4.12.2016

vamos comemorar o Dia Mundial do Livro?

Neste Dia Mundial do Livro e também Dia dos Direitos de Autor, celebrados em 23 de abril, data criada pela Unesco, reforço meu amor pelos livros!
 
Para mim, o livro sempre marca presença, eterniza a palavra, tão diferente da fama de alguns segundos alcançada nas redes sociais – embora não possamos esquecer do passado digital, tema que começa a ser discutido no Brasil agora e que trata do que permanece sobre cada um na rede...

Mas o livro fica ali, em cima da mesa, ao lado da cama, perto do computador, para ser folheado a qualquer hora, degustado em viagens, ser companheiro de esperas...

Na infância, temos a oportunidade de viajar na fantasia de suas páginas, encontrar tesouros, resolver mistérios, conhecer seres imaginários, ser personagens! Lembro até hoje de alguns que me marcaram, como Ou Isto ou Aquilo, de Cecília Meireles; A Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga; A Prefeitura É Nossa, de Giselda Laporta Nicolelis, que me ensinou a participar e brigar pelo bem da comunidade; O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida; e todos os da coleção Para Gostar de Ler, quando tive o primeiro contato com poesias, crônicas e contos de autores maravilhosos como Fernando Sabino,  Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade, Lygia Fagundes Telles, Moacyr Scliar, Luís Fernando Veríssimo, entre tantos outros.

Na adolescência/juventude, encantamento com obras como Exodus, de Leon Uris, e o questionamento com clássicos como Édipo Rei, de Sófocles, Madame Bovary, de Gustave Flaubert, 1984 e A Revolução dos Bichos, ambos de George Orwell.

Depois, chega aquela época em que não estamos lendo nada, ou melhor, passamos a ler só livros técnicos, para a faculdade.

Mais tarde, com família, casa, voltamos aos livros sempre que dá tempo, mesclando literatura, as nossas escolhas, e aqueles que são úteis para o trabalho. Nesta categoria, destaco dois recentes de que gostei muito: Criatividade S.A., de Ed Catmull, presidente da Pixar, e  O Verdadeiro Poder, de Vicente Falconi.

Parece que nossa história com os livros segue uma cronologia, uma linha do tempo de influência em nossas vidas. Será que é assim com todo mundo?

No próximo dia 23 vou tentar deixar um pouco mais de lado o celular e pegar um bom livro, daqueles preciosos, que a gente só larga quando adormece, e convido você a fazer o mesmo. Muitas listas estão disponíveis na internet e, se estiver em dúvida sobre por onde começar, tente os clássicos, peça indicação aos amigos ou na biblioteca mais próxima. Boa leitura!




























ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

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