Contarei agora a vocês uma experiência pela qual tive o desprazer de passar, mas que serviu de lição para eu não achar que repórteres, editores, fotógrafos, enfim, quaisquer colaboradores de veículos grandes, médios ou pequenos sempre farão matérias positivas quando você os convida para pautas exclusivas suas.
Um dos clientes da LB realizou um grande evento em São Paulo. Esse cliente (muito querido, por sinal, que está conosco há mais de cinco anos) deixou claro que não queria cobertura da imprensa na ocasião, para garantir privacidade aos presentes.
Certo jornalista, de um grande portal, me procurou dizendo que tinha interesse em ir ao evento para assistir as palestras e fazer uma matéria, sem incomodar o público. Ok, avisei ao cliente, que sabe bem da relevância do veículo desse que nos procurou, um dos maiores sites de notícias, e acabou topando recebê-lo.
Após prestigiar o bate-papo sobre os temas que considerou mais interessantes, o noticiarista, que optamos por atender, começou a abordar os convidados. Alguns se sentiram à vontade para dar entrevistas e acabaram até posando para fotos, outros não quiseram falar. Eu, como assessora de imprensa, tentei conduzir a cobertura de volta ao caminho previamente combinado e sugeri que entrevistasse o sócio da empresa, nosso cliente, que prontamente respondeu às suas perguntas.
No dia seguinte, tivemos uma maravilhosa surpresa (só que não)! Foi publicada a matéria, que mais parecia uma declaração de ódio/inveja do jornalista em relação aos assuntos que foram abordados naquele que era para ser um evento exclusivo para convidados.
Essa pessoa, que foi recebida, de braços abertos, por nós que acreditamos na ética jornalística, na veracidade e perícia no tratamento das informações, simplesmente não tem mais o nosso respeito. Ele conseguiu transformar tudo que foi feito com o maior cuidado e carinho, por uma empresa renomada e referência no mercado em que atua, em algo deturpado pela sua ótica sensacionalista que só quer polemizar e ter audiência com a falta da verdade e de qualidade.
O tiro dele acabou saindo pela culatra! Seus próprios leitores repudiaram sua conduta e manifestaram sua indignação diante de um texto que mais descrevia as roupas e acessórios dos convidados, de forma jocosa, do que relatava o conteúdo das palestras. Em muitos dos comentários postados, os leitores disseram ter ficado interessados no assunto e querer saber mais, e que não entendiam porque o autor do texto havia optado por humilhar os presentes, dando detalhes sobre seus trajes! Opção errada.
Na verdade, não podemos afirmar qual era ao certo a sua intenção, mas a publicação acabou sendo revertida em bons resultados para o nosso cliente, que tem sido muito procurado pelo público, que quer conhecê-lo pessoalmente, e, quem sabe fechar negócios?!
Trabalho com assessoria de imprensa há mais de quinze anos e, pela primeira vez, me deparei com esse tipo de coisa. Conversei com meus colegas que disseram “bem-vinda ao clube”! E fecho com um clichê: vivendo e aprendendo...
| ADRIANA Pinheiro Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica, curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais |  |
