7.16.2014

Copa do Mundo e as marcas

Infelizmente a Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 acabou. Um evento que certamente deixará saudade, seja pelas partidas vibrantes, pela alegria efusiva dos gringos e visitantes de todo o mundo, ou mesmo pela presença de craques consagrados do futebol mundial em nosso País.

De fato tivemos em nossa casa a chamada “Copa das Copas”. Dificilmente um próximo mundial conseguirá desbancar a alegria e hospitalidade que o nosso povo tem ou mesmo a beleza natural que o nosso País pode oferecer para todo e qualquer público.


É de conhecimento de todos que o Mundial, assim como diversos outros eventos esportivos, é patrocinado por grandes marcas e estas aproveitam muito bem este período para conseguir alavancar suas vendas e brigar por um espaço neste disputado mundinho globalizado.

Muitas delas tiveram um enorme sucesso no transcorrer da Copa, como por exemplo, a NIKE, que trouxe o garoto-propaganda e jogador de basquete Kobe Bryant, vestindo (claro!) a camiseta com o logotipo da empresa estampado nos camarotes dos estádios Brasil à dentro.

Outra marca que também fez bonito foi a Brahma, que levou uma enorme estrutura com palco e telão para cidades do interior do Brasil, onde a população mal tinha energia em seus bairros e que com essa ação puderam acompanhar o mundial.

E não poderia ficar de fora a tão famosa e emocionante canção do banco Itaú “Mostra sua força Brasil e amarra o amor na chuteira, e a garra da torcida inteira vai junto com você Brasil”. Pena que não foi utilizado nos estádios porque, sem sombra de dúvida, é UM MILHÃO DE VEZES melhor que a sofrível “Eu sou brasileiro, com muito orgulho e muito amor”. Chute certeiro do banco que por muito tempo ficará em nossa lembrança afetiva.

Porém, como tudo na vida, não tivemos só um mar de rosas com as marcas que participaram dessa Copa. A Sadia, patrocinadora da seleção brasileira, tentou criar uma campanha utilizando a hashtag #JOGAPRAELE, em detrimento da lesão que tirou o Neymar da Copa do Mundo, porém o tiro saiu pela culatra...  pegou muito mal ver alguns jogadores da seleção utilizando a hashtag em suas redes sociais, mostrando ser algo patrocinado e de caráter comercial, e o pior ainda foi a humilhação do Brasil no jogo seguinte, perdendo de 7X1 para a Alemanha, sendo a derrota mais vexatória da seleção em 100 anos de história.

A NIKE também teve sua imagem arranhada por conta das novas chuteiras que desenvolveu para esse mundial. Inovando no design, a marca americana criou uma chuteira com cano alto, mas pelo jeito não agradou aos boleiros (exemplo disso foi o atual melhor do mundo, Cristiano Ronaldo, que se recusou entrar em campo com a nova invenção da NIKE).

O craque Neymar também não gostou da chuteira dourada, que foi desenvolvida exclusivamente para o nosso camisa 10. No 2º tempo, decidiu trocá-la por uma tradicional, prejudicando assim os objetivos da gigante esportiva.

Dessa forma, podemos verificar que um evento dessa magnitude é uma grande oportunidade para a celebração e festividade das pessoas e do esporte, mas também é uma grande e importante plataforma para as empresas se comunicarem com seus consumidores, podendo alcançar as glórias ou grandes derrotas também (como vemos), no jogo da concorrência.

FELIPE Sandre
Atendimento e Planejamento na LB Comunica,
peladeiro de fim de semana e aspirante à Katinguelê cover

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