Quantas vezes já nos deparamos com alguma música que nos faz lembrar de algo bom? Algum momento especial, episódios de superação, comemoração ou qualquer experiência que guardamos em nossa mente?
A música é quase um conector direto dessas sensações. É automático! Quando a melodia desponta em nossos ouvidos, já linkamos com as cenas vividas e, até mesmo, fazemos o resgate da memória olfativa. Louco isso, não?
A música é quase um conector direto dessas sensações. É automático! Quando a melodia desponta em nossos ouvidos, já linkamos com as cenas vividas e, até mesmo, fazemos o resgate da memória olfativa. Louco isso, não?
Se a música tem esse poder enorme de mexer com o sentimento das pessoas, por que ainda não foi amplamente explorada pelas marcas? Não digo especificamente os jingles de campanhas publicitárias ou políticas (quem não se lembra do ♪Ei, ei, Eymael♪?), mas sim de branding.
Você já ouviu falar do áudio branding? Também pode ser conhecido como sound branding, audio branding, sonic branding, acoustic branding. Para quem gosta de música + comunicação, dá muito pano pra manga.
Basicamente o áudio branding é a criação de uma identidade sonora para a sua marca. Para isso é feito todo um estudo de público, imagem projetada, percebida, entre tantas outros detalhes. Quem não reconhece de cara o “Tan tã taaan tã” metálico da Intel? Ou o “Booooooim, bom bom bom?”, do Bom Negócio? Cara, você não precisa nem ver o filme, é só ouvir a assinatura sonora que você já sabe de quem é o comercial.
Inclusive, nesse exato momento em que eu estou escrevendo este post, dei o play no filme do Bom Negócio. Foram apenas 3 segundinhos do vídeo rolando e a galera aqui na criação já começou a falar sobre os filmes da marca e imitar o cumpadi Washington, “sabe de naaaada, inocente!”.
Por si só esse exemplo já mostra o quão forte é o poder da música para uma marca. A facilidade do público ao identificar sua assinatura sonora por vezes é mais rápida do que a identificação visual em um filme, trazendo grandes benefícios para sua comunicação como um todo.
Muitas marcas e empresas já estão pensando seriamente no assunto. A medida em que os resultados vão começando a aparecer, a demanda aumenta e, consequentemente, a busca por profissionais capacitados para desenvolver áudio branding também cresce. Então, se você curte sonorização, tem conhecimentos técnicos-musicais, esse pode ser um bom mercado a se explorar e se desenvolver. Que tal?
Dá só uma ouvida / olhada nas identidades sonoras de algumas marcas:
GUILHERME Azevedo Assistente de Criação da LB Comunica, violonista de 7 cordas, sambista e palmeirense |