2015: ano em que o número de aparelhos celulares ultrapassou o de desktops. Os consumidores experimentaram, gostaram e abraçaram o mobile e as marcas estão correndo atrás disso, aproveitando esse boom. E então, a pergunta dos clientes para as agências deixou de ser “Devo fazer mobile?” e virou “Como faço mobile?”.
Se observarmos a jornada de compra do consumidor, percebemos que ela foi particionada em mais momentos, o que nos dá muito mais opções e, ao mesmo tempo, exige mais observação e trabalho.
Neste mês, a Socionautas — associação da Espanha que une empresas e usuários de mídias sociais — utilizou o WhatsApp para fazer uma campanha sobre a conscientização dos jovens sobre os perigos de compartilhar imagens íntimas na rede, a moda eram as "selfies", agora são as "nudes”.
Ano passado, a marca de chocolates Cacau Noir aproveitou o recurso de geolocalização do Tinder — aquele app de paquera com pessoas que estão próximas de você — e criou perfis da marca com a ideia de convidar os usuários a optar pelo chocolate, caso não houvesse ninguém interessante por ali.
Ainda sobre o Tinder, a Pedigree utilizou a plataforma para criar a campanha “Get a friend and get a girlfriend”, que sugeria a adoção de cãezinhos por parte dos homens. Veja como:
Já a Instituição Alzheimer Portugal criou a campanha “Instantes”, no Snapchat, que uniu a mesma característica transitória do aplicativo à doença Alzheimer, fazendo uma alusão ao funcionamento da ferramenta. A ação leva os usuários a uma breve sensação de como é o dia a dia das pessoas que tem a enfermidade.
Outros apps como Instagram, Facebook e Twitter já estão bem manjados para ações, mas ainda há muito o que fazer com tantas opções lançadas a cada semana e viralizadas em um piscar de olhos. Basta colocar a caixola pra funcionar em uma boa reunião de brainstorming e mãos à obra.
PAULO Matos Jr Coordenador de criação na LB Comunica, rato de academia e baladeiro de plantão |