Vocês, por acaso, se lembram de como era a cidade de São Paulo antes da lei Cidade Limpa? Não entrando em méritos políticos ou em qualquer discussão partidária, longe de mim! Mas na minha humilde opinião, a lei contribuiu, de fato, para uma reestruturação e organização da publicidade no ambiente urbano.
Hoje em dia vemos os pontos de ônibus com aquele design moderno, os relógios de rua, como eles mesmos se intitulam, “mais bonitos”. Está tudo uma beleza! Mas vocês acham que os anunciantes estão fazendo bom uso dos espaços? Quando eu digo bom uso, me refiro especificamente à interação entre o espaço e a criação. Sacou?
Vou explicar melhor: você já viu aqueles anúncios nos relógios de rua cheios de texto? Mas é tanto texto que os caras precisam diminuir ao máximo o tamanho da fonte e fica tudo ilegível! É exatamente dessa relação que eu estou falando. Esses relógios são localizados próximos aos faróis e se concentram em locais de grande quantidade de carros. Ainda assim, independente do tempo que você fica parado, dificilmente você conseguirá enxergar aquela quantidade enorme de informação, a menos que você tenha olhos de lince.
Eu entendo que em alguns casos é obrigatório , por lei, colocar todo aquele texto. Principalmente nos anúncios de medicamentos, etc. Daí fica realmente complicado. Mas em outros casos em que se pode ter uma liberdade maior a parada é simplificar!
Vamos a alguns exemplos: na época da Copa do Mundo vimos alguns anúncios interessantes nos mobiliários urbanos. Me lembro de um da Apple que era construído usando o verde de fundo, amarelo e azul, as cores da seleção brasileira. E, em cima, a assinatura do iPhone 5 e o slogan: Que bonito é!
Caras, harmonia entre as cores e forma estava ótima, mas o slogan, em uma fonte Thin, na cor preta e tamanho reduzido estava péssimo. Se o objetivo era reforçar a assinatura, eles pecaram na escolha do tipo.
Hoje em dia vemos os pontos de ônibus com aquele design moderno, os relógios de rua, como eles mesmos se intitulam, “mais bonitos”. Está tudo uma beleza! Mas vocês acham que os anunciantes estão fazendo bom uso dos espaços? Quando eu digo bom uso, me refiro especificamente à interação entre o espaço e a criação. Sacou?
Vou explicar melhor: você já viu aqueles anúncios nos relógios de rua cheios de texto? Mas é tanto texto que os caras precisam diminuir ao máximo o tamanho da fonte e fica tudo ilegível! É exatamente dessa relação que eu estou falando. Esses relógios são localizados próximos aos faróis e se concentram em locais de grande quantidade de carros. Ainda assim, independente do tempo que você fica parado, dificilmente você conseguirá enxergar aquela quantidade enorme de informação, a menos que você tenha olhos de lince.
Eu entendo que em alguns casos é obrigatório , por lei, colocar todo aquele texto. Principalmente nos anúncios de medicamentos, etc. Daí fica realmente complicado. Mas em outros casos em que se pode ter uma liberdade maior a parada é simplificar!
Vamos a alguns exemplos: na época da Copa do Mundo vimos alguns anúncios interessantes nos mobiliários urbanos. Me lembro de um da Apple que era construído usando o verde de fundo, amarelo e azul, as cores da seleção brasileira. E, em cima, a assinatura do iPhone 5 e o slogan: Que bonito é!
Caras, harmonia entre as cores e forma estava ótima, mas o slogan, em uma fonte Thin, na cor preta e tamanho reduzido estava péssimo. Se o objetivo era reforçar a assinatura, eles pecaram na escolha do tipo.
Em contrapartida, a Coca-Cola mandou muito bem nas suas inserções. Como dizem por aí, “uma imagem vale mais do que mil palavras”. Esse deveria ser um mantra para a publicidade nos mobiliários urbanos. Nesse caso abaixo, a mistura entre culturas, o clima animado da Copa do Mundo, sendo assinado pela tradicional garrafa de Coca no centro da arte facilita demais o entendimento. Menos é bem mais!
Olha esse que belezinha. Transmitiu a mensagem de forma clara, rápida e legível. Independente se você está parado no ponto de ônibus, no carro, na bike ou em um trem bala!
Em suma, tudo se resume ao “menos é mais”. E deixo claro aqui que nesses casos, repito: NESSES CASOS, eu apoio o minimalismo. Facilita a transmissão e entendimento da mensagem. Mas isso não me torna um cético, daqueles que usam as fórmulas da moda para a construção de layouts! Cada caso é um caso, e usar aqueles belos alltypes me apetece demasiadamente, mas é claro que eu jamais o faria em um mobiliário urbano!
GUILHERME Azevedo Assistente de Criação da LB Comunica, violonista de 7 cordas, sambista e palmeirense |