8.30.2017

Sustentabilidade: 3 Aspectos que podem ser aproveitados na gestão de sua marca



O termo sustentabilidade significa criar recursos que se mantêm por um determinado período, sem entrar em declínio, guardando as necessidades presentes alimentadas, porém, é importante afirmar que algo pode se sustentar por um determinado tempo, mas não significa que se torna eterno.

Sempre que esse assunto entra em discussão, automaticamente é ligado a natureza, a um mundo ecologicamente sustentável e aos danos que o planeta tem sofrido nos últimos anos. Toda questão ambiental é de extrema importância, porém, é comum cair em esquecimento a amplitude do conceito.

Mas, o que tem a ver sustentabilidade e gestão de marca?

A primeira resposta que nos vem a cabeça é bem simples: com os assuntos “aquecimento global”, “preservação de recursos naturais” e “diminuição de resíduos poluentes”, se tornando cada vez mais populares. Desde o início do século XXI, é natural que muitas marcas criem uma consciência maior sobre ajudar o meio ambiente e adequem seus produtos, processos e serviços para ajudar na causa e, consequentemente, criar uma vantagem competitiva em suas campanhas. Porém, quando falamos de sustentabilidade, podemos nos aprofundar mais um pouco em outros aspectos. Para isso, existem métodos como o tripé de sustentabilidade, que divide o assunto em três categorias:

•             Sustentabilidade ambiental
•             Sustentabilidade social
•             Sustentabilidade econômica

É importante evidenciar que o tripé da sustentabilidade é totalmente correlacionado, ou seja, permite que todas as categorias possam ser aproveitadas de forma coletiva, sem a necessidade de criar campanhas exclusivas para cada uma.

Sustentabilidade ambiental é a mais popular, como descrito acima. Visa a preservação de energia, recursos naturais, etc. Este primeiro aspecto é muito bem representado em campanhas publicitárias e já foi consolidado por muitas marcas, como a Natura, BMW etc.

Sustentabilidade social visa investir no desenvolvimento social, na cultura empresarial, saúde, direitos humanos e segurança. Pode ser bem interessante por focar nos recursos humanos de uma empresa e da população em geral. Hoje, é possível encontrar algumas marcas que aproveitam bem esse aspecto, como a Avon, que criou em 2003 o Instituto Avon, que apoia o desenvolvimento feminino e luta contra o câncer de mama.

Sustentabilidade econômica é o equilíbrio da produção e o aproveitamento das riquezas produzidas pela marca, de forma que isso possa ser aproveitado economicamente. Uma empresa pode criar projetos para melhorar a economia de sua cidade, estado e país. A Skol é uma das marcas mais valiosas do Brasil. De acordo com relatório de sustentabilidade, o setor cervejeiro movimenta a economia em diversos aspectos, de pesquisa a agricultura.

Saber aproveitar todas essas vertentes da sustentabilidade colabora para a evolução de sua marca, além de prepará-la para o futuro,. Lembre-se: “toda atitude sustentável é bem-vinda =)”.

DANIEL Prado
Criação na LB Comunica
Ator, ama criar identidade de marcas e decifrar logos.

8.23.2017

A inveja do bem!



Quando se trabalha com assessoria de imprensa, é comum ter que lidar com vários tipos de pessoas. Ou comumente falado no nosso dialeto, os porta-vozes.

Tem aquele que é mais prestativo e que sempre está querendo aparecer, enviando sugestões de temas para tentar virar pauta na imprensa, e tem o que é mais contido e que demanda uma conversa aprofundada para estabelecer um nível de confiança capaz de convencê-lo de que a aparição nos meios de comunicação não é só importante para o cliente (empresa), mas para ele mesmo.

Sendo assim, na segunda situação gosto bastante de usar a tática da “inveja do bem”.

É público e notório que quando um porta-voz específico começa a aparecer mais do que os outros e com bastantes resultados, este causa certa inquietação nos que não aparecem ou ficam algum tempo sem reivindicar a atenção do assessor de imprensa.

(Nota do autor: Principalmente quando se tem um canal de comunicação direto entre todos os porta-vozes, como grupos de e-mail e Whatsapp ou mesmo até as próprias redes sociais do cliente, que dão a exata dimensão de quem participa e não participa das ações de imprensa.)

São nesses casos de porta-vozes mais introvertidos que fazem com que o profissional de comunicação tenda a ficar mais atento para se fazer presente com o intuito de cativá-lo pela “inveja do bem”, ou seja, para que ele pense e reflita que também pode ser trabalhado para atender aos jornalistas sobre sua expertise ou área de atuação.

Se bem realizada, a “inveja do bem” poderá virar um motor propulsor de pautas, abastecendo a nossa caixa de e-mails com temas e mais temas a serem trabalhados ou desenvolvidos para ações de relacionamento com jornalistas futuras.

Lembre-se: em um cliente com mais de um porta-voz é essencial que a balança esteja sempre em perfeito equilíbrio. Se ela, por um acaso, pender para um lado, reflita como está sendo a sua abordagem. Cada fonte tem sua peculiaridade e se mais cedo o assessor entendê-la, mais fácil será o relacionamento com elas no decorrer da parceria de trabalho.

MARCOS Vargas
Assessor de imprensa na LB Comunica
rockeiro e palmeirense, fã de livros biográficos e sobre política

8.17.2017

Ganhando pontos com os jornalistas para superar a concorrência


Todo mundo sabe que o principal trabalho do assessor de imprensa é conseguir colocar o cliente nos melhores veículos de imprensa. A tarefa não é fácil. Primeiro porque sempre é preciso ter um material de qualidade para oferecer. Segundo que a concorrência é intensa. Pensa como deve ser a caixa de e-mails dos jornalistas e como os telefones nas redações não conseguem descansar.

Ao passar do tempo, você vai estreitando os laços com o profissional que está do outro lado do balcão e isso vai te ajudar quando seu nome aparecer na tela do computador dele. O caminho é longo e árduo para atingir esse grau de confiança, mas algumas ações podem ajudar na missão.

Começo pelo título da ação ou release. A chamada precisa ser concisa e objetiva. Trazer as principais informações para convencer o jornalista já na primeira leitura. Ou pelos menos chamar a atenção dele para ler a íntegra do material.

Em seguida, vem a exclusividade e a qualidade da informação. Oferecer um conteúdo em primeira mão é um sinal de que você confia no jornalista e entende que ele faz um bom trabalho.

Mas é necessário que a notícia seja relevante e esteja bem escrita, com todos os detalhes. O reflexo do bom texto é provocar a percepção no jornalista de que você é um assessor de imprensa sério e que ele pode contar contigo para as pautas.

O terceiro passo é o cuidado na hora de enviar imagens de divulgação do cliente/assessorado. Por isso, é fundamental investir em fotos com boa resolução e que elas sejam profissionais.

Ganhar a confiança dos jornalistas é passo importante para construir uma carreira consistente e garantir resultados expressivos aos clientes. E esse é o grande desafio do assessor de imprensa.

LUCAS Andrade
Assessor de Imprensa na LB Comunica
Lucas veio de Londrina, tem um blog de viagens e já leu mais de seis vezes
o livro "A Sangue Frio".

8.15.2017

Envelhecer no Brasil – é hora da sociedade se preparar


Buzinas, pressa, reclamações: a falta de paciência contamina a sociedade. Temos pressa para tudo: chegar ao trabalho, sair dele, chegar a qualquer atividade, chegar a uma festa, ir embora... Essa atitude pode causar efeitos graves em alguns segmentos da sociedade. Um deles é o dos idosos.

Está na hora da sociedade se preparar para lidar melhor com seus idosos, de se comunicar de forma mais eficiente, mais gentil? Provavelmente a hora já passou, mas o relógio continua correndo enquanto a pirâmide das faixas etárias vai se invertendo. A população está envelhecendo e o número de idosos em relação aos mais jovens cresce aqui e em muitas outras partes do mundo.

Apesar de algumas marcas de renome já estarem de olho no idoso até por detectarem que ele constitui um importantíssimo nicho de mercado, a comunicação direcionada a ele deixa muito a desejar. Se os contratos por adesão (como os de bancos, redes de telefonia e internet, TV a cabo, entre outros) já são difíceis para o público em geral, quando se fala de idosos o cuidado com a mensagem que se quer transmitir deveria ser redobrado.

O desrespeito e a preconceito contra quem é mais velho precisam ser amplamente combatidos. No Brasil, aparentemente, qualquer pessoa que tenha mais de dez anos acima da nossa idade é visto como um “velho”.

Ficamos na torcida para implantar algumas iniciativas que vemos no exterior em relação a isso. Apenas de um estádio de baseball em Seattle, nos Estados Unidos, é possível tirar muitas lições e vários exemplos de inclusão: não só inúmeros idosos atuam perto das arquibancadas, indicando os lugares dos assentos comprados e dando informações, como muitos trabalhadores portadores de deficiências físicas trabalham em várias posições.

Do lado de fora do elevador, prestando orientações, uma deficiente visual; dentro dele, um cadeirante como ascensorista. Outro cadeirante do lado de fora do estádio, conferindo os ingressos e explicando como chegar ao nosso lugar.

Felizmente, algumas empresas no Brasil também atuam para mudar a cultura em relação a todo o tratamento com esse público .

Uma das propagandas que mais me emocionaram nos últimos anos começava com uma pesquisa com pessoas em seus 20 e 30 anos. A pergunta era com quantos anos eles achavam que uma pessoa é considerada velha. Nas respostas, números surpreendentes, como 45, 50, 55, 60. O passo seguinte era apresentar ao jovem entrevistado uma pessoa com a idade citada ou até mais velho. Nesse encontro, um ensinava ao outro alguma coisa que sabia fazer bem, como um movimento de yoga ou de artes marciais. Ao ver o que os idosos eram capazes de fazer – tudo o que os jovens faziam e mais, em alguns casos – eles reavaliaram seus conceitos sobre idade e mudaram radicalmente suas avaliações.

Indico apenas duas propagandas que ficam para reflexão:

Mulheres de 11 a 73 anos são julgadas de forma taxativa: “Você está velha para isso!”, em situações que vão de engravidar a ser fã de heavy metal, de voltar aos estudos a brincar de boneca. Da Natura.


Envelhecer sem Vergonha. Reflexões de pessoas mais maduras que “dão um baile” nos mais jovens. Vale a pena ver!


ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

8.10.2017

A área de Atendimento na comunicação

Engana-se quem pensa que a área de Atendimento é fácil, muito pelo contrário.

O Atendimento é o segmento da agência de publicidade e propaganda que participa de todos os processos dos jobs. É o que prospecta cliente, faz contato, elabora briefing, altera e entrega! É a ponte entre a agência e o cliente, e seu principal papel é fornecer às outras áreas, que contribuem para o sucesso de um job, informações claras e objetivas. É conhecer realmente seu cliente, seus pontos fortes e fracos e onde ele quer chegar.

Está pensando em seguir a carreira? Confira algumas dicas!

1- Para se tornar um gerente de conta, é preciso estar sempre atento aos prazos. São eles que definem a periodicidade de cada trabalho e que devem ser cumpridos, conforme o planejamento;

2- Entendimento.  É sempre necessário compreender exatamente o que o cliente deseja, para que não haja distorções, o que pode até levar a uma perda de conta;

3- Ser ágil. Muitas vezes, situações imprevisíveis acontecem. Nestes casos, é preciso tomar decisões rápidas e inteligentes;

4- Aprenda a lidar. Você irá encontrar diversos clientes de personalidades distintas, uns mais “simpáticos”, outros nem tanto. O importante é nunca levar para o pessoal. Ser cobrado também é um exercício com que devemos lidar da melhor maneira possível;

5- Falar bem. Ter uma boa “lábia” também faz parte, saber envolver seu cliente com ideias e sugestões mostra que você é participativo e isso sempre é bem-vindo!

Gostou? Espero que as dicas tenham ajudado. Lembrando que de nada vale segui-las, se não tiver vontade e paixão pelo que faz! =)

VITÓRIA Sobrado 
 Atendimento e Planejamento na LB Comunica
sonha em conquistar o mundo, como no jogo War. Ela ama seu cachorro Bob, Grey’s Anatomy e Game of Thrones.


8.08.2017

O vírus que pode destruir a humanidade

Calma leitor! Se você clicou neste texto curioso para saber que vírus é esse que pode destruir a humanidade, já explico de que forma esse tipo de ato é considerado pelo “Fórum Econômico Mundial” (World Economic Forum) uma das maiores ameaças atuais à civilização moderna, na mesma categoria que o terrorismo.

Nós, seres humanos, estamos o tempo todo tentando encontrar explicações para as coisas ou situações que acontecem em nosso mundo. Entretanto, existem pessoas que pegam situações sem uma causa aparente e uma solução clara e criam um boato. Eis que temos um grande problema: a Teoria da conspiração.

As teorias da conspiração podem ser compreendidas como uma tentativa de explicar algo que, até então, não tem explicação. Normalmente, fazem referências a momentos históricos, importantes da humanidade ou eventos contemporâneos que estariam interligados aos interesses de conspiradores poderosos e maquiavélicos, comandadas por "sociedades secretas", por exemplo.

Esses boatos quase nunca têm uma explicação com provas ou informações mais concretas, entretanto, dão o poder pra quem cria e espalha a informação falsa até virar influente e ser chamado de “especialista”. Principalmente quando a pessoa acredita que conhece a fundo o assunto em questão. Vale lembrar um de meus textos anteriores: https://goo.gl/6Vp2Mn.

Mas por que tendemos a acreditar mais em teorias da conspiração do que em fatos reais e científicos?

Quanto mais rica em detalhes e parecida for a narrativa com uma história, mais facilmente aceitaremos uma explicação, mesmo que seja pouco provável.

O ser humano é viciado em “porquês”, não é à toa que todas as civilizações primitivas contam histórias de como viemos e pra onde vamos, como foi feito com o Sol e a natureza, através de deuses mitológicos e situações improváveis, essas narrativas uniram povos, pois nossa mente não gosta de saber do por quê as coisas acontecem e sempre cria explicações, mesmo que sobrenaturais.

Se não existem explicações, calma! Nós somos perfeitos em criar uma e rapidamente colocar causas e consequências, principalmente quando não controlamos ou não escolhemos aquela situação.

Quando temos uma grande perda, por exemplo, nosso cérebro faz uma otimização, buscando pontos positivos e justificar o que estamos passando. Quando vemos uma causa e uma finalidade, tudo se torna mais fácil, por isso as teorias da conspiração são tão rápidas para achar um culpado maior, como grande organizações secretas. Com isso, dar explicações mais fáceis e diretas pode ser mais eficaz do que fornecer explicações científicas. É muito mais fácil acreditar que um vírus foi criado pelos Illuminatis a fim de manter o controle populacional, do que ler os longos e complexos artigos que provam a origem do mesmo.

E a nossa querida internet é um gigantesco território fértil para a construção dessas teorias, onde qualquer um pode pegar meias verdades, montar e disseminar tais boatos, por isso, esse típico ruído na comunicação é tão perigoso para a humanidade. A prova disso é que o presidente Thabo Mbek acreditou na teoria da conspiração de que o HIV não causa Aids e mais de 300 mil pessoas morreram por HIV, entre 2000 e 2008.

As teorias da conspiração são, geralmente, desacreditadas e ridicularizadas, devido à falta de provas concretas e científicas sobre o assunto em questão, por isso. É altamente recomendado que antes de acreditar em alguma notícia de algum portal duvidoso, você questione, vá atrás e se aprofunde no assunto. Procure provas e fatos a respeito daquilo, antes de compartilhar e acabar polarizando uma mentira. É mais que comprovado  que Teorias da Conspiração geram mais cliques e dinheiro, mas também é fácil quebrá-las.

Não acredite nesse texto também, procure as provas de tudo que foi lhe dito aqui.

THIAGO Jardim
criação na LB Comunica
ilustrador, apaixonado por Mangás, Animes e Games

8.01.2017

A importância da Comunicação Visual




“Comunicação Visual é todo meio de comunicação expresso com a utilização de elementos visuais, como signos, fotografias, desenhos, gráficos, vídeos, entre outros. É toda transmissão e recepção de uma mensagem por meio exclusivo da visão. Para tanto, a comunicação visual faz uso da linguagem visual”, site seo para comunicação em marketing.


A Comunicação Visual é a linguagem não verbal, a forma de transmitir mensagens por meio de desenhos, imagens e até gestos, sem usar palavras escritas e faladas. É uma boa estratégia de marketing, que instiga até mais o nosso interesse por algum assunto. Eu, por exemplo, se vejo uma imagem diferente já fico louca pra saber se existe alguma mensagem “subliminar” nela. Quando entro em um site, figuras despertam mais a minha curiosidade do que títulos. Ver gravuras inusitadas provoca em mim a vontade de saber o conteúdo do texto. A comunicação visual prende a minha atenção. Textos longos que contêm fotos/ilustrações me dão uma empolgação maior para a leitura.

PAULA de Camargo 
Recepcionista da LB Comunica,tranquila, simpática e sorridente,
é apaixonada por The Walking Dead e tocar bateria.