Queridos eleitores, o próximo domingo será um dia crucial para a nação brasileira. Mais um dia de eleição na história de nosso País. Me lembro do começo do ano em que só se falava de Copa do Mundo. Até meados de junho o assunto era a amarelinha e a bola que rola nos verdes gramados brasileiros. Hoje o cenário já é bem diferente!
No dia 28 de maio, o lblog publicou uma análise das estratégias dos presidenciáveis no Facebook. Na época a disputa se concentrava nos mesmos três partidos que hoje lideram as pesquisas, com apenas uma diferença: a fatídica troca de Eduardo Campos por Marina Silva. Analisamos qual era a linha editorial proposta pelo G3, a linguagem trabalhada, qual era a maior porção da população que eles gostariam de alcançar, entre outros detalhes.
Com o apito final das festividades do Mundial de Futebol, as eleições passaram a ser o foco das discussões e rodas de conversas. Mais que isso! Os canais de TV, as rádios, os portais começaram a entrar a fundo no tema e mostrar a cara de todos os candidatos para conhecimento do público. Daí o espetáculo já estava dotado de cenário, personagem e plateia.
Hoje, estamos aqui para propor uma nova análise dessas mesmas estratégias e o que mudou desde então. Reitero aqui que o lblog é apartidário e não visa discutir, em hipótese alguma, planos de governo ou ideologias políticas. Aqui o assunto é comunicação e, como toda entidade jurídica necessita de estratégias para alcançar seu público-alvo, temos aqui uma grande oportunidade para discussão. Bora lá!
Nada melhor do que começar pelo número de likes em cada página. Há quatro meses, o cândida Eduardo Campos liderava o ranking dos curtirs com 950 mil usuários em sua página. Hoje, a liderança ainda se mantém no PSB, agora com Marina Silva, mas o número aumentou para 2 milhões e 170 mil curtidas na página. A última do G3 era Dilma Rousseff, que concentrava cerca de 600 mil likes. Hoje, ela já conta com 1 milhão 238 mil curtidas.
Esse grande aumento demonstra a força intensificada dos temas políticos nesses últimos meses. Como o tema passou a ser mais explorado nos grandes veículos, a galera passou a interagir mais com os candidatos e ir atrás de conteúdo sobre os caras.
Obs: o curioso é pensar que a página de Eduardo Campos teve aumento de 100%. Hoje ela conta com 1 milhão e 888 mil likes.
Então ficamos assim no ranking de popularidade das páginas: 1ª Marina Silva, 2º Aécio Neves e 3ª Dilma Rousseff. Nada de mudanças! Já na linha editorial...
Começando pela candidata à reeleição. Há quatro meses, ela se concentrava em falar dos seus programas sociais de sucesso, no quanto a economia cresceu no seu governo, falava também da Copa do Mundo no Brasil, os investimentos feitos e a raça da seleção para conquistar mais um título. Até então, ela estava bem calma e concentrando seus esforços para mostrar a evolução do Brasil nos 12 anos de PT.
Agora que a chapa esquentou, a candidata passou a adotar um discurso mais arisco. Com o aumento das intenções de voto, tanto para Marina Silva e Aécio, com a certeza do 2º turno, passou a atacar veementemente seus oponentes. Fala constantemente da inconstância de Marina Silva, da corrupção nos mandatos do PSDB, de tudo negativo que os outros candidatos apresentam. Uma postura um tanto quanto antiquada, adotada por todos os presidenciáveis, sem exceção.
Agora Marina Silva usa e abusa de suas frases de efeito ditas nos debates. Sempre rola uma arte maneira com um abre aspas da candidata. Tudo isso acompanhado de uma foto sua mostrando imponência e carisma, acredito eu para acabar com essa estigma de candidata fragilizada e sem peito para comandar o País.
Já a página do candidato Aécio Neves teve algumas mudanças significativas, a começar pelo trabalho de arte em seus posts. Há quatro meses, eles se limitavam a uma tarja azul com escritos em cima, fotos pouco trabalhadas Agora o negócio é outro. Fazendo questão de afirmar sua identidade visual escolhida, seu logo está sempre em evidência e as cores muito bem utilizadas. Ainda assim, os ataques se mantêm intensificados.
E como é de praxe nos movimentos das redes sociais, alguns tipos de postagens são comuns a todos os presidenciáveis, como acontece nas contagens regressivas para as eleições, as aspas nos debates, entre outros. Não se sabe ao certo quem foi o pioneiro, mas a internet funciona assim mesmo. Quando algo dá certo os outros copiam ou, às vezes, fazem até melhor.
Sei que deslanchei a falar hoje, mas ainda há um ponto muito importante a se destacar: o G3 não concorre sozinho, ainda há outros candidatos no páreo. Sem muitas intenções de voto, mas que, com certeza chamam muita atenção nas redes sociais. Eduardo Jorge, do PV, é um desses casos.
Sua maneira de falar e agir e seu tom por vezes cômico agradam não só os espetadores de um debate, quanto também os candidatos. No último debate realizado na Rede Globo, Aécio Neves disse que teria o prazer de conversar sobre qualquer assunto com o candidato do Partido Verde. O cara é, de fato, carismático.
Sua popularidade é tamanha nas redes sociais que está rolando até um reggae do Eduardo Jorge. Se liga!
Por outro lado, o candidato Levy Fedelix também se tornou o centro das atenções na última semana. Após afirmar ser contra a união entre pessoas do mesmo sexo, no debate na Rede Record, foi atacado por todos lados no Facebook, Twitter e em todos os meios que podemos imaginar.
E voltamos a bater na mesma tecla: as redes sociais mudaram o comportamento das pessoas! Antes, sem muito poder de expressão, de viralização de conteúdos, as pessoas mantinham suas opiniões enclausuradas e poucas eram aquelas que tinham o microfone do poder. Hoje, tudo pode ser publicado na internet e o assunto que seria barrado por um editor nos grandes jornais se espalha insanamente pela rede.
Bom para a população e para os eleitores que podem tornar suas escolhas mais assertivas. Maior é o critério dos candidatos, que pensam muito (alguns nem tanto) antes de verbalizar seus pensamentos. Ótimo para o País que passará a tratar a política com o merecido respeito que se deve!
No dia 28 de maio, o lblog publicou uma análise das estratégias dos presidenciáveis no Facebook. Na época a disputa se concentrava nos mesmos três partidos que hoje lideram as pesquisas, com apenas uma diferença: a fatídica troca de Eduardo Campos por Marina Silva. Analisamos qual era a linha editorial proposta pelo G3, a linguagem trabalhada, qual era a maior porção da população que eles gostariam de alcançar, entre outros detalhes.
Com o apito final das festividades do Mundial de Futebol, as eleições passaram a ser o foco das discussões e rodas de conversas. Mais que isso! Os canais de TV, as rádios, os portais começaram a entrar a fundo no tema e mostrar a cara de todos os candidatos para conhecimento do público. Daí o espetáculo já estava dotado de cenário, personagem e plateia.
Hoje, estamos aqui para propor uma nova análise dessas mesmas estratégias e o que mudou desde então. Reitero aqui que o lblog é apartidário e não visa discutir, em hipótese alguma, planos de governo ou ideologias políticas. Aqui o assunto é comunicação e, como toda entidade jurídica necessita de estratégias para alcançar seu público-alvo, temos aqui uma grande oportunidade para discussão. Bora lá!
Nada melhor do que começar pelo número de likes em cada página. Há quatro meses, o cândida Eduardo Campos liderava o ranking dos curtirs com 950 mil usuários em sua página. Hoje, a liderança ainda se mantém no PSB, agora com Marina Silva, mas o número aumentou para 2 milhões e 170 mil curtidas na página. A última do G3 era Dilma Rousseff, que concentrava cerca de 600 mil likes. Hoje, ela já conta com 1 milhão 238 mil curtidas.
Esse grande aumento demonstra a força intensificada dos temas políticos nesses últimos meses. Como o tema passou a ser mais explorado nos grandes veículos, a galera passou a interagir mais com os candidatos e ir atrás de conteúdo sobre os caras.
Obs: o curioso é pensar que a página de Eduardo Campos teve aumento de 100%. Hoje ela conta com 1 milhão e 888 mil likes.
Então ficamos assim no ranking de popularidade das páginas: 1ª Marina Silva, 2º Aécio Neves e 3ª Dilma Rousseff. Nada de mudanças! Já na linha editorial...
Começando pela candidata à reeleição. Há quatro meses, ela se concentrava em falar dos seus programas sociais de sucesso, no quanto a economia cresceu no seu governo, falava também da Copa do Mundo no Brasil, os investimentos feitos e a raça da seleção para conquistar mais um título. Até então, ela estava bem calma e concentrando seus esforços para mostrar a evolução do Brasil nos 12 anos de PT.
Agora que a chapa esquentou, a candidata passou a adotar um discurso mais arisco. Com o aumento das intenções de voto, tanto para Marina Silva e Aécio, com a certeza do 2º turno, passou a atacar veementemente seus oponentes. Fala constantemente da inconstância de Marina Silva, da corrupção nos mandatos do PSDB, de tudo negativo que os outros candidatos apresentam. Uma postura um tanto quanto antiquada, adotada por todos os presidenciáveis, sem exceção.
Agora Marina Silva usa e abusa de suas frases de efeito ditas nos debates. Sempre rola uma arte maneira com um abre aspas da candidata. Tudo isso acompanhado de uma foto sua mostrando imponência e carisma, acredito eu para acabar com essa estigma de candidata fragilizada e sem peito para comandar o País.
Já a página do candidato Aécio Neves teve algumas mudanças significativas, a começar pelo trabalho de arte em seus posts. Há quatro meses, eles se limitavam a uma tarja azul com escritos em cima, fotos pouco trabalhadas Agora o negócio é outro. Fazendo questão de afirmar sua identidade visual escolhida, seu logo está sempre em evidência e as cores muito bem utilizadas. Ainda assim, os ataques se mantêm intensificados.
E como é de praxe nos movimentos das redes sociais, alguns tipos de postagens são comuns a todos os presidenciáveis, como acontece nas contagens regressivas para as eleições, as aspas nos debates, entre outros. Não se sabe ao certo quem foi o pioneiro, mas a internet funciona assim mesmo. Quando algo dá certo os outros copiam ou, às vezes, fazem até melhor.
Sei que deslanchei a falar hoje, mas ainda há um ponto muito importante a se destacar: o G3 não concorre sozinho, ainda há outros candidatos no páreo. Sem muitas intenções de voto, mas que, com certeza chamam muita atenção nas redes sociais. Eduardo Jorge, do PV, é um desses casos.
Sua maneira de falar e agir e seu tom por vezes cômico agradam não só os espetadores de um debate, quanto também os candidatos. No último debate realizado na Rede Globo, Aécio Neves disse que teria o prazer de conversar sobre qualquer assunto com o candidato do Partido Verde. O cara é, de fato, carismático.
Sua popularidade é tamanha nas redes sociais que está rolando até um reggae do Eduardo Jorge. Se liga!
Por outro lado, o candidato Levy Fedelix também se tornou o centro das atenções na última semana. Após afirmar ser contra a união entre pessoas do mesmo sexo, no debate na Rede Record, foi atacado por todos lados no Facebook, Twitter e em todos os meios que podemos imaginar.
E voltamos a bater na mesma tecla: as redes sociais mudaram o comportamento das pessoas! Antes, sem muito poder de expressão, de viralização de conteúdos, as pessoas mantinham suas opiniões enclausuradas e poucas eram aquelas que tinham o microfone do poder. Hoje, tudo pode ser publicado na internet e o assunto que seria barrado por um editor nos grandes jornais se espalha insanamente pela rede.
Bom para a população e para os eleitores que podem tornar suas escolhas mais assertivas. Maior é o critério dos candidatos, que pensam muito (alguns nem tanto) antes de verbalizar seus pensamentos. Ótimo para o País que passará a tratar a política com o merecido respeito que se deve!
GUILHERME Azevedo Assistente de Criação da LB Comunica, violonista de 7 cordas, sambista e palmeirense |