Tenho a impressão de que está cada vez mais difícil para as marcas saberem onde investir o seu dinheiro quando o assunto é aparecer. Acredito que as empresas fiquem um pouco confusas entre dois mundos que já foram separados por uma linha mais tênue: o da informação e o da publicidade.
De um lado, vlogueiras, blogueiras e influencers de vários estilos, idades e conceitos que inspiram legiões de seguidores. São jovens que decidiram ligar uma câmera e repartir suas vidas e hábitos de consumo com quem está disposto a assistir. Sei que se transformaram em mídia e entraram no budget de gigantes do mundo dos anunciantes.
Conteúdo e publicidade misturam-se num emaranhado de ofertas de produtos e marcas. Sim, os personagens do planeta digital estão sentando na janelinha da compra de espaço.
Na outra ponta, estão as propagandas tradicionais, como os anúncios em TVs, rádios, sites e revistas, que interrompem o fluxo das atividades de quem está assistindo seu programa favorito, ouvindo músicas ou navegando na internet, ou seja, não são inserções suaves como nos casos ali em cima. Mas engana-se quem pensa que o outbound, essa modalidade tradicional, serve só para empresas antiquadas. Essa metodologia pode ser adotada por diversos segmentos. E é cara (também).
Ambos os investimentos (inbound marketing e outbound marketing) podem ser mensurados com cliques, conversões e vendas.
A dúvida que paira é: o que alguém publica, de forma remunerada, é sincero?
E continuo intrigada em relação à diferença entre publicidade e conteúdo. Mas acho que pelo menos os consumidores estão bem grandinhos para reconhecer a diferença, não é?
ADRIANA Pinheiro Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica, curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais |