Em tempos de redes sociais, todos têm voz, mas nem todos
sabem como usá-la.
A internet vive uma de suas fases mais
intensas: a apropriação da liberdade de expressão. Mas nem todos se deram conta
ainda de como esse direito funciona e, muito menos, até onde ele pode chegar.
Atualmente, é muito comum se ter uma conta nas
redes sociais. Ela representa sua existência no mundo virtual. O que muitos
ainda não entenderam é que os limites online estão diretamente ligados
aos limites off-line. E é aí que mora o perigo. Ele se potencializa
quando estamos lidando com marcas e empresas. Todo cuidado é pouco.
É bem verdade que você pode usar sua liberdade
de expressão para falar e compartilhar dentro das plataformas virtuais. Porém,
algumas pessoas, principalmente diretores e fundadores de empresas, consideram
que isso também possa ser feito nas páginas de suas empresas e marcas. Perfis
pessoais não são a mesma coisa que páginas públicas, por mais que as pessoas
tenham a tendência de acreditar nisso.
Daí, o cuidado que todo profissional de
comunicação, em especial aqueles social medias que possuem diversas
contas para cuidar, têm. O jeito de expressar uma informação pode ser
determinante em uma rede social. E um deslike não significa apenas menos
um, como pode representar em um perfil pessoal. Isso mostra uma pessoa que
deixou de consumir aquilo que a marca fornece ou vende, reflete em uma cadeia
que pode terminar em dinheiro a menos para a empresa.
Uma palavra mal colocada em uma página tem
impacto fora dela, no mundo real. Diferentemente de um perfil, o off-line
sempre captará a mensagem, o que pode ocasionar problemas. Analisando tudo
isso, fica claro que nem todo mundo consegue tomar conta de uma página pública,
mas por que, mesmo assim, todos acham que podem escrever pelas páginas de
empresas e marcas?
LETÍCIA Rizzo Assistente de Redação na Lb Comunica, Amante de bons livros e viagens apaixonantes. |