8.18.2016

Oi, vim para a entrevista de estágio




Olá! Tudo bom? E ai, como vão as coisas? E a faculdade? Você está trabalhando? Todas essas perguntas são bem comuns quando nos encontramos com um velho amigo, não é mesmo?
 
Então, por que será que em uma entrevista de emprego, especialmente na nossa primeira, elas tornam-se tão assustadoras? Por que não enxergamos ali na nossa frente uma pessoa que pode nos dar uma oportunidade de começar, aprender e nos desenvolver ainda mais?
 
São diversos os fatores que podem tornar uma entrevista de estágio algo assustador: necessidade de dinheiro, incertezas profissionais, problemas pessoais ou a falta de treino na hora de se comunicar. E é dessa última que vamos falar hoje.
 

Você se lembra daquela apresentação “chata” que precisava fazer para a aula de história? E aquele teatrinho infantil que sua professora de inglês pediu? Pois é, tudo isso que éramos “obrigados” a fazer na escola, nada mais era do que um treino para o que ainda estaria por vir. Assim como grande parte do que vivemos quando jovens, serve para nos prepararmos  melhor para a fase adulta. Essas apresentações serviam para treinarmos. Fazendo uma rápida associação ao esporte, eu pergunto a você: o que acontece quando um atleta falta aos seus treinos? Pois é, aquela apresentação que seu amigo fez para você, ou que você só “passou os slides”, hoje está fazendo uma falta danada, não é? Mas se acalme, você ainda tem salvação! Diferente do esporte, na vida nunca somos velhos demais para estudar e aprender, pelo contrário. Então “mãos na massa”! É hora de praticar e vencer esse “monstro”. Comece conversando mais com as pessoas, monte uma apresentação sobre você e apresente aos seus pais, namorada (o). Junte alguns amigos e façam essa experiência: em uma roda, um a um apresente-se e tente “se vender”.
 
Ao final, escolham quem se destacou e paguem um jantar a essa pessoa. Agora que você está “afiado (a)”, quero lhes dizer duas coisas importantes e que não devem ser esquecidas nunca (ouvi isso da pessoa que deu a minha primeira oportunidade profissional). Em primeiro lugar, não minta! Nunca, em hipótese alguma, queira ser quem você não é. Se o seu inglês anda meio “enferrujado”, não diga que você dava aulas particulares; se você não tem experiência profissional, coloque isso a seu favor e diga que, apesar de pouca experiência, quer aprender, está disposto e demonstre isso porque, mesmo parecendo clichê, funciona. A próxima “dica” é: seja simpático e muito educado. Não importa qual a área, você está em um ambiente profissional e frente a alguém com mais experiência do que você. Se possível, use isso a seu favor, tente “quebrar o gelo” e ser mais dinâmico nas respostas, afinal, para quem está lhe entrevistando, essa é só mais uma entrevista, um “bate papo”, digamos assim.
 
Agora, vou usar um exemplo do “meu mundo”, ok?
 
Tenho muitos amigos que, assim como eu, atuam na área de criação e sempre ouvi muita gente criticando os jovens que entrevistaram pela “falta de humildade”. Por exemplo, se você estiver participando de uma entrevista para trabalhar na criação e possuir algumas peças, leve-as e mostre ao entrevistador e, principalmente, aceite críticas, às vezes o que para você é o melhor anúncio do mundo, para o entrevistador pode não ser! Sim, isso vai acontecer uma hora ou outra, mesmo depois de trabalhar anos e anos, portanto, agora não é a hora de se achar o próximo Pablo Picasso, beleza?

Por último, tenha certeza de que aquele estágio é o que você quer, pois, como falei no texto anterior, agora é a hora de aprender, se desenvolver e colocar em prática o que sabemos fazer! Só assim, você vai descobrir se está no lugar certo.

Sem mais delongas, boa sorte a você! Fique calmo (a) e vá em frente! Mostre ao mundo “com quantos paus se faz uma canoa” e, claro, não deixe que nada a afunde.
Boa sorte!
 
RODRIGO C. Vieira
 Criação na LB Comunica
De bem com a vida e apaixonado por futebol e direção de arte.

 

 

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