6.07.2016

Não sou criativo, e agora?


Antes de ingressar na faculdade de Comunicação Social, estava insegura e incerta sobre o curso que escolhi. Percebi que vários colegas se sentiam da mesma forma, se questionando sobre uma dúvida que talvez seja a maior entre nós, estudantes: como ser criativo?

Passei a pensar que deveria descobrir como ser criativa até terminar o curso, uma vez que eu precisaria estar em plenas condições de exercer a profissão e, convenhamos, essa era uma pergunta que eu já deveria saber a resposta, se considerar a cobrança e pressão que sentimos quando estamos na graduação.

Com o tempo, alguns professores ajudaram a elucidaram essa questão com o primeiro ponto. Resumindo, disseram: toda pessoa é criativa. Para potencializar sua criatividade é necessário ter bagagem, vivências, experiências, ser curioso e questionador.
Engana-se quem pensa que bagagem, vivência e experiências são adquiridas com viagens, produtos do ano, ou apenas coisas caras e superficiais.

Claro que tudo isso pode ser de grande valia em nossa pirâmide de conhecimento, porém, para quem tem sede de conhecimento nada é limitado e podemos nos basear em livros (eu prefiro as biografias), jornais, sites, filmes, documentários, nossas queridas séries, matérias especializadas, jogos, ou seja, em tudo! E principalmente nas pessoas.

Se interessar pelas pessoas é sua verdadeira profissão. São elas que estão por trás de todo o seu trabalho e esforço em ter sucesso como comunicador.

O segundo ponto está na grande diferença entre um adulto e uma criança, no quesito criatividade. As crianças são, naturalmente, mais criativas que nós, por vários motivos: os estímulos lúdicos que entregamos a elas nos primeiros anos de vida, a ausência de medo, que ainda não é tão definida como a de um adulto e também pela falta de imposições da sociedade com o comportamento da criança. Ou seja, crianças têm o cérebro mais solto, resultando em pensamentos leves e fáceis.

O fato é que é impossível nos comparar a uma criança, em termos do que a sociedade espera de nós, mas podemos utilizar essa característica inerente no ser humano (todos nós já fomos crianças um dia), para nos ajudar nos momentos em que a criatividade precisa aflorar. 

Sobre isso um vídeo bem esclarecedor:


Fonte: Revistapegn.globo

CAMILA Louise
Atendimento na LB Comunica,
fã de Frank Underwood que respira conhecimentos gerais
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