Embora o título esteja focado no universo feminino, quero começar avisando que esse assunto não se limita apenas à mulherada de plantão. A pauta aqui envolve mocinhos e mocinhas, senhores e senhoras, empresários e donas de casa e até aquele seu parente que você certamente vai lembrar o nome dele já no segundo parágrafo.
Compradores compulsivos, essa é a questão que vamos abordar nas próximas linhas (lembrou do parente, não foi?). Brincadeiras à parte, muitos consumidores sofrem desse distúrbio e, ainda pior, grande parte deles ainda não se deram conta ou não sabem como vencer a compulsão.
E para identificar se você se enquadra ou não nesse grupo, seguem alguns dos principais sintomas que caracterizam a compulsão por compras:
- não conseguir resistir ao impulso de comprar;
- não saber diferenciar quando o desejo de compra é uma vontade ou necessidade;
- adquirir itens que dificilmente irá utilizar;
- ser ansioso;
- comprar coisas que fogem muito do seu orçamento;
- não fazer planejamento para adquirir seus bens e se prejudicar financeiramente;
- se impressionar com muita facilidade com novidades de marcas/produtos;
- pedir dinheiro emprestado para pagar as dívidas.
- E por aí vai...
Um exemplo clássico que sempre é citado nesse assunto é a história de Becky Bloom, cujos livros e filmes descrevem uma garota compulsiva por compras, jornalista e que, por ironia do destino, trabalha numa revista de finanças e escreve dicas para controle de finanças pessoais de seus leitores. De forma cômica, a história expõe claramente a dificuldade desses consumidores que não conseguem conter o impulso de comprar e acabam se afundando em dívidas e mais dívidas.
Mas, além do descontrole do público, vale ressaltar a influência das marcas sobre esses consumidores. Pelas ações de comunicação e de relacionamento, que nesses casos são muito bem amarradas, elas conquistam um valor agregado tão intenso que enlouquece seus admiradores e potencializam o desejo de adquirir esses produtos. É realmente impressionante o poder que algumas marcas têm de instigar seu público-alvo e levá-los à compra. Como no filme, é quase como se as vitrines os chamassem pelo nome, literalmente.
E para lidar com tudo isso não há uma fórmula mágica, basta ter controle.
Nos casos de compulsão, em que as pessoas costumam usar expressões como a do título desse post dizendo que “preciiiiiiiisam” de algo desesperadamente e com frequência demonstram esses comportamentos que listamos ali em cima, a primeira providência é buscar por ajuda psicoterapêutica. Outra dica interessante é tentar descobrir qual é a causa dessa compulsão, assim, será mais fácil de lidar com ela.
Ler ou assistir “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom” também ajuda a compreender ainda mais os comportamentos consumistas e garante boas risadas, pode apostar.
É isso aí, boa sorte e boas compras!
BIANCA Franzini Atendimento e planejamento da LB Comunica, antenada em tudo o que rola de novo no meio da comunicação e apaixonada por séries e livros |