7.27.2017

Sobre podcast

Nos tempos atuais, consumir conteúdo está cada vez mais fácil, graças à internet e à variedade de opções oferecidas por ela. Por outro lado, esse excesso de possibilidades tem exigido das pessoas maior seletividade em relação ao que estão buscando.

Como dizia Albert Einstein “a mente que se abre a uma nova ideia jamais retorna ao seu tamanho original."

No Brasil, o podcast faz parte da rotina das pessoas, com intensidade. Ele é um conteúdo de mídia em formato de áudio que vem ganhando ainda mais força pela variedade de temas e opções que não param de crescer.

Ouvir podcast exige aparelhos que fazem parte do nosso dia a dia (smartphones, computadores e até o “quase ultrapassado” iPod), o que torna ainda mais cômoda sua utilização. É possível escutar no carro, no transporte público, no trabalho ou nos momentos de lazer, em casa e em qualquer lugar. O leque de opções de assuntos é grande e transita por notícias, cinema, política, games, livros, cultura, educação, esportes, entre tantos outros.


Certa vez, ouvi um programa de podcast contando uma série de histórias sobre o período da ditadura militar, em que as pessoas iam contando suas experiências, traumas e vitórias. Mesmo estando no trânsito caótico da cidade de São Paulo, pude me deslocar em pensamento até cada um daqueles lugares contados nas narrativas. Pouco percebi como havia passado o tempo e já havia chegado ao meu destino. 

Em outro dia, um programa de entrevistas com profissionais da área de marketing me permitiu expandir os conhecimentos na área e aplicá-los no trabalho. 

Preparei uma listinha para vocês, que super recomendo! 

Projeto Humanos 
Mamilos 
NerdCast 
BrainCast 
Código Aberto 

Espero que gostem e aproveitem, assim como eu!

MARIANE Almeida
Criação na LB Comunica
Desenha, ama girassóis e os passos de Michael Jackson.


7.25.2017

Truques da mente

Como anda a sua memória? A sua mesmo! Não a do celular, tampouco a do computador.

Números de telefone já não decoramos mais, faz tempo. Engraçado que o da residência de minha avó e o da casa em que eu morava aos quinze anos ainda lembro bem. Com certeza vocês, que nasceram até os anos 1990, também se recordam de muita coisa da era analógica.

O motivo de isso acontecer é simples: cada cérebro se adapta ao estilo de vida do seu dono e se reinventa, cria novos neurônios, novas conexões e funções para áreas pouco utilizadas. Não há como arquivar todas as informações no cérebro, por isso é preciso selecionar. E nossos smartphones nos ajudam, não é mesmo? Ou atrapalham?




Por que nos esquecemos de informações tão importantes? A falha não está na memória em si, mas na estratégia usada para registrar os dados.

Resolvi escrever sobre isso hoje porque no fim de semana voltei a assistir, depois de um tempão, “Brain Games”, seriado interativo da National Geographic, que usa jogos, ilusões e experimentos para mostrar como o cérebro interpreta a realidade e pode nos enganar com frequência. Fiquei impressionada com as sensações provocadas ao exercitar a minha memória. Eu, particularmente, sempre faço mil listas e me mando e-mails para lembrar de coisas, já que sofro um pouco de esquecimento.

Aprendi uma técnica antiga chamada “palácio da memória”, que consiste basicamente em visualizar um local em que conhecemos bem – como a casa da infância – e colocar uma imagem visual, de preferência inusitada, em lugares específicos, de forma que ajudem a lembrar itens de uma lista. Por exemplo, o leite de uma lista de supermercado pode ser memorizado como uma vaca colorida em algum local da casa. 

Ouvi dizer que com o treinamento as pessoas conseguem memorizar dezenas de nomes, a sequência de cartas em um baralho ou um número de 100 dígitos em poucos minutos. Lanço um desafio para mim e para vocês, que trabalham com comunicação ou não!
Vamos acessar os pontos de atenção do nosso cérebro e nos esquivar dos bloqueios criativos?

Garanto que muitas surpresas virão. Para começar, que tal assistir “Brain games”? Tem no Netflix.


ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais



7.20.2017

Os bastidores do administrativo financeiro


O departamento mencionado no título é peça-chave de uma empresa, é o que assegura um planejamento financeiro, utilizando relatórios como ferramentas para contribuir no processo de tomada de decisões.

A visão é estratégica, minimiza os impactos financeiros diante do cenário atual da companhia e maximiza os resultados econômicos, estudando de forma precisa possíveis caminhos para alcançar os objetivos.

Existe um esquema operacional complexo: demonstrações financeiras, fluxo de caixa, faturamento, controle de recebimentos, pagamento de contas, apoio aos colaboradores, fluxo de documentos para contratações, demissões... etc. Não tem como negar, é muito coisa! Mas é gratificante, principalmente para quem veste a camisa do estabelecimento.

A transparência das informações é a boa prática para manter a confiança e enfatizar o profissionalismo, além de transmitir segurança na identificação de problemas e analisar alternativas.

E não é “só isso”! Vamos muito além, somos responsáveis por toda a finalização dos processos financeiros e de gestão de pessoas. Por trás de um mundo burocrático, existe uma relação entre os setores nos quais estabelecemos e priorizamos o bem-estar da empresa e do colaborador.

Nos bastidores é onde tudo acontece: trabalho que é feito antes e depois e antecipação de causas. Estamos sempre de olho nos detalhes, que são imprescindíveis para que saia tudo perfeitamente ou conforme o planejado.

TATIANA Rodrigues 
Administrativo/ Financeiro da LB Comunica
Adora cálculos, ler livros e viajar com seu filho.

7.18.2017

Falando um pouco sobre Branding

Todos nós já vimos uma marca que tenha mexido com a nossa inquietude e que nos faz pensar no porquê de ela tenha tal reconhecimento e valorização, perante às concorrentes. Certo?

Então, para isso as grandes marcas passam por um processo de estudo, no qual analisam não só a representatividade do seu produto, mas também a identidade que irá construir no mercado.

Assim fica mais fácil pensar no que é necessário para criar o DNA da marca; com quem ela vai falar (público), o que vai fazer (produto), onde vai fazer (praça), quais estratégias serão adotadas (promoção) e as margens de valores (preço). E o indispensável: quais pilares e valores ela vai seguir para que todo o sucesso vá a seu favor.


Uma marca bem posicionada cresce de dentro para fora, deixando evidente que ela não veio apenas para vender um produto ou serviço. O que o público mais procura hoje são marcas que proporcionem experiências! 

CAMILA Pereira 
Atendimento e Planejamento na LB Comunica,
Adora academia, família, seus cachorros e a série Dexter.

7.13.2017

Poluição visual: da cidade às páginas de internet









Quem viveu em São Paulo em meados de 2007, provavelmente, ouviu falar da lei Cidade Limpa, que tinha o propósito de melhorar a paisagem da cidade.

A lei regulamenta o uso de anúncios publicitários, placas e avisos dentro de São Paulo, e proíbe a utilização de outdoor, além de outras restrições para estabelecimentos comerciais. Durante seu período de implantação, a lei gerou polêmicas e dividiu a opinião entre a população da cidade, pois muitos estabelecimentos comerciais tiveram que readaptar suas fachadas e diversas empresas tiveram que retirar seus anúncios de outdoor.

A longo prazo, a cidade foi se transformando. Para muitos, a lei foi benéfica graças à qualidade visual (principalmente para a população que vive ou trabalha pelo centro da cidade), além de ter aberto novas possibilidades criativas nos ramos publicitário e paisagista, para chamar a atenção do público. Hoje, é possível ver prédios com jardins verticais, estruturas de vidros sofisticadas e a padronização dos letreiros e cartazes.

Além de toda a transformação visual da cidade, com a evolução tecnológica e a popularização da internet, o youtube, as redes sociais e as empresas têm voltado sua atenção à publicidade digital deixando às formas tradicionais em menos uso. Essa mudança rápida de hábito dos consumidores tem revolucionado a forma de trazer conteúdo digital, fazendo com que os geradores de conteúdo tenham que se habituar trazendo princípios do design, a fim de diminuir a poluição visual em meio a tanta informação consumida diariamente pela população.

Hoje, é possível se atentar na mudança drástica que grandes sites e sistemas operacionais passaram, trazendo conceitos minimalistas e o famoso “design flat” às suas interfaces. Além de ser uma tendência mundial, esses conceitos nos ajudam a entender a importância do combate à poluição visual, que antes enfrentávamos na cidade e que hoje nos afronta dentro da tela do smartphone. Quem nunca entrou em um site e se sentiu perdido ou exausto com tantas informações pulando sobre a tela?

O excesso de cores, textos e efeitos especiais é um bom exemplo de como a poluição visual pode prejudicar a visualização de um bom conteúdo, seja em outdoors espalhados em uma cidade ou na divulgação de uma matéria online. Por que não aplicar um pouco da “lei cidade limpa” em seus projetos digitais e trazer beleza, harmonia e foco no conteúdo? =)

DANIEL Prado
Criação na LB Comunica
Ator, ama criar identidade de marcas e decifrar logos.

7.11.2017

Você sabe brifar?


A rotina é sempre a mesma! Você ou seu cliente tem uma ideia macro e para desenvolvê-la dá-se início àquela parte do trabalho que pode ser, ao mesmo tempo, uma solução ou um verdadeiro tormento. Estou falando do “pegar o briefing”.

Utilizado em larga escala no dia a dia de agências de publicidade, de marketing e de comunicação, aqui neste texto quero me atentar somente à área de assessoria de imprensa.

E daí, eu pergunto: você sabe brifar?

O interessante do briefing para o assessor de imprensa é que, diferentemente da entrevista convencional, ele deve ser minuciosamente tratado para que nenhuma informação esteja faltando antes da produção da sugestão de pauta.

Normalmente, um dos grandes empecilhos para a obtenção de informações por meio do briefing vem justamente do outro lado da mesa.

Se a agenda do seu cliente for atribulada e o tempo para o briefing for muito escasso, ficar com “idas e vindas” para finalizá-lo não é, digamos, bem visto. A ideia é que o assessor consiga, no tempo determinado, reter o máximo de informações possíveis para que quando for solicitada a aprovação do texto final, tenha apenas pequenas correções.

(Nota do autor: evidentemente, o assessor tem que facilitar ao máximo a vida do cliente, mas o mesmo não se aplica ao jornalista. Se este quiser falar com a fonte mais de uma vez, é praxe que o assessor convença a sua fonte a atendê-lo sem nenhuma cerimônia).

Voltando. É por isso que para se realizar um bom briefing, além de conhecer bem o tema e a pessoa que irá responder, o brifador tem que ser um pouco vidente.

E por quê? Porque ele precisa antever o pensamento do brifado e não deixar de perguntar nada, seja num briefing pessoalmente, por telefone ou mesmo por e-mail.

Minúcias são importantes, pois às vezes delas tiramos, inclusive, um ou mais ganchos para novas sugestões de pauta.

Por isso, uma dica importante é: se seu cliente deu a liberdade de um encontro ou telefonema para o briefing de uma ou mais horas, use-as sem moderação. Se ele pediu por e-mail, abuse e use de perguntas.

Lembre-se: no briefing, todo cuidado é pouco. E pecar pelo excesso é melhor do que pela omissão.

MARCOS Vargas
Assessor de imprensa na LB Comunica
rockeiro e palmeirense, fã de livros biográficos e sobre política

7.06.2017

O primeiro mês, 100 dias, um ano depois, a uma semana do fim



Calma! O título maluco tem explicação e faz muito sentido no jornalismo e no trabalho do assessor de imprensa. Datas são fundamentais no nosso cotidiano e é preciso sempre recorrer ao calendário para avaliar o que será tendência na imprensa.

Efemérides, celebrações, frações de tempo, períodos e prazos são um prato cheio para preparar sugestões de pauta. Basta abrir o jornal, assistir a um noticiário ou conferir os sites para observar que as datas dominam as manchetes.

A declaração de imposto de renda, por exemplo. Ela é assunto na primeira semana, no primeiro mês, a 30 dias do fim e até na hora derradeira da entrega dos documentos.

Os 15 anos do pentacampeonato da seleção brasileira na Copa do Mundo, comemorados recentemente, serviram para relembrar as histórias da época e celebrar a conquista. Para isso, os veículos resgataram reportagens, ouviram especialistas, torcedores e jogadores. Tudo para oferecer um material bem completo ao público.

Outro exemplo interessante para destacar a importância das datas é a aprovação de uma lei. O dia em que ela entra em vigor acaba virando um marco. O dia vai servir para que ela seja rememorada durante seis meses, um ano ou até dez anos depois. Seja para fazer um balanço, traçar uma retrospectiva ou indicar a necessidade de mudanças.

Também temos que lembrar o começo de um novo governo. Nos Estados Unidos, os 100 primeiros dias de um novo presidente são primordiais para seu futuro. Com os eleitores mais tolerantes, na esperança de dias melhores, o trabalho desempenhado pelo chefe da nação no período vai ser o parâmetro para definir sua popularidade e o grau de cobrança até o fim do mandato. E a imprensa estará acompanhando cada detalhe para apresentar um balanço completo.

Por isso, o assessor de imprensa deve estar sempre ligado no calendário. Com um bom planejamento é possível antecipar os assuntos que estarão em alta e conseguir bons resultados aos clientes.

LUCAS Andrade
Assessor de Imprensa na LB Comunica
Lucas veio de Londrina, tem um blog de viagens e já leu mais de seis vezes
o livro "A Sangue Frio".



7.04.2017

O poder das cores



As cores estão ligadas à luz, que vibra com uma rapidez variável, chamada de frequência. Cada frequência corresponde a uma cor.
Quando um feixe de luz toca algum objeto colorido, uma parte deste feixe é refletida, enquanto o restante é absorvido pelo objeto.

A cor não está no objeto. Na verdade, os objetos absorvem todas as cores que estão na luz branca e refletem apenas aquela que vemos.

Possuímos três tipos de receptores em nossos olhos, os cones. Isso significa que só podemos perceber três comprimentos de ondas de luz, ou três tons: o verde, o vermelho e o azul. Outros tons de cores ativam mais de um cone. Ao olharmos uma maçã, apenas o cone vermelho é ativado. Se a fruta fosse amarela, tanto os vermelhos quanto os verdes seriam ativados na mesma região.

Sabemos agora como enxergamos as cores! Além de identificação, as cores exercem uma grande influência em nossas vidas. Isso impacta diretamente na hora de escolher aquela combinação perfeita para o seu material de identidade.

No momento em que a criação da agência está montando qualquer tipo de material, tem que prestar muita atenção à escolha das cores, pois elas têm um grande poder de influenciar o comportamento do consumidor, uma vez que nossas emoções são interligadas às cores e elas intervêm diretamente, como nosso psicológico.

O fator mais importante na escolha da cor da publicidade é o seu público-alvo. As cores e os tons podem ter diferentes impactos de acordo com idade, sexo, status social ou subcultura. É de extrema importância o conjunto de estudos cores e público-alvo. A cor azul é a mais indicada para o gênero masculino. Roxo seria apropriado para o público religioso.

No reconhecimento da sua marca, as cores influenciam diretamente na confiança do seu público-alvo. Os consumidores colocam a cor como principal razão de escolha na compra de um produto.

Existem dois pólos de cores:


       ·Cores quentes (energéticas e extrovertidas): vermelhos, laranjas e amarelos.

  • ·Cores frias (tranquilas e introvertidas): verdes, azuis e roxos.

Assim, dependendo de quais emoções dos visitantes você quer atingir, é preciso selecionar uma cor do pólo correspondente.

É imprescindível que as cores sejam escolhidas de acordo com o seu significado psicológico. Caso contrário, pode resultar em uma identificação visual da empresa ou especificação do setor completamente desalinhados e sem nexo.

Dica: na hora da criação de qualquer material, experimente as cores e pesquise sobre elas e quais sensações podem causar. Pesquise também quais cores são usadas para determinados públicos-alvo e o porquê.

Aqui embaixo está um pequeno guia das cores.

Azul: calma, frio, confiança, liberdade, tecnologia, medo, divindade e harmonia.

Vermelho: sangue, fogo, calor, perigo, alegria, paixão, coragem, ódio e excitação.

Amarelo: felicidade, otimismo, ternura, bondade, saúde, gratidão, prudência, raiva e verão.

Verde: natureza, saúde, vida, dinheiro, frescor, esperança, seguridade, limpeza, culpa e tédio.

Preto (ausência de cor): formalidade, elegância, luto, vazio, sofisticação e autoridade.

Laranja: diversão, criatividade, juventude, entusiasmo e recreação.

Roxo: magia, poder, sofisticação, vaidade, luxúria, sensualidade, tristeza, profundidade e esoterismo.

Rosa: feminilidade, romantismo, delicadeza, gentileza e inocência.

O leque é bem maior e as combinações de cores nos influenciam de forma diferente do que a cor sozinha. Por isso, é indicado que seja feito um longo estudo na hora da utilização das cores para suas peças.

A cor é altamente poderosa e, como já dizia Tio Ben (Benjamin Parker, personagem coadjuvante das histórias do Homem-Aranha), “Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades”. Use esse poder com sabedoria e conquiste grandes resultados.

THIAGO Jardim
criação na LB Comunica
ilustrador, apaixonado por Mangás, Animes e Games