4.28.2016

Sobre o caos e o silêncio

 
O ambiente de trabalho conta muito na hora em que as ideias precisam fluir e a criatividade brotar. Para ter mais foco na hora de compor textos ou criar histórias, preciso de transtorno, confusão e barulho. Aqui na agência anda tudo meio silencioso (do lado de fora de mim). Dentro, é um turbilhão. Enredos complicados sempre fizeram mais sentido para mim. A floresta de vozes e sons esquisitos é minha trilha sonora e eu gosto de dançar entre gritos, paranoias e coração apertado, para encontrar o meu tom.

Ao escrever, encaro toda a “bagunça” como poesia às avessas, uma maneira meio particular que a vida encontrou para exigir de mim uma entrega melhor. E eu obedeço. Faço desse caos uma declaração de amor ao que escolhi como profissão e a todos que resolvo levar comigo por aí. Em meio à calma que está em torno de mim, ativo uma avalanche de letras musicais e ruídos instrumentais interpretados de diversas formas para cada tema que cai no meu colo para destrinchar ou palavras que vou atrás para tentar deixá-las mais saborosas.

Usar o caos como bomba de oxigênio talvez não seja muito confortável, dá uma inquietação, mas gera uma bela satisfação. Só assim minha alma respira. Gosto de cores fortes e desacertos, assim vejo mais graça em tudo e na maneira como quero transmitir informações e também aprender. Acho divertido.
É isso, hoje deu vontade de expor um pouquinho da mente que rege uma parte do trabalho de redação desta casa amarela, na Rua Estados Unidos.


ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais



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