7.02.2015

Chuva de palavras, verborreia e o dom de resumir



Já repararam como as pessoas têm mania de usar muito mais vocábulos do que os necessários? Trocar um zilhão de e-mails quando poderiam ter resolvido o assunto com apenas dois? Fazer com que uma reunião de trabalho dure três horas, quando os temas em pauta poderiam ser fechados em 30 minutos?

Pois é, o que tenho a dizer é óbvio, mas tem gente que esquece: menos é mais!!

Sabe, a gente pode simplificar a vida, fazer o dia render, concentrar nas tarefas que realmente são importantes e, de quebra, ainda garantir horinhas para conversar com a vó, levar roupas na costureira para ajustar, marcar dentista, ligar para os amigos e agendar o HH, preparar um bolo de chocolate, namorar, montar uma apresentação motivacional pra exibir no escritório, ler mais, assistir a filmes, ouvir músicas, levar o cachorro para passear, mandar arrumar o relógio quebrado, fazer limpa no armário, realizar exames de saúde!

O negócio é o seguinte: beleza que o dia tem apenas 24 horas, mas dá para fazer coisas inimagináveis nesse tempo! O problema é contar com imprevistos alheios, climáticos, fisiológicos... mas o simples fato de sintetizar textos, atitudes e discursos acredito que já vai melhorar o cotidiano. Até mesmo parar algo que se está fazendo para responder a uma mensagem no whatsapp, que nem é urgente, atrapalha a concentração de pensamentos que podem ser transformados em projetos. : ))))


A minha intenção aqui é convidar as pessoas a serem mais sucintas, práticas e objetivas.  Você consome um tempo enorme para dizer o que poderia ser comunicado rapidamente? As informações devem ser passadas de forma clara e direta, assim uma conversa ou apresentação não ficam parecidas com uma árvore cheia de galhos. 

Que tal escolher uma direção e não ficar mudando a trajetória no meio do caminho? Assim, os ouvintes acompanham o raciocínio e interagem. Ah, saber ouvir é um talento incrível, que deve ser praticado sempre.
Alguns filmes abordam, de formas diferentes, o papel da comunicação e a importância da transmissão de informações de um jeito compreensível, não cansativo e neutro: 
- “Obrigado Por Fumar” mostra o dilema de se fazer RP para indústrias que sofrem regimes de restrição, como o caso dos fabricantes de cigarro;
- “O informante” mostra com perfeição a busca pela fonte e a confiança daquilo que é transmitido;
- “O Articulador” aborda o tema pelo lado das celebridades e bastidores políticos da profissão e como a mídia participa desta relação.

Vale a pena gastar um tempinho para organizar as gavetas da mente e perceber o que, de fato, deve sair delas e ser transformado naquele bichinho que pode mudar o mundo para melhor.


ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais

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