5.29.2019

Podcast, uma nova forma para gerar conteúdo


Se você consome muito o meio internet com certeza está acostumado a ter informações na palma da sua mão. A internet está presente na vida da sociedade diariamente. Além das redes sociais, a plataforma de vídeos mais consumida pelo público brasileiro é o youtube. Nele, pessoas físicas e jurídicas podem montar canais e gravar vídeos com conteúdo de diversos tipos. No entanto, a ferramenta possui anúncios durante os vídeos e, por mais que seja prática, por termos acesso em qualquer lugar, não tem a função de baixar os vídeos para assistir mais tarde. Então, se esses fatores te entristecem, você tem que conhecer o mais novo concorrente desse veículo. O Podcast. 

Imagine um canal no youtube que apresenta o conteúdo que você mais gosta, mas sem anúncios e sem o vídeo em si, apenas com áudio. Ok. Talvez não tenha ficado tão claro. Imagine então várias estações de rádio, cada uma apresentando um programa com conteúdo diferente e que ainda permite que você faça download para ouvir mais tarde. Isso é o Podcast. Atualmente, o Brasil é o segundo público que mais consome essa ferramenta. Acredita-se que seja por conta da amplitude de programas presentes na plataforma e pela praticidade, tanto para quem ouve os programas, como para quem produz.

O Podcast é uma ótima maneira para se produzir conteúdo para empresas. Isso se dá pelo fato de que, por mais que haja muitos acessos de brasileiros na plataforma, há poucas empresas investindo nessa ferramenta, o que fará a empresa produtora se sobressair perante a concorrência. Sem contar que esse veículo permite programas com áudios extensos de quarenta minutos ou mais, e que não exige muita produção. Basta usar um microfone ou um gravador de áudio, diferentemente dos vídeos no youtube, que exigem iluminação, cenário, microfones e uma boa câmera.

Em relação ao consumo de conteúdo, o Podcast se torna mais prático. O usuário consegue fazer várias coisas na correria do dia a dia e ao mesmo tempo ouvir um programa na plataforma.

Agora que você já conheceu um pouco mais sobre esse novo veículo, é importante você saber que ele já vem incluso nos dispositivos IOS e, para acessar nos demais celulares ou PC’s, é só acessar alguma das duas plataformas mais conhecidas de Streaming de música no Brasil.

E aí, o que acha de fazer um Podcast para a sua empresa? Seria incrível. 




THAUANE Diniz
Atendimento na Lb Comunica,
Estudante de PP, apaixonada por comunicação e atriz aos fins de semana.

5.22.2019

Por que todos acham que podem escrever pelas marcas e empresas?


Em tempos de redes sociais, todos têm voz, mas nem todos sabem como usá-la.

A internet vive uma de suas fases mais intensas: a apropriação da liberdade de expressão. Mas nem todos se deram conta ainda de como esse direito funciona e, muito menos, até onde ele pode chegar.

Atualmente, é muito comum se ter uma conta nas redes sociais. Ela representa sua existência no mundo virtual. O que muitos ainda não entenderam é que os limites online estão diretamente ligados aos limites off-line. E é aí que mora o perigo. Ele se potencializa quando estamos lidando com marcas e empresas. Todo cuidado é pouco.

É bem verdade que você pode usar sua liberdade de expressão para falar e compartilhar dentro das plataformas virtuais. Porém, algumas pessoas, principalmente diretores e fundadores de empresas, consideram que isso também possa ser feito nas páginas de suas empresas e marcas. Perfis pessoais não são a mesma coisa que páginas públicas, por mais que as pessoas tenham a tendência de acreditar nisso.

Daí, o cuidado que todo profissional de comunicação, em especial aqueles social medias que possuem diversas contas para cuidar, têm. O jeito de expressar uma informação pode ser determinante em uma rede social. E um deslike não significa apenas menos um, como pode representar em um perfil pessoal. Isso mostra uma pessoa que deixou de consumir aquilo que a marca fornece ou vende, reflete em uma cadeia que pode terminar em dinheiro a menos para a empresa.

Uma palavra mal colocada em uma página tem impacto fora dela, no mundo real. Diferentemente de um perfil, o off-line sempre captará a mensagem, o que pode ocasionar problemas. Analisando tudo isso, fica claro que nem todo mundo consegue tomar conta de uma página pública, mas por que, mesmo assim, todos acham que podem escrever pelas páginas de empresas e marcas? 
LETÍCIA Rizzo
Assistente de Redação na Lb Comunica,
Amante de bons livros e viagens apaixonantes.

5.15.2019

Relações Públicas e o Terceiro Setor

As ações sociais hoje em dia têm sido uma tendência que vem crescendo consideravelmente nos últimos anos, abrangendo o primeiro setor (governo), o segundo setor (privado) e o terceiro setor (social).
O terceiro setor constitui-se de organizações criadas por iniciativas de cidadãos com o objetivo de prestar serviços ao público, tudo sem fins lucrativos. Isso não isenta o governo de suas responsabilidades, afinal, eles devem somar esforços, já que o terceiro setor é uma mistura dos princípios dos setores público e privado.
O profissional de Relações Públicas foi primordial para a contribuição da humanização da sociedade, a intercomunicação entre os diversos públicos e a compreensão mútua dos mesmos junto a organizações e suas diversas naturezas. Apesar de ser uma profissão ainda recente no Brasil, possui bases sólidas apoiadas em sociologias eficientes para o bem do ser humano, com fundamentação de igualdade de ideologias, para uma sociedade que deseja ter um desenvolvimento gradativamente melhor nos próximos anos.
Com certeza o papel do Relações Públicas hoje dentro das ONGs é fundamental para o sucesso da mesma, pois, além de ter uma formação que estuda questões a respeito de responsabilidade social e sustentabilidade, o mesmo possui o domínio e o subsídio para conversar com todos os públicos, se tornando muito mais viável para questões como fazer o planejamento, captar recursos, atingir diferentes públicos e alcançar os objetivos das organizações do terceiro setor. Sua função é extremamente essencial, facilitando o entendimento sobre o papel das organizações na sociedade atual. Sustentabilidade, responsabilidade social, maus tratos aos animais, cada nicho exige uma linguagem específica para que haja o entendimento das partes interessadas. O problema é que a maioria das instituições sem fins lucrativos não tem condições de manter um profissional atuante, o que pode dificultar na obtenção de resultados para suas ações.
Dentro das organizações privadas, o Relações Públicas tem a mesma importância, porém, seu foco sempre será trabalhar a imagem da empresa para com a sociedade, responsabilidade social, relacionamento, parcerias, apoios, patrocínios e eventos, buscando sempre o aumento de credibilidade e a maximização de resultados das companhias. Podemos dizer que um bom RP seria capaz de fazer com que todos os setores trabalhassem alinhados, criando uma engrenagem fluida para a sociedade.
As ONGs podem suprir necessidades que o governo não consiga atender. Por outro lado, o governo pode fornecer os incentivos para que, por fim, as empresas privadas possam auxiliar o terceiro setor na conquista de seus objetivos. Porém, manter uma comunicação harmônica com os três setores e o público com certeza não é uma tarefa fácil, visto que os interesses muitas vezes são diferentes.
As inúmeras transformações do século XX nos fizeram deparar com o crescimento das desigualdades sociais e com a constatação de que o Estado tem sido ineficaz como promotor da justiça social. Da mesma forma, discutimos nossa condição de cidadãos e nossos esforços para a construção da cidadania.
É nesse contexto, marcado pela impotência do sistema e pela crescente conscientização da sociedade civil, que se observa uma grande movimentação da população, organizando-se em movimentos, entidades, sindicatos e associações vinculadas a causas e problemas sociais. Essa movimentação fez surgir o Terceiro Setor.
           Discutir a ação de Relações Públicas no contexto do Terceiro Setor, conferindo a esta profissão uma dimensão comunitária a favor de novos públicos, implica o estudo de algumas questões importantes como: cidadania, participação, comunicação, etc. Neste sentido, direcionamos esta reflexão buscando um suporte para o entendimento desta ideia.
BEATRIZ Humphreys
Atendimento e Planejamento na Lb Comunica,
RP, 24 anos. Ligada ao mundo da tecnologia e engajada em causas sociais.

5.08.2019

Grandes clássicos voltam aos cinemas



Não é de hoje que o cinema hollywoodiano cria remakes, reboots ou adaptações dos grandes clássicos cinematográficos, porém nesses últimos anos a frequência dessas filmagens se tornaram frequentes, às vezes atraentes e outras vezes criticadas pelo grande público.
Atualmente podemos ver que grandes clássicos como Dumbo, Rei Leão, Aladdin e até Pokémon voltaram às telonas, mas em um formato totalmente diferente do original, quando eram desenhos iguais aos livros e HQ’s infantis. Será que os filmes terão sucesso igual ao atingido nos anos 80 e 90? Faço essa indagação pois muitas vezes grandes clássicos do cinema acabam sendo destruídos com esses remakes, reboots e adaptações. Um exemplo é o filme Psicose de 1998, uma refilmagem muito mal feita em comparação ao original do diretor Alfred Hitchcock de 1960. Mas muitos acabam caindo nas graças do público e, quando isso acontece, é sucesso de bilheteria.

Por que será que os clássicos estão voltando com tudo aos cinemas? Seria a falta de novas ideias ou de personagens que chamem tanto a atenção para serem um grande sucesso? Acredito na última hipótese. Atualmente não vejo novos personagens que agradem tanto como os antigos, até mesmo para o público mais jovem.
Podemos notar também que muitos atores dos anos 70 e 80 praticamente tiveram que voltar às telas pela escassez atual de filmes de sucesso de ação e suspense. Podemos citar como exemplos Arnold Schwarzenegger, com o lançamento do novo filme Exterminador do Futuro, e Sylvester Stallone, encerrando a franquia Rambo, filmes que teoricamente tinham sido finalizados e voltarão em 2019 com grandes expectativas dos fãs de ambas as franquias.

Atualmente, com o crescimento das mídias digitais, o alcance para a divulgação desses filmes com toda a certeza será maior do que na época do primeiro lançamento, e claro, há uma expectativa muito maior de público e crítica comparada com a do século passado. Hoje em dia as grandes produtoras divulgam os primeiros teasers via rede social (Twitter, Facebook e YouTube). O trailer do novo Rei Leão é um grande exemplo: em 24 horas, o vídeo obteve 224 milhões de visualizações, até então o mais assistido da história da Disney, ficando somente atrás do trailer de Vingadores: Guerra Infinita da Marvel, um número que jamais seria atingido com meios de divulgação da época, os anos 90.

Sites que abordam o mundo cinematográfico realizam lives nas redes sociais, comentando trailers, interagindo com o público e, assim, criando mais expectativa nos fãs, fazendo com que sintam mais vontade de ir ao cinema. Uma ótima publicidade gratuita para as produtoras que, de certa forma, geram mais receita de bilheteria.

Essa grande divulgação que existe nos dias de hoje reforçam o fato de que a popularidade desses clássicos nunca acabou. Sempre se tornaram referências nas vidas das pessoas e, com toda a certeza, continuarão por muitos anos sendo lembrados mesmo com milhares de novas versões e formatos, constantemente se adaptando à nova realidade cinematográfica, conquistando novos fãs e, claro, críticas e elogios. Vamos aguardar e torcer para que os filmes sejam tão bons quanto os originais.

GUILHERME Boleiz
Criação na Lb Comunica,
Fanático pelo Palmeiras e viciado em cinema, a academia é minha segunda casa.