10.29.2014

O mundo é digital, mas a impressão ainda é física




Hoje o mundo é digital.





Pois é! Acredito que para quase todos dos projetos de comunicação que se iniciam têm sempre algo digital, se não for 100% digital. E isso é culpa de todas essas coisas que fazem parte do mundo da geração Z: smartphones, tablets, internet, mídias sociais, aplicativos que acabaram por contaminar as outras gerações.

Os motivos que levam a essa atitude são inúmeros e realmente consideráveis: baixo custo, segmentação e alcance de público, acessibilidade, variedade de mídias, agilidade no envio de informações entre muitas outras.

Eu acredito também que os meios digitais, se não são as melhores opções, são excelentes para a maioria dos casos, principalmente para pequenas empresas, sem muito budget para comunicação. Mas nada disso substitui a sensação que alguém tem ao ter contato com um projeto físico: a textura do material, a forma, o aroma, o som e até mesmo o sabor. Neste podemos aguçar os cinco sentidos, o que num projeto digital atingimos no máximo a dois.

Imagine você que tem uma empresa da área gastronômica que envia para os clientes um presente que pode ser saboreado. Ou da área da beleza que proporciona ao consumidor sentir a fragrância somente pelo catálogo. Ou ainda se você vende facas e, incrivelmente, envia um livro com páginas que podem melhorar o churrasco. Claro que tudo isso tem um custo mais elevado e talvez não consiga atingir a grande massa, mas são projetos que realmente impressionam.

Abaixo, alguns exemplos do que já foi feito, basta criatividade e um bom investimento.


PAULO Matos Jr
Coordenador de criação na LB Comunica,
rato de academia e baladeiro de plantão

10.27.2014

Brasil depois da Copa e das eleições

Neste momento em que o “ano começa”, um dia depois do segundo turno das eleições presidenciais, em um ano dominado pela Copa do Mundo e pelos debates políticos, uma boa é começar a fazer planos para 2015.


Para quem é empresário, como impulsionar os negócios? É hora de pensar em tornar a marca mais visível, mais conhecida, de mudar a imagem? Será interessante pensar em campanhas internas? Como chegar mais perto dos potenciais clientes? Vale a pena investir em impressos, em comunicação digital, nas redes sociais? Pensar nisso?

Para quem trabalha, os questionamentos usuais pela passagem do ano: se vai ou fica, se sai a mochilar pelo mundo ou compra uma casa, se aposta no emprego ou levanta a âncora para se lançar a novos desafios no mercado de trabalho. Em todas essas situações, um bom marketing pessoal pode ser importante para conseguir simpatia, para alcançar os objetivos. O mesmo vale para quem está desempregado e busca uma nova situação o quanto antes.

Comunicar-se. Falar, seja em palestras, pelo telefone, pessoalmente com amigos. Escrever mensagens por e-mail, nas redes sociais, artigos para a imprensa. Expor-se e expor suas ideias. Em 2015, apareça!

ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

10.24.2014

É pique, é pique!

Ontem foi dia de almoço dos aniversariantes do mês e comemoramos em grande estilo aqui na LB. Recém-chegada à equipe, Gabi já entrou no ritmo da festança para receber os parabéns e as devidas homenagens pelos seus 21 aninhos. E, do outro lado da bancada das comemorações, nossa querida Ju. Contagiando a todos com seu sorriso e animação, completou mais uma primavera junto de sua amada turma!
 

Para aqueles que esperam ansiosamente por nosso diversificado cardápio, aqui vai o prato do dia: gnocchi ao molho bolonhesa, acompanhado do tradicional queijo ralado e uma saladinha para refrescar. De sobremesa, em homenagem ao verão que se aproxima e ao calor que já dá suas caras aqui na cidade, um bolo-sorvete com marshmallow e calda de caramelo foi alto-astral! Delícia!

Desejamos às nossas meninas muita saúde, paz e sucesso. Que todos os seus desejos se realizem e contem sempre com a equipe LB para o que der e vier!

10.22.2014

Por que segmentar e quais são os tipos de segmentação?


Na matéria anterior expliquei um pouco sobre o que é a segmentação e, caso você tenha perdido, pode ler aqui.

E como prometido, vou continuar a série de matérias sobre segmentação, mas por que segmentar? Isso pode se explicar de três maneiras bem simples:


• Porque as pessoas preferem comprar aquilo que atende realmente às suas necessidades, ao invés de comprar produtos de qualidade, mas que não atendam àquilo que querem;



• Porque as pessoas gostam de ser abordadas de uma maneira específica que lhes dê a impressão de um real interesse em compreender suas necessidades e desejos;



•Porque as pessoas pagam mais pelos produtos que atendem exatamente às suas necessidades e que foram identificados em meios personalizados de abordagem.

Quanto aos tipos de segmentação, temos:



1-  Segmentação Demográfica : 
Envolve Idade, Sexo, Tamanho e Ciclo Familiar, Renda, Ocupação, Religião, Nacionalidade, Classe Social, Geração, Setor;

2-  Segmentação Psicográfica
: Envolve Estilo de Vida, Personalidade e Status;

3-   Segmentação Comportamental: 
Envolve Benefícios, Condição do Usuário, Taxa de uso, Grau de lealdade, Estado de Aptidão, Atitude relativa ao produto, Gosto pessoal;

4-  Segmentação Geográfica
: Evolve Região, Tamanho do município, Área metropolitana e Clima.

Mas qual tipo de segmentação usar e como escolher? Cabe ao responsável pela área de marketing definir a que deseja seguir, de acordo com o seu perfil de consumidores, e não existe um tipo certo ou errado, cada uma atingirá um determinado objetivo.

RAFAEL Freitas
Estagiário de atendimento e planejamento da LB Comunica, estudante de Marketing,
antenado em tudo o que rola de novo no mundo da música e apaixonado por séries

10.20.2014

E as redes sociais não param de surgir

Existem mais redes sociais do que podemos imaginar, são tantas, que às vezes nos surpreendemos com a finalidade delas.

A novidade do momento é a rede social Ello, mas o que ela tem de tão interessante?



Ela tem como diferencial, não mostrar aqueles anúncios chatinhos, sabe? Porém, como tudo na vida, na prática não é bem assim, as coisas são bem diferentes, uma vez que o site acaba exibindo publicidades de terceiros. De acordo com o FAQ do Ello, a pedido dos próprios usuários, é permitido publicar links do SoundCloud, YouTube, Vimeo, entre outras mídias online com anúncios embutidos.
No entanto, a boa notícia é que os desenvolvedores dizem estar trabalhando em uma plataforma própria de vídeos, mas que ainda não há uma previsão de lançamento do mesmo.

Conhecido como “anti-Facebook", o Ello tem como proposta não mostrar publicidade e não vender dados pessoais dos usuários - prática adotada pela rede social de Mark Zuckerberg. Em seu Manifesto, o Ello diz aos novos usuários que em outras redes sociais cada post compartilhado, cada amigo que se faz e cada link que o usuário segue é monitorado, registrado e convertido em dados. Sendo assim, os anunciantes compram esses dados para exibir cada vez mais anúncios no feed do usuário.

Com objetivo de ser totalmente livre de publicidade, o Ello terá em breve funcionalidades premium, ai você me pergunta, como assim premium?

Serão recursos extras para usuários que desejarem pagar por eles, e que irão gerar receita para que a página se mantenha.

Legal?

Agora vamos ver se vai ser uma rede social que veio para ficar, ou se vai ser mais uma em meio a tantas.

SUZANE Almeida
Recepcionista da LB Comunica, estudante de comunicação,
aspirante a blogueira de moda e personal stylist

10.17.2014

Marketing Esportivo e o Craque

Falar de Marketing Esportivo e não relacionar o nome de Neymar Jr. é algo praticamente fora de cogitação, né? Sim, verdade. Porém, o jogador que possui o maior potencial de marketing esportivo no Brasil, no momento, se chama Kaká, meio campista do São Paulo Futebol Clube.

Com 90,87 pontos, o craque tricolor passou Neymar Jr. (90,33) e aparece como a grande personalidade esportiva, capaz de alavancar vendas para empresas que apostarem nele.


A pontuação surgiu por meio de uma pesquisa da Nielsen Sports, onde utilizou sua própria ferramenta (N-Score) para chegar ao resultado. Esta plataforma possui três fatores principais que ajudam a construir a pontuação: lembrança, grau de afeição e atributos.

Kaká está de contrato assinado com o time norte americano Orlando City e em janeiro de 2015 desembarcará na terra do Tio Sam, para comandar e estrelar o campeonato local, que vem ganhando muito destaque mundo afora, pelo investimento e por ter um brasileiro no comando do clube da capital da Flórida/EUA.

Aos 32 anos, Kaká nunca deixou de ser um popstar dos gramados, mesmo após um período de fracasso com sua saída pela porta dos fundos no Real Madrid (Espanha), até seus jogos pouco empolgantes no seu retorno ao Milan da Itália.

Entretanto, Kaká voltou à seleção após seu empréstimo de seis meses ao SPFC, clube que o revelou para o mundo, aumentando, certamente, sua capacidade mercadológica.

Quem deve estar sorrindo de orelha a orelha é o dirigente do Orlando City, que terá um jogador novamente motivado, de volta à seleção canarinho e sendo o principal garoto-propaganda do time.

FELIPE Sandre
Atendimento e Planejamento na LB Comunica,
peladeiro de fim de semana e aspirante à Katinguelê cover

10.15.2014

Sua história pode ser case de sucesso

Hoje resolvi fazer um post motivacional, meio auto-ajuda, o que nunca curti muito. Mas, como ando refletindo bastante sobre tudo, aí vai!!!

Já parou para analisar como tem sido a sua rotina?

Acordar cedo, tomar café, banho, pegar o carro, a bike ou o transporte público e dirigir-se ao escritório. Lá, o chefe cobra resultados, você tem pendências, reuniões intermináveis e está de olho na promoção! Mas o que te motiva a fazer isso todos os dias? O que está fazendo para conseguir as coisas?


Você tem família, faz cursos, compra roupas, programa viagens, casamento e quer estar sempre em forma praticando mil aulas na academia, né? Como faria tudo isso sem o salário no fim do mês? Você gosta do que faz? É reconhecido e valorizado pelas funções que desempenha?

Pois bem, existem as pessoas que vivem para trabalhar e as que trabalham para viver. A partir daí, as metas são traçadas, a ambição (às vezes) fala mais alto, alguns desejos são reprimidos, atividades de lazer são abdicadas... ou não!!

Peraí, dá para ser feliz se dedicando ao trabalho, sem ser workaholic e curtir a vida trabalhando, fazendo atividades enriquecedoras física e culturalmente. Sorrindo!

As palavras-chaves são equilíbrio, força de vontade, organização, dedicação, qualidade de vida, realização, senso de humor e conquistas.



Enxergar o mundo com novos olhos pode ser um bom começo para refletir sobre tudo que está acontecendo de bom e ruim, colocar na balança as prioridades, pensar nos caminhos, decisões e no que está fazendo, de fato, para o bem estar e crescimento.

O ano está acabando e a sensação é de que o tempo passa cada vez mais rápido. Fiz uma listinha com algumas atitudes que muitas vezes acabam limitando as pessoas e as impedindo de evoluir:
  • Não ter objetivos definidos
  • Achar que o momento certo ainda vai aparecer
  • Não planejar seu tempo
  • Não ter uma agenda eficiente
  • Usar o fim de semana para procrastinar 
  • Achar que alguém é responsável pela sua carreira
  • Não correr riscos
  • Reclamar
  • Usar em excesso as redes sociais
Pense bem e vá em frente!

ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais

10.13.2014

Picasso não! Quero ser Da Vinci

Nenhum reconhecimento é o bastante para a geração Y, ao menos não por muito tempo. A nossa querida Su escreveu um post há um tempo falando um pouco sobre essa galera, mas ela só citou as coisas bacanas e eu quero falar um pouco sobre um fantasma que assombra essa geração e das ferramentas de tortura tecnológicas que nos definem.

Recentemente, resolvi me dedicar a um dos meus milhares de projetos pessoais engavetados. Trabalho com o que eu gosto, mas trabalho é trabalho e se você usa aquilo que você ama apenas para ganhar dinheiro logo estará deixando isso de lado e perdendo a vontade de se aprofundar num assunto que outrora te fascinou. Enfim, estava lá, de boa, curtindo criar pela beleza de criar quando comecei a pensar “Pô, peraí, eu trabalho com propaganda e meu hobby é desenhar e escrever quadrinhos. Sou muito inútil pra humanidade!”.


Não, não sou só eu que penso assim, conversei com um bocado de gente e descobri vários brothers com esse mesmo vazio em suas almas moderninhas. Minha insatisfação com relação ao meu projeto inexistente de tornar o mundo um lugar melhor passou rápido. No segundo papo que tive fui, aconselhado e pensar em uma forma de unir meu passatempo a alguma ação social. Adorei essa sugestão e, desde então, tenho pesquisado pra ver onde consigo aplicar isso.

Insatisfação sempre foi o que me moveu a fazer alguma coisa realmente significativa. Aquela goteira chata ecoando na sua mente que me faz levantar e ir até ela nem que seja só para olhar para o chão e para o teto, para o teto, para o chão e bravejar alguma coisa. “Faça alguma coisa sobre isso, qualquer coisa, mas faça e faça rápido antes que seja tarde!” esse é o grande lema de um bocado dos Millennials, ao meu ver. A parte chata é que no final das contas nós estamosstartando tantas coisas que acabamos não desenvolvendo nada; ou estamos tão preocupados em garantir uma enxurrada de likes que nunca saímos da fase de planejamento.

Mas no quinto papo que eu tive sobre isso, alguém chamou minha atenção para um ponto interessante: não sou eu quem define o grau de utilidade que minha mente tem para o mundo. Com o tempo,  mundo mesmo vai dizer qual foi minha contribuição. Qual foi a sua contribuição. Quais foram as nossas contribuições. Tipo nesse velho caso:



Cara, é só o Facebook. É só a ferramenta que eu uso para tentar um segundo encontro com a guria que conheci no happy hour. É só a ferramenta que você usa pra ganhar uns likes na sua selfie e suprir  suas necessidades de atenção. E mesmo sendo só isso consegue fazer coisas tão maneiras.

As possibilidades são tantas e os caminhos tão distintos que, às vezes, essa busca pelo sentido da vida, do ser e do estar acabam nos angustiando. Não por termos preguiça de experimentar todas essas rotas, mas por querermos atingir 1 bilhão de pageviews mais rápido que o Psy. O lance é absorver todo o conteúdo que pudermos e devolver ao mundo o melhor que conseguimos, contribuir  no que pudermos, ao maior estilo Brad Pitt no final de World War Z.

MARCELO Rodrigues
Assistente de criação na LB Comunica
e apaixonado por games, HQs, filmes e seriados

10.10.2014

Advergame: o pulo do gato publicitário

Antes de embarcarmos no universo dos games, que tal começarmos com uma rápida definição de “advergame” apenas para nos situarmos? Segundo a agência digital especializada em desenvolvimento de softwares interativos, com foco em advergames (GameBlox Interactive), advergame nada mais é do que uma “estratégia de marketing que faz uso de entretenimento interativo para apresentar marcas, produtos ou pontos de vista”.


Agora sim. Segundo Johan Huizinga, autor do livro Homo ludens, o jogo (ou o game, se preferir) como elemento da cultura, “uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana”.  Trazendo um pouquinho mais para nossas referências cotidianas,   quem aqui se recorda de alguns marcos na história dos jogos como Space Invaders, Pac-Man, Donkey Kong e, é claro, Super Mario Bros? Inesquecíveis, não? Pois é, e foi pensando em todo esse envolvimento e interação com o jogador que o mercado publicitário passou a observar esse cenário com bons olhos.
Do tabuleiro ao digital, qualquer que seja o modelo de jogo, o elemento lúdico sempre se faz presente e é o principal responsável por envolver as pessoas neste universo. O jogo, quando bem desenvolvido, gera ânimo e instiga os jogadores a derrotarem seus rivais em uma competição ou estimula que o participante supere seus próprios recordes.

Atualmente, muitas marcas já compraram essa ideia e apostam nos advergames como uma estratégia que possibilita novas experiências a um público cada vez mais seletivo, por meio da interação e, claro, do divertimento. O fato é que, a todo o momento, estamos sendo impactados por alguma propaganda ou menção de alguma marca, seja por uma estratégia de assessoria de imprensa ou por um anúncio numa mídia tradicional como rádio ou TV, por exemplo, (e não me entendam mal, como publicitária que sou, acho isso incrível!). Porém, devido a essa saturação, a atenção do público se torna cada vez mais fragmentada. É aí que entram os advergames, atrelando a mensagem da marca no universo do jogo, onde o público está com todos os sentidos e atenção direcionados a essa atividade. Bingo! Não é à toa que, atualmente, o advergame já é visto como a mídia capaz de proporcionar a maior imersão com uma determinada marca. Ponto para aqueles que já abriram os olhos para essa tendência e estão investindo em mais essa estratégia de marketing.

Abaixo, confiram alguns exemplos de advergames:

ChromeFastBall – Advergame do Google criado para testar a velocidade dos internautas em relação a algumas ferramentas como twitter, google maps, entre outros.

 
Sextris – Advergame criado pela Olla para Campanha do Dia do Sexo


Em busca do sucesso profissional – Advergame da Universidade Salvador - UNIFACS criado para divulgar os cursos de pós-graduação


Gorilão da Bola Azul – Advergame criado para o Porta dos Fundos – grupo humorístico que faz sucesso no Youtube



E pra quem quer saber mais sobre a história dos games, seguem aqui duas recomendações de livros sobre o tema:

GULARTE, Daniel. Jogos eletrônicos: 50 anos de interação e diversão. Teresópolis, RJ: Novas Idéias, 2010. 190p.

HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005. 243 p.

Good luck! =)

BIANCA Franzini
Atendimento e planejamento da LB Comunica, antenada em tudo o que rola
de novo no meio da comunicação e apaixonada por séries e livros

10.08.2014

Emoticonfobia, doença dos tempos modernos

Acorda apressado, trânsito, trabalho, leva e busca filho, curso, come quando dá tempo, mais trabalho, supermercado, dá um jeito em casa... Não temos tempo para nada. Tudo o que nos resta é correr para lá e para cá. É isso?

É isso que explica o uso indiscriminado dos emoticons e dos “kkkkk”, “rsrsrsrs” e outras esquisitices do gênero no mundo das abreviações, que não existiam há poucos anos? Se não temos tempo para nada, como conseguimos mandar dezenas de mensagens por dia e receber outras tantas? Como nos preocupamos em checar o celular a cada minuto em busca de novidades? Se você consegue ficar imune a isso e usa seu tempo com mais sabedoria, parabéns.


Fiquei pensando em como será que podemos fazer alguém ler algo até o fim nos dias de hoje? Teremos de adequar nossos textos e poesias?
















Confesso que sou algoz e vítima: não gosto, mas acabo cedendo a duas ou três abreviações nas minhas mensagens ― só que, todos os dias, sou atacada por centenas de letrinhas soltas, carinhas sorrindo e símbolos diversos. Acredito que estou sofrendo de emoticonfobia. Não dá aquela satisfação de ler alguma coisa e imaginar, como fazíamos com os personagens e cenários de um bom livro, lembra? Às vezes, não vem nem uma palavrinha, só aquela mensagem colorida. Radicalismo não é legal em nenhum segmento, então voto sempre pela busca de um certo equilíbrio.

Contribuição da minha colega de redação, Adriana Pinheiro: acesse e confira o uso e abuso dos emoticons em um clipe da música “Roar”, da cantora Katy Perry.



Passar emoção? Fico com a palavra, bem escolhida, bem colocada. O mesmo vale para a imagem: uma bela foto, a ilustração certa. E por que não ter o melhor dos dois?

A propósito, leia a poesia original, “Retrato”, de Cecilia Meireles:



“Eu não tinha este rosto de hoje, 

assim calmo, assim triste, assim magro, 

nem estes olhos tão vazios, 

nem o lábio amargo.



Eu não tinha estas mãos sem força, 

tão paradas e frias e mortas; 

eu não tinha este coração 

que nem se mostra. 



Eu não dei por esta mudança, 

tão simples, tão certa, tão fácil: 

- Em que espelho ficou perdida 

a minha face?”

ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

10.06.2014

Entender o que deseja o novo consumidor

Estudos de marketing apontam que a motivação momentânea dos consumidores na hora da compra é constante e, normalmente, está relacionada à idade, aos valores, ao estilo de vida, à família, ao sentimento, pensamento, grupos, tecnologia... resumindo: à situação em que a pessoa está vivendo.


É por conta desses fatores que as empresas são levadas a pesquisar de uma maneira detalhada como, onde e porque os consumidores compram. Hoje, podemos dizer que a tecnologia é um fator que vem moldando um novo perfil de comprador. Antes era simples compreender a necessidade dele, pois estava sempre próximo ao local de compra, seu desejo era mais visível e fácil de ser captado, porém, com as redes sociais ele nem precisa sair de casa para pesquisar, selecionar e escolher o que melhor se encaixa no seu gosto no momento da compra. Com apenas alguns minutinhos e sem sair de casa, ele pode fazer tudo isso.

As empresas estão percebendo que, cada vez mais, precisam ENTENDER para  ATENDER, principalmente com esse novo perfil de cliente que conhece, exige, está antenado às novidades e sempre quer ser surpreendido positivamente.

A companhia que deseja conquistar e manter esse consumidor fiel e ativo precisa estar atenta às inovações, estabelecendo ações para se relacionar diariamente com essa importante fatia do mercado.

SUZANE Almeida
Recepcionista da LB Comunica, estudante de comunicação,
aspirante a blogueira de moda e personal stylist

10.03.2014

Porque no meu governo...

Queridos eleitores, o próximo domingo será um dia crucial para a nação brasileira. Mais um dia de eleição na história de nosso País. Me lembro do começo do ano em que só se falava de Copa do Mundo. Até meados de junho o assunto era a amarelinha e a bola que rola nos verdes gramados brasileiros. Hoje o cenário já é bem diferente!

No dia 28 de maio, o lblog publicou uma análise das estratégias dos presidenciáveis no Facebook. Na época a disputa se concentrava nos mesmos três partidos que hoje lideram as pesquisas, com apenas uma diferença: a fatídica troca de Eduardo Campos por Marina Silva. Analisamos qual era a linha editorial proposta pelo G3, a linguagem trabalhada, qual era a maior porção da população que eles gostariam de alcançar, entre outros detalhes.

Com o apito final das festividades do Mundial de Futebol, as eleições passaram a ser o foco das discussões e rodas de conversas. Mais que isso! Os canais de TV, as rádios, os portais começaram a entrar a fundo no tema e mostrar a cara de todos os candidatos para conhecimento do público. Daí o espetáculo já estava dotado de cenário, personagem e plateia.

Hoje, estamos aqui para propor uma nova análise dessas mesmas estratégias e o que mudou desde então. Reitero aqui que o lblog é apartidário e não visa discutir, em hipótese alguma, planos de governo ou ideologias políticas. Aqui o assunto é comunicação e, como toda entidade jurídica necessita de estratégias para alcançar seu público-alvo, temos aqui uma grande oportunidade para discussão. Bora lá!


Nada melhor do que começar pelo número de likes em cada página. Há quatro meses, o cândida Eduardo Campos liderava o ranking dos curtirs com 950 mil usuários em sua página. Hoje, a liderança ainda se mantém no PSB, agora com Marina Silva, mas o número aumentou para 2 milhões e 170 mil curtidas na página. A última do G3 era Dilma Rousseff, que concentrava cerca de 600 mil likes. Hoje, ela já conta com 1 milhão 238 mil curtidas.

Esse grande aumento demonstra a força intensificada dos temas políticos nesses últimos meses. Como o tema passou a ser mais explorado nos grandes veículos, a galera passou a interagir mais com os candidatos e ir atrás de conteúdo sobre os caras.

Obs: o curioso é pensar que a página de Eduardo Campos teve aumento de 100%. Hoje ela conta com 1 milhão e 888 mil likes.

Então ficamos assim no ranking de popularidade das páginas: 1ª Marina Silva, 2º Aécio Neves e 3ª Dilma Rousseff. Nada de mudanças! Já na linha editorial...

Começando pela candidata à reeleição. Há quatro meses, ela se concentrava em falar dos seus programas sociais de sucesso, no quanto a economia cresceu no seu governo, falava também da Copa do Mundo no Brasil, os investimentos feitos e a raça da seleção para conquistar mais um título. Até então, ela estava bem calma e concentrando seus esforços para mostrar a evolução do Brasil nos 12 anos de PT.

Agora que a chapa esquentou, a candidata passou a adotar um discurso mais arisco. Com o aumento das intenções de voto, tanto para Marina Silva e Aécio, com a certeza do 2º turno, passou a atacar veementemente seus oponentes. Fala constantemente da inconstância de Marina Silva, da corrupção nos mandatos do PSDB, de tudo negativo que os outros candidatos apresentam. Uma postura um tanto quanto antiquada, adotada por todos os presidenciáveis, sem exceção.

Agora Marina Silva usa e abusa de suas frases de efeito ditas nos debates. Sempre rola uma arte maneira com um abre aspas da candidata. Tudo isso acompanhado de uma foto sua mostrando imponência e carisma, acredito eu para acabar com essa estigma de candidata fragilizada e sem peito para comandar o País.

Já a página do candidato Aécio Neves teve algumas mudanças significativas, a começar pelo trabalho de arte em seus posts. Há quatro meses, eles se limitavam a uma tarja azul com escritos em cima, fotos pouco trabalhadas Agora o negócio é outro. Fazendo questão de afirmar sua identidade visual escolhida, seu logo está sempre em evidência e as cores muito bem utilizadas. Ainda assim, os ataques se mantêm intensificados.

E como é de praxe nos movimentos das redes sociais, alguns tipos de postagens são comuns a todos os presidenciáveis, como acontece nas contagens regressivas para as eleições, as aspas nos debates, entre outros. Não se sabe ao certo quem foi o pioneiro, mas a internet funciona assim mesmo. Quando algo dá certo os outros copiam ou, às vezes, fazem até melhor.

Sei que deslanchei a falar hoje, mas ainda há um ponto muito importante a se destacar: o G3 não concorre sozinho, ainda há outros candidatos no páreo. Sem muitas intenções de voto, mas que, com certeza chamam muita atenção nas redes sociais. Eduardo Jorge, do PV, é um desses casos.

Sua maneira de falar e agir e seu tom por vezes cômico agradam não só os espetadores de um debate, quanto também os candidatos. No último debate realizado na Rede Globo, Aécio Neves disse que teria o prazer de conversar sobre qualquer assunto com o candidato do Partido Verde. O cara é, de fato, carismático.

Sua popularidade é tamanha nas redes sociais que está rolando até um reggae do Eduardo Jorge. Se liga!



Por outro lado, o candidato Levy Fedelix também se tornou o centro das atenções na última semana. Após afirmar ser contra a união entre pessoas do mesmo sexo, no debate na Rede Record, foi atacado por todos lados no Facebook, Twitter e em todos os meios que podemos imaginar.

E voltamos a bater na mesma tecla: as redes sociais mudaram o comportamento das pessoas! Antes, sem muito poder de expressão, de viralização de conteúdos, as pessoas mantinham suas opiniões enclausuradas e poucas eram aquelas que tinham o microfone do poder. Hoje, tudo pode ser publicado na internet e o assunto que seria barrado por um editor nos grandes jornais se espalha insanamente pela rede.

Bom para a população e para os eleitores que podem tornar suas escolhas mais assertivas. Maior é o critério dos candidatos, que pensam muito (alguns nem tanto) antes de verbalizar seus pensamentos. Ótimo para o País que passará a tratar a política com o merecido respeito que se deve!

GUILHERME Azevedo
Assistente de Criação da LB Comunica,
violonista de 7 cordas, sambista e palmeirense

10.01.2014

Fecham-se as cortinas para o Orkut

E o nosso querido e saudoso ORKUT sai de cena. A partir de hoje (01/10), a rede social que “bombou” no início da década, não está mais disponível para uso.

Com uma interface própria e simples, o Orkut surgiu como uma versão beta, algo “provisório” que acabou caindo nas graças das pessoas e se difundiu de forma geométrica.


Em minha opinião, a ferramenta tinha o seu grande diferencial nas chamadas “comunidades”, onde ao participar, você mostrava aos seus amigos um pouco do seu estilo, perfil e gostos pessoais. Quem não se lembra das comunidades: “Eu odeio acordar cedo”?, “Mulher não se pega, se conquista”? , “Tá chovendo granito” ou “Durmo no estilo Chico Xavier”?

Essas e muitas outras comunidades fizeram muito sucesso entre os jovens e eram o grande motor de impulsão da rede entre as pessoas. Outro grande clichê praticado no Orkut era a famosa frase: “leio, respondo e apago”. Como irritava ver isso em páginas de amigos, rs!

Voltando à história dessa rede social, o grande “boom” da plataforma foi entre 2005 e 2008 e era praticamente impossível ver um brasileiro não “orkutizado” nesse período.

Entretanto, em 2011 o Orkut começou a perder sua popularidade no Brasil com a aparição do Facebook por essas bandas de cá. Até então, a rede de Mark Zuckerberg era famosa apenas fora do País, mas aos poucos foi conquistando o público brasileiro e principalmente as marcas.

Essa, talvez, seja uma das prováveis razões que explique o declínio do Orkut em relação ao Facebook. Além, é claro, de a ferramenta do Mark ser muito mais criativa e ter um projeto mais moderno e bem acabado. As marcas tiveram grande peso também na construção da ferramenta de comunicação e interação.

A grande maioria dos anunciantes não conseguiu enxergar novas possibilidades de aparição no Orkut, a não ser via comunidade ou criando um perfil da marca. Porém, diferente do Facebook, o perfil de empresa no Orkut não conseguia responder os consumidores como hoje a rede social mais popular do mundo faz.

A marca tinha que criar dois campos de trabalho: um para responder consumidores e outro para poder ouvi-los, o que dificultou a disseminação dessa ferramenta no âmbito profissional.

Porém, apesar disso e de todas as demais inferioridades do Orkut, comparando-o com o Facebook, certamente sentiremos falta dessa rede social que tanto nos acompanhou, em meio a scraps, blocks e testimonials da vida! E ouso dizer, vendo que o Google arranjou uma forma de “salvar” as informações de quem ainda possui o Orkut, isso dá a entender que a plataforma não está dando “adeus” e sim apenas um “até breve”.

FELIPE Sandre
Atendimento e Planejamento na LB Comunica,
peladeiro de fim de semana e aspirante à Katinguelê cover