Se, no meio do trânsito enlouquecedor de São Paulo, alguém te dá passagem, o mínimo que você deve fazer é não parar no meio da rua e atrapalhar ainda mais;
Se o meio-fio estiver com lugar de sobra, o mínimo que você deve fazer é encostar e deixar as pistas livres para circulação;
Se um amigo precisa de ajuda, o mínimo que você pode fazer é ouvir o que ele tem a dizer;
Se alguém fala que está desempregado, o mínimo que podemos fazer é ver se conseguimos encaminhar o currículo ou indicá-lo para alguém;
Se pedimos algo emprestado, o mínimo a fazer é devolver, o mais rapidamente possível;
Se você liga no meio do expediente para alguém, o mínimo que pode fazer é perguntar se a pessoa pode falar;
Se você entra em uma aula de qualquer tipo, o mínimo que tem de fazer é não sair no meio da frase, da dança, da cena, da música;
Se pergunta algo, o mínimo que tem que fazer é dar chance ao outro de responder e ouvir a resposta;
Se um professor está no meio de uma explicação, o mínimo que podemos fazer é deixar ele terminar antes de querermos explicar por ele – afinal, ele se preparou para estar ali;
Se não sabe o que fazer em relação a qualquer pessoa, se não sabe o certo e o errado, o mínimo que pode fazer é se colocar no lugar dela antes de tomar uma decisão;
Se reclama de tudo e de todos e critica o jeitinho brasileiro, o mínimo a fazer é não se utilizar dele;
Se você não mora em uma ilha deserta, o mínimo que tem que fazer é exercitar o hábito de falar as palavras mágicas: “por favor” e “obrigado”, e, para aqueles que já estão no “nível adiantado” nessa questão, o “desculpe”;
Se estamos nervosos, com problemas, estressados, o mínimo que podemos fazer é tudo o que estiver ao nosso alcance para não estourar e descontar na pessoa mais próxima – geralmente, a pessoa que está sempre lá para você e te ama mais do que todos;
Se o momento te sufoca e o tema onipresente é a crise, o mínimo que nós podemos fazer é respirar – agora, o máximo... o céu é o limite para tomar quaisquer atitudes que possam ajudar um amigo, um parente, a cidade, o País!
ADRIANA Gordon Coordenadora de redação da LB Comunica, advogada e mãe em tempo integral |