10.04.2013

Linguagem técnica – quanto menor o uso, menor a chance de erro

Explicar o funcionamento de uma máquina ou as etapas de prestação de um serviço para o cliente pode ser algo agradável e proveitoso para os dois lados envolvidos na comunicação se houver a real preocupação de se fazer entender. Isso inclui fornecer informações úteis e demonstrar na prática, quando possível, tudo com o intuito de mostrar como o negócio é interessante para ambos, para quem vende e quem compra. Raciocínio semelhante vale para o profissional que concede uma entrevista e utiliza apenas termos técnicos, sem explicar o tema na linguagem de seu interlocutor. 


Marcar presença na imprensa, seja com a publicação de um artigo ou de uma matéria, é uma forma excelente de divulgar um produto, uma marca, uma ideia, um trabalho ― e, em alguns segmentos, praticamente a única forma, devido ao conflito do código de ética de certas categorias com a possibilidade de anunciar.

Quando um advogado ou um médico, por exemplo, concedem uma entrevista para a imprensa, é comum apresentarem alguma preocupação em relação ao texto final. Afinal, estar na mídia é se expor, se destacar.

Mas é importante pontuar que a intenção de jornalistas responsáveis e de veículos sérios é a de transmitir a informação ao leitor da melhor forma possível, completa e correta. Por isso, a primeira recomendação para o profissional que começa a se aventurar pelos belos caminhos da imprensa é a de falar de forma simples, como se explicasse o assunto para os pais, para os amigos. Quanto menor o uso dos termos próprios da profissão, menor a chance de erro no texto jornalístico.

ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

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