo, a partir de novas descobertas que as atropelam e superam, quase que a cada instante.

É praticamente imensurável o volume de informações imediatamente disponíveis em cada área do conhecimento. Mas quem lê tudo? E as ramificações? Fica tudo meio superficial! Cabe a cada um filtrar, decidir a melhor forma de estar antenado ao nosso planeta e seus acontecimentos e sempre lembrar que, além do cachorro, o livro também pode ser o melhor amigo do homem.


ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais

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