11.10.2014

Seleção natural e comportamento humano

Hoje resolvi comparar as pessoas com a natureza e selecionei dois elementos: a pluma e a árvore. As escolhas específicas fazem uma analogia a alguns perfis de gente. Existem também os seres cachoeiras, furacões, pedras, mas dissertarei apenas sobre dois tipos mesmo.

A pluma, que paira no ar, é como se fosse alguém que vive aéreo, em meio a devaneios. O vento, as tempestades e as interferências carregam essa pena e fazem com que ela explore o desconhecido, sem ela mesma querer ou saber para onde está indo, porque está alheia ao que acontece de verdade, então, o conhecimento por ela adquirido é apenas a consequência dos fenômenos da natureza, enfim, a vida vai levando.

Já a árvore está bem fixa ao chão, por causa de suas raízes e o sol faz sua fotossíntese, dá energia às suas folhas, flores e frutos, que desabrocham e depois secam, se renovam e morrem, em comparação com quem vive semeando e regando para depois colher tudo, sempre com os pés no chão e muito planejamento.
 
A pluma ama liberdade, odeia dar satisfações, gosta de chamar atenção e quer amor e compreensão, apesar de nem sempre admitir isso. Alguém como a pluma pode ser descoberto pelos seus talentos e aproveita intensamente cada etapa do intervalo entre o nascimento e a morte, porque acaba sendo acomodado e ousado ao mesmo tempo.

A árvore sempre estudou muito, levou a vida de uma maneira certinha, guarda dinheiro, planeja datas para namorar, casar, engravidar, fazer MBA, comprar apartamento, viajar, tem muitos amigos, se diverte, mas, às vezes, não tem tanta ousadia ou maleabilidade.

A pluma, normalmente, tem facilidade para conseguir o que quer e acaba sendo alvo de inveja daqueles mais tímidos, ou que têm complexo de inferioridade. Pode ser taxada de interesseira, louca ou manipuladora. Ela encara os problemas, lida com os obstáculos e é objetiva.

A árvore tem certo medo do desconhecido e acaba tendo uma vida mais regrada, acreditando que o bom é manter o equilíbrio para não se deparar com dificuldades maiores do que as comuns.

Em contrapartida, o ser humano dispõe da capacidade do livre arbítrio e, portanto, teria autonomia sobre si mesmo, ao invés de simplesmente ser conduzido por seus instintos, como os demais animais. Segundo essa linha de pensamento, o ser humano já nasce com uma espécie de chip, que irá determinar as suas decisões.

Ao longo da vida, esse chip influencia nossa relação com o meio, a formação e informação que assimilamos, valores e crenças, que irão definir as nossas escolhas.

Seja lá o que for, a natureza humana é fascinante.

No mundo corporativo há uma mistura de todos os tipos e eles se complementam para os melhores resultados. Eles dependem uns dos outros, assim como no meio ambiente.

ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais

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