3.21.2014

Virais (mas espera aí? Isso é Marketing?)

As ações virais estão na moda. Com a diversidade de mídias, facilidade na entrega de conteúdo e com uma comunicação cada vez mais direcionada, as empresas estão apostando nesta nova arma de se fazer publicidade e, pelo jeito, estão se dando bem!

Não há uma receita de bolo pronta para fazer um viral. Na realidade, o viral justamente vai contra esse pensamento de “hmmm, não tô fazendo nada. Já sei, acho que vou fazer um viral pra bombar na internet!” – se você pensar dessa maneira, pode ter certeza que seu barquinho vai afundar.

Porém, algumas dicas são importantes na hora de se pensar em criar uma campanha viral, por exemplo: sua ideia precisa ser criativa e única (exclusiva), além da sua mensagem também ser bem trabalhada para seu target (mensagens grandes não funcionam bem nesse tipo de ação).

O mais importante é provocar uma sensação no seu público-alvo (seja raiva, alegria, nostalgia, comoção, etc). É isso que fará com que as pessoas passem sua mensagem para frente e, de fato, crie o viral que você tanto quis.

Alguns exemplos recentes para ilustrar foi a “louca da Vila Olímpia”, no qual uma mulher enfurecida destruía, às marteladas, um carro parado na rua. Este surto reuniu diversas pessoas que filmaram e publicaram o vídeo nas redes sociais. O vídeo amador ultrapassou 800 mil visualizações no YouTube. Foi quando o canal Sony Brasil divulgou um vídeo em sua página do YouTube revelando a verdade sobre o assunto (se tratava de uma ação para promover a 2ª temporada de Revenge).

Outro exemplo mais atual é o vídeo First Kiss, no qual casais que nunca haviam se encontrado antes, beijam-se pela primeira vez. O vídeo teve mais de 13 milhões de visualizações e se tratava de uma campanha de uma marca de roupas americana.


Tudo isso gira em torno da facilidade e rapidez que esse conteúdo será enviado e “pego” pela pessoa que o receber. Ninguém disseminará esse conteúdo se, quando assistir, não tiver vontade de espalhá-lo e/ou não achar que divulgando-o terá seu poder aumentado perante seu círculo de amizades (aceitação, reputação, etc).

Com a facilidade da internet, seguindo esses caminhos e com um pontapé bem dado, seu viral tem tudo pra dar certo e conseguir alcançar os objetivos pré-estabelecidos. Utilizar vários meios de comunicação o ajudará ainda mais. Entretanto, cuidado para não se tornar um “mala” e acabar com a sua ideia (visto que o viral, como o próprio nome diz, se “viraliza” por si próprio, diante de sua audiência.)


No mais, vale aguardarmos o que as grandes marcas estão planejando para conquistar a fidelidade do consumidor. Quem ganha no final, somos nós, com uma publicidade cada vez mais criativa e inovadora. ;)

FELIPE Sandre
Atendimento e Planejamento na LB Comunica,
peladeiro de fim de semana e aspirante à Katinguelê cover

3.19.2014

Tô de TPM, PRECISO de sapatos novos, AGORA!

Embora o título esteja focado no universo feminino, quero começar avisando que esse assunto não se limita apenas à mulherada de plantão. A pauta aqui envolve mocinhos e mocinhas, senhores e senhoras, empresários e donas de casa e até aquele seu parente que você certamente vai lembrar o nome dele já no segundo parágrafo.    

Compradores compulsivos, essa é a questão que vamos abordar nas próximas linhas (lembrou do parente, não foi?). Brincadeiras à parte, muitos consumidores sofrem desse distúrbio e, ainda pior, grande parte deles ainda não se deram conta ou não sabem como vencer a compulsão.   




E para identificar se você se enquadra ou não nesse grupo, seguem alguns dos principais sintomas que caracterizam a compulsão por compras:  
 
  • não conseguir resistir ao impulso de comprar;
  • não saber diferenciar quando o desejo de compra é uma vontade ou necessidade;
  • adquirir itens que dificilmente irá utilizar;
  • ser ansioso;
  • comprar coisas que fogem muito do seu orçamento;
  • não fazer planejamento para adquirir seus bens e se prejudicar financeiramente;
  • se impressionar com muita facilidade com novidades de marcas/produtos;
  • pedir dinheiro emprestado para pagar as dívidas.
  • E por aí vai...
Um exemplo clássico que sempre é citado nesse assunto é a história de Becky Bloom, cujos livros e filmes descrevem uma garota compulsiva por compras, jornalista e que, por ironia do destino, trabalha numa revista de finanças e escreve dicas para controle de finanças pessoais de seus leitores. De forma cômica, a história expõe claramente a dificuldade desses consumidores que não conseguem conter o impulso de comprar e acabam se afundando em dívidas e mais dívidas. 

Mas, além do descontrole do público, vale ressaltar a influência das marcas sobre esses consumidores. Pelas ações de comunicação e de relacionamento, que nesses casos são muito bem amarradas, elas conquistam um valor agregado tão intenso que enlouquece seus admiradores e potencializam o desejo de adquirir esses produtos. É realmente impressionante o poder que algumas marcas têm de instigar seu público-alvo e levá-los à compra. Como no filme, é quase como se as vitrines os chamassem pelo nome, literalmente. 

E para lidar com tudo isso não há uma fórmula mágica, basta ter controle. 

Nos casos de compulsão, em que as pessoas costumam usar expressões como a do título desse post dizendo que “preciiiiiiiisam” de algo desesperadamente e com frequência demonstram esses comportamentos que listamos ali em cima, a primeira providência é buscar por ajuda psicoterapêutica. Outra dica interessante é tentar descobrir qual é a causa dessa compulsão, assim, será mais fácil de lidar com ela. 

Ler ou assistir “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom” também ajuda a compreender ainda mais os comportamentos consumistas e garante boas risadas, pode apostar.

É isso aí, boa sorte e boas compras!

BIANCA Franzini
Atendimento e planejamento da LB Comunica, antenada em tudo o que rola
de novo no meio da comunicação e apaixonada por séries e livros

3.17.2014

E quando o garoto-propaganda não faz propaganda?

Não é incomum no meio publicitário o uso de personalidades do entretenimento e esportes serem convidadas para estrelarem campanhas de uma determinada marca. Com isso, muitas vezes, as marcas passam a serem reconhecidas justamente por estarem atreladas àquelas pessoas públicas. Lembram-se do garoto Bombril? Ou de como a marca Apple estava totalmente atrelada à imagem de Steve Jobs, um dos fundadores da empresa?

Esta é uma relação de confiança entre empresa e indivíduo contratado, afinal a pessoa passa a ser um símbolo ambulante desta identidade corporativa e suas atitudes acabam refletindo na forma como os consumidores enxergam essa marca.

E é aí que surgem os problemas, pois muitas vezes essas “celebridades” nem sempre se comportam da melhor forma e a crise de imagem da empresa está feita. Separei alguns exemplos (muito épicos!) de como esses garotos-propaganda, às vezes, mais atrapalham do que ajudam.

Luciano Huck x TIM

O apresentador de televisão Luciano Huck é uma daquelas celebridades que conseguem manter a fama até na internet. Usuário assíduo das redes sociais mais populares, possui inúmeros seguidores. E ele também é o garoto-propaganda da operadora de celular TIM.

Em uma atitude impensada (só pode ter sido!) ele tentou agradar e agradecer os seus fãs do Facebook. Em um belo dia, ao alcançar a marca de 10.000.000 de curtidas em sua fan page, ele resolveu dar um print  da tela do seu celular e postar na internet mostrando a grande conquista. Porém, na tela aparece que a sua internet 3G é da Vivo! É, não está fácil para ninguém!



Justin Bieber x Adidas

Que o Justin Bieber cresceu e virou um garoto problema todos nós já sabemos, mas e quando esse ídolo teen é simplesmente patrocinado pela Adidas? Aí a coisa fica complicada!

Este ano, o ator de 19 anos foi preso por dirigir alcoolizado, acima da velocidade permitida e por ter consumido maconha e medicamentos controlados. Mas, mesmo assim, a Adidas continua firme e forte e publicou um comunicado dizendo que continuará a tê-lo como garoto-propaganda da marca. Veremos até quando!


Foto do Justin Bieber quando foi preso

Lance Armstrong x Nike

Uma das maiores polêmicas do mundo esportivo abalou diretamente a gigante dos artigos esportivos. Lance Armstrong, ciclista heptacampeão da Tour de France (Volta da França) foi acusado de doping e perdeu todos os seus títulos!

O atleta sempre foi sinônimo de superação, perseverança e ética a ser seguido pelos seus fãs e companheiros do esporte. E, por ter todas estas características, foi durante muitos anos garoto-propaganda da Nike.

Após o escândalo do doping, a Nike retirou o seu patrocínio e ainda deu a seguinte declaração de mágoa: "É com grande tristeza que encerramos nosso contrato com ele. A Nike não aprova de maneira nenhuma o uso de drogas ilegais para melhorar o desempenho".



CAMILA Borges
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica, é Pottermaníaca,
aspirante a cinéfila e troca qualquer balada por um bom festival de rock

3.14.2014

Venda mais do que um produto, venda emoção!

Hoje vou falar sobre uma perspectiva diferente, ou pelo menos, não muito comum de se analisar o comportamento de uma marca. Estamos acostumados a ouvir falar sobre construção de marcas por meio do engajamento com os consumidores. Mas como fazer isso? Como fazer com que alguém se identifique com a sua marca a ponto de ter um comportamento fiel? E não estou falando só de comportamento de compra propriamente dito, falo sobre tecer bons comentários, defender, interagir em mídias sociais, acompanhar história, ter orgulho, enfim, estar in love... o tal de Share of Heart.

Obviamente que todas aquelas boas práticas estruturais defendidas pelas métricas de marketing (atendimento, qualidade, preço, prazo, blá, blé, blí...) têm de estar em dia para que isso aconteça, ou será um trabalho em vão. Isso é regra básica! Agora, o que não é nada básico é conseguir atingir o emocional do seu público e fazê-lo comprar uma boa história, fantasia, sonhos, amor.

“Ok, mas eu vendo pilhas alcalinas. Vou vender emoção, como?”. Você pode vender a experiência de dar vida a brinquedos ou a eletroeletrônicos. Imagina a emoção de uma criança ao ver seu brinquedo ganhando vida ao usar pilha X, Y, Z. A satisfação de um pai poder utilizar o controle remoto para ligar a TV e assistir o jogo de seu time, após um dia cansado de trabalho. Olha que eu entreguei o ouro, hein?!

Vamos a exemplos reais.

Nike — Já percebeu que eles vendem histórias? E os seus produtos estão em segundo plano? Pois é, o produto está sempre atrelado a uma história. Ou seja, eles vendem histórias de superação, de motivação, de conquista. E, consecutivamente, esse universo está atrelado aos seus produtos esportivos como subsídio para os usuários chegarem aos resultados almejados.




McDonalds — Bom, essa gigantesca rede de fast food foi bem mais a fundo neste quesito. Aposto que muitos dos que lerão este post nunca perceberam: o Mc não vende lanches! E você me pergunta agora se eu estou maluco. Não estou. Observe que o logotipo deles parece uma montanha-russa, o palhaço está presente, o vendedor de ingressos está rigorosamente uniformizado atrás do balcão e toda a comunicação, cores e formas têm a temática de... um circo, um parque de diversões. Isso mesmo, eles vendem alegria, eles vendem fantasia.





Ou seja, para você atingir o seu público de uma maneira mais efetiva comunique mais emoção do que razão. E é mais relevante que isso esteja implícito no DNA da empresa, mais do que na campanha de um produto único. Já somos obrigados diariamente a sermos racionais, tomar atitudes e passar por estresse. Ofereça algo prazeroso! Com certeza essa é uma boa tática para fazer com que as pessoas passem a amar a sua marca.

PAULO Matos Jr
Coordenador de criação na LB Comunica,
rato de academia e baladeiro de plantão

3.12.2014

Meu amigo, robô

Eis que um dia você chega em casa lá pelas tantas da noite, desesperado para ligar o computador e finalizar um item crucial do seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Claro que, como todo bom aluno, o Google é aquele a quem recorremos para embasar nossas densas pesquisas acadêmicas e, para tanto, se faz necessário o uso da internet. Até então tudo certo.

Mas, contudo, todavia, porém, ao ligar o seu modem do Netvirtual você nota que as luzes estão piscando um tanto quanto estranhas. Seu coração começa a disparar, então olha no relógio e vê que já é quase o dia seguinte. Seu trabalho precisa ser finalizado naquele momento, sem falta.

Ainda resta um pouco de esperança em seu frio coração. Ao iniciar o computador, você clica no navegador e cruza os dedos. Esperança, esperança, esperança... Cué, Cué, Cué, Cuéééé... Agora é certo: você está sem internet!

Furioso de raiva, já espumando pela boca, você vai ao telefone e disca aquele 0800 maneiro para que os caras resolvam o mais rápido possível o seu problema. Sua postura é contraída, o sangue está fervendo e as suas bochechas estão vermelhas de raiva. A guerra vai começar e seu armamentos, sempre pesados, já estão a postos! Agora o bicho vai pegar!

Então surge uma voz simpática:

- Seja bem-vindo ao serviço de atendimento da Net!
- Bem-vindo é o ca#@*&%$
- Para que eu possa ajudá-lo, preciso que você tenha seu número Net junto de você.

Daí você pensa: “que robô feliz e simpático”. Interessante... Então ele começa a desenvolver um bate-papo contigo, no qual vai te direcionando sutilmente para que o seu problema seja resolvido. O mais legal de tudo é que ele solta umas interjeições do tipo: “Hmmmm, talvez você esteja precisando de ajuda” ou “Legal, já encontrei os seus dados aqui!”.



Assim, a conversa vai fluindo, você se sente mais confortável ao estar no telefone com aquele robô maneiro e, quando chega no atendente (que é realmente o cara que resolve a treta), a sua raiva já passou um bocado. Isso é fenomenal! Pirei o cabeção!

Esse depoimento é verdadeiro e todas as descrições acima são fiéis. Isso já aconteceu comigo! E sou sincero, o robozinho simpático transformou o meu atendimento em algo bem mais agradável! Grandessíssima sacada da Net. Experimente também!


Aliás, se você estiver precisando de um conselho, um ombro amigo, não faça como Theodore, protagonista do filme “Her”, que comprou um sistema operacional para lhe fazer companhia. Ligue na Net! O camarada que atende o telefone pode ser seu grande brother daqui alguns anos!

GUILHERME Azevedo
Assistente de Criação da LB Comunica,
violonista de 7 cordas, sambista e palmeirense

3.10.2014

Pare, respire e leia em voz alta

Eu gosto muito de escrever e também de ler e só fico meio angustiada quando vejo que não consigo respirar porque à medida que vou lendo sinto que a pessoa que escreveu estava ficando sem ar o que me tira a concentração. Isso, não é legal, atrapalha o entendimento e pode afastar o leitor. Que, desapontado e possivelmente confuso vai largar a leitura, e não receberá a mensagem, que eu queria transmitir.

É, pontuação errada atrapalha, tanto a mais quanto a menos.

Há várias fontes interessantes para melhorar o uso da pontuação. Nos tempos de escola, tínhamos nossos livros de português. Hoje, alguns manuais de redação podem ajudar, como o Manual de Redação e Estilo do Estadão, o Manual de Redação da Folha, no capítulo Texto, e o Manual de Redação da Presidência da República.


Algumas regras sobre o uso da vírgula:

  • Para substituir um verbo (caso de elipse do verbo) – Exemplo: Ele viajou para o Chile e eu, para a Argentina;
  • Em enumerações de termos ou orações – Exemplo: A vaga era destinada a candidatos com graduação em Direito, História, Administração ou Engenharia;
  • Para isolar orações adjetivas explicativas, vocativos, apostos – Exemplo: O piloto, que esteve na primeira colocação durante quase toda a corrida, tinha chegado ao estado de exaustão;
  • Antes de conjunções adversativas – Exemplo: Foi à festa, mas saiu logo após os discursos;
  • Para separar expressões corretivas, explicativas, escusativas, como “quer dizer”, “isto é” – Exemplo: O texto deve esclarecer o assunto, ou seja, explicar o que o técnico quis dizer.

Por outro lado, é preciso tomar muito cuidado para não incorrer nos erros mais graves, que são a colocação da vírgula para separar sujeito do verbo e o verbo do complemento.

Minha dica: leia em voz alta o que escreveu. Se você fizer isso e encontrar uma frase esquisita ao falar, pense em eliminar ou adicionar algumas vírgulas e pontos. 

ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

3.08.2014

Feliz Dia Internacional da Mulher

Hoje é dia de homenagear aquelas que falam ao celular, escrevem e-mails, retocam a maquiagem, mandam mensagens para as amigas, comem chocolate, arrependem-se de terem comido chocolate, e um detalhe: tudo ao mesmo tempo.


Sim, hoje é o dia daquelas que tanto admiramos por todas as qualidades que as rodeiam: inteligência, dedicação, organização, objetividade, entre muitos outros aspectos!

E às nossas queridas colegas, amigas e profissionais da LB Comunica, nossa singela homenagem, do fundo do coração. Hoje o dia é de vocês! (como se os outros 364 também não fossem...)