A forma como as marcas comunicam-se com seus públicos está em constante mudança. Cada vez mais, diante do surgimento de novas tecnologias e de mudanças de comportamento, as empresas não querem apenas se comunicar com o público para falar o preço dos seus produtos, ou então divulgar aquela promoção imperdível. Elas querem mais, e o público quer mais.
Podemos observar que ambas as partes querem proximidade e identificação uma com a outra, por meio de interações que gerem engajamento.
Empresas como Outback, Netflix e Nubank e usam o marketing de experiência constantemente como estratégia de comunicação do seu negócio.
O marketing de experiência ou sensorial está ganhando cada vez mais espaço no mercado, trabalhando a relevância do negócio na percepção da compra, em interações e experiências que as pessoas têm com as empresas.
Quem nunca se viu divulgando uma ação de uma empresa que fez um vídeo com aquela pessoa famosa que você gosta, ou então fez um elogio nas redes sociais depois de ter sido bem atendido? Tudo isso é a reflexão do impacto do marketing de experiência, e isso também reflete de forma negativa, quando o público quer falar mal de algum produto que não funcionou, de uma ação que não foi legal ou de um atendimento péssimo.
Essas ações são divulgadas até mais rapidamente do que as positivas. Existem até sites específicos para isso, como o Reclame Aqui.
Todo o contexto vai depender da experiência que o consumidor tiver com a sua marca.
A essência do marketing de experiência é baseada nos 3Vs:
Verdade: é de extrema importância que a marca conte histórias verdadeiras e faça promessas com as quais possa cumprir.
Vontade: muitas vezes é despertada pela verdade, que consiste em despertar no cliente a vontade de gostar ou não da sua empresa. Está diretamente ligada à convivência entre pessoas e marcas, e o que encanta nessa relação.
Valor: além dos dois patamares acima, o valor baseia-se em transformar a vida daquela pessoa, causar impacto e se tornar inesquecível. É a conexão com o sentimental da marca com o consumidor.
“As pessoas esquecerão o que você disse. Esquecerão o que você fez. Mas nunca esquecerão o que você as fez sentir” - Maya Angelou (escritora e poeta dos Estados Unidos).
Os tipos de experiência também podem ser separados em cinco grupos:
Sentidos: experiências que usam os sentidos básicos do corpo humano, como uma loja com um cheiro bom, uma hamburgueria com aquela música ambiente que você gosta, uma degustação às cegas...
Sentimento: isso vai depender da percepção da marca que a pessoa tem sobre a empresa. Se será um sentimento positivo ou negativo, dependerá apenas das ações da marca.
Pensamento: inovar, quebrar paradigmas, reinventar. São ações que causam experiências que marcam o consumidor.
Ação: marketing de guerrilha, pdvs, ações online, entre outras, como campanhas de juntar garrafas vazias e trocar por uma garrafa cheia, ou então o clássico case da Dove, que pede para que mulheres se descrevam e façam o mesmo também com uma outra mulher que acabaram de conhecer. O objetivo é mostrar a real beleza.
Identificação: compartilhar dos mesmos valores que o público, ou apoiar as mesmas causas. A Skol, recentemente, se posicionou apoiando a causa LGBTTT nas suas redes sociais. O post teve mais de 3.099 compartilhamentos.
"Recomendamos uma dessa, com moderação, para curar o preconceito. Um brinde ao respeito"
Todas essas ações de identificação promovem a fidelidade do consumidor à marca.
O marketing de experiência pode desenvolvido com foco nas pessoas que não conhecem a marca, ou até mesmo para os clientes mais fiéis. Trata-se do início ao fim da experiência que está sendo proporcionada ao consumidor.
Alguns exemplos de ações que deram certo:
Dove - Retratos da Real Beleza
Orange Is The New Black - Inês Brasil em Lichfield
Outback no elevador? #EuOuviOutback
Sprite Shower
Pense fora da caixa e crie experiências memoráveis em seus consumidores!
NAYARA Gonzaga Atendimento e Planejamento na LB Comunica, Curte um suspense e suas playlists vão de rock a mpb. |