Olá!
Tudo bom? E ai, como vão as coisas? E a faculdade? Você está trabalhando? Todas
essas perguntas são bem comuns quando nos encontramos com um velho amigo, não é
mesmo?
Então,
por que será que em uma entrevista de emprego, especialmente na nossa primeira,
elas tornam-se tão assustadoras? Por que não enxergamos ali na nossa frente uma
pessoa que pode nos dar uma oportunidade de começar, aprender e nos desenvolver
ainda mais?
São diversos os fatores que podem tornar uma entrevista de estágio algo assustador: necessidade de dinheiro, incertezas profissionais, problemas pessoais ou a falta de treino na hora de se comunicar. E é dessa última que vamos falar hoje.
Você
se lembra daquela apresentação “chata” que precisava fazer para a aula de
história? E aquele teatrinho infantil que sua professora de inglês pediu? Pois
é, tudo isso que éramos “obrigados” a fazer na escola, nada mais era do que um
treino para o que ainda estaria por vir. Assim como grande parte do que vivemos
quando jovens, serve para nos prepararmos melhor para a fase adulta.
Essas apresentações serviam para treinarmos. Fazendo uma rápida associação ao
esporte, eu pergunto a você: o que acontece quando um atleta falta aos seus
treinos? Pois é, aquela apresentação que seu amigo fez para você, ou que você
só “passou os slides”, hoje está fazendo uma falta danada, não é? Mas se
acalme, você ainda tem salvação! Diferente do esporte, na vida nunca somos
velhos demais para estudar e aprender, pelo contrário. Então “mãos na massa”! É
hora de praticar e vencer esse “monstro”. Comece conversando mais com as
pessoas, monte uma apresentação sobre você e apresente aos seus pais, namorada
(o). Junte alguns amigos e façam essa experiência: em uma roda, um a um
apresente-se e tente “se vender”.
Ao
final, escolham quem se destacou e paguem um jantar a essa pessoa. Agora que
você está “afiado (a)”, quero lhes dizer duas coisas importantes e que não
devem ser esquecidas nunca (ouvi isso da pessoa que deu a minha primeira
oportunidade profissional). Em primeiro lugar, não minta! Nunca, em hipótese
alguma, queira ser quem você não é. Se o seu inglês anda meio “enferrujado”,
não diga que você dava aulas particulares; se você não tem experiência
profissional, coloque isso a seu favor e diga que, apesar de pouca experiência,
quer aprender, está disposto e demonstre isso porque, mesmo parecendo clichê,
funciona. A próxima “dica” é: seja simpático e muito educado. Não importa qual
a área, você está em um ambiente profissional e frente a alguém com mais
experiência do que você. Se possível, use isso a seu favor, tente “quebrar o
gelo” e ser mais dinâmico nas respostas, afinal, para quem está lhe
entrevistando, essa é só mais uma entrevista, um “bate papo”, digamos assim.
Agora,
vou usar um exemplo do “meu mundo”, ok?
Tenho
muitos amigos que, assim como eu, atuam na área de criação e sempre ouvi muita
gente criticando os jovens que entrevistaram pela “falta de humildade”. Por
exemplo, se você estiver participando de uma entrevista para trabalhar na
criação e possuir algumas peças, leve-as e mostre ao entrevistador e,
principalmente, aceite críticas, às vezes o que para você é o melhor anúncio do
mundo, para o entrevistador pode não ser! Sim, isso vai acontecer uma hora ou
outra, mesmo depois de trabalhar anos e anos, portanto, agora não é a hora de
se achar o próximo Pablo
Picasso, beleza?
Por último, tenha certeza de que aquele estágio é o que você quer, pois, como falei no texto anterior, agora é a hora de aprender, se desenvolver e colocar em prática o que sabemos fazer! Só assim, você vai descobrir se está no lugar certo.
Sem
mais delongas, boa sorte a você! Fique calmo (a) e vá em frente! Mostre ao
mundo “com quantos paus se faz uma canoa” e, claro, não deixe que nada a afunde.
Boa sorte!RODRIGO C. Vieira
Criação na LB Comunica De bem com a vida e apaixonado por futebol e direção de arte. |