O termo obsolência teve ênfase durante o período da grande depressão de 1929, exatamente por seu caráter de mudança e desenvolvimento, para reaquecer a economia. A palavra refere-se à redução da vida útil de um produto, a ideia de inutilizá-lo para que outros possam substituí-lo. Neste sentido, podemos explicar aos nossos avós porque sua máquina de lavar roupas nova quebra em apenas seis meses e porque sua máquina de lavar roupas antiga (aquela de cor azul e que faz um barulhão durante o processo de lavagem) ainda funciona normalmente.
É lucrativo produzir um bem no qual o consumidor terá que investir novamente daqui a um ano, ou até menos. Do contrário, as vendas jamais seriam as mesmas, não é mesmo?
A cada ano é lançado um novo modelo de smartphone, mais arrojado, com maior número de funções, ou não, apenas uma nova versão de um produto igual. A questão é que estamos acostumados a consumir esperando a obsolência dos produtos, além do fato de que produzimos lixo sem pensar nas consequências absurdas para nosso planeta. Já aceitamos.
Mas e quando a redução da vida útil serve para nós mesmos? Nós como pessoas?
Você pode não ter parado para pensar nisso, mas já está acontecendo. A cada dia, temos uma nova onda de conhecimento, temos uma forma mais eficaz de fazer e planejar coisas, temos novas pessoas e, com elas, uma vontade de gerar mudanças. Os conceitos do passado já não se aplicam mais à grande maioria. Como não ficar para trás?
Certa vez em uma palestra, na semana da comunicação disponibilizada pela faculdade onde estudo, tivemos a oportunidade de ouvir Marcio Garcez, diretor de comunicação do Google, que enfatizou que não podemos deixar passar duas ondas de tecnologia. Se isso acontecer, o sucesso fica mais longe. Isso vale tanto para as empresas, quanto para cada um de nós como pessoa.
É dado um certo momento em que precisamos nos reinventar, começar do ponto de partida. Iniciar um projeto que sempre pensou em realizar, se especializar, começar um negócio, estudar mais, praticar conselhos de pessoas em quem você se inspira, encontrar seus pontos fortes e, acima de tudo, errar. Talvez o mais importante: permita-se errar para que o aprendizado te leve para pegar ondas ainda maiores.
CAMILA Louise Estagiária de Atendimento na LB Comunica, fã de Frank Underwood que respira conhecimentos gerais. |