O ABC das confusões

Ao escrever, é comum surgirem várias dúvidas do tipo “é com s ou com z, com hífen ou sem”? Quem nunca fez estas perguntas que atire a primeira pedra! A confusão de palavras de grafia semelhante também é uma constante. Exemplo comum é o “trás” (atrás) e “traz” (do verbo trazer): “ele traz as peças do museu para que possamos colocar na parte de trás da sala”.

Para complicar ainda mais nossa árdua, embora prazerosa, tarefa de escrever, encontramos diversas expressões que têm versões com e sem hífen. Um desses casos é “dia-a-dia” e “dia a dia”. Usamos a primeira se quisermos dizer que é algo do nosso cotidiano, parte de nossa rotina. A segunda tem o significado de dia após dia.

Fizemos uma pequena lista com algumas questões bastante frequentes, selecionadas a partir das enumeradas no Manual de Redação e Estilo do Estadão – e só as de A a C! Aproveite e envie os seus “causos” de confusão na língua pátria.

Abaixo e a baixo – Só para lembrar que também existe a forma a baixo, que pode ser usada em frases como “pintou a torre de alto a baixo”, ou “olhou para o rival de alto a baixo”. De resto, o que usamos mais frequentemente é abaixo mesmo, como sinônimo de embaixo.

Ambos – Para uso no texto jornalístico, as formas recomendadas são ambos, ambos os e ambas as. Ambos os dois e ambos de dois ficam mais para transcrições e textos literários.

Aonde e onde - Aonde é usado com verbos que indicam movimento – “Aonde você foi ontem”? Onde pode ser substituído por “em que lugar” – “Onde está o material escolar?”

Assistir – Com preposição quando o sentido for presenciar ou comparecer: “milhares assistiram ao espetáculo”, “assisti ao jogo”, “os acionistas assistiram à assembleia”. Para usar como socorrer, prestar ajuda ou assistência, usa-se o verbo com objeto direto: “o médico assistiu o doente”, “os voluntários assistiram os desabrigados pela chuva”. Um terceiro uso, o único que admite o pronome “lhe”, é o que significa favorecer, caber um direito ou razão, como em “o advogado afirmou que lhe assiste direito neste caso”.

Bimensal e bimestral – Muita gente usa como sinônimo, mas são bem diferentes: bimensal significa duas vezes por mês, ou quinzenal; bimestral, uma vez a cada dois meses.

Boca-a-boca e boca a boca – Com hífen é o substantivo, como em “a divulgação do espetáculo foi boca-a-boca”; sem hífen é uma locução, a forma do processo, como em “a novidade correu boca a boca”.

Cargo – O ocupante do cargo é indicado com inicial minúscula: o diretor de Recursos Humanos, o superintendente de Ensino, a ministra da Fazenda, o presidente da República. Já a instituição vem com inicial maiúscula: a Superintendência de Esportes, a Vice-Presidência da República.

Copa – Quando acompanhada do nome, com inicial maiúscula: Copa do Mundo, Copa Master de Tênis. Com minúscula, na segunda referência: “Ganhou a copa”.

Se você tem também sua lista de confusões mais frequentes, envie para nós. Vamos colecionar e publicar as melhores, aos poucos!

ADRIANA Gordon Coordenadora de redação da LB Comunica, advogada e mãe em tempo integral

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A força que o Marketing tem (às vezes à força)

Que a indústria do esporte é a bola cheia do momento e as empresas, cada vez mais, inovam e buscam formas diferentes de posicionar sua imagem em um cenário de paixão e realizações como o futebol, por exemplo, não é novidade para ninguém.

As empresas estão enfrentando verdadeiras batalhas para conseguir fisgar a atenção do consumidor e, em tempo de Copa do Mundo e olimpíadas, (que chegará em breve também em terras tupiniquins), a exposição e criatividade se fazem necessárias nesse momento.

Porém, como tudo na vida, o limite é sempre bem-vindo. Entretanto, não foi o que vimos nas últimas semanas, com a nossa principal estrela e talvez a maior celebridade esportiva dos últimos anos do Brasil, Neymar Jr.

Com cerca de 14 patrocinadores fixos, entre eles a Lupo, o garoto-propaganda do momento exagerou na divulgação da marca de roupas íntimas e acabou arranhando e muito sua imagem com o público e, principalmente, com a mídia esportiva no geral.

No jogo contra o Atlético de Madrid, válido pela Champions League, o craque brasileiro fez jus ao seu apelido de “cai-cai” e acabou por utilizar o calção, exibindo sua cueca da Lupo ao menos cinco vezes durante a partida.

Claro que por conta de sua importância e carisma, toda e qualquer atitude do camisa 10 da seleção brasileira ganha proporções enormes. Porém, essa atitude ganhou repercussão negativa e fez o craque ser alvo de muitas críticas, até mesmo da imprensa local que até pouco tempo atrás o venerava.

Propagandas que não são da competição que se disputa são proibidas pelas entidades responsáveis pela organização (neste caso a UEFA e FIFA). Mas, com a criatividade dos marqueteiros de plantão, essa questão foi facilmente resolvida, conforme descrito acima.

As assessorias de imprensa do jogador e da marca disseram que nada foi combinado entre as partes. Porém, diante da situação óbvia de exibição da marca a desconfiança só aumentou.

O que piorou ainda mais a situação foi que o time da Catalunha perdeu o jogo e foi desclassificado da competição europeia, aumentando mais ainda as reclamações em cima do brasileiro, que está sendo alvo da imprensa espanhola e da torcida de entrar em campo pensando não somente em jogar seu belo futebol (que é seu papel e obrigação), mas de entrar incumbido de promover marcas que o patrocinam também, levantando novamente a questão do marketing de emboscada.

O que aumenta ainda mais as evidências é que este caso não é o primeiro e certamente não será o último. Muitos jogadores, como quem não quer nada, levantam a camisa para enxugar o suor ou mesmo na hora da comemoração de um jogo e estampam o nome de uma empresa. (Ahh danadinho!)

Há aqueles que correm em direção a uma placa de determinado patrocinador para comemorar o gol feito ou utilizam até mesmo gestos que remetem a tal marca (exemplo do Dunga, na comemoração do Tetra Campeonato Mundial com a seleção brasileira em que fez o número 1 no alto, gesto este utilizado pela Brahma, na época, em seus comerciais que fazia referência ao seu produto).

Certo mesmo é que este episódio ainda vai dar muito pano pra manga e com a Copa do Mundo batendo à porta, a fiscalização será cada vez maior. Caberá ao marketing se enquadrar nos limites de mercado ou continuar suas aventuras por aí! Vamos aguardar!!!

FELIPE Sandre Atendimento e Planejamento na LB Comunica, peladeiro de fim de semana e aspirante à Katinguelê cover

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Muitos anos de vida!

Ontem foi um dia muito especial aqui na agência! Sabem o por quê? Aquela que está sempre com um grande sorriso no rosto, alegrando todos que passam por ela, contagiando a galera com sua simpatia e graça comemorou mais um ano de vida: nossa querida recepcionista e multitarefas Suzy (ou para os mais íntimos, “Cidinha”)!

E como não pode faltar, comemoramos em grande estilo naquele tradicional almoço com a equipe! Dessa vez o rango foi saudável, saudável... com direito a salada com manga (chique no “úrtimo”) e litros e litros de suco de pêssego! Para dar aquela balanceada, um bolinho com nozes, já que ninguém é de ferro nesse mundo!

Suzy, em nome de toda equipe LB desejamos muito sucesso em sua vida profissional e pessoal. Continue sempre com sua dedicação e garra para alcançar seus objetivos! Conte sempre com a LB! =)

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E hoje nossa homenagem vai para...

O cara que sempre está preparado para ser, literalmente, devorado. Aquele que, a cada página, traz uma nova emoção. Nosso companheiro que nunca deveria andar sozinho e, ao invés de ficar guardado nas prateleiras da vida, juntando quilos e mais quilos de pó, deveria ser diariamente folheado em nossas mãos.

Desde pequenos aprendemos a vê-lo como um verdadeiro amigo para o nosso aprendizado. E, já que hoje é um dia especial, não há melhor motivo para comemorar e compartilhar os nossos livros preferidos com os companheiros de trabalho.

E foi assim que a galera da LB comemorou o Dia Mundial do Livro, curtindo um maravilhoso café da manhã e uma “Ciranda Literária” mais que especial. O objetivo era trocar com os coleguinhas obras que foram relevantes para cada um de nós, simulando um “amigo livro” cult!

Curtiu? Então dê um “likezinho”. Não custa nada, vai!

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O coelhinho já chegou por aqui!

A surpresa de hoje não poderia ter sido melhor. Corrigindo, mais gostosa! Ao chegar em nossas mesas encontramos algo para alegrar imensamente a véspera do feriado! Hmmmmmm

O que seria melhor do que começar o dia ouvindo o tilintar da embalagem de um ovo de Páscoa? O que seria melhor do que quebrar aquele chocolate ao meio e degustá-lo? Para os chocólatras de plantão, fiquem com água na boca, sim senhor!

Ausente de todas as comilanças “chocolísticas”, desejamos a todos uma boa Páscoa, e que ela represente o que há melhor para cada um de vocês! =)

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Amizade e Comunicação

Hoje meu post vai ser bem apaixonante, tipo daqueles bem fofos, sabe?

Quero falar um pouquinho sobre o poder que uma amizade tem, o poder que uma relação entre uma ou mais pessoas tem em transformar e influenciar pensamentos e atitudes.

Uma das primeiras análises realizadas sobre amizade foi feita pelo filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C) em seu livro “Ética à Nicômaco”. Para uma amizade ser verdadeira e perfeita, ela deve ser boa para o seu objetivo, ou seja, cada amigo deve procurar o que existe de melhor para dar ao outro. Além disso, o amor entre as pessoas não deve ocorrer pensando apenas em futuros resultados, mas sim pelo que vem intrinsecamente.

Mas, o que tem de tão importante em um relacionamento de amizade que pode influenciar tanto? Bom, vamos lá então!

<3

Minha mãe sempre disse que quando temos um grande amigo, podemos ter grandes e valiosos influenciadores no momento de pequenas ou grandes decisões em nossas vidas, seja tanto no âmbito pessoal quanto no profissional. Eu nunca tinha levado isso muito em consideração, mas com o passar do tempo percebi que esse vínculo pode sim transformar nossas vidas.

Se tivermos um relacionamento de amizade no qual trocamos experiências, informações e, acima de tudo, temos uma comunicação verdadeira que venha agregar no pessoal e profissional, está tudo perfeito!

Sou fã de carteirinha do inesquecível e admirável Nelson Mandela, tanto que já fiz um post super especial em sua homenagem (confira aqui). Tudo o que ele dizia de uma maneira ou de outra acabava entrando em nossos ouvidos e nos fazendo refletir.

Segundo Mandela, “se falares a um homem numa linguagem que ele compreenda, a tua mensagem entra na sua cabeça. Se lhe falares na sua própria linguagem, a tua mensagem entra-lhe diretamente no coração.".

Não preciso dizer mais nada, não é mesmo? Então, toda mensagem que alguém nos passa fica registrada em nossa cabeça, mas aquela que realmente tem o mesmo link ficará registrada não só na cabeça, mas também em nosso coração.

Então é isso, uma boa amizade e uma boa comunicação são duas coisas que devem andar lado a lado! ;)

SUZANE Almeida Recepcionista da LB Comunica, estudante de comunicação, aspirante a blogueira de moda e personal stylist

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Panini, Copa do Mundo e álbum de figurinhas

Em uma das minhas leituras matinais (ou vespertinas ou noturnas) me deparei com uma notícia um tanto quanto curiosa: colecionadores do álbum de figurinhas da Copa do Mundo reclamam sobre a inclusão de cromos com ilustração dos patrocinadores da publicação.

Bom, se você, caro leitor, espera uma análise sobre as figurinhas, o álbum ou a qualidade do impresso, infelizmente não o farei. Nunca comprei ou colecionei! Não sei o porquê, enfim, nunca me interessei pelo assunto. Sorry!

O fato é que o álbum da Copa do Mundo ter patrocinadores não é algo novo ou anormal, porém introduzir imagens dentro dos pacotes de figurinhas causou furor entre os colecionadores, pois esta polêmica figurinha não é uma a mais no pacote, ou seja, um pacote que vem com cinco, quatro são de jogadores e uma da marca. Pronto, confusão instaurada!

Isso nos faz questionar qual o limite da interferência de uma marca patrocinadora no produto final. Em um comunicado, a Panini, editora do álbum, explica “que a presença das figurinhas é uma forma de valorizar os patrocinadores do álbum, e que é graças ao apoio dessas empresas que foi possível o desenvolvimento e a distribuição do produto”. E acrescenta que para completar o álbum é preciso adquirir TODAS.

Compreensivelmente, alguns colecionadores começaram a reclamar nas redes sociais sobre esta prática e condenando-a. Como já mencionado em um post anterior (leia aqui), o patrocínio é mais que um investimento monetário, é a associação de uma marca a uma determinada ação, e, quando ela causa um impacto negativo, pode ocasionar perdas às empresas patrocinadoras. É preciso discernimento para apoiar algumas ações, principalmente quando o produto é tido como tradicional e, neste caso, ninguém quer pagar por um cromo que vem com a imagem de uma marca.

O álbum oficial da Copa do Mundo Fifa 2014 conta com 649 figurinhas, sendo nove cromos de patrocinadores. Se você é um destes aficionados e se sente prejudicado, a Panini está recolhendo os cromos especiais e trocando pelas dos jogadores. Para isso, basta entrar em contato com a empresa. #FicaDica

CAMILA Borges Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica, é Pottermaníaca, aspirante a cinéfila e troca qualquer balada por um bom festival de rock

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É Big? Big o quê? Big Data?

Ok, já vou começar o post admitindo que esse assunto seria bem mais comum num blog focado em Tecnologia da Informação, mas vocês concordam que pra panelinha da comunicação é mais do que obrigatório estar atualizado sobre as próximas tendências, certo? Então corre, porque nesse assunto, quem nunca ouviu falar já está pra lá de atrasado, viu?!

O Big Data, que pode ser conhecido como “mega dados”, nada mais é do que um maior armazenamento de dados e com mais velocidade. É claro que nada é assim tão simples e, aliás, tem tantos “Vs” nessa brincadeira que vamos focar apenas em três, considerados os principais:

Velocidade - A busca pelo tempo real

Que tempo é dinheiro todo mundo sabe, mas para alguns negócios, minutos podem ser cruciais (como análises de dados, pagamentos, etc). O Big Data possibilita essas informações em tempo real e abre um leque de possibilidades para muitas áreas de negócios. Segundo uma matéria publicada no site O Globo, uma rede de vestuário, por exemplo, com o uso do Big Data foi capaz de controlar em tempo real seu fluxo de mercadoria e cruzar os dados do GPS dos caminhões dos seus fornecedores. Sensacional, não?

Volume (volume dos dados)
De Gigabytes para Terabytes, agora é a vez dos Petabytes e por aí vai... Só pra vocês terem uma ideia da dimensão, atualmente, são contabilizados em média 12 Terabytes de Tweets por dia. UAU!

Variedade

Esse, particularmente, é o ponto que acho mais interessante do Big Data. Ele pode capturar e analisar dados dos mais diversos tipos sejam estruturados ou não estruturados, áudio, vídeo, texto, sensores, navegação Web, etc.

E aí eu pergunto: “o que é que essa tecnologia toda tem a ver com marketing e comunicação?”. TUDO!

Quer mais alguns exemplos? Naquela mesma matéria do portal O Globo, são citados alguns casos que estão diretamente ligados com nosso segmento de atuação, veja só!

"O Big Data foi utilizado por uma companhia que tira fotos de satélites e vende aos seus clientes informações (obviamente, em tempo real) sobre a disponibilidade de vagas de estacionamento livres, pode?! 

E que tal conhecer a fundo o seu cliente e suas preferências de consumo? Uma varejista americana consegue controlar as combinações de produtos que os seus clientes colocam no carrinho..."

Impressionado? Pois é, meu caro, o Big Data, na prática, é capaz de analisar qualquer tipo de informação digital em tempo real. E aí? Ainda acha que não tem nada a ver com comunicação e marketing?

É complexo, de fato, mas para se inteirar um pouquinho mais sobre o assunto, vale assistir ao filme Moneyball (O homem que mudou o jogo). Nele o Big Data é utilizado por um gerente de um time de beisebol para reunir um elenco de primeira linha sem gastar muito dinheiro. Vale a pena ver! ;)

Para saber mais sobre o assunto clique aqui!

BIANCA Franzini Atendimento e planejamento da LB Comunica, antenada em tudo o que rola de novo no meio da comunicação e apaixonada por séries e livros

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A publicidade instiga, a criançada abraça, os pais sofrem

O tema publicidade infantil já é muito batido nos fóruns e discussões da vida. Meu objetivo aqui não é entrar nesse mérito, dizer se concordo ou não com as novas regras incorporadas pelo Conar e discutir os casos polêmicos. Longe disso! A parada hoje é apresentar uma ideia que eu achei genial do ponto de vista publicitário, e nem tão agradável assim ponto de vista dos papais e mamães.

Então vamos ao causo: estava eu, pós-refeição de domingo em família, ligeiramente estufado de tanto comer e clamando por um docinho para fechar o banquete com chave de ouro. Eis que surge em minha frente um daqueles deliciosos wafers cobertos por chocolate. Rá, nem dei chance para ele, debulhei uns quatro de uma vez! Foi aí que me atentei para algo interessante: aquele papel laminado que envolve o docinho não era simplesmente uma embalagem, era algo maior! Bem maior!

Ao analisar o material, lembrei-me de meus tempos de criança. Como era boa aquela época de brincadeiras, ausente de compromissos profissionais... Aliás, os únicos compromissos que tínhamos eram arrumar nosso quarto, raspar o prato para ganhar sobremesa e não fazer bagunça. Era uma maravilha! Falando em fazer bagunça, isso é o que a criançada sabe fazer de melhor, seja com brinquedos ou até mesmo com comida. Você já viu a molecada em domingo de Páscoa? Eles rasgam a embalagem do ovo, jogam pra cima, brincam com a fitinha... fazem de tudo, menos comer o chocolate.

Ok, agora você me pergunta o porquê de toda essa volta que dei. E eu te respondo: a embalagem dos produtos, muitas vezes, atraem a criançada muito mais do que o próprio conteúdo. No caso do wafer recheado de chocolate, a marca foi muito esperta. Dá só uma olhada nela:



Cara, qual criança não tiraria todos os chocolates da caixa e começaria a juntar os casaizinhos?  Existem inúmeras possibilidades para montar os pares. Pense um pouco: e depois que a brincadeira já estiver acabado e todos os chocolates estiverem espalhados pela sala? Quantos deles não vão parar debaixo do sofá? Quantos deles não serão pisoteados? Quantos deles não vão sair da embalagem e cair no chão? É assim que os pais começam a arrancar os cabelos!

E a brincadeira não para por aí. Eles também têm uma outra embalagem que são canos, alguns retos, outros que fazem curva para direita, outros para esquerda... só nesse lance você consegue construir um caminho gigantesco de caninhos pela sala. Bom, né? Daí voltamos ao mérito daqueles chocolates que são pisoteados, perdidos, etc.

Todos nós sabemos que a publicidade é o meio que transforma um produto em algo público, para que a sua venda seja efetivada. Para isso, os publicitários utilizam alguns artifícios, como filmes, ações de rua, mídias sociais, entre outros. E um deles é exatamente criar uma embalagem atrativa, mas a Hershey's foi além, desenvolveu uma embalagem que permite a interação com o produto. A sacada é muito inteligente: ao brincar com a embalagem ou manuseá-la, é quase impossível não abrir e comer o chocolate. E, comendo-o, você terá que comprar mais na próxima ida ao mercado, virando um ciclo vicioso! A proposta é mais ou menos parecida com o lance de aumentar o buraco do creme dental para o consumidor gastar mais rapidamente o produto.

Nos termos que regulamenta a publicidade não há nada sobre o assunto, até porque não é algo ofensivo ao público infantil. Mas, de qualquer maneira, é uma ideia interessante a se pensar para todos os segmentos. Acho que as empresas ficariam felizes, já os papais e mamães...

GUILHERME Azevedo Assistente de Criação da LB Comunica, violonista de 7 cordas, sambista e palmeirense

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Desafio: uma palavra por dia

Outro dia me deparei com uma palavra até então desconhecida: precautório. Estava fazendo uma revisão de texto e achei que era um erro, que deveria ser precatório, aquela palavrinha desagradável para todos aqueles que são credores da Fazenda Pública e, em geral, precisam esperar bastante para receber.  De acordo com o Ministério do Planejamento, “quando um cidadão ou uma empresa ganha um processo judicial contra o Estado e tem direito a indenização, o pagamento do valor devido é feito por meio dos chamados precatórios”.

Bom, erro não era. Fui procurar no dicionário (veja a sintonia com a minha colega Suzane Almeida, no post “Cadê o dicionário?”) e encontrei uma palavra nova. Descobri que é um adjetivo e significa “que encerra ou implica precaução; relativo à precaução”. Quer dizer, então, que uma pessoa pode adotar medidas precautórias.

A descoberta deu uma sensação boa, acho que aparece para lembrar que sabemos tão pouco e tem tanta coisa nova por aí que nem dá para imaginar. A internet facilitou tudo, temos trilhões (nem temos noção do que é isso, mas é muito mais) de informações e, às vezes, passamos tempo demais sem incorporar palavras novas ao vocabulário.

E aí, topa encarar o desafio de 30 palavras novas em 30 dias? Envie as suas para nós, com o significado ou dentro de um contexto! Quem sabe vamos conseguir publicar uma lista inovante (é a minha palavra de hoje, que significa inovadora, que ou o que inova, propõe ou faz inovações) para tornar nossa comunicação mais criativa, dinâmica e divertida.

ADRIANA Gordon Coordenadora de redação da LB Comunica, advogada e mãe em tempo integral

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Maneiras de interagir sua marca com os consumidores

Existem diversas maneiras e diversos tipos de comunicação que uma empresa pode utilizar para obter popularidade entre o seu público-alvo. E claro que hoje em dia, com um leque de possibilidades vindo das redes sociais e do marketing em cadeia que isso gera, qualquer ideia que vise à interação direta de seu público com a marca de forma criativa e inovadora tende ao sucesso.

É o caso da última ação que o Burger King Brasil realizou. Sabe o que é Bigotata? Pois bem, a ação que se chama Bigotata (mistura de bigode com batata) está promovendo uma nova batata mais crocante e levará os consumidores ao Dia da Batata de Graça, que será realizado nos dias 9 e 10 de abril, nas 427 lojas da rede em todo o país.

Para participar você tem que se cadastrar no hotsite da promoção e, pela webcam, escolher o modelo do bigode, tirar uma foto selfie ou com até dois amigos e compartilhar nas mídias sociais. Quem apenas tira a foto, ganha um voucher para retirar uma batata, mas se você compartilhar em seu perfil garante duas batatas!

A expectativa está em torno de 2 milhões de porções de batata frita nos dois dias da promoção.

Claro que uma estratégia como essa possui um budget muito grande, mas o retorno que trará será tão grande quanto. O Burger King veio para bater de frente com o McDonalds e, particularmente, prefiro mil vezes o lanche do BK, que só perde pelo fato de não existirem lojas de tão fácil acesso como o Mc. Mas uma coisa é certa: é só falar em coisa de grátis para atrair uma multidão de pessoas. Se 10% das pessoas que não são fiéis ao Burger King experimentarem, notarem a diferença e optarem por comprar mais BK, já significa que a ação foi bem sucedida.

Isso vale para qualquer empresa. O que eu costumo dizer nos meus posts é "Marketing é não ter medo de arriscar". Claro, arrisque, mas com diferencial, porque hoje em dia é o "ser diferente" que chama atenção em meio a tanta mesmice.

RAFAEL Freitas Estagiário de atendimento e planejamento da LB Comunica, estudante de Marketing, antenado em tudo o que rola de novo no mundo da música e apaixonado por séries

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Videogames: de brinquedo à mídia mais abrangente do momento

“Game é cultura”. Palavras de Marta Suplicy, nossa Ministra da Cultura, durante a Campus Party 2014. No entanto, muitos devem saber que há algum tempo a Ministra havia dito exatamente o contrário, afirmando que games não são cultura. Sendo assim, o benefício do Vale Cultura não poderia ser utilizado para compra de games, certo? É claro que alguém deve tê-la informado que, em 2012, o Brasil movimentou 1 bilhão de reais e passou à frente do Reino Unido no mercado de games global. É ministra, abra o olho que esse negócio vai longe.

Um ponto importantíssimo sobre o panorama atual do videogame é que há muito deixou de ser uma plataforma para se jogar games meramente divertidos e fantasiosos, como Pac Man e Super Mario Bros. Esses antigos jogos ainda estão por aí, mas o que faz do videogame uma mídia forte o suficiente para fazer frente até mesmo à TV e ao cinema é o fato de que ele proporciona a vivência de histórias superinteressantes e com personagens verossímeis.  O game The Last Of Us, por exemplo, bateu recordes memoráveis de vendas por trazer personagens extremamente humanos ao universo típico de apocalipse zumbi, fazendo inveja a qualquer grande roteiro de produções “Hollywoodianas”. A repercussão foi tão grande que agora vai virar um filme para apresentar toda essa riqueza à galera que não joga videogames.

Outro exemplo é o game que sairá nesse ano, chamado This War Of Mine. É um jogo de guerra com uma proposta bem diferente que está sendo desenvolvido pela 11 Bit Studios. Ao invés de colocar o jogador no papel do soldado, como milhares de games já fizeram, o objetivo aqui é que o jogador seja um civil em meio ao caos da guerra.

E não é só questão da narrativa mais elaborada não! A tecnologia do videogame também tem sido aprimorada a níveis muito mais abrangentes. Os consoles da geração anterior, tanto da Sony quanto da Microsoft, já apresentavam características que os tornavam centrais de entretenimento, sendo capazes até de acessar a internet, reproduzir vídeos, músicas e tocar DVD`s e Blu-ray`s. O novo Xbox One oferece até um rico canal para desenvolvedores independentes divulgarem seus próprios games, incentivando assim a produção de jogos com mais liberdade criativa.

O Oculus Rift também é uma tecnologia que vem chamando bastante atenção. Trata-se de um visor que permite ao jogador uma experiência mais rica em termos de entretenimento. Tem um vídeo bem legal de um cara jogando um game de horror chamado Alone In The Rift, no qual mostra o nível de imersão que esse equipamento pode proporcionar. Saquem só que maneiro:

  

Já imaginou ir ao cinema e “entrar” no filme? Maneiro, né? Dá até para se sentir no videoclipe de Californication do Red Hot Chili Peppers. E quanto a dar um “rolê” por qualquer lugar do mundo utilizando o Google Street View com esses óculos? E passear por outros mundos? Recentemente a Google lançou um mapa virtual da Terra Média para a campanha de lançamento do filme “O Hobbit – A desolação de Smaug”. Com essa ferramenta virtual é possível visitar as principais localidades do mundo fictício de Tolkien, quase como se fosse real. E as possibilidades são infinitas. Com robôs da Nasa patrulhando outros planetas, nós já temos uma rota turística espacial que poderia ser vivida por qualquer um com equipamento adequado. Já se imaginou passeando por Marte sem sair do seu sofá? Pois é, o Mark Zuckerberg deve ter imaginado, porque o Facebook comprou a Oculus VR, empresa que faz o Oculus Rift.

Os videogames podem até ter começado com o simples intuito de divertir e fazer com que o jogador pudesse fugir da realidade por algum tempo, mas se você for ver como as principais mídias sociais começaram, e o que elas são hoje, dá pra entender como essa plataforma evoluiu tanto e imaginar até onde ela pode chegar. Dá até para imaginar aquele sistema de sexo virtual que vimos entre Sylvester Stallone e Sandra Bullock no filme “O Demolidor” se tornando real. Não que isso seja maneiro. =]

MARCELO Rodrigues Assistente de criação na LB Comunica e apaixonado por games, HQs, filmes e seriados

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Devido ao sucesso do Pokémon Challenge, Google cria o Pokemón 151

Se você passou a noite em claro, em busca das 150 espécies de Pokémon do viciante jogo Pokémon Challenge, criado pelo Google, é hora de recomeçar a sua busca.

Boatos e fotos rolam por aí afirmando que o Google criou a 151ª espécie, e quem capturá-la será o verdadeiro mestre Pokémon. Para conseguir essa façanha, o jogador terá que ficar ligado nas diversas partes do globo, já que a espécie troca de posição a cada 15 minutos.

E nós aqui da LB somos prova viva disso. Olha só quem pintou por aqui pela manhã?

Outras pessoas também viram a espécie 151 vagando por aí!

E aí, encontrou o MewTwo? Quem sabe no próximo 1º de abril! HA!

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