Excluindo o escritor de gaveta, aquele que escreve para ser lido por outra pessoa deve pensar em seu leitor. Assim, o escritor de literatura infantil, por exemplo, pensa em como um determinado assunto deve ser abordado para que seja compreendido e para que transmita emoções compatíveis com a faixa etária a que se destina.
No jornalismo, a experiência mostra como é importante saber escrever para diferentes veículos. O mesmo tema pode ser enfocado com profundidade em uma revista mensal, mas resumido em dois ou três parágrafos curtos para a internet. Quem fala ou escreve programas para rádio deve ter em mente que a mensagem precisa ser clara e de fácil entendimento, como se quisesse captar a atenção de alguém de passagem, tendo em vista que o ouvinte pode estar atento ao trânsito, apenas para citar uma situação comum de uso do rádio. A mesma reflexão sobre adequação pode ser feita em relação a um diálogo com um cliente ou fornecedor da mesma ou de outra área de atuação, especialmente quanto ao uso de termos técnicos.
Para um comunicador, ser compreendido é extremamente gratificante. E todas as pessoas têm mensagens para transmitir. Pensar no leitor e no suporte dessa comunicação podem contribuir para otimizar o fluxo e os resultados.
ADRIANA Gordon Coordenadora de redação da LB Comunica, advogada e mãe em tempo integral |