6.30.2015

Você, sua foto no LinkedIn e o que ganha com isso



Você usa o LinkedIn? Aqui na agência usamos e estamos sempre nos atualizando. Tivemos a oportunidade de aprender mais um pouco, recentemente, em um seminário sobre o assunto, feito aqui. Depois de usar todos os dias por um período, vi algo que chamou minha atenção: as imagens. Muitas pareciam pertencer a outro lugar, não ao LinkedIn, uma rede totalmente focada no mundo corporativo.

Ao querer saber mais, li na obra “Obtendo o máximo do LinkedIn”, do especialista no tema Dan Sherman, que a foto usada nessa rede deve ser profissional do rosto, com um “belo e agradável sorriso”, o que ajuda a tornar o perfil convidativo para ler. “O LinkedIn  é basicamente pessoas conectando-se com pessoas, e nós fazemos negócios com aquelas que conhecemos, gostamos e confiamos”, defende.

De forma bastante direta, o autor recomenda evitar fotos com o animal de estimação ou com os filhos, adequadas para outras redes sociais, fugir das fotos com mais de uma pessoa – já que se trata do seu perfil – e de imagens que possam ser consideradas bobas, como personagens de desenho animado.

Aqui, não estamos falado de ser ou não fotogênico, mas do que você quer transmitir a quem vê sua imagem. Seriedade, respeito, comprometimento, firmeza, alegria? Eu já vi muitas fotos que me atraíram, fizeram ter vontade de clicar, de ter conexão com a pessoa. Um olhar simpático, uma sensação de bom humor, além dos interesses em comum.

Por outro lado, algumas assustaram, repeliram, até indignaram pela falta de cuidado, de carinho com algo simples, mas bem importante para passar um sentimento positivo!

Entre as estranhas, encontrei aquelas com roupa de festa ou emolduradas por lindas paisagens de viagens pelo mundo, dentro de algum tipo de veículo ou com algo que confere certo status, além das já citadas fotos com familiares e cachorros. Nesse item, achei até coerente o uso de um animal selvagem pelo impacto que causa, no perfil de uma pessoa que atua em um negócio neste segmento. Mas, para Dan Sherman, o indicado é o seu rosto sorrindo.

As mais bizarras foram as fotos com a cabeça achatada ou comprimida, aquelas que aparecem com um lado “cortado”, ou no escuro, com cara de bravo, mostrando a língua!

Também me causou certo incômodo visualizar aquelas com apenas um detalhe do rosto, em momentos de lazer, de costas ou com a pessoa quase na horizontal.

Sem foto? São muitas, também já fiz isso. Mas se você quer realmente participar, se envolver nesta rede, deixar em branco aquele espaço pode equivaler ao “nada a declarar”, recurso muito usado há algum tempo no relacionamento com a imprensa e algo impensável em empresas bem orientadas hoje em dia. Para que ser visto como alguém que quer se esconder se você entra na rede social para mostrar, revelar, trocar experiências?

E você, o que acha? Envie para nós sua opinião!




ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

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