2.11.2016

Máscaras e maquiagem, sem Carnaval



Às vezes me pergunto se estou no mesmo planeta que os habitantes daqui da Terra. Por exemplo, vivemos no paraíso da impunidade do colarinho branco, da corrupção, da violência, vejo pessoas reclamando da vida, com depressão, traumas, dizendo que foram roubadas, assaltadas de diversas formas, que sofreram acidente, que estão doentes.

No mundo virtual, quase todos expõem suas desilusões, mas a maioria exibe em seu Fake-book uma vida diferente daquela vazia que pode ser preenchida pela rede social. No Carnaval, todos bebem e se fantasiam, depois voltam à realidade. Será que voltam mesmo? Ou continuam mascarados?

Tem gente que fica blindada de muitos acontecimentos, tais como trânsito, discussões, perrengues para conseguir algo, disputas de heranças, trabalhos braçais, estresses e então eu  fico na dúvida se esse tipo quer evitar dificuldades e “deixam a vida levar”, o que vier é lucro, ou se tudo isso depende da lente utilizada para cada um enxergar otimista ou “pessimistamente" a existência.

Fatores externos não estão sob o nosso controle, é lógico, mas encarar a vida de uma forma mais suave e criativa pode ser tão mais divertido e evitar transtornos e dores de cabeça. “Tapar o Sol com a peneira”, “colocar sujeira embaixo do tapete” ou utilizar maquiagem nos problemas não são soluções, mas simplesmente acordar com vontade de viver pode mudar tudo.

Quem vai ao trabalho com energia positiva para ter um bom relacionamento com os colegas, fechar negócios, ou, simplesmente ir a fim de ir e estar naquele lugar, pode fazer o dia render mais e a sensação interna reflete nos resultados do exterior. É clichê, mas pensamento positivo atrai coisas boas.

O comportamento que estou sugerindo não é o blasé, não é ficar alienado ao que está acontecendo no entorno, basicamente é rir mais, fazer dos engarrafamentos um templo de reflexões para ouvir música, ler, conversar. É fazer os exercícios físicos se tornarem rotina, é ocupar a mente com bons ensinamentos, é se tratar, caso esteja doente, é parar de reclamar e tomar atitudes.

É ouvir as histórias das pessoas, antes de julgá-las, é ser gentil, é oferecer ajuda, é não ficar na inércia diante de um turbilhão de notícias, ações.

Movimento e mergulho são as palavras que pensei para resumir o que escrevi. Cada um escolhe como.


ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais



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