3.05.2015

Impressoras 3D - Transformando o projeto em realidade


A primeira vez que eu ouvi falar em "impressora 3D", há algum tempo, soou estranho. Minha mente não conseguiu, de imediato, fazer um link entre os dois termos. Embora essa seja uma tecnologia aparentemente nova, a impressão 3D surgiu antes de eu nascer, em 1984. 

A impressão 3D é também conhecida como prototipagem rápida e é utilizada para tornar reais os modelos tridimensionais, criados em softwares específicos. Claro que o tempo de impressão varia de acordo com o tamanho e complexidade do produto desejado: pode levar poucos minutos ou algumas horas. Essa façanha é feita por meio de aplicação de camadas sucessivas, a partir de pedaços de materiais, da mesma forma que as impressoras tradicionais criam imagens de pontos de tinta ou toner.
 
As tecnologias de impressão 3D permitem desenvolver, de forma quase exata, as funcionalidades e aparências dos produtos.

Ainda que esse tipo de equipamento seja mais utilizado pela indústria, ela não se limita ao mercado corporativo, pois já existem até impressoras que foram criadas para que o público tenha acesso, utilizando-a em casa para imprimir tudo em 3D. O universo, a qual esse tipo de impressora é direcionado, é formado por engenheiros, designers, arquitetos e todos aqueles que têm necessidade de tornar real o que desenham. Hoje, qualquer um pode desenvolver sólidos geométricos dentro de um programa, até mesmo por existirem muitos gratuitos, sendo os próximos passos simples: salvar e imprimir. 
 


Atualmente, para termos uma belezura desta em casa, custaria, em média, de 2 a dez mil reais. Nos anos 90, não era possível comprar uma impressora por menos de  60 mil dólares. Quando se trata de um projeto piloto, ela é muito mais eficiente do que investir no processo de produção de grande escala para criar um protótipo. Ou mais eficiente do que fazer à moda antiga, que era preciso modelar (manualmente) o produto, para depois enformar e fazer o molde, um baita trabalhão! Já o custo por impressão, se tratarmos de filamentos de plástico, por exemplo, o quilograma sai, em média, 100 reais (10 centavos por grama). Desta forma, se o objeto tiver seu interior oco e for de tamanho razoável, a despesa é relativamente baixa.

A impressora Cube, da imagem a baixo, está disponível no Brasil, custa, aproximadamente, 5 mil reais e pode ser comprada diretamente pela internet. Existem modelos diferentes de impressoras 3D, que trabalham com diversos tipos de matérias-primas.
 
 
 

Os principais benefícios que essa tecnologia trouxe são rapidez e baixo custo dos modelos desenvolvidos.

Mas o que pode ser impresso nessa geringonça?
• Artes: esculturas, joias;
• Arquitetura: maquetes, modelos de construções;
• Entretenimento: action, figures, miniaturas;
• Saúde: modelos educacionais, próteses;
• Cozinha: chocolates, massas;
• Indústria: peças de diversas máquinas.

Recapitulando alguns pontos:
• Somente pode ser impresso o que foi criado em 3D;
• Baixo custo x rapidez;
• É indicada para produção de pequenas quantidades, principalmente para produção de protótipos.
 
 
E por fim, indico alguns softwares gratuitos para desenvolvimento de projetos 3D:
• Google SketchUp [http://www.sketchup.com/pt-BR]
• Blender [http://www.blender.org]
• K-3D [http://www.k-3d.org]
• E-Drawings [http://www.edrawingsviewer.com]
• Anim8or [http://www.anim8or.com]
• Art of Illusion [http://www.artofillusion.org/downloads]
 
Até a próxima!

PAULO Matos Jr
Coordenador de criação na LB Comunica,
rato de academia e baladeiro de plantão

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...