12.27.2017

A gaveta salvadora



Queridos leitores, desejamos a todos um Feliz Ano Novo e que 2018 seja repleto de conquistas. São os votos da equipe da LB Comunica. Opa, calma aí! No momento em que esse texto for publicado, ainda faltarão quatro dias para 2017 acabar. Mas a essa altura do campeonato você já deve ter lido muitas mensagens como a que abre o post.

O fim do ano geralmente é um terror para as redações. Com muita gente de férias ou em recesso, a baixa temporada de informações resulta em um desafio diário: como fechar uma edição de jornal com notícias relevantes? Como abastecer a home de um portal com conteúdo interessante?

Aí que o assessor de imprensa prevenido pode surpreender e colher bons resultados para os clientes com aquela gaveta salvadora. No jargão jornalístico, gaveta é o conteúdo produzido que não exige urgência para ser publicado. É a matéria que serve para cobrir lacunas, geralmente em um dia em que os assuntos estão escassos.

Nada mais adequado para essa época do ano, que é repleta de pautas clichês, como a busca por presentes, troca de presentes, receitas para a ceia, movimentação nas estradas e por aí vai. Então, nesse marasmo de assuntos, o assessor pode oferecer aos jornalistas um bom material para explorar.

Daí a importância de se programar para ter uma pauta pertinente na manga. Melhor ainda se o cliente estiver disponível para atender a imprensa. De repente você consegue encaixar ele em espaços nobres que seriam bem mais disputadíssimos em um outro período.

Um assunto legal pode ser perfeito para encerrar o ano com chave de ouro. Para fechar o ciclo em alta com o cliente e ainda ganhar a simpatia dos jornalistas pela ajuda em um momento tão monótono.

Como coube a mim fazer o último texto de 2017 do blog, aproveito para, agora sim, desejar Feliz Ano Novo a todos. Obrigado pela companhia e que em 2018 possamos compartilhar mais curiosidades sobre o nosso cotidiano aqui na agência. Boas festas!

LUCAS Andrade
Assessor de Imprensa na LB Comunica
Lucas veio de Londrina, tem um blog de viagens e já leu mais de seis vezes
o livro "A Sangue Frio".

12.20.2017

Adeus ano velho, feliz ano novo...



O ano está acabando e essa é a hora em que todo mundo “desacelera”. Clientes começam a entrar em recesso, eventos e ações já foram realizados, prospects começam a adiar reuniões... é o momento de refletirmos os ganhos, aprendizados e pensarmos em melhorias para o ano que está por vir. No atendimento, esse é exatamente o nosso papel.

Esse sentimento de “pausa” nos dá tempo para focarmos nos relatórios finais, nas renovações de contas e tendências para 2018. É muito comum nesse período vermos notícias como “Cabelos 2018: Tendências”, “As maiores tendências de decoração para 2018”, “O que esperar da moda em 2018” e por aí vai. Mercados de vários segmentos já começam a traçar estratégias para surpreender seu público.

No mercado publicitário não é diferente. Por exemplo, você sabia que o Pinterest já mapeou os elementos que os usuários mais procuram e salvam em categorias como comida, moda, decoração e viagens? O relatório apresentado foi um compilado de tendências para o próximo ano em diferentes áreas de interesses para chegar nos principais gostos globais. Pelos estudos do Instituto de Cores Pantone, a empresa também já indica as cores tendências para o ano seguinte. Sem contar as propensões para o social media, marketing, mídia, etc.

O Google Trends lançou um vídeo com as perguntas que mais foram pesquisadas no ano de 2017 e o resultado dessa retrospectiva foi lindo:


Isso apenas reforça como devemos estar antecipados e antenados a essas vertentes e, assim, continuarmos sugerindo os melhores caminhos criativos para os clientes.

Para 2018, o sentimento que fica são os jobs que deverão continuar a serem produzidos e pensados como parte da cultura e valores de cada cliente, fazendo com que todas as áreas da agência sejam capazes de entender os novos produtos, serviços e conteúdo. Como parte do processo, vivemos em uma época onde são consumidos a cada 60 segundos 500 horas de vídeos, 3.3 milhões de publicações, 29 milhões de mensagens e 3.8 milhões de buscas na web, e para quem também ocupa o lado do atendimento, o maior desafio consiste em oferecer experiências mais humanas e intuitivas, em todos os contatos e para todos os clientes.

VITÓRIA Sobrado 
 Atendimento e Planejamento na LB Comunica
sonha em conquistar o mundo, como no jogo War. Ela ama seu cachorro Bob, Grey’s Anatomy e Game of Thrones.


12.13.2017

Na busca por uma forma diferente de fazer aquilo que repetimos a cada ano



Aqui na agência todo dia é dia de aprender alguma coisa, pesquisar melhor e em fontes confiáveis, reforçar a busca por boas referências.

Essa época em que estamos chega repleta de pedidos de cartas, cartões, e-mails marketing e newsletters com os desejos para o ano que vai começar em breve. “Haja criatividade”, soa aquela voz baixinha em nossos ouvidos!

Às vezes, sair do lugar comum não é fácil: neste caso, votos de feliz Natal e um próspero ano novo, muitas alegrias, saúde, que os sonhos se realizem ... Claro, estes são desejos próprios do período, por vezes escritos de forma mais pessoal, por outras, de maneira protocolar, corporativa, destinada a um público amplo.

Mas sair do lugar comum é exatamente o nosso trabalho, afinal! E aí vem o desafio de fazer bonito, diferente, original, tradicional, de acordo com a essência do cliente.

E o que vem para fazer isso dar certo? Bem, para começar, conhecer profundamente os negócios dos clientes, de seu posicionamento no mercado, de como querem ser vistos e reconhecidos, de seus princípios e valores. Isso faz toda a diferença para traçar uma mensagem que a empresa realmente “falaria” a seus públicos-alvo, como se fosse algo de uma pessoa para outra. Extremamente personalizado, com a alma de quem transmite a mensagem, de quem tem algo a dizer e que isso tem coerência com a maneira de atuar da empresa. Por isso, a imersão no trabalho de um novo cliente é tão importante para nós, e se manter informado sobre seus novos caminhos é fundamental para todas as estratégias, não só as comerciais, mas as de comunicação também.

Dado o primeiro passo, seguimos ao número dois e último, de alinhar esse DNA, os pilares da marca, às palavras. Vez ou outra surgem outras variáveis que também precisam entrar na equação, como um brinde de fim de ano, os planos para o ano seguinte. Sair do automático, deixar um pouco de lado o seu estilo para escrever como se estivesse no lugar do cliente, como se fossem dele cada vírgula, cada expressão. Assim, quando ler, vai reconhecer aquilo como seu.

E, claro, buscar sempre as palavras certas, escrever e reescrever para, ao final, deixar uma mensagem inspiradora com os melhores votos, os mais sinceros desejos, as mais emocionantes expectativas em relação ao futuro do destinatário de sua mensagem.

Dessa forma, com criatividade e dedicação, encontrar uma forma diferente de fazer aquilo que repetimos a cada ano.

Que 2018 supere todas as suas mais elevadas aspirações! Até breve!   

ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

12.06.2017

É Natal!



Finalmente, chegamos ao mês mais aguardado do ano: dezembro! Período de festas, celebrações com família e amigos, época de decorar a casa, fazer amigo secreto, renovações, sair de férias, elaborar novas metas e muito mais.

Dezembro também é o mês mais aguardado pelo mercado brasileiro, e é (disparadamente) o de maior faturamento em todos os setores: alimentação, cosméticos, eletrodomésticos, casa, decoração e outros. O disparo nas vendas dá-se ao clima de comemoração que coincide com o pagamento do décimo terceiro salário e por ser uma data “democrática” de compras de presentes. Em 2016, mesmo com o mercado em crise, os e-commerces faturaram nessa data R$ 1,9 bilhão, 4% a mais do que em 2015, segundo o e-bit, uma vez que o consumidor cada vez mais ganha confiança nas vendas online.

Já a venda em shoppings centers caiu 9,1%, em relação a 2015, faturando 140 bilhões, de acordo com a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping). Mesmo com a queda, os shoppings centers ainda possuem o maior faturamento nas compras, principalmente nas duas semanas antecedentes ao Natal, quando as filas ficam gigantescas, graças às compras de última hora.

Independentemente de ser solteiro(a), casado(a), pai, mãe... quase todo mundo participa das campanhas de Natal, na compra de um presente, em uma viagem ou recheando os carrinhos no supermercado de delícias natalinas.

Para conseguir aumentar ainda suas vendas e conquistar o público neste período, as empresas apostam em campanhas feitas para emocionar. Esses esforços costumam aumentar, em média, 10% as vendas, e fixar a marca na cabeça do consumidor. Temas como estar com a família, amizade e amor arrancam algumas lágrimas do público nas mídias, nas ruas e em todo lugar.

E já que é para emocionar, prepare o lencinho e vamos entrar no espirito natalino!!

Sadia - História de Natal


O Boticário - Natal


EDEKA - Weihnachtsclip



John Lewis - Christmas Advert



Boas festas!


NAYARA Gonzaga
Atendimento e Planejamento na LB Comunica,
Curte um suspense e suas playlists vão de rock a mpb.

11.29.2017

Um pouco de Branded Content na prática



Termo que vem recorrentemente ganhando cada vez mais espaço dentro da publicidade e propaganda, o branded content, que na tradução literal se refere ao “conteúdo de marca”, começa a ter mais importância no Brasil, promovendo grande mudança no modo de se posicionar e estabelecendo uma relação com o público-alvo e a marca.

Esse processo acontece por meio da criação de conteúdo relevante, que possa gerar interesse e/ou identificação ao público. Modificando, por assim dizer, a forma de divulgar serviços ou produtos que a marca tenha no mercado, sendo o principal foco o conteúdo. Os meios ou espaços de interação têm potencializado esse processo, pois permitem que as marcas tenham um melhor direcionamento em relação aos conteúdos que estão sendo propostos e facilitam esse acesso, com as diferentes plataformas. 

Algumas das estratégias utilizadas pelas marcas dentro do branded content são as campanhas direcionadas de acordo com períodos sazonais, como, por exemplo, Natal, Ano Novo ou temas que possam ter ligação direta com a marca. Ou ainda temas que possam ser relevantes, principalmente nas redes sociais ou em espaços da marca, como website, blogs e plataformas de vídeos.

Entender quais são as formas que a marca tem utilizado para se comunicar, ou seja, como o conteúdo proposto tem gerado interesse em seu público, a frequência e quais espaços de interação estão em destaque, é de grande importância, pois são esses aspectos que permitem a análise dos resultados, como interação e identificação de seu público.

Algumas campanhas que, além de exemplificar essa estratégia, ganharam prêmios e fizeram muito sucesso com seu público:

John Lewis Christmas Advert 2014 - #MontyThePenguin



Coke Thirst - Coca-Cola


Always #LikeAGirl Legendado


Humanidade Em Nós - Episódio 1


MARIANE Almeida
Criação na LB Comunica
Desenha, ama girassóis e os passos de Michael Jackson.

11.22.2017

Evento: correria que dá certo!



Quem já trabalhou na área de eventos sabe como é: sempre bem agitado. O profissional que estará à frente do trabalho deve ser sagaz para resolver muitos problemas em um espaço muito curto de tempo. Mas nada como um bom planejamento para te ajudar nisso!

Com o fim de ano chegando, é comum que as empresas realizem as suas festas de confraternizações. Compartilho com vocês algumas dicas para a hora do sufoco:

Ao receber um briefing de solicitação de evento, o ideal é planejar e começar a realizar os principais trâmites: data, local, buffet, DJ... Algumas vezes, é necessário buscar um espaço nas condições que o cliente precisa, levando em consideração principalmente budget, perfil do cliente e dos convidados, localização, entre outros. Lembre-se: cada evento é diferente.

Então, feito isso, partimos para o convite. Depois de elaborar o conteúdo, é bacana deixar em destaque as informações mais relevantes, como data, horário e local.  Assim, ficará mais fácil para seus convidados identificarem e memorizarem as informações essenciais.

Um dos próximos passos é iniciar as cotações de tudo que um evento precisa para acontecer. Pensando na alimentação, o cardápio deve condizer com o perfil do público e tipo de confraternização, seja corporativa, social, cultural, entre outras.

Dependendo de cada objetivo, a dica é trabalhar sempre com fornecedores de confiança. Pessoas que também se comprometem seriamente para que tudo seja realizado da melhor maneira possível. Parceiros mesmo.

O mercado de eventos no Brasil é bem vasto, por isso, há chances de trabalharmos com pessoas descomprometidas, podendo acarretar falhas e estresses desnecessários. Por outro lado, concorrência sempre é bem-vinda quando ao assunto é negociação! 

Vale lembrar que lidar com esse tipo de trabalho é estar preparado para imprevistos. Mesmo com muito planejamento e com os profissionais adequados, algo pode fugir do esperado. Por isso, um profissional preparado, com uma equipe organizada para lidar com as eventualidades de última hora, é primordial.

Nossa recompensa é ver tudo que idealizamos, de fato, sendo realizado. 

CAMILA Pereira 
Atendimento e Planejamento na LB Comunica,
Adora academia, família, seus cachorros e a série Dexter.

11.14.2017

Reescreva, repagine, altere e transforme



Produzir um conteúdo relevante que entregue valor, crie relacionamento, posicione uma empresa e gere novos negócios vai muito além de marketing e branding. Desde 1900, a Michelin, referência em pneus para automóveis, se encarrega de produzir conteúdo, como o reconhecido Guia Michelin, por exemplo. Naquela época do início, poucas pessoas tinham carros e era preciso mostrar valor em se ter um. O guia trazia os melhores restaurantes para se visitar, os hotéis para se hospedar e os destinos mais indicados. E a lógica aí era simples: você vai usar seu carro para visitar esses locais, vai gastar os seus pneus e precisará de novos.

Aqui na agência, também buscamos ser referência no que fazemos e entregar aos clientes experiências, insights que fogem de clichês, criar novas conexões que harmonizem com o seu target como um bom vinho e uma deliciosa massa, carne...

Por outro lado, pensando no cliente interno, marketing de conteúdo também é uma forma de aumentar o patrimônio intelectual e desenvolver profissionais. Por aqui, nossos colaboradores de todas as áreas assumem o papel de produzir textos frequentemente, assim, eles buscam assuntos interessantes de diversos ramos da comunicação e outras áreas, fazem cursos e trazem material que gera novos formatos de campanhas, interesses por vários públicos e decisões talvez mais ousadas.

Deixo aqui 10 dicas para os caminhos das suas estratégias de escrita fluírem:

1. Liste suas ideias em tópicos, de forma descompromissada;
2. Na hora de escrever, afaste-se dos seus e-mails, de mensagens de whatsapp;
3. Inove! Esqueça regras e padrões;
4. Discuta com pessoas positivas;
5. Consuma conteúdo! Inclusive em outras línguas;
6. Peça ajuda nas redes sociais e ajude quem pede ajuda;
7. Lembre-se que reportagens são uma coisa, textos publicitários, outra e posts/artigos para a web são uma terceira coisa, ainda mais diferente,
8. Não economize tempo ou cuidado na hora de produzir seus textos,
9. Parta do princípio que você nunca vai agradar a todos e que isso é normal;
10. Ouça uma música clássica como inspiração!

ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais

11.08.2017

Digital influencer e transmissão de conteúdo



Já faz muitos anos que o meio convencional de transmissão de conteúdo de marca foi revolucionado por conta das novas tecnologias como sites, redes sociais, blogs e plataformas de transmissão de vídeo. Sendo que, em razão dos mesmos, surgiram aqueles que denominamos como digital influencer ou influenciadores digitais.

Antes de entrar no assunto, é importante ressaltar quão poderosa é a metodologia de criação e transmissão de conteúdo marca, ou seja, criar e divulgar informações da marca com a finalidade de instruir e fixar dados sobre o produto ou serviço. Tudo faz parte do universo do mesmo, como por exemplo a área de beleza e cosméticos e as orientações importantes que seu consumidor deve ter para utilizar o produto de uma forma eficaz para obter resultados significativos.

É justamente nesse quesito de instrução que as marcas procuram os digital influencers que hoje podem ser conhecidos como youtubers, blogueiros e todo qualquer tipo de personalidade ou empresa que geram conteúdos significativos para um tipo de consumidor com o objetivo de entreter ou instruir.

Hoje é possível citar diversos nomes importantes como Whindersson Nunes, Felipe Neto , PC Siqueira, Thaynara OG, entre outros. Pessoas que ganharam fama na internet e que podem ser utilizadas como uma ferramenta para impulsionar e disseminar conteúdo.

Esse tipo de estratégia tem sido interessante para a área de comunicação, principalmente quando o produto ou serviço é consumido pelas novas gerações, como Y e Z, que são formadas por adolescentes e jovens adultos que nasceram e foram criados já na era da internet. Esse tipo de público se monstra completamente imerso no mundo das redes sociais e a maior parte traz a característica de ser crítico e querer interagir com a informação, trazendo a metodologia de feeback que hoje as redes sociais proporcionam em tempo real.

Toda essa propulsão causada pelas características das novas gerações tem enaltecido e justificado a utilização dos digital influencers para divulgação de conteúdo de marca de forma sutil, porém instrutiva, eficaz e com "muita opinião". Tudo isso pode ser feito por patrocínio, por permuta ou uma divulgação simples feita na recente e popular ferramenta conhecida como stories de sua plataforma de rede social.

DANIEL Prado
Criação na LB Comunica
Ator, ama criar identidade de marcas e decifrar logos.

11.01.2017

Quando o core business do cliente não é pauta!



Dados de balanços financeiros, novidades em expansão ou vitórias importantes. Tudo o que um assessor sonha como sugestão de pauta para “cavar” um espaço nobre para os seus clientes na imprensa. Mas e quando nada disso, por razões estratégicas internas, não pode ser publicado? O que fazer?

É praticamente certo que todos os assessores de imprensa passaram ou vão passar por esse imenso desafio de não poder fazer do core business dos clientes uma sugestão de pauta. As razões para isso são inúmeras, mas de certa forma estão concentradas na confidencialidade para proteger a sua expertise ou para não expor os clientes que porventura possam estar envolvidos em suas operações comercias.

A boa notícia é que para esses casos há sempre mais de uma solução. A inventividade em elaborar outros tipos de pautas que se adequem ao perfil do cliente faz do profissional de AI um poço sem fundo de ideias – das mais simples, como comentar o core business ou uma situação de outra empresa do mesmo ramo de atividade, até as mais elaboradas, adentrando terrenos que, embora férteis, pode ser que nem o cliente já havia pensado.

Para que essas “novas formas de pauta” sejam exploradas com mais ênfase e exatidão, faz-se necessário que o assessor tenha um profundo conhecimento dos diversos veículos de imprensa disponíveis e aptos a receber suas sugestões. É importante também acompanhar de perto o mercado do cliente para que as ideias surjam.

No entanto, são essas situações, que exigem criatividade e insights rápidos para não perder uma mínima oportunidade, que criam um laço cada vez maior entre a agência de comunicação e o cliente. Posicionar o cliente sem estender às questões estratégicas internas não publicáveis gera confiança e liberdade para o profissional explorar novos terrenos.

Investir um tempo na rotina para pesquisar outras oportunidades para os clientes é criar uma rede inestimável de possibilidades. O resultado, quando obtido, é gratificante não só para quem o recebe, mas para quem cria. Como diria Albert Einstein, “no meio de toda a dificuldade encontra-se a oportunidade”. 

MARCOS Vargas
Assessor de imprensa na LB Comunica
rockeiro e palmeirense, fã de livros biográficos e sobre política

10.25.2017

Checagem de fatos: mais credibilidade para as informações



Muito provavelmente você já deve ter ouvido falar em "pós-verdade" e certamente em "fake news". São expressões bem atuais, que andam em alta, impulsionadas pelo crescimento do compartilhamento de notícias falsas, com fontes duvidosas, principalmente nas mídias sociais e no WhatsApp.

Já escrevi aqui três passos para identificar um boato antes de difundir nos seus perfis. Agora, gostaria de tratar sobre uma plataforma recente do jornalismo que tem colaborado para confirmar a veracidade das informações: o “fact-checking”, ou checagem de fatos na tradução.

Essa nova ferramenta funciona como um escudo de proteção para o jornalismo se manter confiável. Ela é necessária, já que uma informação inventada pode ter grande impacto na nossa vida. Um conteúdo falso é capaz de modificar a opinião das pessoas e influenciar decisões importantes, ainda mais quando espalhado pelos chamados influenciadores digitais.

A avalanche criada por um boato pode ser irreversível. A quantidade de internautas que ele atinge acaba sendo muito maior que um posterior desmentido. Ou seja, quase como a brincadeira do telefone sem fio, vai acabar se tornando verdade para muitas pessoas que nem chegarão a tomar conhecimento esclarecimentos.

Para quem não quer continuar sendo um propagador de notícia inverídica, as dicas do post anterior (citado acima) continuam valendo. Aproveito a oportunidade para acrescentar outros três sites fundamentais especializados em apurar mensagens que viralizam nas redes e confrontar se são verdade ou não. O "É ou não é?", do G1, o "Aos Fatos" e o projeto "Truco", da Agência Pública.

A "pós-verdade" veio na esteira da eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Ela pode ser associada principalmente com as informações oficiais divulgadas por movimentos, governos e políticos. O "fact-cheking" acaba sendo importante para saber o grau de veracidade do conteúdo difundido e de onde o dado foi tirado. Já que a fala de um político e líderes de uma categoria pode ser feita com base em suas percepções e convicções e não encontrar respaldo em nenhum estudo.

A "Agência Lupa" é uma das referências no segmento. Os discursos e as frases analisadas por eles são classificadas seguindo oito etiquetas, que vão de verdadeira, passando por contraditório e exagerado, até falso.

Citando a descrição da agência de notícias, acredito que a checagem de fatos contribui para aprimorar o debate público. Espero ter colaborado para amenizar a propagação de boatos.


LUCAS Andrade
Assessor de Imprensa na LB Comunica
Lucas veio de Londrina, tem um blog de viagens e já leu mais de seis vezes
o livro "A Sangue Frio".

10.18.2017

Briefing: imagem de uma nova marca



Para uma agência de comunicação, todos sabem que o briefing é o documento mais importante para dar diretrizes aos próximos trabalhos e assim criar uma rotatividade nas tarefas para cada área. Para jobs específicos, elaborá-lo torna-se mais fácil quando você já conhece o seu cliente, o padrão de comunicação que segue. Seja mais “fun” ou institucional, as qualidades que gosta de destacar e também as que lhe desagrada. Diariamente mantendo contato, temos feeling do que devemos apresentar ao cliente e do que será bem aceito.

E quando se trata de um novo cliente que não existe ainda no mercado? Como direcionar, dar informações sugestões aos departamentos para que trabalhem em cima de uma nova marca que o atendimento também não tem muito aprofundamento ainda?
Primeiro, o dever da área de atendimento é focar no que o cliente quer passar aos seus consumidores em relação à sua marca, ao produto e/ou serviço.  A coisa certa a se fazer é aproveitar bastante as primeiras reuniões e tentar extrair ao máximo informações do que seu cliente deseja. E assim, também ir conhecendo-o.

Algumas dicas para iniciar as diretrizes são perguntar e entender a fundo o histórico do cliente (atuação no mercado, missão, visão e valores, público-alvo), desenvolvimento da marca (motivos de reformulação, como quer ser reconhecido no mercado, imagem a ser transmitida). Após as informações terem sido processadas de forma clara e objetiva, é hora de passar todos os pontos para o briefing, podendo colocar observações que acreditam ser relevantes.

Seja sempre ser objetivo e descreva exatamente o que o cliente espera. Em contrapartida, também deixe as áreas como criação e redação criarem o que acharem coerente. O importante é que todos os departamentos trabalhem juntos por um único objetivo: o sucesso!

VITÓRIA Sobrado 
 Atendimento e Planejamento na LB Comunica
sonha em conquistar o mundo, como no jogo War. Ela ama seu cachorro Bob, Grey’s Anatomy e Game of Thrones.

10.11.2017

A importância da referência



É quase impossível iniciarmos uma carreira profissional sem utilizarmos como referências grandes feitos de notáveis antecessores. Essas pessoas e seus trabalhos acabam nos impactando institivamente e cabe a nós escolher aquelas que mais nos adequam ao nosso propósito de existência. Elas se tornam o nosso combustível para evoluirmos cada dia mais.

Devemos procurar apenas registros da nossa área? Pela experiência desse que vos escreve, é possível afirmar que não! É claro que ter pessoas da sua área como bases é essencial, entretanto não podemos descartar outros segmentos. Você pode ser de criação de agência e ter Vinícius de Moraes como inspiração. Seus poemas e formas de escrita podem gerar insights de traços e imagens. E por que não ter sua trajetória como exemplo?

Para melhor nos desenvolvermos e alcançarmos uma ótima performance em nossos trabalhos, é necessário também ter estímulos vindos do convívio diário. Existe muita gente em sua cidade, na agência em que trabalha, na sua família e no seu círculo de amigos que tem atributos ideias para se tornar seu mestre nessa jornada.

Se o seu cargo exige que você se reporte a alguém, ou seja, você tem um superior, consulte-o e se ele tiver ainda mais experiência profissional, melhor ainda! Conheça seus pontos fortes e analise como seus problemas são resolvidos. Observe a sua capacidade de apanhar uma larva e transformá-la em uma encantadora borboleta, em circunstâncias limitadoras.

Contemple a rapidez e a agilidade de raciocínio criadas. Veja como aproveita o reduzido tempo que lhe é concedido, repare a afiada visão de cenário de mercado que possui, compreenda o entusiasmo marcante de suas ações. Encante-se genuinamente por esse tipo de indivíduo e queira, desenfreadamente, segui-lo. Peça opinião e dicas, ouça tudo que ele tiver a dizer e receba suas críticas de peito aberto, sem medo algum.

Muitas vezes essa pessoa pode encontrar defeitos em suas produções, que você mesmo não percebe, e acabar impulsionando seu trabalho.

Procure seres humanos que te desafiem e que sejam teu combustível maior para ir mais longe. Não tenha medo de ter referências não tangíveis para si. Esteja disposto a procurar alguém próximo que sirva como um guia para você.

O Pinterest é uma rede social que se tornou um antro de pessoas da área de criação. Pesquise trabalhos já feitos e tente, ao máximo, entender o raciocínio do criativo para chegar àquele resultado. Em alguns casos, é legal até você tentar reproduzir uma arte, mas apenas como uma forma de exercício e nunca como plágio. 

Uma dica que posso dar é pesquisar ilustradores, pois muitos deles sabem usar as cores de uma forma magnífica passando sentimento em suas obras e você poderá aplicar na arte de um anúncio, que serve como reforço para o texto: O poder das cores, afinal as cores tem poderes. Então, nunca acredite que chegou ao auge, sempre terá alguém à sua frente e que pode sim agregar (e muito) em sua carreira e conhecimento. 

THIAGO Jardim
criação na LB Comunica
ilustrador, apaixonado por Mangás, Animes e Games

10.04.2017

Bem na foto



Quem não gosta de sair bem na foto? Qual o lojista que não quer apresentar uma vitrine bonita e atraente para seus clientes, atuais e potenciais? Que efeito tem um cartão de visitas, digital ou de papel, diferenciado, moderno, inovador?

Se a concorrência é grande, o importante é se destacar. Se o momento não é tão bom na economia, é fundamental abrir espaço e se exibir de forma positiva. Hora da criatividade e da experiência emergirem!

Não basta fazer bem. É preciso mostrar como é boa a atuação. E isso, para quem trabalha no setor de serviços, pode não parecer tão fácil. Mostrar o que você faz de uma maneira que provoque o potencial cliente a lhe procurar não deixa de ser desafiador! E, claro, é bem diferente do que apresentar as qualidades e os números de venda de um liquidificador ou produto semelhante, por exemplo. 

Assim, para um escritório de advocacia – em muitos casos também para outras atividades, como um consultório médico ou bureau de arquitetura –, a indicação é indispensável para que outros passem a ser seus clientes. Mas, em mundo com tantos a atingir, não basta. É preciso ter uma comunicação integrada, da papelaria às apresentações, do site à gestão das redes sociais, dos eventos aos informativos, da comunicação interna àquela direcionada à imprensa, mostrando o conhecimento da equipe.

Quem trabalha no mercado imobiliário tem de mostrar sua experiência em entender do que o cliente precisa, e entregar tudo “embalado para presente”, bem apresentado! Ter o que ele quer comprar, facilitar os processos burocráticos envolvidos, conseguir uma boa venda para aquele que quer passar seu imóvel para frente. Precisa estar na mídia, ora com anúncios, ora com boas pautas que interessem à imprensa, para que cheguem a um número indeterminado de pessoas. Tem de investir em um site de fácil navegação e bom conteúdo, com imagens de alta qualidade, em relacionamento honesto para ser duradouro, estar nas redes sociais, ser rápido e assertivo no atendimento.

Da área de educação, espera-se que apresente um bom conteúdo, com cuidado especial em relação ao vernáculo, mostrado em bons suportes, sejam digitais ou impressos. Depõem contra o prestador de serviço a falta de revisão que deixa passar os erros de português em uma revista ou em um folder, o layout desleixado no site, a comunicação falha com os pais dos alunos. Para se destacar, até mesmo das novas escolas internacionais que começam a enxergar o Brasil como mercado, os estabelecimentos de ensino dependem ainda mais da comunicação com o grande público e precisam divulgar de novas maneiras os seus diferenciais, os seus cursos, modelos de admissão, seus profissionais, certificações, indicadores de desempenho, esportes e atividades extracurriculares, entre tantos outros itens.

Construída a melhor vitrine que seu negócio pode ter, o que vem depois é um caminho contínuo de fortalecimento da imagem e de comunicação com todos os stakeholders. Sabemos que o esforço vale a pena.

ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

9.27.2017

O poder da experiência


A forma como as marcas comunicam-se com seus públicos está em constante mudança. Cada vez mais, diante do surgimento de novas tecnologias e de mudanças de comportamento, as empresas não querem apenas se comunicar com o público para falar o preço dos seus produtos, ou então divulgar aquela promoção imperdível. Elas querem mais, e o público quer mais.

Podemos observar que ambas as partes querem proximidade e identificação uma com a outra, por meio de interações que gerem engajamento.

Empresas como Outback, Netflix e Nubank e usam o marketing de experiência constantemente como estratégia de comunicação do seu negócio.

O marketing de experiência ou sensorial está ganhando cada vez mais espaço no mercado, trabalhando a relevância do negócio na percepção da compra, em interações e experiências que as pessoas têm com as empresas.

Quem nunca se viu divulgando uma ação de uma empresa que fez um vídeo com aquela pessoa famosa que você gosta, ou então fez um elogio nas redes sociais depois de ter sido bem atendido? Tudo isso é a reflexão do impacto do marketing de experiência, e isso também reflete de forma negativa, quando o público quer falar mal de algum produto que não funcionou, de uma ação que não foi legal ou de um atendimento péssimo.

Essas ações são divulgadas até mais rapidamente do que as positivas. Existem até sites específicos para isso, como o Reclame Aqui. 

Todo o contexto vai depender da experiência que o consumidor tiver com a sua marca.

A essência do marketing de experiência é baseada nos 3Vs:

Verdade: é de extrema importância que a marca conte histórias verdadeiras e faça promessas com as quais possa cumprir.

Vontade: muitas vezes é despertada pela verdade, que consiste em despertar no cliente a vontade de gostar ou não da sua empresa. Está diretamente ligada à convivência entre pessoas e marcas, e o que encanta nessa relação.

Valor: além dos dois patamares acima, o valor baseia-se em transformar a vida daquela pessoa, causar impacto e se tornar inesquecível. É a conexão com o sentimental da marca com o consumidor.

“As pessoas esquecerão o que você disse. Esquecerão o que você fez. Mas nunca esquecerão o que você as fez sentir” - Maya Angelou (escritora e poeta dos Estados Unidos).

Os tipos de experiência também podem ser separados em cinco grupos:

Sentidos: experiências que usam os sentidos básicos do corpo humano, como uma loja com um cheiro bom, uma hamburgueria com aquela música ambiente que você gosta, uma degustação às cegas...

Sentimento: isso vai depender da percepção da marca que a pessoa tem sobre a empresa. Se será um sentimento positivo ou negativo, dependerá apenas das ações da marca.

Pensamento: inovar, quebrar paradigmas, reinventar. São ações que causam experiências que marcam o consumidor.

Ação: marketing de guerrilha, pdvs, ações online, entre outras, como campanhas de juntar garrafas vazias e trocar por uma garrafa cheia, ou então o clássico case da Dove, que pede para que mulheres se descrevam e façam o mesmo também com uma outra mulher que acabaram de conhecer. O objetivo é mostrar a real beleza.

Identificação: compartilhar dos mesmos valores que o público, ou apoiar as mesmas causas. A Skol, recentemente, se posicionou apoiando a causa LGBTTT nas suas redes sociais. O post teve mais de 3.099 compartilhamentos.

 "Recomendamos uma dessa, com moderação, para curar o preconceito. Um brinde ao respeito"



Todas essas ações de identificação promovem a fidelidade do consumidor à marca.

O marketing de experiência pode desenvolvido com foco nas pessoas que não conhecem a marca, ou até mesmo para os clientes mais fiéis. Trata-se do início ao fim da experiência que está sendo proporcionada ao consumidor.

Alguns exemplos de ações que deram certo:

Dove - Retratos da Real Beleza



Orange Is The New Black - Inês Brasil em Lichfield

 


Outback no elevador? #EuOuviOutback


Sprite Shower



Pense fora da caixa e crie experiências memoráveis em seus consumidores!

NAYARA Gonzaga
Atendimento e Planejamento na LB Comunica,
Curte um suspense e suas playlists vão de rock a mpb.

9.20.2017

Cada coisa em seu lugar



Entender a relação entre arte e publicidade é como distinguir as suas construções, referências e impactos na sociedade. Ambas são idealizadas por um processo criativo que delimita suas influências, ilustrando assim suas manifestações sobre determinado tema e seu papel nas comunidades, porém, suas finalidades se extinguem na objetividade de seus processos. 

A arte é mais livre, por estar ligada aos contextos histórico, literário e arquitetônico, gerando um questionamento reflexivo que abre espaço para interpretações e leituras de diversos pontos de vista que carregam visões com repertórios diferentes. O artista cria em função de um desejo particular e tem a intenção de transmitir o seu momento de vida e suas sensações. O processo de criação carrega consigo a junção de ideias pensadas para ampliar o imaginário e o senso crítico.

Por outro lado, a publicidade é parte de um processo de entendimento claro e planejado dentro da comunicação construída para diferentes targets. Ela articula formas de interação e recebimento da mensagem, podendo gerar um questionamento, mas sua interpretação é mais objetiva e propõe a aplicação de uma ideia. A propagação das informações se dá por meio de experiências que levam os consumidores a uma contemplação sobre o papel de produtos ou marcas no contexto social, ainda que o termo “arte” esteja fortemente presente na publicidade para se referir ao trabalho que está sendo criado.

Ao longo da história da humanidade, a arte ampliou as formas de comunicação. E com a publicidade não foi diferente, que através de técnicas utiliza imagens nas formas de expressão e de representação.
O fato é que ambas ocupam um espaço muito grande dentro do convívio social, a exemplo das galerias, livros e exposições de obras de arte.  Enquanto que na publicidade, o portfólio reúne uma coleção de trabalhos de uma empresa ou de um profissional. Muitas empresas selecionam seus melhores projetos para essa “pasta” impressa ou digital e separam cada serviço realizado de acordo com áreas, departamentos e assuntos.

MARIANE Almeida
Criação na LB Comunica
Desenha, ama girassóis e os passos de Michael Jackson.

9.13.2017

A agência, o restaurante e a vitalidade



A vida na área de comunicação, como em diversos outros segmentos, é uma loucura (boa). A semana começa e você tem um acúmulo de atividades, briefings dos mais diversos tipos, pautas novas, sua caixa de e-mail está lotada, as metas do mês não saem da sua cabeça, existem novas funções a serem abraçadas, textos para escrever, contatos a fazer, notícias para ler, reuniões agendadas e o tempo está passando.

Na hora do almoço, o restaurante escolhido está lotado, o garçom passa pela sua mesa, você pede o azeite, o fulano da mesa de trás quer a conta, o da poltrona ao lado quer uma Coca-Cola e o cliente que está lá no fundo reclama que o pedido dele chegou com picles e ele queria sem. Coitado desse atendente! Ele está sozinho e precisa lembrar de tudo isso até chegar na cozinha para pegar uma bandeja, distribuir pratos e dar conta de todas as demandas.

Enquanto isso, um atleta que acordou na madrugada já nadou 5 mil metros, pedalou 30km e agora está correndo debaixo de um solão. Sua alimentação é regrada, as horas de sono são poucas, mas a endorfina e a conquista de mais uma medalha movem esse que está treinando há anos, com muita determinação.

Ótimo! Você, o garçom e o triatleta são muito ocupados e buscam superação, os melhores resultados e reconhecimento, mas acima de tudo a satisfação própria.

Você quer conquistar espaço na mídia, porque é assessor de imprensa, precisa ter criatividade para escrever bons textos, com ideias novas. O garçom tem que esbanjar energia e simpatia, dar conta do giro do estabelecimento, vender! O atleta deve estar disposto, concentrado e trabalhar para ter um ótimo preparo físico.

Para todos vocês, o desafio de viver, ter positividade, contagiar o ambiente, ter a mente tranquila, ajudar colegas, saber trabalhar em equipe, fazer os jobs da agência fluírem em harmonia, tornar a relação com os clientes e com cada departamento amigável e ter disciplina são atitudes que fazem toda a diferença. Por isso, convido você, leitor a fazer uma reflexão sobre o que realmente vale a pena dentro da publicidade, do jornalismo e de outros espaços, sobre os fatos com que as pessoas devem se irritar ou não e a respeito da sua saúde, que é o principal.

Dicas para a inteligência emocional, com o objetivo de lidar com o estresse:

1. Identifique os “gatilhos” das suas emoções. Se você tem alguma reação a algo que incomoda, pare e procure descobrir por que você está se sentindo tão nervoso.

2. Visite os seus valores. Saber o que é importante para você contribui para o seu autoconhecimento e ajuda a prever as suas próprias reações.

3. Procure feedback dos outros. Saber o que as pessoas pensam das suas atitudes ajuda a conhecer melhor o seu próprio modo de ser.

4. Conte até dez. Para “esfriar o sistema” e elevar o nível das suas respostas. A dica é esperar um tempo antes de agir. Atrasar a sua reação emocional pode evitar desgastes desnecessários causados por uma “explosão”.

5. “Durma sobre o problema”. Deixar uma decisão difícil para o dia seguinte, após uma noite de sono restauradora, pode arejar as ideias e garantir um comportamento mais tranquilo.

6. Saiba que as mudanças estão “na esquina”. A consciência de que os vínculos e os conflitos são passageiros aumenta a sua resiliência. Você aguenta melhor o impacto dos problemas se sabe que eles vão ter fim.

7. Chame as pessoas pelo nome. O hábito desarma e faz o outro “baixar a guarda”.  Com esse vínculo criado, você terá um acesso mais fácil às emoções alheias.

8. Limpe a mente de distrações ao interagir socialmente. Esqueça o resto das suas preocupações e fixe a sua atenção na outra pessoa. Isso porque é impossível perceber as emoções do outro se você não é capaz de ouvi-lo.

9. Observe as pessoas. Quando você não estiver participando de uma cena, assista a ela. Estudar o modo como os outros falam, riem e interagem pode dar dicas valiosíssimas sobre como se relacionar com eles.

10. Seja curioso a respeito dos outros. Se você demonstra interesse em conhecer uma pessoa, cresce exponencialmente a sua capacidade de influenciá-la no ambiente de trabalho.

11. Explique as suas decisões, não apenas tome-as. Comunicar frequentemente os motivos das suas atitudes contribui para que os outros compreendam você e se tornem seus aliados.

12. Use expressões para a correção de conflitos. Pedir desculpas nunca é demais.

Vamos em frente, sem perder as estribeiras, porque setembro é o nono mês do ano e ainda temos uma série de coisas para preencher no relatório da nossa própria história.

ADRIANA Pinheiro
Redação e Assessoria de Imprensa da LB Comunica,
curte uma boa caminhada e vive acompanhada de seus sons e notas musicais



9.06.2017

Para você, atendimento




A área de atendimento em uma agência de comunicação tem o trabalho essencial de interpretação do cliente. Não apenas em palavras! O perfil, o modo de falar e de se vestir ou andar já dizem muito sobre ele, e podem te ajudar a ter insights bons sobre o que se pode trabalhar em cima do que foi solicitado.

Quando você consegue uma nova conta para a casa, um trabalho de investigação é imprescindível.
Buscar todas e quaisquer informações sobre o quê, e no que o cliente em potencial faz ou trabalha, fazer uma pesquisa sobre o mercado em geral para te ajudar a ter uma visão melhor sobre aquilo é bem importante.

Além disso, verificar as mídias sociais e o engajamento do prospect trará um ótimo conhecimento sobre os principais temas e assuntos que ele acredita ser importante para propagar a sua marca. Vejo isso como algo muito relevante para você saber mais sobre o que ele busca no mercado e para a sua marca, até mesmo para você se sentir mais à vontade e ter mais propriedade para desenvolver os assuntos na reunião.

Ah, antes que eu me esqueça, como eu havia dito logo ali no primeiro parágrafo, o perfil do cliente te dirá muitas coisas, então sugiro que verificar as redes sociais pessoais também te ajudarão muito, tanto em uma conversa, como na hora de propor coisas diferentes ou criar algo que seja assertivo para ele.

Descrevendo assim, parece difícil e que levará horas, mas não, é muito simples e gostoso de fazer. E tenho certeza que enriquecerá muito o campo de conhecimento de quem estiver à frente dessa tarefa.

CAMILA Pereira 
Atendimento e Planejamento na LB Comunica,
Adora academia, família, seus cachorros e a série Dexter.

8.30.2017

Sustentabilidade: 3 Aspectos que podem ser aproveitados na gestão de sua marca



O termo sustentabilidade significa criar recursos que se mantêm por um determinado período, sem entrar em declínio, guardando as necessidades presentes alimentadas, porém, é importante afirmar que algo pode se sustentar por um determinado tempo, mas não significa que se torna eterno.

Sempre que esse assunto entra em discussão, automaticamente é ligado a natureza, a um mundo ecologicamente sustentável e aos danos que o planeta tem sofrido nos últimos anos. Toda questão ambiental é de extrema importância, porém, é comum cair em esquecimento a amplitude do conceito.

Mas, o que tem a ver sustentabilidade e gestão de marca?

A primeira resposta que nos vem a cabeça é bem simples: com os assuntos “aquecimento global”, “preservação de recursos naturais” e “diminuição de resíduos poluentes”, se tornando cada vez mais populares. Desde o início do século XXI, é natural que muitas marcas criem uma consciência maior sobre ajudar o meio ambiente e adequem seus produtos, processos e serviços para ajudar na causa e, consequentemente, criar uma vantagem competitiva em suas campanhas. Porém, quando falamos de sustentabilidade, podemos nos aprofundar mais um pouco em outros aspectos. Para isso, existem métodos como o tripé de sustentabilidade, que divide o assunto em três categorias:

•             Sustentabilidade ambiental
•             Sustentabilidade social
•             Sustentabilidade econômica

É importante evidenciar que o tripé da sustentabilidade é totalmente correlacionado, ou seja, permite que todas as categorias possam ser aproveitadas de forma coletiva, sem a necessidade de criar campanhas exclusivas para cada uma.

Sustentabilidade ambiental é a mais popular, como descrito acima. Visa a preservação de energia, recursos naturais, etc. Este primeiro aspecto é muito bem representado em campanhas publicitárias e já foi consolidado por muitas marcas, como a Natura, BMW etc.

Sustentabilidade social visa investir no desenvolvimento social, na cultura empresarial, saúde, direitos humanos e segurança. Pode ser bem interessante por focar nos recursos humanos de uma empresa e da população em geral. Hoje, é possível encontrar algumas marcas que aproveitam bem esse aspecto, como a Avon, que criou em 2003 o Instituto Avon, que apoia o desenvolvimento feminino e luta contra o câncer de mama.

Sustentabilidade econômica é o equilíbrio da produção e o aproveitamento das riquezas produzidas pela marca, de forma que isso possa ser aproveitado economicamente. Uma empresa pode criar projetos para melhorar a economia de sua cidade, estado e país. A Skol é uma das marcas mais valiosas do Brasil. De acordo com relatório de sustentabilidade, o setor cervejeiro movimenta a economia em diversos aspectos, de pesquisa a agricultura.

Saber aproveitar todas essas vertentes da sustentabilidade colabora para a evolução de sua marca, além de prepará-la para o futuro,. Lembre-se: “toda atitude sustentável é bem-vinda =)”.

DANIEL Prado
Criação na LB Comunica
Ator, ama criar identidade de marcas e decifrar logos.

8.23.2017

A inveja do bem!



Quando se trabalha com assessoria de imprensa, é comum ter que lidar com vários tipos de pessoas. Ou comumente falado no nosso dialeto, os porta-vozes.

Tem aquele que é mais prestativo e que sempre está querendo aparecer, enviando sugestões de temas para tentar virar pauta na imprensa, e tem o que é mais contido e que demanda uma conversa aprofundada para estabelecer um nível de confiança capaz de convencê-lo de que a aparição nos meios de comunicação não é só importante para o cliente (empresa), mas para ele mesmo.

Sendo assim, na segunda situação gosto bastante de usar a tática da “inveja do bem”.

É público e notório que quando um porta-voz específico começa a aparecer mais do que os outros e com bastantes resultados, este causa certa inquietação nos que não aparecem ou ficam algum tempo sem reivindicar a atenção do assessor de imprensa.

(Nota do autor: Principalmente quando se tem um canal de comunicação direto entre todos os porta-vozes, como grupos de e-mail e Whatsapp ou mesmo até as próprias redes sociais do cliente, que dão a exata dimensão de quem participa e não participa das ações de imprensa.)

São nesses casos de porta-vozes mais introvertidos que fazem com que o profissional de comunicação tenda a ficar mais atento para se fazer presente com o intuito de cativá-lo pela “inveja do bem”, ou seja, para que ele pense e reflita que também pode ser trabalhado para atender aos jornalistas sobre sua expertise ou área de atuação.

Se bem realizada, a “inveja do bem” poderá virar um motor propulsor de pautas, abastecendo a nossa caixa de e-mails com temas e mais temas a serem trabalhados ou desenvolvidos para ações de relacionamento com jornalistas futuras.

Lembre-se: em um cliente com mais de um porta-voz é essencial que a balança esteja sempre em perfeito equilíbrio. Se ela, por um acaso, pender para um lado, reflita como está sendo a sua abordagem. Cada fonte tem sua peculiaridade e se mais cedo o assessor entendê-la, mais fácil será o relacionamento com elas no decorrer da parceria de trabalho.

MARCOS Vargas
Assessor de imprensa na LB Comunica
rockeiro e palmeirense, fã de livros biográficos e sobre política

8.17.2017

Ganhando pontos com os jornalistas para superar a concorrência


Todo mundo sabe que o principal trabalho do assessor de imprensa é conseguir colocar o cliente nos melhores veículos de imprensa. A tarefa não é fácil. Primeiro porque sempre é preciso ter um material de qualidade para oferecer. Segundo que a concorrência é intensa. Pensa como deve ser a caixa de e-mails dos jornalistas e como os telefones nas redações não conseguem descansar.

Ao passar do tempo, você vai estreitando os laços com o profissional que está do outro lado do balcão e isso vai te ajudar quando seu nome aparecer na tela do computador dele. O caminho é longo e árduo para atingir esse grau de confiança, mas algumas ações podem ajudar na missão.

Começo pelo título da ação ou release. A chamada precisa ser concisa e objetiva. Trazer as principais informações para convencer o jornalista já na primeira leitura. Ou pelos menos chamar a atenção dele para ler a íntegra do material.

Em seguida, vem a exclusividade e a qualidade da informação. Oferecer um conteúdo em primeira mão é um sinal de que você confia no jornalista e entende que ele faz um bom trabalho.

Mas é necessário que a notícia seja relevante e esteja bem escrita, com todos os detalhes. O reflexo do bom texto é provocar a percepção no jornalista de que você é um assessor de imprensa sério e que ele pode contar contigo para as pautas.

O terceiro passo é o cuidado na hora de enviar imagens de divulgação do cliente/assessorado. Por isso, é fundamental investir em fotos com boa resolução e que elas sejam profissionais.

Ganhar a confiança dos jornalistas é passo importante para construir uma carreira consistente e garantir resultados expressivos aos clientes. E esse é o grande desafio do assessor de imprensa.

LUCAS Andrade
Assessor de Imprensa na LB Comunica
Lucas veio de Londrina, tem um blog de viagens e já leu mais de seis vezes
o livro "A Sangue Frio".

8.15.2017

Envelhecer no Brasil – é hora da sociedade se preparar


Buzinas, pressa, reclamações: a falta de paciência contamina a sociedade. Temos pressa para tudo: chegar ao trabalho, sair dele, chegar a qualquer atividade, chegar a uma festa, ir embora... Essa atitude pode causar efeitos graves em alguns segmentos da sociedade. Um deles é o dos idosos.

Está na hora da sociedade se preparar para lidar melhor com seus idosos, de se comunicar de forma mais eficiente, mais gentil? Provavelmente a hora já passou, mas o relógio continua correndo enquanto a pirâmide das faixas etárias vai se invertendo. A população está envelhecendo e o número de idosos em relação aos mais jovens cresce aqui e em muitas outras partes do mundo.

Apesar de algumas marcas de renome já estarem de olho no idoso até por detectarem que ele constitui um importantíssimo nicho de mercado, a comunicação direcionada a ele deixa muito a desejar. Se os contratos por adesão (como os de bancos, redes de telefonia e internet, TV a cabo, entre outros) já são difíceis para o público em geral, quando se fala de idosos o cuidado com a mensagem que se quer transmitir deveria ser redobrado.

O desrespeito e a preconceito contra quem é mais velho precisam ser amplamente combatidos. No Brasil, aparentemente, qualquer pessoa que tenha mais de dez anos acima da nossa idade é visto como um “velho”.

Ficamos na torcida para implantar algumas iniciativas que vemos no exterior em relação a isso. Apenas de um estádio de baseball em Seattle, nos Estados Unidos, é possível tirar muitas lições e vários exemplos de inclusão: não só inúmeros idosos atuam perto das arquibancadas, indicando os lugares dos assentos comprados e dando informações, como muitos trabalhadores portadores de deficiências físicas trabalham em várias posições.

Do lado de fora do elevador, prestando orientações, uma deficiente visual; dentro dele, um cadeirante como ascensorista. Outro cadeirante do lado de fora do estádio, conferindo os ingressos e explicando como chegar ao nosso lugar.

Felizmente, algumas empresas no Brasil também atuam para mudar a cultura em relação a todo o tratamento com esse público .

Uma das propagandas que mais me emocionaram nos últimos anos começava com uma pesquisa com pessoas em seus 20 e 30 anos. A pergunta era com quantos anos eles achavam que uma pessoa é considerada velha. Nas respostas, números surpreendentes, como 45, 50, 55, 60. O passo seguinte era apresentar ao jovem entrevistado uma pessoa com a idade citada ou até mais velho. Nesse encontro, um ensinava ao outro alguma coisa que sabia fazer bem, como um movimento de yoga ou de artes marciais. Ao ver o que os idosos eram capazes de fazer – tudo o que os jovens faziam e mais, em alguns casos – eles reavaliaram seus conceitos sobre idade e mudaram radicalmente suas avaliações.

Indico apenas duas propagandas que ficam para reflexão:

Mulheres de 11 a 73 anos são julgadas de forma taxativa: “Você está velha para isso!”, em situações que vão de engravidar a ser fã de heavy metal, de voltar aos estudos a brincar de boneca. Da Natura.


Envelhecer sem Vergonha. Reflexões de pessoas mais maduras que “dão um baile” nos mais jovens. Vale a pena ver!


ADRIANA Gordon
Coordenadora de redação da LB Comunica,
advogada e mãe em tempo integral

8.10.2017

A área de Atendimento na comunicação

Engana-se quem pensa que a área de Atendimento é fácil, muito pelo contrário.

O Atendimento é o segmento da agência de publicidade e propaganda que participa de todos os processos dos jobs. É o que prospecta cliente, faz contato, elabora briefing, altera e entrega! É a ponte entre a agência e o cliente, e seu principal papel é fornecer às outras áreas, que contribuem para o sucesso de um job, informações claras e objetivas. É conhecer realmente seu cliente, seus pontos fortes e fracos e onde ele quer chegar.

Está pensando em seguir a carreira? Confira algumas dicas!

1- Para se tornar um gerente de conta, é preciso estar sempre atento aos prazos. São eles que definem a periodicidade de cada trabalho e que devem ser cumpridos, conforme o planejamento;

2- Entendimento.  É sempre necessário compreender exatamente o que o cliente deseja, para que não haja distorções, o que pode até levar a uma perda de conta;

3- Ser ágil. Muitas vezes, situações imprevisíveis acontecem. Nestes casos, é preciso tomar decisões rápidas e inteligentes;

4- Aprenda a lidar. Você irá encontrar diversos clientes de personalidades distintas, uns mais “simpáticos”, outros nem tanto. O importante é nunca levar para o pessoal. Ser cobrado também é um exercício com que devemos lidar da melhor maneira possível;

5- Falar bem. Ter uma boa “lábia” também faz parte, saber envolver seu cliente com ideias e sugestões mostra que você é participativo e isso sempre é bem-vindo!

Gostou? Espero que as dicas tenham ajudado. Lembrando que de nada vale segui-las, se não tiver vontade e paixão pelo que faz! =)

VITÓRIA Sobrado 
 Atendimento e Planejamento na LB Comunica
sonha em conquistar o mundo, como no jogo War. Ela ama seu cachorro Bob, Grey’s Anatomy e Game of Thrones.


8.08.2017

O vírus que pode destruir a humanidade

Calma leitor! Se você clicou neste texto curioso para saber que vírus é esse que pode destruir a humanidade, já explico de que forma esse tipo de ato é considerado pelo “Fórum Econômico Mundial” (World Economic Forum) uma das maiores ameaças atuais à civilização moderna, na mesma categoria que o terrorismo.

Nós, seres humanos, estamos o tempo todo tentando encontrar explicações para as coisas ou situações que acontecem em nosso mundo. Entretanto, existem pessoas que pegam situações sem uma causa aparente e uma solução clara e criam um boato. Eis que temos um grande problema: a Teoria da conspiração.

As teorias da conspiração podem ser compreendidas como uma tentativa de explicar algo que, até então, não tem explicação. Normalmente, fazem referências a momentos históricos, importantes da humanidade ou eventos contemporâneos que estariam interligados aos interesses de conspiradores poderosos e maquiavélicos, comandadas por "sociedades secretas", por exemplo.

Esses boatos quase nunca têm uma explicação com provas ou informações mais concretas, entretanto, dão o poder pra quem cria e espalha a informação falsa até virar influente e ser chamado de “especialista”. Principalmente quando a pessoa acredita que conhece a fundo o assunto em questão. Vale lembrar um de meus textos anteriores: https://goo.gl/6Vp2Mn.

Mas por que tendemos a acreditar mais em teorias da conspiração do que em fatos reais e científicos?

Quanto mais rica em detalhes e parecida for a narrativa com uma história, mais facilmente aceitaremos uma explicação, mesmo que seja pouco provável.

O ser humano é viciado em “porquês”, não é à toa que todas as civilizações primitivas contam histórias de como viemos e pra onde vamos, como foi feito com o Sol e a natureza, através de deuses mitológicos e situações improváveis, essas narrativas uniram povos, pois nossa mente não gosta de saber do por quê as coisas acontecem e sempre cria explicações, mesmo que sobrenaturais.

Se não existem explicações, calma! Nós somos perfeitos em criar uma e rapidamente colocar causas e consequências, principalmente quando não controlamos ou não escolhemos aquela situação.

Quando temos uma grande perda, por exemplo, nosso cérebro faz uma otimização, buscando pontos positivos e justificar o que estamos passando. Quando vemos uma causa e uma finalidade, tudo se torna mais fácil, por isso as teorias da conspiração são tão rápidas para achar um culpado maior, como grande organizações secretas. Com isso, dar explicações mais fáceis e diretas pode ser mais eficaz do que fornecer explicações científicas. É muito mais fácil acreditar que um vírus foi criado pelos Illuminatis a fim de manter o controle populacional, do que ler os longos e complexos artigos que provam a origem do mesmo.

E a nossa querida internet é um gigantesco território fértil para a construção dessas teorias, onde qualquer um pode pegar meias verdades, montar e disseminar tais boatos, por isso, esse típico ruído na comunicação é tão perigoso para a humanidade. A prova disso é que o presidente Thabo Mbek acreditou na teoria da conspiração de que o HIV não causa Aids e mais de 300 mil pessoas morreram por HIV, entre 2000 e 2008.

As teorias da conspiração são, geralmente, desacreditadas e ridicularizadas, devido à falta de provas concretas e científicas sobre o assunto em questão, por isso. É altamente recomendado que antes de acreditar em alguma notícia de algum portal duvidoso, você questione, vá atrás e se aprofunde no assunto. Procure provas e fatos a respeito daquilo, antes de compartilhar e acabar polarizando uma mentira. É mais que comprovado  que Teorias da Conspiração geram mais cliques e dinheiro, mas também é fácil quebrá-las.

Não acredite nesse texto também, procure as provas de tudo que foi lhe dito aqui.

THIAGO Jardim
criação na LB Comunica
ilustrador, apaixonado por Mangás, Animes e Games