7.31.2019

Publicidade e Propaganda é a profissão do futuro


Imagine um lugar vazio. Sem cor, placa, adesivo, escrita, imagem. Sem propaganda. Imagine lojas e empresas sem identificação ou divulgação. Muita gente ainda não tem noção do que um publicitário faz e as diversas áreas em que pode atuar com essa profissão. Ao ingressar na faculdade, sempre tem aquele parente que pergunta o que um publicitário pode fazer e, ao responder que ele pode fazer até mesmo os comerciais que tanto passam na TV, os familiares sempre respondem: “Que legal! Você vai aparecer na televisão”. Isso quando não pensam que publicitário só faz panfleto.

Tudo o que foi dito no início do texto representa um lugar, visualmente falando, sem publicidade e propaganda. Só seria possível fazer uma propaganda verbal, “boca a boca”, todos os dias. E qual graça teria? Nenhuma. As artes produzidas pelos designers colorem as cidades e dão identidade para muitas empresas. Propaganda vem de propagar novas ideias, causar um share of mind no consumidor, dessa forma fazer ele identificar a marca com facilidade. O que seria do Mc Donald’s se não fosse uma equipe de comunicação? Ninguém conseguiria associar o vermelho, amarelo e o M curvado à marca.

É necessário a publicidade e propagada para tudo. As empresas precisam de uma identidade visual e o publicitário que opta pela área de criação pode executar essa tarefa.  Além disso, as empresas, desde sua fundação, precisam estar antenadas perante o mercado em que atuam e sempre realizar ações para se igualar ou se sobressair em relação à concorrência. Para isso, o profissional de planejamento tem o dever de estudar o mercado que o cliente está inserido e desenvolver novas estratégias de comunicação. E se as coisas ainda assim derem errado, o profissional da área de pesquisa tem que intervir e descobrir o que está acontecendo, aplicando pesquisas direcionadas para o público do cliente. 

Sabe aquele produto que você viu na televisão? A propaganda também está no meio disso. Desde a criação da embalagem, texto dos comerciais, tática de mídia. Ah, falando nisso, os profissionais de mídia também são responsáveis por colocar os produtos das empresas em vários veículos, como televisão, rádio, revista, jornal e etc. São muitas áreas para uma profissão só. 

Um lugar muito rico em propaganda e comunicação no geral é a Times Square, em Nova York, nos Estado Unidos. Não dá para imaginar ela sem os painéis de LED, divulgando as marcas, e sem as fachadas gritantes dos estabelecimentos por conta de suas cores. O mais bacana é que, com o avanço da tecnologia, a propaganda também tem ganhado vários formatos no Brasil. Até nos relógios de rua, aplicativos, sites, vídeos têm propaganda atualmente. Para tudo dá-se um jeito de incluir essa profissão. Comece a reparar ao seu redor e me diga: essa é ou não é a profissão do futuro?


THAUANE Diniz
Atendimento na Lb Comunica,
Estudante de PP, apaixonada por comunicação e atriz aos fins de semana.

7.24.2019

É hora de dizer adeus ao número de likes





Em uma sociedade na qual se resume muita coisa em números, ir no caminho contrário é realmente polêmico. Há quem diga que foi jogada de marketing, outros que foi uma ideia pelo bem-estar social, mas a verdade é que o Instagram realmente cumpriu o que prometeu tempos atrás e tirou a contagem numeral de curtidas das fotos do seu feed. Não é mais possível ver quantas pessoas curtiram a foto de uma conta que você segue, mas nas suas fotos você continua tendo essa informação.

A ação causou muitos comentários nessa semana. Dentre tantos, é possível destacar duas frentes: aqueles que acham mesmo que o Instagram está tentando ajudar a diminuir os danos que a comparação desenfreada de quantidade de likes está despertando nas pessoas que, hoje, não se veem mais sem a ferramenta, e aqueles que acreditam que tudo não passou de uma jogada de marketing bem pensada para atrair ainda mais o público.

Verdade seja dita, de ambas as maneiras, a ideia da plataforma foi muito bem pensada e atraiu olhares até daqueles que não são fãs das redes sociais. Analisando pelo teor de bem-estar nas redes sociais pela diminuição de comparação com grandes contas e “rivais” virtuais ou por atrair olhares para o Instagram e fazer ele bombar ainda mais (afinal, é assim que aplicativos sobrevivem em um mundo capitalista).

Há também uma terceira frente que minimiza a ação e garante que ela está tentando defender aqueles que são considerados minorias. Mas você se engana se acredita que eles estão felizes com isso. Porém, essa frente não deve ganhar voz. Até porque a liberdade de ser é o que importa mesmo no momento.

A verdade é que chegou o momento de se importar menos com o número do amiguinho e se interessar mais por aquilo que realmente deveria ser valorizado: o conteúdo. Em tempos que tudo vira notícia, em que a liberdade de expressão ganha um novo significado, vale você seguir e “dar like” naquilo que realmente te interessa.


LETÍCIA Rizzo
Assistente de Redação na Lb Comunica,
Amante de bons livros e viagens apaixonantes.

7.17.2019

Os incríveis anos 80 da publicidade


Como não se lembrar dos anos 80? A década do auge da publicidade na televisão, momento em que as agências de propaganda criaram os comerciais mais marcantes e que são lembrados até hoje pelo público.

Nos anos 80, as emissoras de TV recebiam uma grande fatia das verbas de publicidade e as agências de propaganda ainda eram, na sua maioria, de capital nacional.

A criatividade tinha que ser o diferencial, pois os recursos técnicos das produtoras e das agências eram escassos na época. As animações e as músicas precisavam ter uma qualidade absurda. Podemos citar diversos cases de sucesso da época, que são lembrados até hoje pelos seus slogans, garotos propagandas, jingles e prêmios, até no Festival de Cannes. Isso mostra o quanto a publicidade dos anos 80 ficou marcada no cenário nacional e até mesmo no mundial. Na época, o Brasil era reconhecido como um dos países com os comerciais mais criativos do mundo.

Quem não se lembra do Garoto Bombril, interpretado por Carlos Moreno, que até hoje é chamado para comerciais por conta desse personagem? Recentemente, ele fez o comercial do Serasa Experian, no qual pegam o gancho da época em que ele era o Garoto Bombril e que fez a “limpeza do nome” das pessoas que estavam endividadas. 


Um comercial marcado pelo seu jingle e que é lembrado e cantado até hoje é o do Big Mac, do McDonald’s, o famoso “dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles e um pão com gergelim” (aposto que você leu cantando). Essa música, com certeza, é um dos maiores sucessos aqui no Brasil, utilizada até hoje para o comercial do produto.


Agora, como não lembrar de uma das propagandas que nos anos 80 teve uma grande repercussão, considerada uma das mais famosas criações da publicidade brasileira? O comercial da Valisere ficou marcado pelo slogan “O primeiro sutiã a gente nunca esquece”. A propaganda foi produzida em 1987 e criada por um dos maiores profissionais da área, Washington Olivetto. A frase, por ser tão impactante, deixou a publicidade para entrar no linguajar nacional. Assim, foi utilizada para falar de romance, ação, aventura e esporte. As pessoas até hoje usam o bordão “o primeiro a gente nunca esquece”, ou seja, acabou se tornando parte da cultura popular.

O comercial foi premiado com um Leão de Ouro no Festival de Cannes. Com isso, podemos notar a importância que ele teve para a publicidade brasileira, que teve seu trabalho exposto para o mundo. 


Poderia citar mais outros dez comerciais que foram sucesso, mas com esses três cases já dá para notar como a década de 80 foi importante para a publicidade. Talvez, a época mais criativa e que mais alavancou as marcas, as quais, a grande maioria, hoje são líderes de mercado e pioneiras nos segmentos que atuam aqui no Brasil. Isso tudo por causa de comerciais marcantes e criativos que até hoje são lembrados.


GUILHERME Boleiz
Criação na Lb Comunica,
Fanático pelo Palmeiras e viciado em cinema, a academia é minha segunda casa.



7.10.2019

Mídias Sociais X Redes Sociais


Você sabia que existe diferença entre as mídias sociais e as redes sociais? Atualmente, é muito comum ouvirmos pessoas falando sobre esses dois termos devido à popularização do mundo online. Ouvimos também muitas pessoas usando essas palavras como se tivessem o mesmo significado. Isso pode ser observado até em conversas de profissionais da área. Porém, para que se tenha um melhor desempenho em campanhas e até mesmo na hora de apresentar um trabalho para um cliente, é importante saber diferenciar essas palavras e usa-las de forma correta.

A confusão começa no fato de muitas pessoas acharem que essas expressões apareceram agora com a chegada das mídias sociais. Porém elas já existiam antes da tecnologia evoluir tanto e, com o surgimento das plataformas digitais de interatividade, esses termos foram adaptados para a web.

Uma rede social, por exemplo, pode ser explicada como uma rede que promove a conexão de um determinado grupo de pessoas, que compartilha diversas informações. Seja virtual ou não, serve para aproximar indivíduos, os deixando interligados. Depois do surgimento dos ciberespaços, a expressão continua tendo esse significado, só que pode ser tanto presencial quanto online.

Já uma mídia social pode ser considerada um canal de veiculação de informações. Representa a produção de conteúdo que todos podem visualizar. O principal objetivo dessa mídia é a produção e divulgação de material, também permite que outras pessoas interajam. As relações não são tão próximas e ficam em segundo plano.

É importante que os profissionais da área de comunicação estejam cientes dessa diferença para utilizá-las em seu cotidiano de forma correta.


E aí, você já sabia diferenciar esses termos? Entendeu a diferença? Espero que sim!

MILENA Assis
Atendimento e Planejamento na Lb Comunica,
Apaixonada por viajar, cozinhar para quem ama e instrumentos musicais.

7.03.2019

Deu ruim! O que pode dar errado nas campanhas de marketing?


O objetivo de uma campanha de marketing ou publicidade é sempre beneficiar uma marca ou produto, seja para o alcance de novos públicos, alavancar as vendas ou apresentar novidades.

O problema é que uma campanha ruim pode trazer danos irreparáveis para a imagem da empresa, assim como impactar seu lucro. Confira abaixo alguns erros básicos para se evitar:

1. Não conhecer seu público-alvo e persona

Antes de iniciar, é preciso definir seu target. Em algumas situações, pode até parecer que a campanha atinge a todos, mas tentar abraçar o mundo é um grande erro. Sem definições de público é impossível atingi-los com sucesso.

Clique aqui para entender um pouco mais sobre público-alvo e persona.

2. Não se importar com o tom e o conteúdo das peças publicitárias

Ser pouco cuidadoso com o conteúdo visual e escrito pode levar a campanha para um lado totalmente oposto do desejado. Analise a possibilidade de margem para interpretação errada e, se for tratar de questões sensíveis e polêmicas, escolha uma abordagem que não seja ofensiva para nenhum público.

3. Não analisar as métricas

Sem as métricas não é possível saber como está o desempenho da campanha. Dentre muitas delas, podemos destacar o ROI como uma das mais importantes. Ele nada mais é do que o retorno sobre o investimento, ou seja, mostra quanto você ganhou ou perdeu para cada real que gastou.

4. Não prestar atenção em seus concorrentes

Podemos aprender com nossos erros, mas também tirar algum ensinamento dos cometidos por outros. Pesquisar o mercado, analisar e acompanhar as ações do mesmo setor são maneiras de medir o próprio trabalho. Isso está longe de ser uma cópia. É importante ficar antenado para definir o posicionamento de seu negócio.



KAROLINA Barros
Criação na Lb Comunica, 
Curte ouvir variados estilos de música e adora podcasts