Sou a mais recente desbravadora do Medium, nova plataforma inventada pelos criadores do Twitter, Evan Williams e Biz Stone. Para mim, um mundo inteiro a descobrir, com centenas, milhares de textos interessantes para ler.
Na contramão do Twitter e seus parcos 140 caracteres, o Medium se propõe a publicar ideias, artigos, ensaios. Descobri a plataforma em uma matéria de jornal e chamou minha atenção pela possibilidade de acessar textos mais longos de pensadores, formadores de opinião, jornais, organizações.
Entrei. Na versão em inglês, fiz meu cadastro e selecionei as áreas de interesse. São muitas as disponíveis: turismo, culinária, leitura, escrita, política, economia, empreendedorismo, educação dos filhos, filmes, música, entre outras. Depois, você escolhe se e quem quer seguir – há pessoas, empresas, instituições, veículos da imprensa. Isso faz com que você personalize seu feed, ou seja, que tenha em sua página os artigos referentes aos assuntos que elegeu e aqueles escritos por quem “segue”.
No meu primeiro dia, entre as leituras disponibilizadas na minha página, escolhi uma de título chamativo, “7 Leadership Superpowers You Might Not Know You Have”, ou “7 Super Poderes de Liderança Que Você Pode Não Saber Que Tem”. Escrito por Larry Kim, fundador do WordStream, trazia no topo a informação sobre o tempo de leitura: três minutos. Embora tenha visto que não havia pretensão de se aprofundar no tema, gostei de ler que “existe um poder real de deixar os empregados correr riscos calculados” e que não saber como desculpar erros pode acabar com a criatividade e a motivação da equipe. Uma sensação boa de ver algo na internet mais selecionado, de um tema que eu escolhi.
Nesse início de experiência, optei por seguir apenas umas três pessoas/organizações. Uma delas foi a The Writing Cooperative, responsável por um artigo chamado de “Write to Express Not Impress”, assinado por Jeff Crume. Em uma tradução livre do inglês, ele sugere que o escritor não fique refém dos “likes”, esperando algum retorno depois que inclui um novo post. Para ele, “você escreve porque, se não o fizesse, se sentiria o mais miserável”, como se isso fosse sua terapia. “Escreva porque é o que você faz para uma outra pessoa, não por algo que outra pessoa possa fazer para você”, diz. Finaliza afirmando que “escrever para se expressar e não para impressionar é a chave para a longevidade como escritor”.
No Medium Brasil há muitos textos já traduzidos do inglês para o português, espaço para os “redatores” brasileiros e uma newsletter semanal com a seleção dos melhores autores, como informa a plataforma.
Fã das palestras do TED, gostei de conhecer uma nova plataforma para ler e escrever. Só comecei, tenho tudo para aprender ainda. Se você utiliza, escreva para nós contando a sua experiência!
ADRIANA Gordon Coordenadora de redação da LB Comunica, advogada e mãe em tempo integral |