7.25.2017

Truques da mente

Como anda a sua memória? A sua mesmo! Não a do celular, tampouco a do computador.

Números de telefone já não decoramos mais, faz tempo. Engraçado que o da residência de minha avó e o da casa em que eu morava aos quinze anos ainda lembro bem. Com certeza vocês, que nasceram até os anos 1990, também se recordam de muita coisa da era analógica.

O motivo de isso acontecer é simples: cada cérebro se adapta ao estilo de vida do seu dono e se reinventa, cria novos neurônios, novas conexões e funções para áreas pouco utilizadas. Não há como arquivar todas as informações no cérebro, por isso é preciso selecionar. E nossos smartphones nos ajudam, não é mesmo? Ou atrapalham?




Por que nos esquecemos de informações tão importantes? A falha não está na memória em si, mas na estratégia usada para registrar os dados.

Resolvi escrever sobre isso hoje porque no fim de semana voltei a assistir, depois de um tempão, “Brain Games”, seriado interativo da National Geographic, que usa jogos, ilusões e experimentos para mostrar como o cérebro interpreta a realidade e pode nos enganar com frequência. Fiquei impressionada com as sensações provocadas ao exercitar a minha memória. Eu, particularmente, sempre faço mil listas e me mando e-mails para lembrar de coisas, já que sofro um pouco de esquecimento.

Aprendi uma técnica antiga chamada “palácio da memória”, que consiste basicamente em visualizar um local em que conhecemos bem – como a casa da infância – e colocar uma imagem visual, de preferência inusitada, em lugares específicos, de forma que ajudem a lembrar itens de uma lista. Por exemplo, o leite de uma lista de supermercado pode ser memorizado como uma vaca colorida em algum local da casa. 

Ouvi dizer que com o treinamento as pessoas conseguem memorizar dezenas de nomes, a sequência de cartas em um baralho ou um número de 100 dígitos em poucos minutos. Lanço um desafio para mim e para vocês, que trabalham com comunicação ou não!
Vamos acessar os pontos de atenção do nosso cérebro e nos esquivar dos bloqueios criativos?

Garanto que muitas surpresas virão. Para começar, que tal assistir “Brain games”? Tem no Netflix.


ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais



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