2.28.2014

A destruição continua!

E mais uma vez estamos aqui para mostrar um pouquinho dos dotes artísticos e criativos de nossa equipe. Como todos sabem, o nosso “Destrua este diário” já está ficando um tanto quanto riscado, rasgado, cortado, mal-acabado! Esse é isso mesmo que queremos! Uhuuuuul!

Se você acompanha a nossa saga em busca da destruição total do diário, dê uma espiada em mais alguns capítulos:
Espaço para comentários negativos!, por Adriana Gordon



Faça um movimento brusco, destrutivo, imprevisível com o diário., por Guilherme Azevedo


Registre o passar do tempo., por Marcelo Rodrigues


Costure esta página, por Gustavo Horta

Cole uma foto sua da qual você não gosta. Desfigure., por Nelson Colas


Esta página é um letreiro. O que você quer que ele exiba?, por Felipe Sandre


Pendure o diário num local público. Peça para outras pessoas desenharem aqui., por Paulo Matos Jr

2.26.2014

Media training no esporte

Com o maior envolvimento das mídias nas competições esportivas, sua diversidade de canais e formatos de linguagem, além da exposição cada vez maior dos atletas-celebridades, se faz necessário um planejamento de comunicação bem elaborado para sua audiência.

Com base nessa premissa, surgiu a necessidade da criação de uma plataforma que ajudasse os profissionais deste segmento a conseguirem se expressar e transmitir a mensagem certa para seus fãs e torcedores. É nesse contexto que entra o media training.

Mas o que é isso? Na explicação mais simplória do termo, media training é uma espécie de treinamento feito por assessores de imprensa aos empresários, artistas, atletas e profissionais em geral.
Pensando na esfera do futebol, esse recurso ainda é novo se compararmos com o mundo empresarial. Porém, grandes clubes já se preocupam com essa questão.

Jogadores, técnicos e dirigentes são porta-vozes dos clubes que defendem e, já que o clube de futebol é visto como uma empresa hoje em dia, o mesmo precisa ser bem representando pelos seus “funcionários”, seja dentro das quatro linhas ou mesmo na hora de dar uma entrevista.

O maior exemplo que podemos destacar é do Neymar Jr., que, apesar da pouca idade, já carrega um peso enorme sobre o que faz dentro e, principalmente, fora das quatro linhas.


Cada declaração que o jogador dá, é amplamente divulgada. Além disso, o uso correto das palavras, bem como a forma de encarar as entrevistas e indagações da mídia, são totalmente estudadas.

A grande sacada é que essa ferramenta de auxílio a estes profissionais acaba por gerar um produto de maior qualidade para ambos os envolvidos (imprensa X atleta). E claro que o lado comercial se faz presente. Uma emissora como a Rede Globo quer conteúdo de qualidade para seus telespectadores, oferecendo uma reportagem/matéria atraente para o público final.

Dessa forma, a reportagem, entrevista ou mesmo coletiva de imprensa é feita de forma profissional, direta e com uma linguagem de acordo com a mídia utilizada. E, por consequência, a resposta do jogador também segue uma linha coerente, fugindo daquela famosa frase que estamos cansados de ouvir: “É, corremos muito. Valeu o esforço da rapaziada... o importante foi conquistar os três pontos”.

Dessa maneira evita-se desastres na comunicação e preserva-se a imagem do atleta e do próprio time, que cada vez mais se preocupa com a comunicação e relacionamento com seus stakeholders.


FELIPE Sandre
Atendimento e Planejamento na LB Comunica,
peladeiro de fim de semana e aspirante à Katinguelê cover

2.24.2014

A compra do ano!

Não é de hoje que empresas de tecnologia compram outras por valores milionários. Querem exemplos? A Motorola comprada pela Lenovo e a Nokia pela Microsoft, que juntas somam US$ 10,09 bilhões. Muita grana, não?

No último dia 19, os dígitos milionários do mundo da tecnologia surpreenderam com mais uma transação. Dessa vez foi entre o Facebook e a modinha do momento, o WhatsApp.

O valor da compra foi estimado em US$ 19 bilhões. Os números são tão altos, mas tão altos, que, se o Facebook quisesse, poderia bancar integralmente a Copa do Mundo aqui no Brasil.

Todos nós sabemos que o Facebook é a rede social mais popular da atualidade, ultrapassando um bilhão de usuários. Ainda assim, o WhatsApp não vem deixando nada a desejar, já que soma mais de 450 milhões de usuários ativos, e tudo isso com apenas três anos de existência!

O WhatsApp está em todos os sistemas operacionais: iOS, Windows Phone, BlackBerry, Symbian e na linha Asha, da Nokia. Sendo assim, claro que o Facebook não poderia perder a oportunidade de ter esse fenômeno como aliado. Olhem só o crescimento assustador que o aplicativo teve em relação ao crescimento do Facebook:


E como o consumidor fica nessa história?

Assim que foi divulgada a compra nos sites de tecnologia, os burburinhos sobre a aquisição começaram. Os fãs e consumidores do WhatsApp já estão se questionando como será daqui pra frente.

Uma coisa podemos dizer: a inclusão de publicidades no mensageiro já é uma certeza.

Mark Zuckerberg, criador do Facebook, e Brian Acton, cofundador do WhatsApp, garantem que nada irá mudar e que o Whats continuará a atuar de maneira independente, cobrando os irrisórios US$ 1 por ano.
Bom, agora é só aguardar as novidades que essa junção nos proporcionará! ;)

SUZANE Almeida
Recepcionista da LB Comunica, estudante de comunicação,
aspirante a blogueira de moda e personal stylist

2.21.2014

Fica, vai ter bolo!

É dia de festa! Uhuuuuul! Especialmente antecipada nesse mês, nossa comemoração dos aniversariantes de fevereiro foi realizada ontem e contou com muita conversa e, claro, rango de qualidade!

Para homenagear nossos queridos amigos Grazi e Gustavo, o banquete teve aquela colorida salada, como de praxe, e também um almoço com cara de domingão em família: macarrão com frango e batata. “Eita nóis!”

E já que o verão ainda não deu uma trégua, nada melhor do que um bolo de chocolate, com sorvete também de chocolate! É muuuuito chocolate, caras!




Grazi e Gustavo, toda a equipe LB deseja a vocês muita saúde, paz, que suas vidas sejam repletas de realizações e que todos os seus planos se concretizem! Contem conosco para o que der e vier! Parabéééns!

2.19.2014

O poder dos virais na internet


Você já deve ter entrado um dia no seu Facebook e percebido a quantidade de assuntos semelhantes que as pessoas andavam comentando, postando e compartilhando. Aí você se pergunta: “o que é isso que todos estão falando?”.

Esses vídeos, ou virais como são conhecidos, geralmente acontecem de forma não proposital, uma empresa, artista ou até mesmo uma pessoa comum lança algo na internet e de repente, do dia para a noite todos estão comentando, espalhando e até mesmo copiando com as famosas paródias. Vocês se lembram do “Para nossa alegria” e do Harlem Shake?

Esses são exemplos de dois virais que estouraram na internet em 2012 e todos faziam vídeos imitando.

O que acontece sem querer na maior parte das vezes, também pode acontecer intencionalmente, como foi o caso da propaganda dos pôneis malditos da marca de automóveis Nissan, em 2011, que foi estruturada já com a intenção de chamar atenção. Talvez nem a própria Nissan fizesse ideia de que teria uma repercussão tão acima do esperado. Quando acontece isso no mundo corporativo pode-se considerar um sucesso, já que significa que a estratégia realizada foi bem sucedida e a marca ou produto passou a se tornar conhecida por conta de um simples, mas não tão fácil, viral.

Com isso, separei algum dos últimos virais que fizeram a cabeça da galera do ano passado para cá, e se você perdeu algum ou não entendeu, eu explico logo abaixo para vocês cada um deles. Harlem Shake É ridículo, mas é incontrolável. O “Harlem Shake” fez sucesso mundial quando alguns amigos decidiram fazer um vídeo da música em dois estágios, um mais light onde apenas uma pessoa dança enquanto várias ficam no fundo fingindo que nada está acontecendo e na metade da música, quando ela fica mais agitada, todos aparecem dançando e fazendo movimentos com conotações sexuais ou até mesmo fantasiados. Quem fez ou conhece alguém que participou da brincadeira? Abaixo o vídeo que a LB fez na época:

Harlem Shake
É ridículo, mas é incontrolável. O “Harlem Shake” fez sucesso mundial quando alguns amigos decidiram fazer um vídeo da música em dois estágios, um mais light onde apenas uma pessoa dança enquanto várias ficam no fundo fingindo que nada está acontecendo e na metade da música, quando ela fica mais agitada, todos aparecem dançando e fazendo movimentos com conotações sexuais ou até mesmo fantasiados. Quem fez ou conhece alguém que participou da brincadeira? Abaixo o vídeo que a LB fez na época:



Anitta – Show das Poderosas
PRE-PA-RA! Se 2013 pertenceu a algum artista brasileiro este foi à novata Anitta, que logo no começo do ano lançou o vídeo da música Show das Poderosas que se tornou popular por conta de sua coreografia e do refrão chiclete. O vídeo, até o fechamento deste post, se encontrava em 74.249.928 exibições no Youtube e permitiu que Anitta fosse reconhecida nacionalmente e até internacionalmente. Atualmente, a cantora gravou o 1º DVD e está em Portugal divulgando seu CD.



Rei do Camarote
Quem aqui não usou em alguma conversa com os amigos o termo “Agregando valor ao camarote”? Pois bem, o Rei do Camarote foi um grande viral no ano passado, logo depois que a revista Veja lançou um vídeo sobre o rei do camarote Alexander de Almeida, que gastava por noite na balada até 70 mil reais. Todos acharam que era pegadinha, mas não, ele existe! E tá por aí até hoje agregando valor.



Miley Cyrus – Wrecking Ball
Já falei dela aqui e talvez vocês possam até achar que eu gosto muito dela (o que é verdade!), mas ela se encaixa perfeitamente no tema. Miley chocou o mundo com o lançamento do seu vídeo “Wrecking Ball” em que aparece nua, lambendo martelos e causando horrores. Encaixa-se perfeitamente no viral proposital, pois em entrevista ela chegou a dizer que era estratégia de marketing para vender. Desde então diversas pessoas postaram vídeos de paródias imitando Miley na bola de concreto do clipe e as redes sociais estão até hoje cheias de montagens de diversas pessoas andando sentadas na bola ou até mesmo lambendo o famoso martelo. O vídeo está beirando os 545 milhões de exibições.



Chloe - Disneyland Surprise
O simples vídeo da garotinha que recebe a notícia sobre um passeio na Disney acabou virando um dos maiores virais do ano. Assim que Chloe, a caçula, julga a atitude da irmã que começa a chorar desesperadamente com a notícia, o viral estava feito. O vídeo tem mais de cinco milhões de acessos e até hoje meu Facebook está cheio de rostos da Chloe e ganhou até fã page humorística com quase 500 mil seguidores: https://www.facebook.com/cchorosa.com.br



Valesca Popozuda - Beijinho no Ombro
Esse vídeo é mais uma aposta de viral do que qualquer outra coisa! O vídeo foi lançado há pouco mais de um mês e está com mais de sete milhões de visualizações e traz a hilária Valesca cantando sua nova música com uma coreografia bafônica em um castelo, sentada ao lado de um tigre branco e “divando” na cara das inimigas. Claro que depois do vídeo diversas paródias começaram a surgir e está a ponto de se tornar um super viral com sua letra um tanto quanto memorável.



Beyoncé – Partition
“Partition”, que faz parte do novo cd de Beyoncé, acabou sendo o single do álbum depois de ter se tornado viral na internet sem nenhuma divulgação, simplesmente fãs e grupos de danças do mundo inteiro começaram a criar coreografias para a música e divulgar na internet, a coisa se espalhou de tal forma que Beyoncé teve de se render à oportunidade e lançar a música como próximo single. Abaixo um dos vídeos da música que bombou:



Alguém ainda tem dúvida do poder que possui os virais? Prometo fazer uma segunda edição da matéria assim que tiver alguns novos resultados. Até mais!

RAFAEL Freitas
Estagiário de atendimento e planejamento da LB Comunica, estudante de Marketing,
antenado em tudo o que rola de novo no mundo da música e apaixonado por séries

2.17.2014

O negócio é estabelecer rapport

Aposto que você já estabeleceu rapport um montão de vezes, nas mais diversas situações e nem sequer percebeu. Duvida?

Quando o assunto é relacionamento, comunicação e sintonia, não pode faltar rapport. Essa técnica é um dos pilares da PNL (Programação Neurolinguística) que, por sua vez, é “um manual de instruções do cérebro humano” como definiu um de seus criadores, Richard Bandler. 

Praticar rapport nada mais é do que estabelecer uma sintonia com a pessoa, uma conexão. Vamos exemplificar: quando você fala com uma criança, normalmente muda o tom de voz, a maneira de falar e às vezes até se abaixa para ficar na mesma altura dela, certo? Ou quando você acabou de conhecer uma pessoa, mas já se tornou íntimo e sente como se a conhecesse há anos? A explicação é simples: você acaba de estabelecer rapport.


Além de muito curiosa, essa técnica pode (e deve) ser utilizada também no universo profissional. Em vendas, o rapport ajuda, e muito, nas negociações, pois além de gerar empatia com o cliente, facilita a descoberta de suas reais necessidades e, por fim, a concretização do negócio. 

No ramo de treinamentos, capta com maior facilidade a atenção do público. Para os líderes de equipes, facilita as relações com os subordinados criando laços mais saudáveis, entre muitos outros exemplos de universos em que o rapport pode ser aplicado para auxiliar nas relações e negociações corporativas e pessoais.

E a pergunta que não quer calar é: mas como fazer isso?

Existem inúmeras formas. Você pode, por exemplo, adequar o seu tom de voz, timbre e a velocidade da sua fala com a da pessoa com quem está dialogando, a forma como respira (alinhando a velocidade da respiração), a postura corporal, os gestos, as expressões faciais, os movimentos das mãos e dos pés e por aí vai... Só não vale brincar de imitar a pessoa, viu?! A chave aqui é buscar sempre uma harmonia verbal e não-verbal para estabelecer o rapport e então alcançar essa sintonia e uma relação mais harmoniosa.

Segundo Anthony Robbins (escritor e palestrante que popularizou a PNL), "Rapport é a capacidade de entrar no mundo de alguém, fazê-lo sentir que você o entende e que vocês têm um forte laço em comum. É a capacidade de ir totalmente do seu mapa do mundo para o mapa do mundo dele. É a essência da comunicação bem-sucedida."

Achou legal? Então pratique bastante e adote o rapport no seu dia a dia! E para aqueles que se interessaram e querem se aprofundar no tema, segue abaixo algumas dicas de livros que abordam esse assunto:

Livro: A Estrutura da Magia - Um Livro Sobre Linguagem e Terapia / Autor: Richard Bandler
Livro: O Poder da PNL / Autor: Martin Claret 
Livro: Programação Neurolinguística Para Leigos / Autores: Romilla Ready e Kate Burton 
Livro: Desperte seu Gigante Interior / Autor: Anthony Robbins 
Livro: Poder Sem Limites - O Caminho do Sucesso Pessoal pela Programação Neurolingüística  / Autor: Anthony Robbins 

BIANCA Franzini
Atendimento e planejamento da LB Comunica, antenada em tudo o que rola
de novo no meio da comunicação e apaixonada por séries e livros

2.14.2014

Pilotando um Job

Job. É basicamente qualquer coisa que alguém tenha que executar para um cliente em uma agência de propaganda, comunicação e etc.

Existem alguns tipos de jobs: aqueles que são super divertidos de fazer (são bem raros), aqueles que nós fazemos porque temos que fazer (a maior parte deles), entre outros. Mas o que realmente faz diferença no job, assim como em qualquer outro trabalho, é o amor que você dedica a ele. Então, hoje, em comemoração ao dia de São Valentim, eu  decidi ilustrar a maneira como um job é executado dentro desse universo esquisito que é o departamento de criação de uma agência, e declarar meu amor pela criação, pela propaganda e por todos os jobs não tão legais assim que pagam o meu salário e os dos meus amiguinhos criativos. =]


Ingredientes
Miolos de um Redator
Miolos de um Diretor de Arte
Canetas, lápis e coisas para riscar
Superfície para rabiscar, escrever, etc
Pelo menos um bom computador (ou seja, um iMac)
Pizza a gosto

Tempo de preparo
Pode variar, dependendo da procedência dos miolos da dupla.

Modo de preparo
Bata bastante os miolos do Redator e do Diretor de Arte. E bata em um ritmo crescente até começar a sair conteúdo. Depois disso, pode manter a intensidade ou continuar acelerando, mas deixe sair bastante conteúdo desses miolos.

Separe o conteúdo interessante e criativo. O restante você pode jogar fora.

Deixe os miolos da dupla descansarem. Adicione pizza a eles.

Misture os miolos ao conteúdo criativo e interessante e mexa. Mexa bastante, até você sentir que formou algo que você sente orgulho de ter feito.

Adicione os miolos do Diretor de Arte e o conteúdo refinado ao computador (que será um iMac. Trocar este ingrediente não é uma opção).

MARCELO Rodrigues
Assistente de criação na LB Comunica
e apaixonado por games, HQs, filmes e seriados

2.12.2014

Jogos Olímpicos e suas polêmicas

E teve início no último dia sete os Jogos Olímpicos de Inverno 2014 na cidade de Sochi, localizada na imensa Rússia.  Em meio a muitas polêmicas, incluindo corrupção (isso não é novidade para os brasileiros!), uma está chamando a atenção: o preconceito declarado contra a comunidade LGBT.  Com uma série de medidas legais contra os homossexuais, incluindo uma lei que pune com prisão o que se chama “propaganda gay”, o gélido país acabou no centro das atenções nos últimos meses.


Isto ocasionou inúmeros protestos ao redor do mundo, incluindo discursos inflamados de atletas, líderes de países que se recusaram a participar da tradicional cerimônia de abertura, sem citar as inúmeras publicações de ONGs de direitos humanos e afins. Mas, por que estou falando sobre isso?

Porque, além das polêmicas citadas, desta vez as marcas patrocinadoras do evento esportivo estão sendo cobradas a tomar uma atitude em relação ao assunto, incluindo a exigência por parte de alguns manifestantes de retirarem o patrocínio. 

Marcas como Coca-Cola, Visa, Samsung e McDonalds viram seus nomes correlacionados à polêmica, com cobranças de posicionamento em relação à legislação russa. Ao patrocinar um evento, a empresa/marca, de forma implícita, mostra que está de acordo com os valores do patrocinado. É preciso compreender que o patrocínio é mais que um investimento monetário, é a associação de uma marca a um conjunto de ações, sejam elas esportivas, culturais ou educacionais, que refletem sua missão e visão. É a valorização do intangível da marca na consciência de seu público-alvo.

Após os atos em repúdio às marcas apoiadoras, algumas empresas decidiram se manifestar (e finalmente chegamos onde eu queria!) em prol da liberdade de cada indivíduo, independente de ser uma empresa patrocinadora ou não. Para mostrar apoio, a empresa de telecomunicações AT&T, que é patrocinadora do comitê olímpico americano, publicou um texto em seu blog (leia aqui), condenando a lei russa. "Apoiamos a igualdade LGBT globalmente e condenamos a violência, a discriminação e o assédio contra a comunidade em todos os lugares. A lei da Rússia é perigosa para os indivíduos e famílias LGBT e perigosa para uma sociedade plural."

Outra marca a se pronunciar foi a fábrica de cervejas escocesa BrewDog, que criou uma cerveja especial intitulada “Olá, meu nome é Vladimir”, em referência ao presidente russo, Vladimir Putin. E, ainda, traz em seu rótulo a frase “não é para gays”. Além do rótulo irônico, a empresa diz que suas “crenças centrais são a liberdade de expressão e uma paixão para fazer o que nós amamos".

O gigante da internet também não podia ficar de fora. O Google, já famoso por criar seus doodles (variação do logo da empresa de acordo com a data homenageada), desenvolveu para os Jogos Olímpicos de Inverno 2014 uma ilustração dos esportes praticados na competição, cada em um de uma cor, em alusão às cores do movimento LGBT, como pode ser visto abaixo:


Mas, voltando os nossos olhares para o Brasil, percebemos que não é somente fora do país que há este tipo de situação. Recentemente, nas inúmeras manifestações que foram realizadas, inclusive por conta dos altos custos da Copa do Mundo no Brasil, marcas como Coca-Cola foram hostilizadas por patrocinarem o maior evento futebolístico do planeta.


O que podemos perceber com tudo isso é justamente a mudança no comportamento do consumidor. Ele não deseja apenas adquirir um produto, mas sim viver a marca e o que ela representa. Em um mundo cada vez mais conectado, haja vista o advento das redes sociais, é impensável não analisar e pesar os impactos que uma associação da sua marca pode causar nos seus clientes. É preciso ponderar o uso indiscriminado do nome da empresa e estar sempre preparado para os potenciais riscos.

Quanto aos Jogos Olímpicos de Inverno, bom muita coisa pode acontecer até o dia 23 de fevereiro. Aguardemos!

CAMILA Borges
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica, é Pottermaníaca,
aspirante a cinéfila e troca qualquer balada por um bom festival de rock

2.10.2014

Naming rights: estratégia ou crise de identidade?

Falar sobre futebol é sempre uma alegria, e quase não dá em confusão, não é mesmo? (haha) Mas rivalidades à parte, agora é hora de falar um pouquinho mais sobre estratégias de comunicação e marketing no esporte mais popular do país. Bora lá!

Não sei se vocês já perceberam, mas alguns campeonatos disputados no Brasil a fora estão com seus nomes modificados. Por exemplo, em São Paulo temos o Paulistão Chevrolet Onix (que está mais para automobilismo do que do bom e velho futebol). Assim como o Campeonato Paulista, temos muitos outros por aí com nomes de empresas, produtos, artefatos corporativos, entre outros.


Pois bem, o nome disso aí é naming rights (chique demais, sô). Basicamente consiste na compra dos direitos do nome de algum produto ou estabelecimento e, mediante o acordo, a empresa pode introduzir sua marca no título do evento, casa de shows, etc. Vamos exemplificar para facilitar: se você já foi a algum show no Credicard Hall, pode perceber que a marca Credicard está presente em grande parte do local, certo? A começar claramente pelo nome!

Daí eu me pergunto: até que ponto é sustentável utilizar a estratégia de sair estampando seu nome em eventos esportivos ou estádios de futebol? Recentemente a Allianz comprou os naming rights da nova arena do Palmeiras. Isso é, eles mudaram o nome do tradicional Palestra Itália para Allianz Parque. Eu, como um bom palmeirense, fui contrário a essa renomeação, já que o tradicional Palestra Itália é, e sempre será, histórico para os alviverdes. Contudo, para o clube pode ser algo bem rentável.

Ok, mas e para a empresa que comprou os direitos? É um negócio rentável? Caras, eu tenho grandes dúvidas com relação a isso e acredito que pouquíssima gente falaria: “Hoje eu vou no Allianz Parque ver o Verdão jogar!”. Por ser um estádio tradicional, local de muita história para os palmeirenses, acho complicado o público aderir ao nome tão fácil assim. Pode ser que outras gerações comecem a chamá-lo de Allianz Parque e o nome se espalhe por aí, mas com certeza esse é um investimento a longo prazo.


E o raciocínio é similar para os campeonatos. Dificilmente o torcedor falaria, com orgulho e aos berros, que o seu time ganhou a Copa Santander Libertadores. Provavelmente seria algo do tipo: “É campeão da Liberta, porr...”. Nessas horas, os únicos que lembram o nome dos patrocinadores e detentores dos direitos do nome são eles mesmos e alguns outros veículos de comunicação.

Sendo assim, para não ficar em cima do muro, minha opinião está dada: acredito que os naming rights são bem válidos, desde que a empresa compradora não espere retorno imediato. E é por isso mesmo que muitos desses acordos são de 20, 30 anos para mais. Além disso, mudar o nome do campeonato todo ano pode não ajudar muito na hora de fixá-lo na mente do torcedor, ainda que esta seja uma estratégia para centralizar a atenção em um determinado produto. Portanto, naming righs é very nice, mas use com moderação!

GUILHERME Azevedo
Assistente de Criação da LB Comunica,
violonista de 7 cordas, sambista e palmeirense

2.07.2014

Os clubes de futebol e a comunicação moderna

A comunicação, seja em qualquer atividade realizada, é o principal instrumento de integração, relação e desenvolvimento entre as pessoas. Hoje em dia, esse tema ganhou mais importância ainda devido às inúmeras plataformas de interação que as pessoas podem utilizar para se comunicar entre si.

Na esfera esportiva não é diferente. Não é de hoje que os clubes de futebol estão investindo em diferentes formas de contato com seu público-alvo, a fim de maximizar os lucros e fidelizar os torcedores. 
Um clube de futebol que não entender que a comunicação precisa ser direcionada, exclusiva e ter a linguagem correta para seu torcedor (cliente), está fadado ao fracasso.


Aproveitando a tendência das redes sociais e da necessidade de transmitir um conteúdo seguro e verídico aos seus adeptos, alguns clubes brasileiros desenvolveram seu próprio canal de TV para tentar uma aproximação diferenciada com os torcedores, com o objetivo de sempre mantê-los informados sobre a rotina do time e suas atividades.

O último clube grande da capital paulista, que faltava entrar nessa lista era o Palmeiras. Agora não falta mais. No dia 30 de janeiro, o Palmeiras lançou a TV Palmeiras.  Com objetivo de veicular informações sobre o clube, entrevistas exclusivas e bastidores do elenco, o Palmeiras lançou seu novo canal de interação com seus torcedores no YouTube.

























O anúncio foi feito estampando o logo da TV Palmeiras no espaço de patrocinador master, na camisa alvi-verde, nos jogos contra o Penapolense e no clássico diante do São Paulo, pelo campeonato Paulista 2014.
É nítido que o marketing esportivo ainda tem um caminho muito longo para se aproximar do que os clubes europeus, por exemplo, já fazem. Estes desenvolveram uma plataforma muito ampla de geração de receitas, o que resulta em melhores condições de cotas de patrocínios, vendas de produtos oficiais, participação do sócio torcedor, etc.

Entretanto, os clubes brasileiros estão mais atentos a esse novo formato de gerenciamento clubístico, percebendo que a comunicação e marketing precisam andar de mãos dadas ao departamento de futebol, caso contrário, o clube ficará no passado e não acompanhará o sucesso e crescimento deste mercado cada vez mais competitivo.

FELIPE Sandre
Mídias Sociais na LB Comunica,
peladeiro de fim de semana e aspirante à Katinguelê cover

2.05.2014

Logotipo ou Logomarca?

Os oponentes sobem ao ringue para mais uma noite de desafios no Debatendo Comunicação! Do lado esquerdo e pesando alguns bons litros de cerveja, Marcelo Rodrigues, assistente de Criação e lunático por HQ’s. Do lado direito e pesando alguns bons quilos de suplemento, Paulo Matos Jr, coordenador de Criação e rato de academia!


E o tema de hoje, polêmico como sempre, é: “O que é correto: logotipo ou logomarca?”. Leia, curta, comente, compartilhe suas opiniões. Que comece o desafio!

Marcelo Rodrigues

Igual à quantidade absurda de sobrinhos de alguém que vocês conhecem, em um belo e adolescente dia eu conheci um software chamado Corel Draw. Pouco depois desse encontro mágico, um professor do colégio, também proprietário de uma papelaria, me disse que precisava de uma logomarca para seu negócio. Em dado momento do processo, fui perguntar para um amigo, que trabalhava com design, se o que eu estava fazendo estava correto. Ele me disse: "Ah, está muito legal, mas isso aqui é um logotipo, e não uma logomarca.". É claro que eu perguntei qual era a diferença entre logotipo e logomarca e a explicação foi bem didática:



Um bocado de anos mais tarde, já cursando Propaganda e tendo a disciplina de design na grade curricular, voltei a questionar um professor sobre isso. "Logomarca não existe!", ele disse. E acrescentou: "Logomarca é uma maneira errada que muitas pessoas utilizam para denominar a representação visual de uma marca. O termo correto é logotipo". 

Mas tem logomarca no dicionário! E o significado que o pai dos burros nos dá é exatamente o significado que aparece quando faço uma logomarca ou logotipo para um cliente. Com base em tudo isso cheguei à conclusão de que logomarca é como os leigos chamam. Aquilo que pegou, aquilo que tá na boca do povo. Enquanto logotipo é como os profissionais chamam. Pronto! A questão estava esclarecida até eu ouvir argumentos de designers profissionais defendendo o uso do termo logomarca. Sim, eles existem!

No design brasileiro há diversos profissionais vindos de outras áreas, como propaganda e arquitetura, por exemplo. Além da popularidade de sites que dão a oportunidade de qualquer pessoa que saiba mexer em um software adequado ganhar um dinheirinho brincando de designer. Tudo isso reforça a disseminação de ruídos dentro e fora da profissão. Mas eu nunca vi um designer se deparar com um pedido de logomarca e não saber do que se trata, não saber o que seu cliente quer dizer com isso. Se não há uma convenção proibindo o uso e se não há nenhuma dificuldade em interpretar seu significado, como isso pode ser taxado de errado?

Há um livro chamado "Logotipo versus logomarca: a luta do século", que expõe argumentos de grandes nomes do design brasileiro acerca dessa questão. André Stolarski, Bruno Porto, Guilherme Sebastiany, Luiz Marcelo Mendes e Newton Cesar batem um papo com o leitor apresentando seus pontos de vista. Esse livro me ajudou a perceber uma coisa: apesar de o termo logomarca ter fixado, estar na mente de leigos e de alguns profissionais, isso nunca impediu um bom designer de realizar um grande trabalho, muito pelo contrário, temos profissionais incríveis no nosso país, profissionais que criam logotipos premiados enquanto clientes solicitam logomarcas. Portanto, pode chamar de logomarca, nós sabemos o que isso quer dizer e, no final das contas, é o resultado que importa.


Paulo Matos Jr

Essa realmente é uma discussão que já acontece há um bom tempo. Para alguns, a resposta para isso é algo muito clara, para outros ainda uma incógnita. Quando ingressei na área, para mim não fazia a menor diferença, eu até preferia dizer logomarca a logotipo, sem explicação, talvez achasse a palavra mais bonita, e isso deve acontecer com muita gente.

A definição do termo ficou fixa na minha cabeça quando estava fazendo meu TGI (Trabalho de Graduação Interdisciplinar, o famoso TCC), nos últimos dias de aula da minha graduação. Tinha dúvida e decidi perguntar para minha orientadora qual era correto: logotipo ou logomarca. Ela defendeu a seguinte explicação: “logotipo é o correto, junção de símbolo mais tipografia, e, em caso de apenas tipografia, ela é o símbolo. Se você preferir, apenas logo. Marca é algo mais complexo, envolve essência, política, posicionamento...”. E finalizou: “um designer nunca deve usar ‘logomarca’, entendeu? Se não entendeu, eu explico quantas vezes for preciso, mas você não pode sair daqui com esta dúvida” — Isso foi suficiente para eu passar a defender a mesma opinião. Mas, para que o motivo do meu argumento não seja simplesmente a influência da opinião de apenas um profissional da área, aí vai uma defesa palpável:

Do grego, “logos = significado” + “typos = figura”, logo: Significado da figura
Do grego, “logos = significado” + do germânico “marka = significado”, logo: Oi?

Ou seja, considerando essas origens, a formação da palavra logomarca parece realmente não fazer sentido, por ser redundante. Okay que nem todo pleonasmo é incorreto, mas também não é agradável de ouvir.
Daí você pode me dizer: “Ah, mas logomarca está no dicionário”. Ok, mas assim como uma pessoa em sã consciência da coerência não vai dizer “mortandela” (embora todos entendam), eu não vou dizer “logomarca”. Existem defesas e estudos que argumentam a origem de “marca” vinda de outros idiomas, daí teríamos outra realidade.

E como li, é só no Brasil que este termo existe. O restante do mundo utiliza variações de logo, logotipo ou marca, mas nunca logomarca. Logotipo é a palavra mais antiga, então logomarca é um neologismo.

Diversas disciplinas discorrem sobre o assunto. O ponto é que trata-se também de uma questão de respeito, se a galera da área diz que não é correto dizer logomarca, por que eu que não sou da área vou insistir? Dá no mesmo que chegar para um juiz e discutir com ele os termos que ele usa. 

Por fim, na minha opinião, se uma pessoa que é da área usar o termo logomarca, com certeza eu vou olhar torto e, para mim, vai perder alguns pontos. Se a pessoa não é, eu vou relevar, pois ela não tem obrigação de saber, embora me doa muito quando escuto a pessoa dizer “me envia a sua logo...” Ahhhhhhhhh! rs. O que eu posso dizer é que quando se usa o termo logomarca pode gerar essa discussão, então não custa trocar por logotipo ou simplesmente dizer logo.

2.03.2014

Letreiros traiçoeiros

Você, andando pela rua, de repente se depara com uma placa que diz “Transamos e enrolamos cabelo”. Pode até ser que tenha gente que fique empolgado à primeira vista. Mas, brincadeiras à parte, isso não pode ocorrer.


Há outros erros que até poderiam ser considerados menos graves pela maioria das pessoas, talvez um erro de grafia, uma falha na hora de colocar a crase, mas a verdade é que há tantas referências para buscar o correto (dicionários, manuais de redação, de papel ou na internet, até mesmo sites como o da Academia Brasileira de Letras ), que não há motivo, hoje em dia, para deixar que isso aconteça na sua fachada, no seu folder, no seu catálogo, no seu anúncio.

No mundo corporativo, é preciso ter um carinho pelo que se faz, pela forma como se divulga e se promove o negócio, porque uma comunicação bem feita pode contribuir para conquistar e manter o cliente que, mesmo inconscientemente, espera e prevê o mesmo cuidado em relação àquilo que está adquirindo. Por outro lado, se for desleixada, incoerente, mal escrita, certamente terá o poder de afastar uma significativa parcela de clientes. Isso vale para todos, seja um salão de cabeleireiro, um supermercado, uma loja de calçados.

ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral