E o nosso querido e saudoso ORKUT sai de cena. A partir de hoje (01/10), a rede social que “bombou” no início da década, não está mais disponível para uso.
Com uma interface própria e simples, o Orkut surgiu como uma versão beta, algo “provisório” que acabou caindo nas graças das pessoas e se difundiu de forma geométrica.
Com uma interface própria e simples, o Orkut surgiu como uma versão beta, algo “provisório” que acabou caindo nas graças das pessoas e se difundiu de forma geométrica.
Em minha opinião, a ferramenta tinha o seu grande diferencial nas chamadas “comunidades”, onde ao participar, você mostrava aos seus amigos um pouco do seu estilo, perfil e gostos pessoais. Quem não se lembra das comunidades: “Eu odeio acordar cedo”?, “Mulher não se pega, se conquista”? , “Tá chovendo granito” ou “Durmo no estilo Chico Xavier”?
Essas e muitas outras comunidades fizeram muito sucesso entre os jovens e eram o grande motor de impulsão da rede entre as pessoas. Outro grande clichê praticado no Orkut era a famosa frase: “leio, respondo e apago”. Como irritava ver isso em páginas de amigos, rs!
Voltando à história dessa rede social, o grande “boom” da plataforma foi entre 2005 e 2008 e era praticamente impossível ver um brasileiro não “orkutizado” nesse período.
Entretanto, em 2011 o Orkut começou a perder sua popularidade no Brasil com a aparição do Facebook por essas bandas de cá. Até então, a rede de Mark Zuckerberg era famosa apenas fora do País, mas aos poucos foi conquistando o público brasileiro e principalmente as marcas.
Essa, talvez, seja uma das prováveis razões que explique o declínio do Orkut em relação ao Facebook. Além, é claro, de a ferramenta do Mark ser muito mais criativa e ter um projeto mais moderno e bem acabado. As marcas tiveram grande peso também na construção da ferramenta de comunicação e interação.
A grande maioria dos anunciantes não conseguiu enxergar novas possibilidades de aparição no Orkut, a não ser via comunidade ou criando um perfil da marca. Porém, diferente do Facebook, o perfil de empresa no Orkut não conseguia responder os consumidores como hoje a rede social mais popular do mundo faz.
A marca tinha que criar dois campos de trabalho: um para responder consumidores e outro para poder ouvi-los, o que dificultou a disseminação dessa ferramenta no âmbito profissional.
Porém, apesar disso e de todas as demais inferioridades do Orkut, comparando-o com o Facebook, certamente sentiremos falta dessa rede social que tanto nos acompanhou, em meio a scraps, blocks e testimonials da vida! E ouso dizer, vendo que o Google arranjou uma forma de “salvar” as informações de quem ainda possui o Orkut, isso dá a entender que a plataforma não está dando “adeus” e sim apenas um “até breve”.
FELIPE Sandre Atendimento e Planejamento na LB Comunica, peladeiro de fim de semana e aspirante à Katinguelê cover |