6.27.2018

Mailing, a essencial dependência desta ferramenta



Que o follow-up faz parte da rotina da assessoria de imprensa, todo mundo que trabalha deste ou do outro lado do balcão, na relação jornalística, sabe de cor e salteado. Horas e horas de ligações telefônicas, do sinal de ocupado, do “liga mais tarde” ou do “não posso falar”.

O que está em jogo na corrida pela venda de pauta nossa de cada dia é o contato reto e certeiro. É neste momento que entra o mailing e a nossa essencial dependência de um serviço, muitas vezes, contratado externamente pelas agências de comunicação e relações públicas.

Ter um mailing constantemente atualizado é fator fundamental para o sucesso da sua empreitada junto com os jornalistas, principalmente daqueles que escrevem sobre temas com que você não está habituado a trabalhar. É com a lista de contatos que você estabelecerá  uma comunicação por telefone, e-mail, WhatsApp ou qualquer outro meio.

Somos tão dependentes do mailing, que não raro estamos reféns destas empresas que detêm a informação, tanto para o bem quanto para o mal. Quem vive no mundo da assessoria de imprensa, com certeza, tem milhões de histórias para contar sobre um bom ou mau mailing.

Histórias que podem ser das mais engraçadas às mais constrangedoras. Muitas vezes, é bem verdade, sem que a culpa recaia sobre o pobre assessor, que, crente na atualização constante do serviço, utiliza a ferramenta para a sua lista de “contatinhos”.

Do jornalista que mudou de editoria àquele que não trabalha mais no veículo de imprensa há pelo menos um ano, inúmeras são as respostas com que somos surpreendidos. Este que vos escreve, por exemplo, há alguns bons anos, quando os serviços de mailing ainda eram incipientes, telefonou para um jornalista e foi informado que este havia falecido. Isso mesmo!

Mais do que depender destas ferramentas, é importante, para não dizer fundamental, que o assessor de imprensa crie e estabeleça, diariamente, o seu próprio mailing, fomentando relações de confiança com os jornalistas/amigos. Lembre-se: saber para quem ligar, às vezes, é um passo à frente da concorrência. Boa sorte e bom follow-up.

MARCOS Vargas
Assessor de imprensa na LB Comunica
rockeiro e palmeirense, fã de livros biográficos e sobre política


6.20.2018

Copa do Mundo: como as empresas estão se posicionando no maior evento esportivo




Não é novidade para ninguém que as maiores marcas aproveitam o clima de Copa do Mundo para estrearem campanhas, embalagens e novidades para seus públicos. Há pelo menos três meses, várias marcas de setores distintos estão lançando suas campanhas relacionadas a esse evento mundial.

É o caso de campanhas como da Nike, Hyundai, Mc Donald’s, Gol, Guaraná Antárctica, Brahma, Perdigão, Pilão, Rexona e muitas outras que usam e abusam da pegada emotiva e de superação que esse período sugere.

A Coca-Cola, como patrocinadora oficial da Fifa, faz isso muito bem!

Recentemente a marca estreou a venda de latas especiais em seu e-commerce e estão com a campanha cujo conceito é “Quem dá o gás para quem dá o gás”.


No começo do mês de junho, para a Copa do Mundo, a marca também anunciou sua linha de copos colecionáveis com os países que estão disputando o título. 

Seguindo a mesma linha de embalagens, a Selvagem – marca de bebidas – adotou a adaptação de sua própria embalagem para uma vuvuzela, onde os consumidores da bebida poderão comprar a garrafa e após consumir a bebida, o objeto vira o instrumento, símbolo da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010.


As produções musicais também veem com tudo! 

Para embalar a torcida, o Itaú reforçou o refrão “Mostra tua força, Brasil” com Anitta, Thiaguinho e Fabio Brazza, que mostra o povo brasileiro mais unido e esperançoso com as situações o dia-a-dia.


A Brahma lançou seu jingle “Hino da torcida nº 1” em um encontro inédito com as cantoras Daniela Mercury e Iza, que reciclaram a música em relação à versão original de 1994.


Apesar dos patrocinadores oficiais da CBF e parceiros da Fifa serem autorizados a usar o nome Copa do Mundo para suas campanhas de comunicação, todas as empresas conseguem de algum modo fazer com que o verde e amarelo vibrem de forma criativa e inspiradora a seu favor.

#RumoAoHexa !!!

VITÓRIA Sobrado 
 Atendimento e Planejamento na LB Comunica
sonha em conquistar o mundo, como no jogo War. Ela ama seu cachorro Bob, Grey’s Anatomy e Game of Thrones.

6.13.2018

Telstar 18: a bola oficial da Copa do Mundo inova em design e tecnologia



Em  novembro de 2017 a comissão da Fifa apresentou ao público a bola oficial da Copa do Mundo da Rússia 2018, a Telstar 18.
O nome da bola é inspirado em seu próprio design que, assim como a sua antecessora – usada  na Copa de 1970, no México e também produzida pela Adidas –, traziam  gomos destacados em preto e branco. Esse detalhe foi fundamental para dar visibilidade à bola em televisores que, na época, transmitiam imagens apenas em preto e branco. Por isso o nome “estrela de televisão”! A Copa do Mundo da Rússia será a primeira desde 1994, nos EUA, a ter uma bola nessas duas cores.



Além de apresentar uma grande releitura em questão de design, a Adidas também trouxe muitas inovações na tecnologia aplicada na bola.

Confeccionada em poliuretano e poliéster, ela tem superfície sem costuras, unidas termicamente, oferecendo melhor toque e menos absorção de água. Além da sua confecção inovadora, a Telstar 18 é a primeira bola oficial da Copa do Mundo a trazer em seu interior um chip inteligente (NFC) que permite a interação dos torcedores com a bola através de aplicativos de smartphone (disponível apenas para Android e iOS para Iphone 7 ou mais recente). Usando o APP, o torcedor consegue monitorar informações sobre jogos, placares e até os trajetos e velocidades percorridos pela bola durante o jogo.

O responsável por estrear e testar a bola foi o atacante argentino Lionel Messi, surpreso com seu design e aerodinâmica, destacou: “gostei muito do design, das cores, gostei de tudo”.

A Adidas, em sua nota oficial à imprensa, prestou sua homenagem:
“É uma das bolas de futebol mais emblemáticas de todos os tempos, utilizada por ex-jogadores como Pelé, Müller, Facchetti e Bobby Moore, por isso criar a Telstar 18 e se manter fiel ao modelo original representou um desafio realmente apaixonante”.

A Telstar 18 vai rolar oficialmente nos gramados do Estádio Luzhniki, em Moscou, no jogo de abertura do campeonato, que acontece dia 14 de junho de 2018. A primeira disputa será entre Rússia, país-sede do mundial e Arábia Saudita.

DIEGO Perez
Criação na LB Comunica
Desenhista e ilustrador, fã de games e ama gatos.



6.06.2018

Nossa relação com novas mídias



Não é novidade para ninguém que, cada vez mais, mudamos a forma que consumimos produtos midiáticos. Até porque novos dispositivos, programas, softwares e afins surgem com muita frequência.

À medida que novas mídias surgem e passam a fazer parte de nosso cotidiano, não é raro que teóricos e estudiosos façam suas previsões quanto à “morte” de mídias antigas. Como foi com a chegada da TV, que ameaçava a continuidade do rádio – o que não se concretizou – e demais previsões quanto ao uso da internet no nosso dia-a-dia.

Portanto, vamos considerar que, com o paradigma da revolução digital, novas mídias não chegam para substituir as antigas, ou torná-las obsoletas, mas sim que novas e antigas mídias vão interagir entre si, de formas complexas. É o que sustenta o autor americano Henry Jenkins que, entre outras obras, lançou “Cultura da Convergência”.

Com o simples uso de um smartphone, todos podem ser, além de consumidores, produtores de conteúdo de forma instantânea. Isso pode ser feito utilizando linguagens fáceis e adaptáveis ao público, através de plataformas próprias para a publicação de vídeos, textos e outros, sem contar a nossa participação quase que maciça em redes sociais, seja para o trabalho ou estudo, informações ou lazer e entretenimento.

As novas práticas e a forma com que nos relacionamos com as mídias são também um anúncio para o profissional de comunicação: não é viável ignorar esses formatos, tanto para produzir séries, filmes e televisão em geral, quanto para o mercado publicitário, o nicho de videogames, que movimenta quantias consideráveis de dinheiro todo ano, e até (para?) os grandes veículos de comunicação tradicionais, como jornais, programas de rádio e telejornalismo.

De maneira geral, a convergência de mídias e a participação do consumidor visam a democracia e o compartilhamento de conhecimentos com mais facilidade e tornam o processo mais simples, além de mais agradável e fluido.

LAIS Molina
Assessora de Imprensa
Ama viajar e conhecer lugares novos, mas é apaixonada pela
cidade de São Paulo.