Oi, vim deixar o seu dia mais emocionante. Meu objetivo é que você respire fundo, relaxe e seja mais feliz. Aprenda inglês em 10 dias, perca 5kg em uma semana, enlarge your penis. Isso mesmo, eu sei que você fica curioso (a) e vai clicar em mim, eu hipnotizo, faço mágicas.
Calma, calma! Não fica bravo (a), vamos falar sério agora, antes que você me abandone. Recebemos uma #*&¨*%$# de spam por dia. Muitos são e-mails de empresas oferecendo serviços milagrosos, promoções, desejando feliz aniversário, convidando para algum evento ou até de amigos e colegas de trabalho compartilhando links, que nem sempre nos interessam.
Seguinte, claro que é gostoso receber e-mails que podem quebrar a rotina de trabalho, dar aquele relax e até agregar conhecimento para nossa vida doida. Como sou redatora e costumo escrever muitos e-mails marketing, tenho que escolher palavras que despertem a curiosidade das pessoas, certo?
Pois bem, sempre me coloco do lado de lá, pensando no target que está recebendo as mensagens. Costumo redigir para perfis variados, em relação à idade, classe social-econômica, estilo de vida e comportamento. Estou lendo o livro “Neuromarketing Aplicado à Redação Publicitária”, da jornalista Lilian S Gonçalves, que a minha querida amiga Bia emprestou, e ele está me fazendo refletir sobre as sensações que nos fazem querer continuar lendo qualquer coisa e o que nos deixa com vontade de comprar.
Deparamo-nos com quinquilharias de dados e conhecimento desde o horário em que acordamos até o momento de ir dormir (com o celular nas mãos). A pergunta é: o que nos faz querer nos aprofundar naquilo que invade nossas telinhas e telonas, sem ao menos ter a oportunidade de falar “Não quero! Não chamei você aqui! Saaaaiiii!”? Claro que temos a opção de deletar ou clicar no X, mas até aí, a irritação já prevaleceu, porque fomos alvejados.
Então, voltando ao livro, que mistura a versatilidade do casamento entre as tradicionais pesquisas de mercado e as descobertas da neurociência, percebo que mais do que atingir o público-alvo, desenvolver campanhas com foco no inconsciente do consumidor, bom humor, criatividade, técnica e ciência precisam caminhar juntos. A obra reúne as principais descobertas feitas pelo neuromarketing nas últimas décadas e suas possíveis aplicações como argumentação para os anúncios publicitários. A Bia pode emprestar depois, ok?
E a inspiração? Bom, a vida é lotada de prazos e regras, costumamos receber pedidos para ontem e temos que “nos virar nos 30”, quebrando a caixola para entregar algo no mínimo satisfatório, surpreendente, único e fantástico. As minhas soluções? Ouvir música, assistir a filmes, ler livros, ter uma vida saudável que harmonize lazer, atividades em família e amigos, esporte e bons relacionamentos.
Resumindo, para escrever, o essencial é viver intensamente e aproveitar cada momento, extraindo coisas boas, mesmo na fila do poupa-tempo (podemos fazer amizades), tomando chá de cadeira no consultório médico (ler livros e revistas), nas reuniões chatas de trampo (prestando atenção no assunto, dá até pra interagir e acrescentar um brilho bom), guardando a louça da máquina (ouvir música), fazendo arrumação no quarto (cantar).
E, assim, o sorriso é fácil! A vontade de acordar todos os dias e escrever para os outros sentirem nossa vibe boa e ajudá-los a nos fazer sentir melhores... também recebendo o que queremos passar... dão satisfação e prazer em querer continuar explorando o mundo da imaginação.
ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica, curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais | |