7.30.2014

Comunicação Interna x Endomarketing

No dia a dia, é muito comum ouvirmos o termo Endomarketing quando nos referimos à Comunicação Interna, e vice-versa. Entretanto, temos que ficar atentos, pois muito além da nomenclatura, essas duas coisas se divergem.


Explicando de forma simples e rápida, a Comunicação Interna consiste em ações de comunicação para os seus diversos públicos, a fim de disseminar informações importantes de forma unificada. Ela é feita de forma estratégica, utilizando diversos veículos de comunicação, como jornais internos, murais, boletins informativos, etc.

Para o autor J.B Pinho, estudioso da área, “a Comunicação Interna é o padrão de mensagens compartilhado pelos membros de uma organização; é a interação humana que ocorre dentro das organizações e entre os membros das mesmas.”.

Agora partindo para o Endomarketing ou, como também é conhecido, Marketing Interno, conseguimos visualizar essas diferenças. O Endomarketing visa à aplicação das técnicas de marketing para o público interno de uma empresa. É quando passamos a chamar o funcionário/colaborador de cliente interno. Com isso, é possível elaborar campanhas de engajamento deste público-alvo e conseguir que ele “compre” a missão, diretrizes e filosofia da organização.

Em meus anos de faculdade este debate sempre esteve em pauta. Alguns autores defendem que ambos os termos se equivalem e outros que há uma grande diferença, atribuindo a Comunicação Interna à área de Relações Públicas. Enfim, é algo que eu acredito que continuará a ser tema em rodas de conversas e embate entre profissionais, mas o importante é ter em mente o significado de cada uma. Boa discussão!

CAMILA Borges
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica, é Pottermaníaca,
aspirante a cinéfila e troca qualquer balada por um bom festival de rock

7.28.2014

Publicidade no mobiliário urbano

Vocês, por acaso, se lembram de como era a cidade de São Paulo antes da lei Cidade Limpa? Não entrando em méritos políticos ou em qualquer discussão partidária, longe de mim! Mas na minha humilde opinião, a lei contribuiu, de fato, para uma reestruturação e organização da publicidade no ambiente urbano.

Hoje em dia vemos os pontos de ônibus com aquele design moderno, os relógios de rua, como eles mesmos se intitulam, “mais bonitos”. Está tudo uma beleza! Mas vocês acham que os anunciantes estão fazendo bom uso dos espaços? Quando eu digo bom uso, me refiro especificamente à interação entre o espaço e a criação. Sacou?

Vou explicar melhor: você já viu aqueles anúncios nos relógios de rua cheios de texto? Mas é tanto texto que os caras precisam diminuir ao máximo o tamanho da fonte e fica tudo ilegível! É exatamente dessa relação que eu estou falando. Esses relógios são localizados próximos aos faróis e se concentram em locais de grande quantidade de carros. Ainda assim, independente do tempo que você fica parado, dificilmente você conseguirá enxergar aquela quantidade enorme de informação, a menos que você tenha olhos de lince.

Eu entendo que em alguns casos é obrigatório , por lei, colocar todo aquele texto. Principalmente nos anúncios de medicamentos, etc. Daí fica realmente complicado. Mas em outros casos em que se pode ter uma liberdade maior a parada é simplificar!

Vamos a alguns exemplos: na época da Copa do Mundo vimos alguns anúncios interessantes nos mobiliários urbanos. Me lembro de um da Apple que era construído usando o verde de fundo, amarelo e azul, as cores da seleção brasileira. E, em cima, a assinatura do iPhone 5 e o slogan: Que bonito é!

Caras, harmonia entre as cores e forma estava ótima, mas o slogan, em uma fonte Thin, na cor preta e tamanho reduzido estava péssimo. Se o objetivo era reforçar a assinatura, eles pecaram na escolha do tipo.


Em contrapartida, a Coca-Cola mandou muito bem nas suas inserções. Como dizem por aí, “uma imagem vale mais do que mil palavras”. Esse deveria ser um mantra para a publicidade nos mobiliários urbanos. Nesse caso abaixo, a mistura entre culturas, o clima animado da Copa do Mundo, sendo assinado pela tradicional garrafa de Coca no centro da arte facilita demais o entendimento. Menos é bem mais!


Olha esse que belezinha. Transmitiu a mensagem de forma clara, rápida e legível. Independente se você está parado no ponto de ônibus, no carro, na bike ou em um trem bala!


Em suma, tudo se resume ao “menos é mais”. E deixo claro aqui que nesses casos, repito: NESSES CASOS, eu apoio o minimalismo. Facilita  a transmissão e entendimento da mensagem. Mas isso não me torna um cético, daqueles que usam as fórmulas da moda para a construção de layouts! Cada caso é um caso, e usar aqueles belos alltypes me apetece demasiadamente, mas é claro que eu jamais o faria em um mobiliário urbano!

GUILHERME Azevedo
Assistente de Criação da LB Comunica,
violonista de 7 cordas, sambista e palmeirense

7.25.2014

O Twitter ainda é um gigante da Comunicação



Dizem por aí que nenhuma outra Copa do Mundo foi tão digital, tão comentada e social até hoje. E não é por nada, desde a última copa na África do Sul em 2010, a facilidade que as pessoas possuem com a internet, as redes sociais e o contato com o mundo ampliou em grande escala. É cada vez mais fácil se comentar algo em qualquer plataforma e ser lido e visto por milhões de pessoas no mundo inteiro.

O Twitter, que até então muitos acham que é uma rede social já extinta e não utilizada, equivocadamente eu diria, anunciava praticamente um recorde de comentários a cada grande partida da Copa. Durante 32 dias a chamada “Copa das Copas” contou com jogos emocionantes e inesquecíveis, além de milhões de compartilhamentos de dados e conteúdos entre os usuários. No total, foram 672 milhões de tweets sobre a Copa do Mundo.

E para demonstrar o quanto o Twitter ainda é importante para as empresas, para as pessoas e para a comunicação facilitada, o Twitter Brasil criou um vídeo que resume essa experiência, o quanto ainda é um gigante da web e o quanto ainda é preferido entre muitos usuários, já que os números não mentem!

7.23.2014

Entre cobras, lagartos e cliques

Há algumas semanas li uma matéria sobre uma pesquisa realizada pelo Facebook em 2012, porém divulgada apenas este ano, sobre certa “manipulação” de conteúdo. Sim, usei aspas na palavra, pois não acredito muito neste conceito de manipulação da rede social. Resolvi escrever sobre esse tema não para emitir uma opinião consolidada, mas a fim de expor alguns pensamentos e questionar algumas situações.

Não é de hoje que o Facebook é alvo de críticas sobre a privacidade de seus usuários e, mais uma vez, se vê às voltas com a uma nova polêmica. Como disse, em 2012 a rede social de Zuckerberg realizou um teste que deliberadamente alterou os conteúdos exibidos na linha do tempo de 689 mil usuários, entretanto, esses usuários não foram avisados da “experiência”. Falta de ética por parte da empresa? Mas não para por aí!


O estudo tinha o objetivo de medir as reações dos usuários, sendo que um grupo só recebeu postagens consideradas positivas em sua time line e outro, negativas. Bom, se em 2012 você achava que só tinha coisa ruim no seu “face”, talvez você fizesse parte da experiência “facebooquiana”!

Este estudo foi publicado em forma de artigo na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, e foi assinado por profissionais do Facebook e das universidades da Califórnia e de Cornell, e, segundo a rede social, nenhum dado pessoal dos usuários foi utilizado.

A sensação que tive ao saber desta pesquisa (e outras do mesmo gênero) é de sermos ratinhos de laboratório no mundo virtual. Onde está a ética e o respeito em relação aos usuários?

Se formos analisar, os usuários do Facebook (que é uma empresa e possui lucro!) são clientes desta gigante da internet. Que empresa (física) aplicaria uma pesquisa deste porte e não avisaria seus consumidores?

Por mais que a pesquisa tenha sido utilizada para fins acadêmicos, houve impacto direto no cotidiano de mais de 600 mil pessoas. Não é pouca coisa!

E isso levanta outros questionamentos. Como sei que outras empresas do mundo virtual não fazem a mesma coisa? E a lei, o que diz sobre isso?

Além disso, levanta-se outra questão: o uso de dados pessoais e informações de forma negativa, um Big Data dark side!

No Brasil, foi aprovado o Marco Civil da internet que visa justamente nos proteger desses abusos que acontecem na internet, e que se tornou um modelo para outros países. Porém, muitas das empresas do mundo virtual não mantêm um banco de dados em todos os locais em que estão presentes, tornando isso outro problema.

Cada vez mais temos que nos proteger e nos educar quanto à colocação de informações pessoais na rede, é preciso ter discernimento ao compartilhar dados para que ele não seja utilizado erroneamente do futuro.

Enfim, como disse, este post foi apenas para levantar algumas questões, um compartilhamento de pensamentos. Afinal, parafraseando o canal Futura, o que move o mundo não são as respostas e sim as perguntas!

E se você quiser saber mais sobre o experimento do Facebook, leia aqui a entrevista com a vice-presidente Global de Privacidade da rede, Erin Egan. Boa leitura!


CAMILA Borges
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica, é Pottermaníaca,
aspirante a cinéfila e troca qualquer balada por um bom festival de rock

7.21.2014

O Poder das Palavras – Do e-mail à divulgação ampla e irrestrita

Houve um tempo em que escrevíamos cartas. Iam do remetente ao destinatário e, via de regra, apenas os dois ficavam cientes do conteúdo.

Depois, vieram os e-mails. Tudo muito rápido, muito dinâmico, moderno. Dezenas, centenas por dia, uma enxurrada de textos para amigos, conhecidos, parceiros comerciais. O conteúdo, entretanto, ainda ficava restrito a remetente e destinatário, às vezes com mais alguns de um ou outro lado. Exceções às propagandas, divulgações de produtos e serviços enviados a quem não pedia para recebê-los.


De uma hora para outra, de pessoas que enviavam mensagens via e-mail para outras determinadas, passamos a repórteres, editores, editores-chefes, publicando e divulgando nossas valiosas opiniões a completos desconhecidos, sem saber onde iriam cair e quem poderia ler.

Com o poder das redes sociais, passamos a emitir opiniões, veredictos, verdades. Tudo isso sem filtros, sem revisão, sem um editor para mexer, cortar nosso texto, mandar refazer! De repente, alçamos cargos mais altos na hierarquia do jornalismo, sem a responsabilidade que recai sobre estes profissionais de pesquisar, de apurar a veracidade dos fatos, de ouvir os dois lados de cada história. Condutas que variam de um veículo para outro, claro, de um profissional de comunicação para outro.

Todos os dias, lemos na internet dezenas, centenas de informações que nada valem, colocadas no mesmo suporte onde repousam informações de grande valor. Somos bombardeados por dezenas, centenas de opiniões como se verdades absolutas fossem, verdadeiros dogmas. Quando desconhecemos o assunto, então, aí qualquer frase pode passar a ocupar aquele espaço em branco e vir a se tornar nossa própria opinião sobre o tema.

De férias, acompanhando de longe o que a imprensa brasileira e alguns formadores de opinião escreveram no último mês sobre graves crises ocorridas em outros países, senti um misto de sensações, de vergonha, indignação. Pessoas sem conhecimento ― quiçá, algumas com algum conhecimento e mal-intencionadas ―dando suas sentenças, condenando aqui e ali, ignorando intenções, culturas, história, modos de agir. Senti vontade de gritar a todos os seres humanos que ficassem de olho aberto, buscassem entender, se aprofundassem e não acreditassem em qualquer mentira, antes de emitir opiniões que têm o condão de exaltar ou acabar com outras pessoas, culturas, nações.

Quem sabe não seja o momento de retomar os valores mais básicos de ouvir sempre os dois lados de uma questão, de se colocar no lugar de quem está naquela situação, de buscar entender antes de rotular e sentenciar?

ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

7.18.2014

Tomorrowland – apaixonados espalhados por todo o globo

Aqui na agência todos colaboramos com as postagens que alimentam o nosso querido Lblog, como alguns de nossos leitores já devem ter “notado de leve”. E o tema é livre, desde que, obviamente, esteja relacionado com o ar que respiramos por aqui. Hora escrevemos com mais tranquilidade, hora escrevemos no meio de um tornado de jobs (como hoje, por exemplo). Sem ter reparado anteriormente sobre quais assuntos eu já escrevi, fui verificar os títulos dos meus textos. E vi que incrivelmente 80% ou mais dos meus textos falam exclusivamente a respeito de marcas, seja sobre aspectos técnicos ou inseridos em um ângulo um pouquinho diferente. Confesso que gosto mesmo desse assunto.



Nessa semana, mais precisamente no dia 14 (segunda-feira), foi divulgado o início da distribuição de ingressos gratuitos para assistir ao festival Tomorrowland no próximo dia 20 (domingo), em um telão no parque Cândido Portinari (anexo ao parque Villa Lobos, em São Paulo). Originalmente o evento acontece na Bélgica desde 2005 e é famoso por sua decoração, que envolve fogos de artifício, fontes de água e contos de fadas. Os ingressos se esgotaram em menos de duas horas. Apesar de não ter sido divulgada a quantidade de ingressos que havia nesse lote, sabemos que o local da transmissão tem capacidade para 10 mil pessoas.



 “– Legal, e daí?” E daí que vou falar novamente sobre marca =D.

O lance que está por detrás de tudo isso é a paixão, antes de tudo pela música eletrônica (falo porque eu sou um desses), mas o grande lance realmente é o engajamento pela marca do evento. Basta citar o nome do evento em qualquer parte do mundo que, mesmo sem ter ido a alguma edição, quem conhece o evento já sente um frio na barriga. E essa sensação é proporcionada pela experiência vivenciada (mesmo que em vídeos). Em comunicação e marketing, chamamos de “experiência do consumidor”. O som, as luzes, o cenário, a diversidade de pessoas, a alegria, tudo planejado de forma única a fim de proporcionar uma descoberta única que jamais sairá da memória de quem pôde experimentar. Afinal, uma grande experiência cria e atende às expectativas, refletindo a identidade do consumidor. E não se esqueça que o evento é produzido por uma empresa e que como qualquer outra tem objetivo único: faturar.



Por mais que pareça uma missão impossível, se conhecermos a rotina do público-chave que estamos interessado, essa tarefa fica muito mais fácil de ser concluída. Por isso, eu disse que mesmo aquele que viu por vídeo alguma das edições do evento pode sentir o que ali foi vivenciado, pois é algo que já faz, de certa forma, parte do que ele conhece, daí ele se identifica e se apaixona.

A diferenciação é premissa básica para que sua empresa se destaque entre a concorrência. Você deve oferecer algo que os outros não possam, seja emocional ou racional. Lembre-se que para cada produto, há uma relevância sobre qual experiência deve-se proporcionar: olfativa, visual, sensitiva, auditiva, emotiva... E se conseguir provocar muitos sentidos, tenha a certeza de que melhor será o resultado, mas antes alinhe com sua estratégia de comunicação nos mínimos detalhes.

Bom, para quem conseguiu algum ingresso, bom evento. E se você, por acaso, desistir de ir “tô” por aqui haha.

PAULO Matos Jr
Coordenador de criação na LB Comunica,
rato de academia e baladeiro de plantão

7.16.2014

Copa do Mundo e as marcas

Infelizmente a Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 acabou. Um evento que certamente deixará saudade, seja pelas partidas vibrantes, pela alegria efusiva dos gringos e visitantes de todo o mundo, ou mesmo pela presença de craques consagrados do futebol mundial em nosso País.

De fato tivemos em nossa casa a chamada “Copa das Copas”. Dificilmente um próximo mundial conseguirá desbancar a alegria e hospitalidade que o nosso povo tem ou mesmo a beleza natural que o nosso País pode oferecer para todo e qualquer público.


É de conhecimento de todos que o Mundial, assim como diversos outros eventos esportivos, é patrocinado por grandes marcas e estas aproveitam muito bem este período para conseguir alavancar suas vendas e brigar por um espaço neste disputado mundinho globalizado.

Muitas delas tiveram um enorme sucesso no transcorrer da Copa, como por exemplo, a NIKE, que trouxe o garoto-propaganda e jogador de basquete Kobe Bryant, vestindo (claro!) a camiseta com o logotipo da empresa estampado nos camarotes dos estádios Brasil à dentro.

Outra marca que também fez bonito foi a Brahma, que levou uma enorme estrutura com palco e telão para cidades do interior do Brasil, onde a população mal tinha energia em seus bairros e que com essa ação puderam acompanhar o mundial.

E não poderia ficar de fora a tão famosa e emocionante canção do banco Itaú “Mostra sua força Brasil e amarra o amor na chuteira, e a garra da torcida inteira vai junto com você Brasil”. Pena que não foi utilizado nos estádios porque, sem sombra de dúvida, é UM MILHÃO DE VEZES melhor que a sofrível “Eu sou brasileiro, com muito orgulho e muito amor”. Chute certeiro do banco que por muito tempo ficará em nossa lembrança afetiva.

Porém, como tudo na vida, não tivemos só um mar de rosas com as marcas que participaram dessa Copa. A Sadia, patrocinadora da seleção brasileira, tentou criar uma campanha utilizando a hashtag #JOGAPRAELE, em detrimento da lesão que tirou o Neymar da Copa do Mundo, porém o tiro saiu pela culatra...  pegou muito mal ver alguns jogadores da seleção utilizando a hashtag em suas redes sociais, mostrando ser algo patrocinado e de caráter comercial, e o pior ainda foi a humilhação do Brasil no jogo seguinte, perdendo de 7X1 para a Alemanha, sendo a derrota mais vexatória da seleção em 100 anos de história.

A NIKE também teve sua imagem arranhada por conta das novas chuteiras que desenvolveu para esse mundial. Inovando no design, a marca americana criou uma chuteira com cano alto, mas pelo jeito não agradou aos boleiros (exemplo disso foi o atual melhor do mundo, Cristiano Ronaldo, que se recusou entrar em campo com a nova invenção da NIKE).

O craque Neymar também não gostou da chuteira dourada, que foi desenvolvida exclusivamente para o nosso camisa 10. No 2º tempo, decidiu trocá-la por uma tradicional, prejudicando assim os objetivos da gigante esportiva.

Dessa forma, podemos verificar que um evento dessa magnitude é uma grande oportunidade para a celebração e festividade das pessoas e do esporte, mas também é uma grande e importante plataforma para as empresas se comunicarem com seus consumidores, podendo alcançar as glórias ou grandes derrotas também (como vemos), no jogo da concorrência.

FELIPE Sandre
Atendimento e Planejamento na LB Comunica,
peladeiro de fim de semana e aspirante à Katinguelê cover

7.14.2014

Você não precisa ser um domador de leões!



Já tem um tempinho que eu quero falar sobre isso e acredito que agora seja a época mais indicada, levando em conta que acabamos de acompanhar esse evento tão especial que nos desperta tanta paixão. Não, não estou falando da Copa do Mundo, estou falando da “Copa da Propaganda”!

É, o festival Cannes Lions rolou junto com a Copa só para provar a todos que apenas nós (publicitários) nos importamos com ele, e, caramba, como nos importamos com ele.

Eu decidi estudar propaganda porque tive a impressão de que essa era a única carreira que me permitiria ganhar dinheiro fazendo um monte de coisas que eu sempre adorei fazer. Esse foi um dos pouquíssimos pensamentos corretos que tive aos 17 anos. Na faculdade eu me misturei com uma galera que tinha esse mesmo pensamento, pessoas que amavam a propaganda por ela ser um elo entre esses dois mundos antagônicos: qualquer tipo de arte e carreira profissional bem estruturada.

Mas naquele antro de criatividade havia também as pessoas que pareciam amar a propaganda simplesmente pela propaganda. Nos primeiros 3 anos essa galera parecia muito limitada e pouco criativa, mas no último ano começaram a entrar em agências gigantes, ganhar prêmios legais e falar cada vez mais de leões de bronze, prata e ouro! O Cannes Lions passou a ser um foco de atenção para todo mundo e a cada dia que o diploma se aproximava esse peso aumentava. “Quais são as chances de eu ganhar um leão no ano que vem? Nenhuma, se continuar nesse rumo!” Desesperador, né?

Foi sim. Mas passou mais rápido do que eu poderia imaginar. Ao longo do tempo fui conhecendo profissionais de tipos e lugares completamente diferentes dentro desse mesmo mundo mágico chamado propaganda e, com eles, histórias de carreiras invejáveis muito diferentes. Uns que já eram multipremiados e supernovos, outros que tinham o triplo da idade desses, uma bela carreira e só então começavam a ganhar esses prêmios cobiçados. Pena que no último ano de faculdade nós não tivemos exemplos variados assim de profissionais para nos espelhar. Aposto que isso impediria muitos colegas de desistirem da área de criação publicitária só por causa da pressão absurda de ganhar prêmios gigantescos um dia após a formatura. Claro, uma boa parte da galera desistiu por conta do longo caminho que o criativo percorre até alcançar o dinheiro, mas é principalmente nessas horas que uns projetos alternativos, freelas, entre outras opções te ajudam a se manter firme na dura jornada criativa e ainda dão uma graninha por fora.

Não me levem a mal, se você tem como objetivo entrar na “agência Y” para ganhar “x” leões, vai fundo! A beleza está justamente aí, você consegue trilhar seu caminho com base nesse objetivo numa boa. Mas se você está começando na área e se deparou com aquela situação em que se pergunta “Pô, mas é pra isso que eu tô ralando tanto? ‘Só’ pra isso?” Não cara, esse não é o único caminho. Você pode seguir com seu esforço para ter boas ideias por caminhos menos óbvios, basta ter disposição para desbravá-los.

Existe muita agência de portes, idades e objetivos bem diferentes umas das outras, assim como empresas a serem exploradas por você, caro colega jovem comunicólogo. Respire, pense, avalie suas oportunidades e seus desejos profissionais e vá seguindo apenas com um foco: TER IDEIAS INCRÍVEIS.

Claro, não vou ser hipócrita. Da mesma forma como nenhum moleque decide ser jogador de futebol sem sonhar em levantar a taça da Copa vestindo a camisa da seleção, é pouco provável que exista algum publicitário que não tenha vontade de ganhar um leão. Mas nossa área é a comunicação e a criatividade, você não precisa só seguir uma linha reta do ponto A ao ponto B, também dá pra ir desenhando uma bela e sinuosa carreira e conhecendo coisas, lugares e pessoas bem diferentes até a hora de finalmente domar essa fera! Quanto mais natural for esse processo mais prazeroso vai ser levantar essa taça, então, bora criar!

MARCELO Rodrigues
Assistente de criação na LB Comunica
e apaixonado por games, HQs, filmes e seriados

7.11.2014

Mostra tua força Brasil

É o fim do sonho. E não esperávamos que seria tão catastrófico assim. O fatídico jogo entre Brasil e Alemanha ficará para a história e para sempre em nossas memórias. A goleada por 7 x 1, a evidente superioridade tática e técnica dos alemães deixou todo mundo de queixos caídos. A Copa das Copas não será mais a nossa Copa do Mundo, não será dessa vez que levantaremos o caneco em nosso território.

Mas não fiquemos desapontados. De uma coisa podemos nos vangloriar: a enorme criatividade do nosso povo. Quantos foram os vídeos postados, as paródias inventadas, produzias e publicados em pouquíssimas horas? A rapaziada é de fato muito rápida!


Daí eu me pergunto: alguns sites de notícias sobre comunicação e mercado publicitário divulgaram compilados e compilados dessas paródias. Mas afinal, parodiar uma trilha publicitária é bom ou ruim para uma marca?

A primeira vista nós podemos pensar que é péssimo, afinal de contas as pessoas estão fazendo um link entre a sua marca e o fracasso da seleção brasileira. Daí é bad. Mas por outro lado também não significa que a sua trilha é tão forte, tão boa que foi lembrada por todo mundo, até mesmo na hora da derrota?

E eu continuo pensando aqui: diversas dessas pessoas aparecem tocando seus violões nas paródias. Com certeza elas acessaram um site de cifras para aprender os acordes, certo? E, nesse meio tempo de aprendizagem, para casar a letra da paródia com a música original, certamente ela cantou a letra original. E, se ela cantou a letra original, fixou a trilha na sua cabeça! Ponto para a marca!

E ainda tem um povo por aí que dá risada e acha que, só por causa da eliminação, a campanha foi para o lixo. Pelo contrário! Essas paródias só endossam o quanto a campanha foi boa e quão grande foi o seu recall. E, só para finalizar, de nada afeta a marca a criação das paródias. Digo isso com absoluta certeza pois em nenhuma das letras há críticas às marcas, e sim única e exclusivamente à seleção brasileira.

Então o jeito é aproveitar a criatividade do brasileiro e dar umas risadas nesse fim de sexta-feira!

Esse produzido antes da derrota brasileira.

GUILHERME Azevedo
Assistente de Criação da LB Comunica,
violonista de 7 cordas, sambista e palmeirense

7.07.2014

Ontem Orkut, por enquanto Facebook

O Google anunciou no último dia 30 de junho o encerramento do Orkut no dia 30 de setembro deste ano e, desde então, já não é mais possível criar uma conta no site, quem diria não?

Quem pegou o Orkut bem no comecinho e acompanhou o seu desenvolvimento, com certeza presenciou uma das redes sociais mais legais que já existiram em paralelo ao MSN. Logo no começo da rede social, que bombou mais no Brasil do que em qualquer outro lugar, era necessário que um amigo o convidasse para que então fosse possível abrir uma conta no Orkut. Com o tempo, os famosos murais de recados, scraps e comunidades foram tomando conta da rede que cada vez mais se popularizava, ao ponto de ser taxado de estranho o indivíduo que não fizesse parte da rede social (Isso lembra alguma coisa?). Pois bem, o Facebook hoje em dia é mais ou menos assim também.


O Orkut começou a perder forças logo depois de um tempo que o Facebook começou a se popularizar no País. As pessoas foram migrando, achando melhor e cada vez menos pessoas acessavam o Orkut, exceto eu e algumas outras centenas de pessoas que entravam esporadicamente para visualizar os depoimentos no perfil, as comunidades, rever algum scrap... pois bem, este tempo está acabando, e se você quiser rever, salvar ou fazer qualquer outra coisa parecida, você tem somente até 30 de setembro.

E quem diria que isso aconteceria né? Com certeza enquanto você usava o Orkut, deve ter dito a você mesmo: “Parar de usar o Orkut? Nunca! Não consigo imaginar um mundo sem Orkut, blá, blá”. Pois o mundo ficará sem o Orkut logo, logo, e esse mesmo pensamento que tínhamos sobre o Orkut é o mesmo pensamento que hoje você, eu e empresas pensamos a respeito do Facebook.

O Facebook se popularizou e cresceu tanto, que empresas usam para marketing e comunicação, artistas usam de forma pessoal e profissional, pessoas do mundo inteiro usam, fazendo dessa rede uma das maiores e mais ricas redes sociais do mundo e deixando todos um pouco dependentes.

Ontem foi o Orkut, atualmente é o Facebook, será que um dia, talvez perto ou longe, o Facebook poderá ser substituído, deixar de existir? Sumir da rede?
Ninguém sabe e não tem como prever. O mundo tecnológico e a comunicação mudam tanto, que temos que estar sempre nos adaptando a novos produtos, a novas marcas, a novos conceitos, tudo para se encaixar na sociedade e tentar ao máximo se comunicar da maneira que for possível e mais viável.

RAFAEL Freitas
Estagiário de atendimento e planejamento da LB Comunica, estudante de Marketing,
antenado em tudo o que rola de novo no mundo da música e apaixonado por séries

7.02.2014

A relação entre futebol e blogueiras

Até pouco tempo atrás, os estádios em todo o mundo eram totalmente lotados de torcedores homens, podemos dizer que 95% das pessoas que iam assistir a uma partida de futebol eram homens, e as poucas mulheres que iam, torciam tímidas e sem muita certeza do que estavam fazendo ali. 

Mas as coisas mudaram, e como mudaram! Dentre tantas coisas que nós mulheres aprendemos a fazer e gostar durante toda a vida, o futebol está entre elas. 


Atualmente, as mulheres conseguem dar opinião sobre uma determinada partida e têm uma grande participação nos estádios, choram e até “corneteiam” o time do coração quando acham necessário.

Uma pesquisa realizada pela Sophia Mind Pesquisa e Inteligência de Marketing Feminino em 2010, aponta que 80% das mulheres brasileiras torcem por algum time. Destes, 30% acompanham muito todos os jogos e campeonatos, principalmente os da seleção brasileira. 

E, com certeza, com a Copa do Mundo sendo no Brasil, esse número vem só aumentando. 

Mas, o mais interessante é que essas apaixonadas por futebol, além de torcerem e espernearem, resolveram se expressar por meio de blogs, que são totalmente focados no mundo da bola. 

E pasmem, não são blogs que falam só de looks para os jogos ou de como os jogadores são lindos, os blogs falam de convocações, de árbitros que não foram bem durante a partida, dão dicas, enfim, elas falam tudo o que os homens comentam, mas sempre com muito charme e simpatia. ☺ 

Olhem só algumas blogueiras brasileiras que mandam muito bem quando o assunto é futebol. 

Blogs 

Tânia Barbato, extremamente apaixonada pelo São Paulo 

Danielle Devorane, da baixada santista, torcedora roxa pelo Santos 

Larissa Emanuelle, corintiana de corpo e alma 


SUZANE Almeida
Recepcionista da LB Comunica, estudante de comunicação,
aspirante a blogueira de moda e personal stylist