Sabemos que o futebol é mais do que uma paixão nacional para os brasileiros, é uma verdadeira religião que arrasta milhares de “devotos” País adentro, atrás dos seus ídolos e do seu time de coração.
Em tempo de Copa do Mundo isso é potencializado ao grau máximo, e se tratando de um evento desta magnitude, além de ser disputado em casa novamente (após 64 anos), o futebol (se me permitem a redundância) é a bola da vez, literalmente.
Não vou entrar no mérito das polêmicas que o Mundial trouxe, dos possíveis (e prováveis) atos de corrupção, superfaturamento e favorecimentos que as obras dos estádios, aeroportos e toda a gama de infraestrutura ocasionaram para os envolvidos nos projetos.
Gostaria na verdade de pontuar, utilizando esse momento esportivo, como nós brasileiros temos o famoso complexo de vira-lata em nosso DNA e como isso nos prejudica em todas as esferas possíveis e imagináveis.
Na abertura da Copa do Mundo, tivemos uma avalanche de críticas e de comentários maldosos sobre a criatividade e a organização. Sim, realmente a “festa” deixou a desejar em diversos aspectos, principalmente quando tentaram mostrar a imagem de um Brasil clichê, com índios e folclores, só para gringo ver.
Junto a isso, vieram os pessimistas de plantão e “malharam” o país da Copa, dizendo que obviamente o Brasil não teria capacidade para realizar uma abertura de um evento como este e que passaríamos vergonha perante o mundo. Dito e feito! A abertura foi considerada um fracasso mundial e nossa capacidade, mais uma vez, foi colocada em cheque.
Porém, o povo brasileiro está tão descrente e com um estigma de inferioridade que nem notou que a abertura é organizada pela FIFA e que em todas as copas anteriores a abertura se deu da mesma maneira (entenda-se pobre e sem nenhum glamour que o evento pede).
Entretanto, jornalistas do mundo todo dizem todos os dias que a Copa no Brasil já superou todas as expectativas nela colocada e que é um grande sucesso, seja de marketing ou mesmo em termos de festividade, que é na realidade o grande barato de um evento deste porte.
Portanto, cabe a nós sabermos separar o joio do trigo e aproveitarmos e celebrarmos este mundial, recebendo bem os turistas e torcedores, colocando em prática nossa fama de “país da alegria”, da hospitalidade e aproveitarmos que a nossa “casa” agora é a casa do mundo.
Temos problemas? Claro que temos e devemos sim lutar para que todos sejam resolvidos! Porém, a roupa suja (que deve ser lavada em casa) tem que ser feita após a visita já ter ido embora! Então VIVA A COPA DO MUNDO E RUMO AO HEXA BRASIIIIL!!!
FELIPE Sandre Atendimento e Planejamento na LB Comunica, peladeiro de fim de semana e aspirante à Katinguelê cover |